Dois perdidos numa noite suja.
Dizem que as memórias ficam cada vez mais descoloridas e borradas com o passar do tempo, mas esta fica cada vez mais nítida.
Mas não existe a rua, não existem os prédios, nem os carros, nem quem quer que seja que lá também estivesse. Só me lembro de você.
O que aconteceu ali, eu ainda não sei dizer. Só sei que fiquei imediatamente sem jeito. Pulso acelerado. Não quis te encarar.
Depois disso, naquela mesa, tudo que dizias era motivo de riso. O frio justificava meu nervoso.
E depois daquilo, nada. Só um vazio, uma distância, um desespero crescente.
Em tão pouco tempo foste encontro e despedida. Brilho no olhar e lágrimas a correr pelo rosto. Abraços, beijos e partidas.
Tudo de bom e de ruim que há em mim.
Eu não achava que essa coisa de almas gêmeas existia de verdade. Mentira. Eu achava, sim. E já tinha até achado a minha alma gêmea, que como boa irmã, não fala comigo.
Não penso que sejas minha alma gêmea. Ela é única, é aquela, ela não fala comigo, ela só pensa em mim. E eu penso nela. Mas aconteceu algo aquela noite que talvez tenha sido misterioso, para não dizer mágico. O desfecho não foi bom, foi tragicômico, um tanto mais para trágico. Não houve mortos, nem feridos. Foi como se uma bomba explodisse a uma distância segura o bastante para que ninguém se machucasse, mas saí completamente atordoada.
Ele gravou Jimi Hendrix num cd e me deu. Nós, prometidos um ao outro desde pequeninos. Nós, que não temos, nem tínhamos, nada em comum. Apenas a música.
Achei que tu fosses a música, o verso, o acorde de guitarra. Achei que eras meu muro, meu castelo, minha fortaleza. Não posso dizer, sequer, que foste uma desilusão. Não, apenas ilusão. A ilusão da vertigem, do vermelho, da noite. A ilusão que foi embora quando o dia amanheceu e sol brilhou.
WATERFALL
NOTHING CAN HARM ME AT ALL
MY WORRIES SEEM SO VERY SMALL
WITH MY WATERFALL
I CAN SEE MY RAINBOW CALLING ME YEAH
THROUGH THE MISTY BREEZE OF MY WATERFALL
SOME PEOPLE SAY DAY-DREAMING IS
FOR THE ALL THE LAZY MINDED FOOLS WITH NOTHING ELSE TO DO
SO LET THEM LAUGH LAUGH AT ME
SO JUST AS LONG AS I HAVE YOU TO SEE ME THROUGH
I HAVE NOTHING TO LOSE LONG AS I HAVE YOU
WATERFALL
DON'T EVER CHANGE YOUR WAYS
FALL WITH WE FOR A MILLION DAYS
OH MY WATERFALL
Mostrando postagens com marcador brujeria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador brujeria. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
domingo, 13 de março de 2011
terça-feira, 8 de junho de 2010
Porque as vacas dão leite...
Eu poderia dizer que algumas pessoas surpreendem, mas a verdade é que não me surpreendo muito. Há algo que umas pessoas classificariam de infantil em certas outras pessoas. Imaturidade, ou qualquer coisa de semelhante. Mas devo discordar. É muito além da imaturidade. É uma necessidade de ser melhor que os demais, ou, ainda, de sentir-me melhor, superior. E para isso, faz-se o quê? Tenta-se, ainda que a custa de passar ridículo, diminuir-se os outros. Só que certas atitudes falam por si só. Eu me sinto privilegiada por, em geral, não ter de falar nada porque eu levo muito a sério aquele ensinamento judaico do Lashon hara. As atitudes dos outros demonstram a que eles vieram, quais são seus valores ou apenas mostram que certos indivíduos não possuem quaisquer valores. Há criaturas que fazem do narcisismo um estilo de vida. E isso é algo que espelha o vazio que impera em muitas pessoas que se dizem pessoas hoje em dia. É preciso muito mais do que aparências para que um indivíduo possa ser chamado de pessoa. A verdade é que eu aprendi a simplesmente considerar esses seres “humanos” vazios, mesquinhos, invejosos, narcisistas, como não pessoas. Eles são coisas, e coisas que são, podem ser descartados. Já que não servem para nada mesmo.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
I'm talking pedicure on my toes, toes...
Eu me pus brilhante. Eram 5 da manhã. Eu tremia dos pés à cabeça e delirei. Criei os diálogos mais bem escritos de todos os tempos. Eles falavam de vida, falavam de morte. Eu tentei dormir. Eu tive sonhos coloridos. Eu tive sonhos doloridos. Eu acordei confusa e cansada. Eram brilhantes, simplesmente brilhantes aqueles diálogos que me esvaíram pelos dedos conforme eu recobrava a consciência. Conforme eu encarava a realidade de todos aqueles fatos. E as cartas, e tudo o que havia nelas. Sim, o caixão, a morte, estava tudo ali. De algum jeito eu já sabia e apenas fingi não saber naquele arrepio. Mas havia outras coisas que me tranquilizaram. E houve também aqueles números: 4-54. 4-54. 4-54. E a certeza de que alguém morreu na hora certa.
Dentro de mim, ainda existem coisas a matar. Todas as noites tenho sonhos perturbadores, exaustivos. São os monstros que vêm à tona.
Janeiro de 2010: 31 dias. 31 dias que dariam um livro de muitas, muitas páginas. 31 dias de altos e baixos, de reviravoltas, de tramas intrincadas, de morte e de vida, de descobertas e de lágrimas. Sorrisos, abraços, beijos, despedidas, chegadas, tragédias, romance, comédia.
Um mês, apenas um mês. Um mês que é apenas o primeiro de mais 11 que vêm por aí. O que eu quero do futuro resume-se em: dinheiro, Paris, este amor, felicidade compartilhada, casa nova, manhã de sol, um cachorro, um carro, Nova York, São Paulo. Não necessariamente nesta ordem. Mas tudo junto. Em 2010.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Contos de fadas
Eu sempre gostei de contos de fadas. Um dos meus livros mais queridos, e um dos primeiros que comprei (provavelmente juntando a mesada), foi Contos de Charles Perrault, uma edição de capa dura, com as fábulas originais e algumas ilustrações antigas.
Ontem eu li um livrinho que comprei junto com o Mulheres que Correm com os Lobos: chama-se A Boa Sorte e é mais um desses livros no estilo O Segredo. Tem 120 páginas, mas é pequeno e a fonte usada é grande, devo ter levado no máximo meia hora para ler. É um livrinho bacana que utiliza uma fábula para tentar ensinar às pessoas que as oportunidades estão sempre aí, mas que temos que construir as condições para que possamos aproveitá-las. A fábula é bonitinha e serve bem como um livro para crianças.
Depois de lê-lo, retomei a leitura do Mulheres, e a autora fala sobre a fábula do Barba Azul e como ela é uma boa paródia de certos aspectos da psique das mulheres. Essa fábula, em especial, sempre foi uma das quais me impressiona mais, porque é extremamente violenta em comparação com outras.
Nessa, há mulheres mortas, há sangue, há o horror.
A Autora de Mulheres... nos fala como nós podemos, muitas vezes, casar com o Barba Azul sem nos apercebemos. Eu agora vejo bem isso. Ele parece distinto e agradável, diz que você pode fazer o que quiser, mas não pode abrir a portinha do quarto secreto, diz que ama o seu sorriso quando no fundo quer esmagar seu crânio para acabar com ele. Talvez nem toda mulher se identifique com isso (ainda bem), mas creio que muitas se identificarão.
Não sei se todas as mulheres devem ler esse livro Mulheres que Correm com os Lobos, ele é um livro difícil. Mas acho que seria salutar que lessem, ao menos, algumas partes dele. Ele tem 614 páginas, a fonte utilizada não é grande, portanto, tem bastante coisa para ler. Ele tem um índice por assuntos que talvez seja bem prático para quem procura algum insight sobre assunto específicos que dizem respeito somente às mulheres.
O interessante é que ela usa contos de fada para fazer análises psicológicas e o próximo livro que eu tenho que ler para o desafio literário é, justamente, um conto de fada: Alice no País das Maravilhas. Aliás, vocês já pararam para pensar porque a maioria das personagens principais nas fábulas são meninas ou mulheres?
quarta-feira, 15 de julho de 2009
As fogueiras no verão

Era um hotel de madeira branca e velha, dois andares, com balcões. Areia fofa por todo lado, mas não se via o mar. Era uma construção voltada para si mesma, e a dicotomia do mundo apresentava-se em pessoas boas vestidas de branco e pessoas más vestidas de preto. Tu eras bom, estavas de branco. No mundo acordado tu és cinza, bom e mau. No fundo um perdido. Na superfície um arrogante escroto.
Minhas sapatilhas azuis não me serviam nos pés. Eram feitas de crochet e lindas. Se eu as calçava sem meias, de pés nus, ficavam grandes. Se colocava meias, ficavam pequenas. Mas eu custava a me convencer a desfazer-me delas: atrapalhavam meu caminhar naquela areia fofa, mas eram lindas. As mulheres usavam turbantes brancos na cabeça. Havia cachorros e pequenos insetos um tanto assustadores. Aquela nossa amiga me saudava com seu sorriso habitual: grande, cheio de dentes, mais do que bonito: sincero. Trazia flores nas mãos. Não sei onde íamos. Eu me aproximava de ti e me mostravas uma ferida em carne viva no teu braço. Era tão feia que eu quase acordei.
Depois quando estava de volta ao mundo desperto, eu entendi. Mesmo assim disseste que eu não te conheço, e isso é meia-verdade. Eu podia inventar baboseiras românticas, mas devo aceitar que é solitário viver sem Deus. E só.
Faltou a fogueira naquela festa onde não estiveste. Faltou a fogueira do luau na beira da praia onde não estive no ano que já quase termina.
Eu vi a fraqueza estampada no teu corpo de louva-deus. Te comeria a cabeça, sabes? Mas preferi te deixar dançando ao sabor do vento, quem sabe aonde ele te leva?
O meu vento, esse me leva ao outro lado do oceano, a um lugar amado por alguém que eu penso amar. Para ver o mar, para ver o mar. Jogarei flores naquele mar, que na verdade é esse mesmo mar daqui. A água salgada e fria há de curar todas as minhas feridas. A tua, não sei, talvez nunca te cures.
Havia um sorriso naquele olhar que só ele viu. Tu preferiste apagá-lo. Quão triste isso pode ser? Além do fato de que eu não chorei no dia que deveria ser o meu mais feliz? Será que tu choras?
Eu queria essa calda de caramelo que eu tinha e não tenho mais. Queria pegar aquele rosto nas mãos e besuntá-lo de doçura. Não haveria por quê chorar nesse mundo de colorido brilhante. Tu me fazes querer ficar aqui, e talvez as fogueiras se acendam por isso. Por eu perder a mania de planejar o futuro que não existe. Tu me fazes querer um abraço teu aqui e agora. E mesmo isso pode ser mentira.
Tu me mostraste as salas da tua vida, e eram todas frias. Que culpa tenho eu? Um coração, ainda que seja quebrável, é melhor do que nada. Eu ainda prefiro sentir. Eu dizia que preferia sentir, ainda que quebrasse a cara, o corpo, o próprio coração. Que se partisse em mil estilhaços, eu dizia, não importa, eu prefiro sentir. Que raio de amor era esse que eu pensava poder sentir?
Não há fogueira aqui dentro, mas ainda há uma pequena chama. Assopre e acenda-me de novo. Eu sei que nasci pra brilhar. E para aquecer. Não me deixe morrer.
Tu podias pensar o mesmo, mas preferiste as paredes caiadas de branco-cinza e frio. Frio. Frio. Porque a cama está vazia, foi o que disseste. A cama está vazia, a casa está vazia. Estamos vazios. Não pretendo ser vazia por mais muito tempo. Até lá, vou patinar no gelo e rir.
O verão vai chegar e com ele, as fogueiras. O verão vai chegar e eu não vou estar lá pra te ver derreter.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
When I dream of Michelangelo
Nesses dias em que Porto Alegre É Nova Iórque, me pego pensando...
Em ir de novo pra lá, em ficar por lá...
Um amigo me diz pra ir embora. New York, New Zealand, whatever.
Talvez, who knows?
Nesses dias de calor-frio-calor-frio... eu me pego pensando...
Que preciso me mudar. Ainda não tenho meu apartamento ensolarado, do jeito que quero.
E preciso de mais espaço. S-ó-m-e-u.
E bah... eu não tenho nem como explicar o quanto eu tô melhor, anos luz.
E bah... eu não tenho nem como explicar o quanto eu tô melhor, anos luz.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Incompletas

Vai chover... sinto o cheiro. Isso apenas porque estou cansada bagaray e vou pro boxe.
Isso só porque dormi super pouco, fazendo mil coisas, pensando mil coisas, e o vizinho psicopata saiu me seguindo na rua de manhã.
Eu vou no boxe só para poder dar um soco bem dado na cara dele.
É a nossa vida que ficou louca, entende?
Cleo e Daniel continua sendo, junto com Cem Anos de Solidão, o melhor livro que eu já li. 15 anos depois.
Estou quase terminando e assim que terminar, vou pegar Cem Anos de Solidão em espanhol, edição comemorativa, e traçar também.
Um mau cheiro me persegue desde que acordei, não sou eu, não está em mim, não sei o que é, apenas sinto esse mau cheiro e sequer identificá-lo consigo.
É amor antigo, disse uma amiga. Eu achava que ninguém notava. Ele espera por mim... affe... sinto vontade de rir disso.
O estagiário faz torrada no microondas. Ô vontade!
Cansada, cansada... mente turva.
Almoço de correria e uma vã tentativa de colocar assuntos em dia. Hoje em dia, quem consegue colocar assuntos em dia? (dia, dia, dia, dia, dia, dia... e chove... M!)
E este é o ano da França no Brasil, meus amigos! É, coincidências, coincidências e as coisas que eu invento nessa minha cabecinha criativa.
terça-feira, 12 de maio de 2009
blank

Llorando, Rebeka Del Rio, aqui. Chuva. Lá fora.
Budapeste? Não, Porto Alegre mesmo. Take a plane and come, I'll let you sleep in my bed.
Gonna be out all day, wish I could stay.
Wish you would come and sleep with me... it's gonna rain all night long.
Apego e desapego? Could be.
Meu francês ainda não me permite. Mais le jour viendra.
Por ora, não direi nada. Aindas mais às pessoas que simplesmente não têm capacidade de entender.
Just think about me. I just need you to think about me.
Nothing like you and I é uma das melhores músicas que eu ouvi nos últimos tempos.
Ele disse que sabia que ia me encontrar, isso não é engraçado?
Felizes encontros nos últimos dias. Só queridos.
E umas coincidências very strange.
I know I'm part of a bigger, better plan, it's a puzzle, but I don't know yet how to put the pieces together and I probably don't have all of them yet.
YET.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Sábio I-Ching
domingo, 26 de abril de 2009
Mme.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Got a problem? I ain't got a solution.

Conversando com dois amigos durante a tarde no Gtalk, entre um prazo e outro, sobre problemas, deles, meus, nossos(?), eu pensei que, muitas vezes, a gente não fica tão desolado em função dos próprios problemas, por não sabermos como resolvê-los ou por acharmos que as soluções que se apresentam não são as melhores, mas simplesmente porque não queremos resolvê-los. Tem horas que a gente queria ser criança de novo, pra nossa mãe vir e deixar tudo ótimo como estava antes do brinquedo quebrar, do joelho ralar, do cachorro latir, do amiguinho nos mostrar a língua... e isso é o que causa o desalento. Na maior parte das vezes, ainda que tanto os problemas, como as soluções sejam difíceis, nós sabemos o que fazer. Apenas relutamos. Esperando que alguém solucione pela gente.
A verdade é que depois que a gente aceita que isso não vai acontecer, arregaça as mangas e começa a trabalhar pela solução do problema, tudo melhora, vem o alívio (a real felicidade, na opinião de um desses amigos) e a gente relaxa um pouco. Mas enquanto a gente não faz isso, a gente sofre, se tortura, chora, briga, grita, fica jururu, tem chilique, toma café demais, come demais...
Essa semana a urucubaca tá pegando geral... tô aqui com meu cactus, meu spray de arruda, vou levar uns incensos pro escri, porque Deusolivri! Amigas queridas fazendo operações, outros amigos doentes, com problemas, affe. Mas vai passar, há de passar.
A verdade é que depois que a gente aceita que isso não vai acontecer, arregaça as mangas e começa a trabalhar pela solução do problema, tudo melhora, vem o alívio (a real felicidade, na opinião de um desses amigos) e a gente relaxa um pouco. Mas enquanto a gente não faz isso, a gente sofre, se tortura, chora, briga, grita, fica jururu, tem chilique, toma café demais, come demais...
Essa semana a urucubaca tá pegando geral... tô aqui com meu cactus, meu spray de arruda, vou levar uns incensos pro escri, porque Deusolivri! Amigas queridas fazendo operações, outros amigos doentes, com problemas, affe. Mas vai passar, há de passar.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Meda!!
O horóscopo do www.tarot.com anda scary.
You have been rather somber lately, pondering the complexity of your relationships and how to get what you want without turning your life inside out. It's even possible that you have been stuck, unable to figure out how to turn the next corner. Luckily, your spirits lift today because you can feel some movement within your imagination, which allows you to begin to clarify what's ahead.
You have been rather somber lately, pondering the complexity of your relationships and how to get what you want without turning your life inside out. It's even possible that you have been stuck, unable to figure out how to turn the next corner. Luckily, your spirits lift today because you can feel some movement within your imagination, which allows you to begin to clarify what's ahead.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A mutação é a imutabilidade

Nunca as mesmas flores, sempre a primavera.
Comprei o I-Ching, Livro das Mutações, na Feira do Livro no domingo. O post do GD atiçou ainda mais a curiosidade que eu já tinha sobre esse livro. Procurei-o há umas duas semanas atrás, e não o encontrei, também na Feira. Domingo, ele me achou (praticamente). E daí tive que comprá-lo.
Somente ontem à noite resolvi começar a ler. Estou bem no comecinho, mas como boa brasileira que sou, consultei o oráculo da maneira mais fácil: sem fazer perguntas, apenas abri o livro aleatoriamente.
E o resultado foi bem interessante.
Comprei o I-Ching, Livro das Mutações, na Feira do Livro no domingo. O post do GD atiçou ainda mais a curiosidade que eu já tinha sobre esse livro. Procurei-o há umas duas semanas atrás, e não o encontrei, também na Feira. Domingo, ele me achou (praticamente). E daí tive que comprá-lo.
Somente ontem à noite resolvi começar a ler. Estou bem no comecinho, mas como boa brasileira que sou, consultei o oráculo da maneira mais fácil: sem fazer perguntas, apenas abri o livro aleatoriamente.
E o resultado foi bem interessante.
A Estagnação: Pessoas más não favorecem a perseverança do homem superior. O grande parte; o pequeno se aproxima.Para se pensar.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Cortador de grama

A verdade está lá fora e só ela liberta. Por mais dura ou cruel que possa ser. No entanto, passamos muito do nosso tempo (e muitos passam todo o tempo), tapando o sol com a peneira e queimando os cantos dos olhos, porque não queremos ver. Embora possamos.
Eu ainda não assisti ao Ensaio sobre a Cegueira, mas tenho certeza de que um pouco da mensagem do filme é essa. Veja porque podes ver.
Seria bom se as pessoas cortassem sua própria grama antes de apontar a grama alta do vizinho.
Seria bom se as pessoas cortassem sua própria grama antes de apontar a grama alta do vizinho.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008
Sal grosso

Tu achas que a tua vida tá uma merda e tem seriamente a certeza de que não tens nada a ver com isso? It takes more to make a quilt than some pieces of cloth. Precisa de esforço. Criatividade. Vontade. Determinação mesmo. Porque se a tua vida tá uma merda, a culpa é de quem, me diz? TUA. Toda tua. Não adianta vir com essa de "a gente não controla nada". A gente pode não controlar tudo o que nos acontece, mas podemos controlar como nos comportamos em relação ao que nos acontece. Isso não é papo de auto ajuda, isso é FATO. As coisas acontecem de acordo com as nossas ações e reações. E quando não agimos, bem, nada de bom pode acontecer, a não ser que tu seja um sortudo filha-da-puta, mas daí tu não estarias te queixando da vida, nem enchendo o meu saco, não é mesmo? Outra coisa que é péssima: não se leve a sério demais, a probabilidade de dar com os burros n'água é muito grande.
Mas fato é que enquanto você perde o seu tempo e enche o meu saco me invejando, eu tô vivendo, fazendo e acontecendo. Inveja é uma merda, é uma baita merda, mas principalmente pra você, que vive nela. Não é por isso que eu vou parar.
Como disse uma amiga: a cada ano que passa, a minha vida fica melhor. Não só porque de fato fica melhor, mas também porque a gente vai aprendendo a lidar melhor com os problemas e a não fazer tempestades em copos d'água.
E não vai ter jeito, não vai ter jeito, além de cortar certos males pela raiz e continuar o que estou fazendo: seguindo em frente. Vê se faz por merecer.
Mas fato é que enquanto você perde o seu tempo e enche o meu saco me invejando, eu tô vivendo, fazendo e acontecendo. Inveja é uma merda, é uma baita merda, mas principalmente pra você, que vive nela. Não é por isso que eu vou parar.
Como disse uma amiga: a cada ano que passa, a minha vida fica melhor. Não só porque de fato fica melhor, mas também porque a gente vai aprendendo a lidar melhor com os problemas e a não fazer tempestades em copos d'água.
E não vai ter jeito, não vai ter jeito, além de cortar certos males pela raiz e continuar o que estou fazendo: seguindo em frente. Vê se faz por merecer.
domingo, 10 de agosto de 2008
Eu tenho medo do Personare

Um joguinho de Tarot no site do Ego Astral, como quem não quer nada...
Conflitos pesados
Este primeiro arcano representa a síntese de seu momento afetivo. Uma carta que serve como prévia dos principais aspectos que cercam a questão. Descubra nesta posição o potencial básico do que perguntou.
O 3 de Espadas emerge como significante central de sua questão neste momento, Virginia. Este é um arcano um tanto quanto triste, pois sugere o transbordar de um conflito inevitável, algo entalado que precisava ser posto para fora. E, geralmente, este processo de limpeza incorre em dor e no risco de separações. O que é preciso compreender, neste momento, é que a emergência de conflitos faz parte do desenvolvimento e da maturação da alma e que nem sempre a vida é do jeito bonitinho que nós gostaríamos que fosse. Um conflito que se mantinha em estado de latência finalmente transbordou ou irá, muito em breve, eclodir. Você precisará de força para saber lidar com o seu próprio sofrimento e o dos outros. O que não pode ocorrer é fazer de conta que não há problema algum. Quanto mais você evitar a consciência daquilo que dói, mais a coisa doerá. O melhor ato neste momento é o cirúrgico: identifique o foco do seu incômodo e olhe diretamente para ele, não fuja do confronto.
Assinar:
Postagens (Atom)