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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Get lucky!


Ai, voltar pra casa me desanimou... férias são ótimas e seriam melhores ainda se durassem para sempre. Pelo menos essas minhas férias de 10 diaszinhos...
Assisti àquele filme What Happens in Vegas. Achei que seria uma bobagem, mas não é que é bem legal?
Por mais bobo que ele seja, no fundo, a temática sempre funciona. O que qualquer pessoa precisa, quando está com alguém, é poder ser ela mesma. Se não é assim, não funciona. Se você tem que manter em segredo as coisas que gosta de fazer (quando não é nada criminoso nem vexatório demais, claro), quando você não pode dividir algumas coisas, somar outras, o relacionamento vai pro ralo, essa é verdade. Passar o tempo tentando agradar o parceiro para não perdê-lo? Se liga, parte pra outra, abre uma Coruja beeem gelada, que a vida é curta e tem muito mais coisas que valem a pena nesse mundo (bah, ô se tem!).
Além disso, o filme é bem divertido. Eu ri bastante e, claro, dei uma choradinha básica no final, porque quem resiste a um água com açúcar com aquele lindo do Ashton Kutcher?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Apaixonante...


Que Kung-fu Panda, o quê...
Quero ver de novo!!!! Wally!!!

sábado, 19 de abril de 2008

We versus 1984



Num futuro que não sabemos se é distante ou não, num mundo de vidro e aço, no Um Estado regido pelo Grande Benfeitor, onde todos se vestem de branco e a invidualidade é uma coisa rechaçada, praticamente inconcebível, encontramos D-503, que nos narra uma sombria história de amor vivida num mundo onde liberdade é sinônimo de caos e horror.
We, escrito pelo russo Yevgeny Zamiatin entre 1920 e 1921, permanece uma história atual com sua mensagem de esperança e como alerta para os horrores de ditaduras e governos totalitários.
No começo, as semelhanças são muitas com 1984, livro escrito pelo inglês George Orwell em 1948. O mundo futurístico, onde a privacidade é inexistente e tudo é controlado pelo governo, centralizado numa figura quase mítica (em We, o Grande Benfeitor; em 1984, o Grande Irmão), tudo isso é comum a esses livros. No entanto, em We, ao contrário do que há em 1984 (onde a personagem podia consumir álcool - um gim descrito como viscoso que sempre me previniu de experimentar gim na minha vida) e o Admirável Mundo Novo, onde as pessoas consumiam a soma, uma espécie de droga que deixava todos calmos e "felizes" (prozac ring a bell?), a população somente pode recorrer ao sexo como válcula de escape e, mesmo assim, mediante os "cupons rosa", que permitem o fechar de cortinas e a relação sexual, com controle do estado.
O mundo descrito por D-503 em We é iluminado pela luz do sol. O clima é controlado e nunca há chuva ou tempestades. Imaginei o Um Estado quase como Atlântida, a cidade dentro de uma redoma de vidro. Há um muro (the green wall) que separa a civilização "perfeita" da natureza, dos animais, de tudo o que é selvagem. As crianças, apesar de geradas e paridas pelas mulheres, são propriedade do Estado. Assim, se uma mulher engravidar sem autorização, deve ter a criança e morrer. Mas claro, no início do livro, é totalmente impensável que alguém faça alguma coisa sem autorização.
D-503 é um matemático do Estado que está construindo o Integral, uma nave espacial, e que inicia um diário a fim de enviar um relato sobre sua civilização perfeita aos seres de outros mundos.
Em 1984 temos Winston Smith funcionário do Ministério da Verdade, cuja função é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia. Em WE temos a Máquina do Benfeitor, que é também chamada de câmara de gás.
Enquanto em 1984, Winston critica o regime; em WE, D-503 é fervoroso defensor do Um Estado e da vida "feliz" que ele leva. Quando ele começa a questionar as coisas, passa a viver em conflito interno, acha que está doente, pois desenvolveu uma "alma".
1984 inicia sua história após a Terceira Guerra Mundial, enquanto WE começa após a Guerra dos 200 anos. Em We temos o Dia da Unanimidade, enquanto em 1984 temos os Dois Minutos de Ódio, momentos criados para que a população preste homenagens a seu governante uno e à vida no regime de "felicidade".
Eu não quero entrar em detalhes para não estragar a história, mas o que eu concluí foi que, apesar das muitas semelhanças entre WE e 1984, 1984 é um livro muito mais sombrio, que passa uma sensação de opressão muito maior do que WE. Creio que George Orwell, com quase toda a certeza, inspirou-se em WE para escrever 1984, mas ele conseguiu ir além e redigiu uma obra prima.
WE me lembrou muito o filme THX1138, primeiro filme escrito e dirigido por George Lucas, em 1971, com um Robert Duvall bem novinho.
Alguns trechos de We para atiçar a curiosidade (publicarei o resto depois):
"Eu devo ser inteiramente franco: mesmo NÓS ainda não encontramos um solução absoluta e precisa para o problema da felicidade. Duas vezes por dia, das 16 às 17 horas, e das 21 às 22 horas, o organismo único e inteligente que formamos se separa em unidades celulares, essas são as Horas Pessoais designadas pela Tabela. Nessas horas você verá persianas baixas, alguns estarão andando pela avenida, e ainda outros, como eu, estarão em suas mesas. Mas eu confio que - e você poderá chamar-me de idealista e sonhador - eu confio que mais cedo ou mais tarde NÓS conseguiremos incluir essas Horas Pessoais na fórmula geral. Um dia esses 86.400 segundos também constarão de nossa Tabela de Horas".
"Bom, deixe-me contar sobre o Dia da Unanimidade, esse maravilhoso feriado. Eu sempre amei este dia, desde minha infância. Parece-me que para NÓS esse dia tem o mesmo significado da 'Páscoa' dos antigos. Eu me lembro que, na véspera deste dia eu preparava uma espécie de calendário de horas, apenas para ir riscando-as: uma hora mais perto, menos uma hora para esperar... Se eu tivesse certeza que ninguém veria, honestamente, eu carregaria este calendário até hoje, contando quantas horas faltam para que chegue amanhã, quando eu verei - mesmo que à distância...
Amanhã verei o espetáculo que é repetido ano a ano, e mesmo assim é sempre novo, fresco como a brisa da manhã: o mágico cálice da harmonia, os braços erguidos em reverência. Amanhã é o dia da eleição anual do Benfeitor. Amanhã NÓS colocaremos de novo nas mãos do Benfeitor as chaves da impenetrável fortaleza de nossa felicidade.
Naturalmente, este dia nada tem a ver com desordem e a desorganização das eleições dos antigos, quando - que coisa absurda! - o resultado das eleições não era sabido com antecedência. Construir um Estado sobre eventualidades imprevisíveis, cegamente - o que poderia fazer menos sentido? E, mesmo assim, parece que levou séculos até que os homens compreendessem isso".
"There is no final revolution. Revolutions are infinite".

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Filmes, livros e afins.


Filmes do findi:

Ratatouille - adorei. Fazia já um tempinho que eu queria ver o filminho e achei super bom. Muito divertido.
A Volta do Todo Poderoso - beeem fraquinho. Não dei nenhuma risada. Não recomendo.
Harry Potter e a Ordem da Fênix - eu não gosto do Harry Potter. Não li nenhum dos livros. O que eu acho dos filmes é que para quem não leu os livros é difícil de entender algumas coisas. E não entendo todo esse interesse na clássica história do bem x mal. Harry Potter é um mocinho em crise, sim. Não obstante, ele é o mocinho e disso ninguém tem dúvidas. Gary Oldman muito meloso pro meu gosto e o pobre do Ralh Fiennes como Voldemort? Não dá nem para aproveitar aquela cara charmosa. Não gostei. Muito fraco. Harry Potter só se f..., coitado.

Terminei de ler Enigmas da Culpa, do Scliar. O finalzinho ficou muito bom. Ele chegou no Pinóquio, história que eu tinha comentado com meu amado uns dias antes, um clássico da lição de moral e da culpa para crianças. Me interessou ler o original, porque o original é sempre mais cruel e verdadeiro que a versão Disney. Mais um livrinho pra minha lista de desejos. Agora peguei "O Passado" para ler. Vou ler e acho que até eu terminar o filme já estará disponível em DVD. Vamos ver. O próximo na fila das leituras é o Anybody Out There, que eu ganhei da Carol. Depois o About Boy que eu ganhei da Dani. Depois o Terra dos Homens, que o Nelsinho disse que mandou (hehehehe). Ainda tenho Cien Años de Soledad para reler. Vamos ver o que eu vou ganhar do meu amigo secreto (pedi livros ou cds).


Preciso fazer minhas unhas!


Essa semana enviarei cartões de natal e cartões postais do postcrossing. Estou chegando a 40 cartões recebidos. Não recebi mais porque mandei pouco, na verdade. Ando meio sem tempo. Prometi cartões em agradecimento aos que eu recebi, mas ainda não mandei. Comecei a me corresponder com uma japonesa, mas deixei a coitada sem resposta pra última carta. Recebi um postal do amigo tuga e nem agradeci. Mas eu vou me redimir, prometo.

domingo, 11 de novembro de 2007

Para variar...




Livros, livros. Já comecei a ler "Enigmas da Culpa" e estou gostando muito. Mais uma vez, os judeus, a guerra, a culpa. Os judeus, a guerra, a culpa, em "A Menina que Roubava Livros", já emprestado para a Dani. Os judeus, a guerra, a culpa, por Moacyr Scliar, que me disse que sobre o lado jurídico da culpa ele pouco falou, por falta de conhecimento de causa, mas que ele acha interessante que os advogados pensem o lado psicólogico e humano da culpa. Larguei o "V de vingança" de lado, quadrinhos às vezes cansam, muita informação visual e tu acaba te prendendo mais nas ilustrações de que na história.
Tem "O Passado" na gaveta me aguardando. Nem vi onde o filme está passando. E essa noite sonhei com o Gael (ele é lindo, né?).
Sugestões de leitura? Tem algumas no meu multiply, como "O Homem Duplicado", que ganhei de meu amigo Tuga, lá em 2005. Tava dando uma olhada lá, e foi um dos melhores dos últimos dois anos, do lado do Peixoto (Dani, me devolve o Cemitério de Pianos!, senão vou esquecer).
Eu tinha que tomar vergonha na cara e ler mais livros jurídicos, eu sei. A gente tem que se atualizar, sempre. Já decidi que ano que vem vou fazer pós. Tenho só que me definir, ainda estou em dúvida entre direito processual civil e direito constitucional. Meu projeto de fazer mestrado em Letras continua de lado, acho que vai ficar de lado por um bom tempo... assim como o mestrado em filosofia (pelo menos a idéia de trabalhar com Hume ficou mais firme, graças ao tempo em que fiquei pesquisando, só falta definir o caminho a seguir, a idéia central já tenho). Bem geminiana, né? Querendo várias coisas ao mesmo tempo. Pior que eu vi no site da UFRGS que estão abertas as inscrições para o mestrado em Letras para o ano que vem, mas sem condições. Na UFRGS tu entra no mestrado praticamente com o projeto de dissertação pronto, eu senti isso quando fiz a seleção pro mestrado em filosofia. Os selecionados foram aqueles que já tinham meio caminho andando, eu e meu super amigo K-du, com milhares de idéias na cabeça e nada definido não tínhamos muita chance. Duas amigas minhas, uma mestranda e a outra doutoranda em Letras, me sugeriram tentar a PUC. Eu me formei lá, mas tenho ranço, sei lá. O mestrado em direito vai ser feito na UFRGS, com toda certeza. Não vou nem me dignar a ver nada na PUC. Mas isso são planos pro ano que vem. Esse ano eu ainda preciso de mais um pouquinho de férias.
O médico disse que minha tontura podia ser coluna, e fez todo sentido, já que na volta da viagem eu vim super tensa, por causa da baita turbulência que pegamos. E como dali dois dias nós íamos pegar um avião de novo, eu não consegui relaxar. Agora passou a tontura, e eu fiz massagem na sexta, já me ajudou, tava morrendo de dor nas costas. Acho que tô precisando fazer reiki de novo, adorei a minha primeira sessão.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

The Prestige


"Um filme de época, “The Prestige” foca as inovações técnicas do final do século XIX, e aquela que é a “magia real”: a ciência. Para o efeito, faz uso de uma personagem real, o físico sérvio Nikola Tesla (um impressionante David Bowie, cuja voz – Zeus! – nem um sotaque sérvio consegue esconder). O filme explora em particular a sua rivalidade com Thomas Edison e as suas investigações sobre geração e transmissão eléctrica em Colorado Springs. Como seu assistente, Mr. Alley, está o actor Andy Serkis, mais famoso por “não ser visto” no ecrã* em papéis como Gollum ou King Kong.



Christian Bale e Hugh Jackman protagonizam um grande duelo de forças, o primeiro com a intensidade e versatilidade à qual nos tem vindo a habituar, o segundo com uma solidez cada vez mais interessante. A escolha menos acertada foi a de Scarlett Johansson, relegada para um papel quase só meramente decorativo. E “The Prestige” é, de facto, esteticamente deslumbrante: um fabuloso design de produção, um guarda-roupa delicioso (ainda estou a sonhar com aquele corpete-ligas de Johansson...) e a fotografia luxuriante de Wally Pfister (colaborador habitual de Nolan).



Alguns ficarão desiludidos quando este filme chegar ao fim. Perceber “The Prestige” é, no limite, a mesma sensação de perda que se tem quando se entende como funciona o truque, um misto de alívio e desencanto. Porque, na verdade, nós não queremos saber. Nós queremos ser enganados, bem enganados".

*ecrã, para quem não sabe português, é a tela do cinema. Tirei esse texto da internet.


Vi esse filme no findi. Achei excelente. Tinha visto "O Ilusionista" já, que também é sobre o mesmo tema: mágicos. Mas "O Ilusionista", apesar de ter o ótimo Edward Norton, é uma porcaria de filme, muito fraquinho mesmo. "The Prestige" é muito superior. O elenco é ótimo, ótimo, e realmente, o final é bem imprevisível.

Fora isso, toda a temática psicológica da rivalidade dos dois mágicos me fez pensar num situação que eu vivo, e percebi toda a perda de tempo e de energia que isso é. Fora a enorme possibilidade de uma tragédia ao final. Talvez não uma tragédia tão 'trágica' quanto a do filme, mas enfim... uma tragédia, uma perda, uma decepção. E por nada. Calma!! Não estou antecipando o final do filme! A tragédia está presente no filme todo. Vale a pena assistir.

Outra coisa que faz pensar é a frase preferida de uma das personagens: Are you looking closely? Numa tradução literal: você está olhando de perto? Mas numa tradução boa: você está olhando com atenção? Porque a maioria das pessoas não presta atenção. Como diz o Michael Cane no filme: você quer ser enganado. Eu sempre penso que essa coisa de uma pessoa te surpreender para pior, de você ter um relacionamento com alguém e depois dizer que não conhece a pessoa e nunca conheceu, que não sabe quem ela é, é a maior mentira. Você sabia direitinho. Ou não sabia porque NÃO QUIS SABER. De novo, as personagens secundárias, sobre as quais já falei no Multiply... elas dão uma perspectiva diferente sobre a situação da personagem principal. A esposa da personagem do Christian Bale, uma atriz que eu não sei quem é, mas que achei ótima, ela sabia tudo, ela sempre quis saber tudo. Olhe com atenção...

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Tô doida, tô doida!




Isso aqui hoje tá uma loucura... o telefone recém parou de tocar, mas
achei que não ia parar nunca. Simplesmente quero passar uma semana sem
falar ao telefone, no mínimo.
Era eu a falar de um lado, minha colega do outro, quando começa um comício
no Centro, e meu outro colega dá um soco na mesa e diz: agora fudeu tudo!
Ele fica louco porque não consegue trabalhar com tanto barulho. Mas o que
eu posso fazer? Me sinto uma operadora de telemarketing, this is hell!

Coffee-mate, French Vanilla: gostei mais que o Machiatto, mas é muito caro
este troço.

Cansada, cansada, cansada, é assim que estou. Desde 2a feira, na verdade.
Precisando dormir mais, urgentemente. Olhos cheios de areia.

Eu queria que ele... mas não dá. Merda.

Babel, mais um motivo para assistir: Gael Garcia Bernal. Tuuudo de bom,
simplesmente sou louca por ele. Lindo de morrer. Aqueles olhos, aquela boca,
tudoooo... ai, ai...

Janeiro: mês das happy-hours. Porque quem tá em Porto Alegre trabalhando
feito um cão merece uma caipirinha beeem gelada. E uma conversa descontraída
sobre qualquer assunto, menos trabalho. Advogado fala muito em trabalho... e eu
quero saber de filmes, livros, música, amor.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Bad Juju

Impressionante a urucubaca que certas pessoas carregam! Nossa, nunca tinha me acontecido antes... atendi uma cliente hoje à tarde. Ela começou a falar, falar, falar, todas as desgraças da vida dela, coisas nada a ver com a consulta que queria fazer, e "porque isso foi um azar" e "porque eu só tenho azar" e blah, blah, blah... quando ela finalmente me deixou falar, eu me engasguei, tossi, tossi, e daí minha voz não saía, eu fiquei falando com ela praticamente sem voz até a hora que ela foi embora: deve ser o ar condicionado... disse eu, num fio de voz. Daí ela foi embora, eu voltei pra minha sala, fui contar pra minha colega o ocorrido, minha voz tava normal de novo. CRUZES! Xô bad juju!

Comprei pomelo e fiz um suco delicioso. A maioria das pessoas que conhece, não gosta. Acha muito amargo. Eu adoro. Aquilo tem um cheiro maravilhoso. E a cor da fruta é linda, cor de salmão. Eu amo frutas cítricas. Uma pena que depois de espremido o suco perde o cheiro especial que tem, fica com cheiro de suco de laranja.

Babel: um amigo me disse que BAH! Esse filme é muito bom. Como eu adorei "Amores Perros" e "21 grams", acho que vou gostar desse. Tô louca pra ver. Também quero ver o 007. Vi o "Little Miss Sunshine" esses dias, lá na CCMQ. Eu gostei. Mas sei lá, achei que era melhor. A guriazinha é um amor. Eu adoro a Toni Colette e o Greg Kinear, mas esperava mais, já que falaram tanto... mas é bom, valeu a pena.
Vi no findi o "Impulsividade" (Thumbsucker). Gostei bastante, é bem engraçado e dramático, ao mesmo tempo. Mas não chega a ser pesado. É leve. É interessante ver a total inabilidade do pai do guri para expressar emoções e sentimentos. É um sarro, ele faz os filhos chamarem ele e a esposa (que é mãe dos guris) pelo primeiro nome. Porque quando chamam de "pai" e "mãe", ele se sente velho. É algo. Só não entendi porque disseram que o Keanu Reeves está 'hilário'. Ele está engraçado, mas pra hilário tá longe. Deve ser o senso de humor americano.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Falência múltipla


Às vezes eu tenho a legítima sensação de que vou me despedaçando pela rua. Nunca sentiram isso??
Você sai do trabalho, podre de cansada, depois de várias horas na labuta (no meu caso, 10 horas em média de trabalho diário, incluindo uma musculaçãozinha de carregar processos pra cima e pra baixo na JF quase todo dia), uma fome do cão (você passou o dia inteiro tomando cafézinho, sua última refeição foi um almoço corrido), tá chovendo, tá frio, você tá carregando tralhas... ando pelo rua me sentindo o Castelo Animado, já viram esse desenho? É muito legal. Mas voltando a mim, vou andando pela rua sentindo que estou me desmoronando, deixando pedaços de mim pela rua e quando chego em casa, não passo de um frangalho qualquer...
E todo dia, tudo sempre igual, ai, ai... dá um desânimo!!
Mas amanhã tem encontro do trio, isso vai ser ótimo! Planos e mais planos mirabolantes, fotos e álcool, que ninguém é de ferro.

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Aparências

Foto tirada do SXC, de autoria de Alexander Wallnöfer.

Assistindo ao filme Syriana, que não fala exatamente sobre isso, mas me fez pensar no assunto, eu concluí que nossas vidas são apenas vidas de aparências, que poucas pessoas vivem na VERDADE e na REALIDADE, sem basear suas experiências em aparências, aprofundando-se na sua existência, buscando conhecer a essência das coisas e das pessoas.
Não, a maioria de nós vive de aparências e com elas se contenta. Não importa se na realidade o teu marido é um baita FDP que explora os empregados da empresa dele, desde que vocês vivam bem e no conforto.
Tudo são aparências e primeiras impressões (que são as que ficam, segundo dizem). Mas eu não, eu prefiro ir além das aparências e das primeiras impressões e realmente conhecer as coisas e as pessoas. E o interessante é que a maioria das pessoas não se dá a conhecer de verdade, porque precisa aparentar algo. E para quem elas precisam aparentar, eu realmente não sei. Mas o certo é que a maioria de nós vive na superfície das coisas, dos relacionamentos em geral, porque conhecer o outro significa partir rumo ao desconhecido, e a superfície é algo que dá muito mais segurança do que as profundezas de uma outra pessoa ou de outro ser.
Além disso, realmente conhecer uma outra pessoa, significa aceitá-la (ou rejeitá-la, também) e aceitação é uma coisa que anda escassa nesse mundo. Eu posso te suportar, o que não significa que eu te aceite.
Quanto ao filme. O mote é "tudo está conectado". Bom, isso eu já sabia, agora me conta algo novo?
Falando sério. Muito bom o filme. Tenta ser criticamente politizado e direto, mas não sei se consegue, embora faça pensar. A história, por vezes é confusa. Eu entendi, meu amado ficou boiando. São muitas histórias paralelas e interconectadas, mas às vezes essa interconexão não é muito aparente.
No entanto, o George Clooney convence bem no papel de agente da CIA burro que não entende como a CIA funciona e como as pessoas são extremamente disposable. O Matt Damon eu achei fraquinho (mas na boa, eu acho ele sempre fraquinho e não, não adianta vir me dizer que ele estava ótimo naquele filme que ele é o faxineiro gênio da matemática, porque ele estava, como sempre, fraquinho). Um filme sem grandes interpretações, mas muito sincero, eu achei.
Mas para vocês verem, meus caros leitores, não fiquei preocupada com a corrupção que rola solta no mundo do petróleo e no mundo em geral. Fiquei pensando em como as personagens do filme flutuam num mundo de aparências, riqueza e sorrisos cínicos, assim como nós, que não temos jatos nem iates, mas somos humanos do mesmo jeito, como tudo de bom e, principalmente, de ruim, que essa condição implica.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Dia dos namorados




Muito se falou sobre o amor, e muito ainda há de se falar. Existe o amor? Existe amor eterno, amor à primeira vista, amor abnegado, amor fraterno?
Eu acredito no amor, principalmente no amor à vida. Não à minha vida, embora eu ame a minha vida, mas à vida em si. A eterna discussão filosófica, sobre se a vida tem valor em si mesma (valor intrínseco), ou se ela tem valor extrínseco, que depende de fatores externos. Para mim, a vida tem valor por si mesma. A simples existência justifica o amor e o valor.
O dia dos namorados é uma data comercial. Mas também pode ser um dia para celebrar o amor, repensar relacionamentos e, principalmente, pode ser um dia para amar, amar até mesmo aqueles que não merecem nosso amor. Porque quem tem essa capacidade, é maior que tudo. E não há necessidade nenhuma de ser Madre Teresa de Calcutá, ou de dar o outro lado da face para tomar mais um tapa, mas a mensagem é: dê amor, e receberá amor de volta. Mesmo se não for daqueles a quem você dedicou seu amor. Eu vejo isso toda a hora, eu vi isso esse fim-de-semana, eu recebi isso de amigos e de pessoas que eu nem conheço.

Poder escutar a Virgin Radio de novo durante o dia é ótimo. Além de treinar meu ouvido, ainda posso escutar músicas que certamente não escutaria numa rádio brasileira, como The Proclaimers. Esse grupo escocês fez a trilha sonora do ótimo filme: Benny & Joon - Corações em Conflito, que é um dos meus filmes preferidos, com 3 atores que eu adoro. Segue a sinopse:

Nesta sensível comédia romântica, Benny (Aidan Quinn) e Joon (Mary Stuart Masterson) são irmãos. Ele, mais velho, toma conta dela, que tem problemas mentais. Quando perde uma aposta, Benny tem que fazer um favor a um amigo e trazer para casa mais um "maluquinho", Sam (Johnny Depp), que vive imitando Charlie Chaplin e Buster Keaton. Sam e Joon se apaixonam, e pela primeira vez Benny se vê com ciúme da irmã, com medo de perdê-la e tendo que aceitar que Joon pode e quer ter sua própria vida.

Fiquei com vontade de ver este filme de novo, e de escutar o cd do The Proclaimers que eu tenho. Esse filme é muito lindo, e mostra muito do amor, amor entre homem e mulher, ou amor romântico, e amor fraterno. E hoje, mesmo quem não tem um par, pode ter amor, amor da família, amor dos amigos, amor em si mesmo e por si mesmo. Amor nunca é demais.

domingo, 11 de junho de 2006

Filmes

Eu ia chutar o balde, mas não vou. Quem me conhece sabe que eu não sou de briga, ainda mais quando eu vejo que não vale a pena. E não dou satisfações, nem explicações da minha vida, quando não tenho nada para explicar e, principalmente, para quem não merece sequer um segundo da minha atenção. Eu tenho mais o que fazer e essa gente invejosa e psicopata que se exploda.
Eu venho aqui e assino embaixo de tudo o que escrevo, sempre dou crédito pros outros pelo que eles merecem, e quando critico sempre tenho cuidado para não ofender.
Mas claro que não posso esperar o mesmo dos outros.
Enfim... deixa assim. Eles passarão, eu passarinho, como já dizia o grande Mário Quintana.
Essa semana tem filmes muito interessantes em cartaz, e vou tentar assistir pelo menos 3: 2046, Flores Partidas e Manual do Amor. Coisa boa estar perto de cinemas que passam esses filmes menos comerciais e mais interessantes.
E ando assistindo aos jogos da copa, porque estou num bolão e quero ganhar. Mas o argentinos, que podia fazer 3, fizeram só 2 gols... e a porcaria da Suécia foi uma decepção total. Um dia se ganha, noutro se perde. Assim é a vida, fazer o quê?