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domingo, 8 de março de 2009

Um brinde à morte!


De todos nós. Vivemos e sabemos que vamos morrer. Todos.
O ser humano e sua eterna condição de morrentes... viventes? Indo todos de encontro ao mesmo destino, ao final. Do pó vieste, ao pó voltarás. Polvo de estrellas, pienso yo.
Por quantas mortes podemos passar, afinal, enquanto vivos?
Eu já passei por algumas, será que tu não?
A morte, aquela verdadeira, daqueles que se vão e não voltam mais, é sempre triste, dolorida e dolorosa, claro que é. Sempre. Mas eu agora prefiro sorrir com as lembranças. Ainda que me venham lágrimas aos olhos. Usando as palavras daquela bobinha da Mallu Magalhães no Faustão hoje: o mundo é movido por amor. E por isso eu sorrio. Porque lembro do amor. Do quanto amei aquelas pessoas, do quanto ainda, em verdade, as amo. E do quanto me amaram.
Outras mortes, no entanto, nem sempre são assim, tão cheias de amor. Mais de solidão, de amargura e mentiras. Quando as pessoas perceberão que a verdade é sempre o melhor, ainda que machuque?

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

People are strange


E o pior: fedem. São "malê-ducadas", estúpidas, egoístas, metidas, sujas, esnobes e ignorantes. Pronto falei. Deus me proteja das pessoas, porque como já dizia Sartre: o inferno são os outros.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Mistério ensagüentado


Taci e eu voltando do bazar na Pó de Estrela, sábado de tarde, solzão, viemos pela Lima e depois pegamos a Fernando Machado. Marcas de sangue no chão. Uns pingos. Seguimos. Vamos cruzar a Borges, mais sangue. Olhamos para frente, um engarrafamentão. Um povo amontoado na rua, no meio da rua, na calçada, passa um jornalista e um câmera correndo, o cara dizendo: "filma bem a reação das pessoas". Mais sangue. Perguntamos pra alguém o que estava acontecendo, o que era aquele sangue. O dono de um bar nos diz que passaram pessoas pintadas de vermelho, mas que ele não entendeu nada. E que o tumulto não tinha a ver com "os pintados". Uma mulher queria se jogar de um prédio, estava lá no alto e um bombeiro conversando com ela. Ficamos paradas ali, um tumulto. Daí a Taci me pergunta: "o que estamos fazendo aqui? Esperando a mulher se jogar?" E eu: "é, vamos embora, não quero ver ela se espatifar aqui". E fomos embora. Depois a Taci me ligou pra dizer que "os pintados" tinham passado pela Casa de Cultura, que tava um nojo aquilo lá. E eu encasquetada pensando o que era tudo aquilo. Daí hoje abro o Google Reader e me deparo com esse post. Mistério explicado.

No entanto, eu confesso que fiquei meio injuriada. Porque tanta gente se reune pra se fantasiar, se pintar e sujar tudo por aí, mas pra fazer algo que preste às vezes não se junta nem três pessoas? Pelas fotos que eu vi, tinha mais de 40 pessoas reunidas, maquiadas... e esses dias eu vi uma fila de pessoas sem teto, moradores de rua, mendigos, como queiram... em fila... na frente da Catedral. Até que eu vi o motivo da fila: um, eu disse UM cara, tinha no porta-malas do carro, comida e bebida e estava distribuindo para aquelas pessoas. Apenas um cara, dando uma marmitinha com comida e uma garrafinha com suco, pra umas 20 pessoas, moradoras de rua. Na frente da igreja. Os padres recolhem o quilo mas nunca os vi darem um prato de comida a qualquer daquelas pessoas que dormem por ali.

Então, um cara sozinho faz uma coisa incrível dessas. Uma galera se reune pra sujar ainda mais as ruas... a humanidade é nojenta, sabem? Eu sei que as pessoas querem se divertir, e têm todo direito (mas me digam desde quando zumbi sangra??? Morto não sangra!!), mas porque é que esse povo todo não aproveitou o ensejo para fazer algo legal mesmo, como ajudar os sem-teto, ou as crianças do Padre Cacique, ou um asilo???

Esse é o terceiro ano que eu pego duas cartinhas do Papai Noel dos Correios, pra mandar presentes pras crianças que pedem. Eu faço minhas pequenas ações individuais e tento contagiar os outros. Mas é difícil tentar fazer qualquer coisa coletiva...

terça-feira, 10 de julho de 2007

I just can't stand it!


Já por acaso falei aqui o quanto eu detesto inverno?? E essa chuva interminável nessa cidade??? E esse vento que assobia e entra por frestas invisíveis desse meu apartamento??? AAAAAHHHHHHH!!! Que lixo esse clima! Destesto!!! Dias cinzas e molhados!!! Não adianta ouvir música o dia todo, porque o dia termina cedo, logo está escuro e eu ainda tenho que ficar trabalhando, quando a única vontade que eu tenho é de ir pra minha cama, hibernar e só voltar quando a temperatura estiver agradável e o sol brilhando de novo... Ninguém merece esse climinha... sei lá, alguém deve merecer, não eu!! Vontade de me mudar pro nordeste!!! Porque essa história de morar na praia em Floripa não me atrai, já que lá costuma ser mais frio que aqui no inverno. Não, nada de frio, quero sol, calor!

Que saco, que frio, que tudooooo de ruim!

Fora isso, detesto gente estúpida, me dá vontade de dar na cara... hoje eu acordei meio totalitária, como naquela comunidade do orkut. Me dá uma arma que eu vou fazer uma limpa na sociedade!!!!!!!!!!

Tá, tô brincando! Confio na justiça divina! Espero que Deus ouça as minhas preces (e sei que ele escuta, às vezes, porque eu me divirto com certas coisas).

E uma dica bem legal, o site do Hagah tem um serviço em que tu usas o computador para fazer ligações telefônicas de graça para alguns estabelecimentos. Aqui o link para cabelereiros! (Eu vou achar, sei que vou, um cabelereiro bom, que queira me adotar...)

quinta-feira, 31 de maio de 2007

AAAAAAAGHH!!!


Mau humor total. Detesto chegar e o café não estar pronto. Detesto chegar e já ter que ir atendendo cliente, sem nem ter tido tempo de ligar o computador. Dia chato.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

A esperança é um urubu pintado de verde

Já dizia o grande e maravilhoso Mário Quintana.
Eu ia escrever, mas não tinha muitas palavras para expressar os sentimentos confusos que eu senti. Então achei isso aqui no blog da Carla, que chupou de outro blog... é singelo e pungente, como o que eu queria dizer.

Aquele “menor”, bem maior do que o menino João, cujo corpo ele ajudou a espalhar pelas avenidas do Rio, vai ficar três anos internado. E depois será solto entre os meninos-João, por quem não se rezam missas de apelo social. Resta só a dor da família: privada, sem importância, sem-ONG, “sem ar, sem luz, sem razão”. Sobre o assassino, há de se derramar a baba redentora rousseauniana: ele nasceu bom; foram os insensíveis da classe média, à qual pertencia o menino João, que o tornaram um facínora. Simbolicamente, a culpa é de quem morre. Também notei que os jornalistas ficaram um tanto revoltados com a polícia, que obrigou os bandidos a mostrar o rosto. Não há dúvida: terrível ameaça à privacidade. Era só o que faltava: trucidar o menino João e ainda ser obrigado a expor a cara… Que país é este? Já não se pode mais nem arrastar uma criança num automóvel e permanecer no anonimato? Sabem do que morreu o menino João? De um ataque virulento de progressismo. Para o menino João, não tem ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), não. Não tem ONG, não. Não tem música do Chico, não. O menino João já nasceu sem perdão. É o guri dos sem-Chico Buarque.