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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Always MPH

Às vezes o mundo é um lugar grande e misterioso pra mim.
Leio notícias como essa e me surpreendo não com as conclusões dos cientistas, mas com o processo.
Como eles inventaram esses exames, em primeiro lugar? Por certo que para fazer tais exames eles acabam destruindo as amostras (ver Bones: The Grave Digger).
E a NASA tira fotos do sol, e coisas assim, e eu me pergunto: como? HOW?
Por vezes me sinto muito criança: tudo parece grande demais, inalcançável e incompreensível.
Minha melhor amiga do colégio está grávida e eu fico muito surpresa, porque pra mim ela ainda tem 15 anos.
Minha melhor amiga tem uma filha de 9 anos e muitas vezes eu, que acompanhei toda gravidez, que estou vendo a menina crescer (e como cresce!), simplesmente esqueço que ela tem uma filha, há NOVE ANOS.
Eu fico chocada quando penso que minha irmã mais nova, aquela pirralha, tem 31 anos já. Sequer percebo que eu já tenho 32.
Fico chocada quando vejo o quanto minha mãe envelheceu, porque sempre que penso nela, ela tem uns 40 e poucos anos.
Fico feliz, claro, quando as pessoas dizem que eu tenho 25 anos.
Mas a verdade é que eu meio que parei no tempo, lá pelos meus 22 anos. Total síndrome de Peter Pan.
Eu saí de casa cedo, com 20 anos. Eu casei cedo, com 26 anos, e separei cedo também. Num dia cabalístico, aliás: 8/8/8.
E me identifiquei total com Comer, Rezar, Amar, porque toda aquela coisa de estar casada me sufocava, me tirava a identidade.
Mas eu fui feliz
E foi difícil, foi muito, muito, muito difícil. Assim mesmo, triplamente difícil.
Esse post não é uma retrospectiva de 2010, porque 2010 não foi um ano. 2010 foi apenas parte de um ciclo que começou lá em 2008, e que eu espero esteja acabando de vez agora.
Em 2008 eu fui para Nova Iórque e tive um dos poucos dias felizes daquele ano. Acho que posso contar nos dedos os dias verdadeiramente felizes daquele ano.
Em 2009 eu fui para Buenos Aires, São Paulo e Paris e foi o pior ano da minha vida. Bateu 2002.
Mesmo tendo sido o ano em que conheci meu namorado.
Mesmo tendo sido o ano em que deixei outras coisas que me faziam mal para trás.
Porque a ruptura sempre é difícil, ainda que necessária.
Acho que ano passado eu não tive sequer um dia realmente feliz. Nem um único dia.
Foi um ano total das trevas, ainda que tenha, sim, vivido bons momentos, em especial na França e na ótima companhia da Ane.
Só quem estava lá, do meu lado, pode ter noção do que eu passei.
E mesmo com todas as quedas, os hematomas, os arranhões, e até uma cirurgia horrenda, eu ainda estou aqui.
Acreditando, ainda, que o amor existe, e é "natural, inexplicável e grandioso".
E 2010 só me deu algum sinal de que havia túnel, e luz ao final dele, quando reencontrei minha alma gêmea.
E quando recebi o cartão de natal mais lindo da vida, que não foi escrito, mas falado direto no meu ouvido.
E a minha meta para 2011 e pro resto da vida é amar. Mais e mais.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Questions


HOW?



Am I? Says who?



Actually, no, I don't. Do you?

domingo, 12 de julho de 2009

Há 7 anos

"Por mais que eu tenha medo das pessoas que conhecemos e de todas que viremos a conhecer, sei que é uma paranóia delirante essa de ter ciúmes do desconhecido. Nem tanto ciúmes, mas um medo de perdê-lo. Acho que ele tinha razão, quando me disse que eu não aceito ser amada.
Acho que às vezes sou tomada de um medo primitivo ou infantil de abandono, de estar enganada... Não me dou crédito, muitas vezes desconfio do que sinto e sou tomada de dúvidas e uma vontade enorme de sumir, me isolar. Eu fico vendo todos aqueles aviões levantando vôo perto da minha casa e queria estar em todos eles, indo para qualquer lugar.
O que eu quero, na maioria das vezes, é perder esse sentimento de inadequação. Quero fazer parte de algum lugar. Criar raízes. O que eu não tive. Poder ter para onde voltar e gostar disso. Uma sensação de família.

SEI LÁ".

Acho que eu ainda quero estar num avião, indo pra qualquer lugar. Mas já perdi muito desse sentimento de inadequação. Não sei mais se quero criar raízes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Just sometimes


Being me is so much better.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Message in a lamp?




Chove chuva. Graças a Deus eu não tenho tv. O povo fala da novela, mas fica assistindo e assim eu "assisto" a novela nova no twitter. Toda escolha implica numa renúncia, e muitas renúncias são sofrimento. O sofrimento faz parte de todo esse processo de "ser humano". Ou você aceita, ou você não aceita, e se você não aceita, eu não sei, sinceramente, o que você faz.
E eu concluí, dã, que não preciso me apegar aos meus marcadores.