Mostrando postagens com marcador dreams. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dreams. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Tsunami
A ilha era praticamente apenas uma casa, uma casa de madeira pintada de branco, em estilo colonial. Uma casa dessas que devem existir em lugares como as Bahamas. No pátio havia um viveiro de pássaros que mais parecia uma estrebaria. Havia um pássaro apenas, grande, de penas azuis, um pássaro que talvez exista e eu não sei qual é.
Do outro lado da casa havia um pier e um TGI Fridays (não pergunte). Estávamos nesse restaurante, que estava lotado, conversando sobre como as pessoas aproveitam pouco a vida e desperdiçam momentos comendo fast food, em vez de apreciarem comida de verdade. Então a onda gigante veio e varreu a ilha. Aí percebi que estávamos num arquipélago de pequenas ilhas e todas foram varridas pelas ondas gigantes (foram 2). Corremos para o viveiro, para ver se o pássaro estava bem. A onda caiu em cima da ilha e desapareu, deixando tudo encharcado e meio alagado.
O pier sumiu, junto com o TGI Fridays, sobrando apenas a casa, o viveiro e umas poucas árvores. O pássaro estava molhado e parecia muito triste e assustado.
Então entrou voando pela porta do viveiro um enorme e coloridíssimo tucano, procurando proteção.
Depois veio outra onda e depositou entulhos sobre a casa, que virou um prédio de concreto feito de entulhos. Então a parte original da casa, térrea, ganhou paredes grossas de pedra e tornou-se uma espécie de catacumba de igreja.
As pessoas das ilhas vizinhas migraram para essa ilha, que era a menos inundada. Dentre elas havia um messias, um homem mulato claro, que era uma mistura de Marcos Frota com Ben Harper (again: não pergunte).
E havia um padre. E o padre ia mostrar a esse messias os segredos de Deus. Estavam todos escritos num papiro, em latim. E o messias lia aquilo, era preso e seria enforcado no dia seguinte. E eu não entendia a razão daquilo e queria convocar as pessoas a protestarem, mas todos pareciam satisfeitos.
E no outro dia, de um sol radiante, o carrasco, que era o Javier Barden, vinha fazendo o sinal da cruz e rezando para que Deus lhe permitisse enforcar o messias (já era a terceira vez que iam enforcá-lo).
Enquanto isso, eu percorria as catacumbas atrás do manuscrito de Deus. Quando o encontrei, ele tinha palavras riscadas de preto, impossível de lê-las. O que sobrou do texto não fazia muito sentido e eu tinha ainda de traduzir. E o padre estava no meu encalço.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Sonho
Essa noite sonhei que estava numa casa, era uma casa que ficava abaixo do nível da rua, como se fosse um porão. Eu já sonhei com essa casa antes, mas não é um lugar que eu conheça (ao menos, acho que não). As portas e janelas estavam todas abertas. Eu estava deitada na cama, ao lado do meu namorado, provavelmente exatamente do jeito que estávamos dormindo. E então entravam dois homens na casa, eu os via entrar, eram como sombras, vultos, apenas os contornos escuros, sem rostos. Eu ficava apavorada e tentava me mexer e gritar, mas mas não conseguia. Apenas murmurava o nome do meu namorado, mas ele não acordava. Os vultos vinham e paravam ao meu lado, ao lado da cama. Um se ajoelhava, e ficava como se estivesse me olhando. O outro pegava a minha mão e dava um beijo no dorso dela e ficava segurando minha mão. Mas eu estava apavorada, ficava tentando gritar, sem conseguir, e aí acabei acordando.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Sonhos, sonhos, sonhos
Sonhei que eu tinha duas avós e elas eram bruxas. Más.
Havia fogo, havia uma menininha que cabia na palma da minha mão e que eu salvava de morrer desnutrida. Havia pessoas que matavam pessoas para comer. E uma gorda, muito, muito, gorda, que emagrecia muito. E um álbum de fotos. E pessoas que eu não vejo há tempos. E instrumentos pérfuro-cortantes. Havia muitas coisas, muitas pessoas, uma japonesa magricela e má, que se vestida toda de preto e queria comer a gorda, literalmente. Por isso a gorda emagrecia. Para não ser devorada.
Havia fogo, havia uma menininha que cabia na palma da minha mão e que eu salvava de morrer desnutrida. Havia pessoas que matavam pessoas para comer. E uma gorda, muito, muito, gorda, que emagrecia muito. E um álbum de fotos. E pessoas que eu não vejo há tempos. E instrumentos pérfuro-cortantes. Havia muitas coisas, muitas pessoas, uma japonesa magricela e má, que se vestida toda de preto e queria comer a gorda, literalmente. Por isso a gorda emagrecia. Para não ser devorada.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sonhos
Sonhei que meu avô (que já faleceu) me dizia que eu tinha que ligar para a minha mãe. Aí comecei a sonhar que eu telefonava para a minha mãe e dizia pra ela que só estava ligando porque meu avô me tinha dito pra ligar. Aí acordei e comecei a interpretar o sonho. Meu avô já morreu, não existe vida além da morte, logo ele era uma representação do meu ego estridente tentando me fazer sentir culpada por não telefonar pra minha mãe há mais de uma semana. Às vezes ser cética como eu é uma merda, hein?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Sangue de verdade
Sonhei que era uma vampira do bem: não queria chupar o sangue de ninguém. Por isso, era perseguida por humanos e vampiros. Estava fraca, já que não comia. Passei o sonho quase todo fugindo. Então me atirei de um prédio super alto na fuga e caí na frente de uma loja chiquérrima que havia no térreo, dentro de uma caixa, como uma manequim desmontada. Dentro da caixa, comigo, tinha um par de sapatos lindíssimos e que pareciam muito caros. Eu fiquei observando as pessoas da loja, a gerente era uma mulher sofisticada, que parecia a Meryl Streep em O Diabo Veste Prada. A loja só vendia coisas caras. Eu queria colocar meus pedaços no lugar, mas sempre vinha alguém e eu tinha que me desmontar de novo. Consegui correr e me esconder no provador da loja, que era um jardim japonês lindíssimo. Minha prima me trouxe uma camisa e uns jeans clarinhos, tudo lindo, novo e com aparência de muito caro, e me deu para vestir. Mas eu não conseguia, porque tinha que ficar me atirando embaixo de uma mesa já que ficava entrando gente no provador e ninguém podia me ver. E, quando eu finalmente, conseguia me vestir, eu não tinha sapatos e precisava deles pra ir embora. Se eu saísse sem sapatos, chamaria a atenção das pessoas e seria descoberta.
Antes disso eu sonhei que encontrava um cara oriental, que se chamava Vitor. Ele me abraçava e de repente o abraço ficava apertado demais e ele segurava firme com os dedos nas minhas costelas, e aquilo estava me machucando. Eu tentava me desvencilhar dele, dizia: Vitor, me solta! E ele me ignorava e apertava mais. Acordei toda atravessada na cama, com o travesseiro nas costas, bem nas costelas, onde o abraço me incomodava no sonho...
Numa parte do sonho eu lembro que eu assistia ao seriado Trueblood... que eu nunca assisti. Hence the vampires...
domingo, 4 de abril de 2010
Delírios noturnos
Tive um sonho muito interessante outra noite, mas agora já perdi os detalhes. Ele teve uns momentos horríveis, como quando eu comecei a perder os dentes, e cuspia-os com a boca toda ensangüentada. E depois, no mesmo sonho, eu desenhava um pássaro vermelho lindo numa folha de papel, soprava-o, e ele criava vida e saía voando.
E essa noite tive um sonho muito legal, sobre um autor de uma peça de teatro, e eu podia ver como tudo ia sendo produzido ao mesmo tempo: ele escrevendo, os atores ensaiando, os figurinistas criando os figurinos, os cenários sendo montados... tudo como se tu tivesse várias telas de televisão, uma ao lado da outra.
Mas outra noite dessas, eu tive um sonho maluquíssimo e genial. Não lembro de todos os detalhes, mas eu estava em Paris, e depois entrava num bar medieval onde havia uma cigana, e corredores estreitos. De repente eu ficava trancada em um andar meio vazio, no qual passavam filmes projetados nas paredes, e eu tinha medo que alguém viesse me fazer algum mal e corria para as salas onde passavam os filmes. Lá dentro havia mini-menininhos, que atravessavam as paredes. Então eu tentava segurar neles para atravessar as paredes junto, mas não funcionava. Daí eu sentava num banco comprido e colocava-os sentados à frente, e só a parte deles passava pelas paredes, mas a minha não. Aí tentava achar a saída e acabava encontrando a Xuxa, vestida num macacão de paetês prateados e verdes. A audiência dela estava projetada na parede e ela apresentava seu programa. Ela me dizia algo que eu não lembro o que era, e então eu achava a saída.
Sei que depois que queria a receita de um sorvete de blueberries...
segunda-feira, 15 de março de 2010
Hidrocor
Eu acordei e minha casa estava sendo invadida por um japonês e a filha dele. A menina devia ter uns 5 anos. Eu não estava entendendo nada, ele dizia ser o dono do apartamento e eu dizia que ele não podia simplesmente ir entrando na minha casa. Pegava o telefone e chamava a polícia, lembro bem que eu disse: "por favor, preciso da ajuda de vocês, aconteceu uma coisa muito estranha, um homem invadiu a minha casa com uma criança e se recusa a sair".
Depois chegava um velho japonês, que era o pai do cara. E eu ficava discutindo com eles e mandando eles embora, e eles discutiam entre si em japonês. A menina me pegou pela mão para me mostrar algo.
Aí eu acordei de verdade.
Meus sonhos têm sido assim, ultimamente. Eu acordo dentro do sonho, dentro da minha casa, e tem alguém tentando invadí-la ou alguém invadindo-a. Antes de acordar dentro do sonho, eu estava tentando ir para a Suíça. Com um passaporte roubado. Eu dormi dentro do sonho. Eu acordei dentro do sonho. É praticamente uma outra vida. Tenho me sentido dentro do Waking Life (filme ótimo, recomendo).
sábado, 11 de abril de 2009
Fui dormir...
... e acordei com essa música sempre na cabeça... o que será que quer dizer? Assistam e ouçam aqui.
Many's the time I ran with you down
The rainy roads of our old town
Many the lives we lived in each day
And buried all together
Don't laugh for me
Don't look away
You'll follow me back
With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped
And legs of stone
You'll knock on my door
And up we'll go
In white light
I don't think so
But what do I know
What do I know?
I know
I know you think I'm holding you down
And I've fallen by the wayside now
And I don't understand the same things as you
But I do
Don't laugh for me
Don't look away
You'll follow me back
With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped
And legs of stone
You'll knock on my door
And up we'll go
In white light
I don't think so
But what do I know
What do I know?
I know
Divirtam-se com a minha voz e a Olívia aprontando.
Many's the time I ran with you down
The rainy roads of our old town
Many the lives we lived in each day
And buried all together
Don't laugh for me
Don't look away
You'll follow me back
With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped
And legs of stone
You'll knock on my door
And up we'll go
In white light
I don't think so
But what do I know
What do I know?
I know
I know you think I'm holding you down
And I've fallen by the wayside now
And I don't understand the same things as you
But I do
Don't laugh for me
Don't look away
You'll follow me back
With the sun in your eyes
And on your own
Bedshaped
And legs of stone
You'll knock on my door
And up we'll go
In white light
I don't think so
But what do I know
What do I know?
I know
Divirtam-se com a minha voz e a Olívia aprontando.
segunda-feira, 9 de março de 2009
And if God will send his angels

I can fly
But I want his wings
I can shine even in the darkness
But I crave the light that he brings
Revel in the songs that he sings
My angel Gabriel
I can love
But I need his heart
I am strong even on my own
But from him I never want to part
He's been there since the very start
My angel Gabriel
My angel Gabriel
Bless the day he came to be
Angel's wings carried him to me
Heavenly
I can fly
But I want his wings
I can shine even in the darkness
But I crave the light that he brings
Revel in the songs that he sings
My angel Gabriel
My angel Gabriel
My angel Gabriel
LAMB - Gabriel
Ouça e assista aqui.
sábado, 7 de março de 2009
The first day in the afterlife

está sendo regado a muita água de coco.
A primeira vez que bebi esse líquido miraculoso eu achei detestável. Doce. Eu sempre tive uma coisa com doces. Não sou dessas pessoas muito chegadas. Amo chocolate. Mas doces, como balas, merengues, tortas, bolos, etc, não gosto muito. Eu sou uma pessoa que acha Listerine doce demais, para vocês terem ideia.
Mas agora acho o doce da água de coco um doce aceitável. Fora que é um ótimo jeito de dar um chega pra lá na ressaquinha que eu tô. Pessoa sai com as amigas pra dançar, se emociona, toma todas, volta pra casa com as pernas roxas e não sabe onde se bateu. Tudo bem, deve ter sido em todos os lugares do tal Bongô, que é minúsculo!! É ainda menor do que eu pensava que fosse.
Enfim, foi bem divertido.
Espero que essa semana eu consiga chegar na terapia no horário, pra poder aproveitar a grana que eu pago e falar, falar, falar.
E meu horóscopo de hoje, que falava em sonhos bizarros, acertou. São Pedro me chamou! É, São Pedro me chamou. Eu tinha que visitar a Igreja de Saint Peter The Divine, numa mistura doida, porque em NYC tem a Catedral de Saint JOHN The Divine, que eu visitei, e é linda. Sobre São Pedro, não sei quase nada. Porque será que sonhei com isso?
Fora que tinha um mendigo dormindo num teto de vidro de uma casinha que tinha na frente da igreja. E o mendigo era eu.
Depois disso, minha filha estava casando e meu marido não queria, dizia que a família do noivo era de ladrões. Morávamos numa vinha, um lugar lindo. Tinha um guindaste na propriedade, e quando vi, eu estava no alto, observando tudo. Aí pensava em como ia descer. Daí pensei: isso é só um sonho, posso me jogar. Mas como sou cagona até em sonho, o negócio começou a descer sozinho e eu voltei pro chão.
Depois eu resolvia matar os convidados da família do noivo da minha filha, com uma arma igualzinha à que eu tinha no meu mastersystem, alguém lembra?
De maneira inédita, nesse sonho a arma funcionava e as pessoas morriam. Em geral, quando sonho com armas, elas nunca funcionam. Mas teve um cara, um gigante praticamente, que não morria com os tiros da minha arma... aí não lembro direito o que acontecia, mas ele vinha e me abraçava, e ele era mesmo grande, e eu pedia desculpas por estar tentando matá-lo, porque eu estava apenas tentando me defender. Hahahahahahahaha.
Talvez sonhar com São Pedro tenha sido apenas um prenúncio da chuva? Ou um sinal de que devo ir a Roma?
A primeira vez que bebi esse líquido miraculoso eu achei detestável. Doce. Eu sempre tive uma coisa com doces. Não sou dessas pessoas muito chegadas. Amo chocolate. Mas doces, como balas, merengues, tortas, bolos, etc, não gosto muito. Eu sou uma pessoa que acha Listerine doce demais, para vocês terem ideia.
Mas agora acho o doce da água de coco um doce aceitável. Fora que é um ótimo jeito de dar um chega pra lá na ressaquinha que eu tô. Pessoa sai com as amigas pra dançar, se emociona, toma todas, volta pra casa com as pernas roxas e não sabe onde se bateu. Tudo bem, deve ter sido em todos os lugares do tal Bongô, que é minúsculo!! É ainda menor do que eu pensava que fosse.
Enfim, foi bem divertido.
Espero que essa semana eu consiga chegar na terapia no horário, pra poder aproveitar a grana que eu pago e falar, falar, falar.
E meu horóscopo de hoje, que falava em sonhos bizarros, acertou. São Pedro me chamou! É, São Pedro me chamou. Eu tinha que visitar a Igreja de Saint Peter The Divine, numa mistura doida, porque em NYC tem a Catedral de Saint JOHN The Divine, que eu visitei, e é linda. Sobre São Pedro, não sei quase nada. Porque será que sonhei com isso?
Fora que tinha um mendigo dormindo num teto de vidro de uma casinha que tinha na frente da igreja. E o mendigo era eu.
Depois disso, minha filha estava casando e meu marido não queria, dizia que a família do noivo era de ladrões. Morávamos numa vinha, um lugar lindo. Tinha um guindaste na propriedade, e quando vi, eu estava no alto, observando tudo. Aí pensava em como ia descer. Daí pensei: isso é só um sonho, posso me jogar. Mas como sou cagona até em sonho, o negócio começou a descer sozinho e eu voltei pro chão.
Depois eu resolvia matar os convidados da família do noivo da minha filha, com uma arma igualzinha à que eu tinha no meu mastersystem, alguém lembra?
De maneira inédita, nesse sonho a arma funcionava e as pessoas morriam. Em geral, quando sonho com armas, elas nunca funcionam. Mas teve um cara, um gigante praticamente, que não morria com os tiros da minha arma... aí não lembro direito o que acontecia, mas ele vinha e me abraçava, e ele era mesmo grande, e eu pedia desculpas por estar tentando matá-lo, porque eu estava apenas tentando me defender. Hahahahahahahaha.
Talvez sonhar com São Pedro tenha sido apenas um prenúncio da chuva? Ou um sinal de que devo ir a Roma?
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Alucinando

Tenho tido sonhos completamente malucos, coloridos, desconexos.
Andava de mãos dadas com um homem de Neanderthal. Minha fada madrinha atendia aos meus desejos, mas sempre de maneira incorreta/incompleta. Depois, precisava tomar banho, queria tomar banho, mas a banheira estava cheia de coisas e eu simplesmente não conseguia limpá-la. Eu dizia: a vovózinha gosta de me ver fazer ginástica.
No outro dia era um barco, com 5 marinheiros lascivos e nojentos. E uma casa que era minha, e aonde eu não tinha estado por muito tempo. Uma mansão enorme cheia de portas e janelas de madeira maciça, e grades, e altos e baixos, até um elevador. Minhas amigas me ajudavam a abrir tudo, tirar o pó, caixas de sabonetes líquidos da Sephora em cores psicodélicas. Um ex a incomodar pelo telefone. Essa noite foi de briga, bagunça, cigarro. Tu fumavas e eu te queimava com teu cigarro, dizíamos coisas horríveis. Depois eu sonhava com gatos e coisas que não lembro mais.
Um amigo interpretou meus sonhos de maneira interessante e eu quase concordo com ele. Digo quase porque, como boa gaúcha, sou do contra. Sempre.
Andava de mãos dadas com um homem de Neanderthal. Minha fada madrinha atendia aos meus desejos, mas sempre de maneira incorreta/incompleta. Depois, precisava tomar banho, queria tomar banho, mas a banheira estava cheia de coisas e eu simplesmente não conseguia limpá-la. Eu dizia: a vovózinha gosta de me ver fazer ginástica.
No outro dia era um barco, com 5 marinheiros lascivos e nojentos. E uma casa que era minha, e aonde eu não tinha estado por muito tempo. Uma mansão enorme cheia de portas e janelas de madeira maciça, e grades, e altos e baixos, até um elevador. Minhas amigas me ajudavam a abrir tudo, tirar o pó, caixas de sabonetes líquidos da Sephora em cores psicodélicas. Um ex a incomodar pelo telefone. Essa noite foi de briga, bagunça, cigarro. Tu fumavas e eu te queimava com teu cigarro, dizíamos coisas horríveis. Depois eu sonhava com gatos e coisas que não lembro mais.
Um amigo interpretou meus sonhos de maneira interessante e eu quase concordo com ele. Digo quase porque, como boa gaúcha, sou do contra. Sempre.
domingo, 16 de novembro de 2008
Turquia das praias azuis...

Sonho muito louco e que se passou em vários lugares: São Paulo, Brasília, Nova Iórque (tudo bem, nesses 3 lugares eu estive esse ano) e na Turquia (país que eu quero muito conhecer). O sonho não foi muito bom, porque tinha uma criancinha fofa que estava em perigo e que eu tentava salvar de todos os jeitos. Teve loja de cosméticos e uma van cheia de mulheres de óculos metidas a besta, criticando uma pessoa que elas não conhecem. Depois a Turquia. Onde havia um lago azul, de água cristalina, absolutamente lindo, e uma escada que entrada na água, feita de pedra negra. E lá eu nadava e fazia muito calor. Sonhei também com um apartamento lindo, que volta e meia aparece nos meus sonhos, é onde eu vou morar, espero que em breve. Lindo, amplo, ensolarado, com uma cozinha enorme de janelas grandes.
E nada do meu batom vermelho da Clinique chegar. Saco. Nem as camisetas que comprei. A feira do livro acaba hoje e rendeu dois happy hours divertidos, uns poucos livros (2 que dei de presente, e o I Ching e Papel Manteiga, que é bem legalzinho e tem umas receitinhas que parecem ótimas), e muita balbúrdia e aglomeração na praça. Esse ano achei a feira menos movimentada do que no ano passado, e também não vi muitas ofertas. Bem mais fácil e barato comprar pelo site da Saraiva ou da Cultura, vamos combinar. A feira, claro, é sempre movimentada, mas achei mesmo que ano passado teve mais gente. Enfim... hoje é o último dia, então se você ainda não foi, corre lá.
Ontem trabalhei o dia inteiro, ninguém merece. Mutirão sexta e sábado pra colocar em ordem nosso arquivo. Muito trabalho. Eu consegui revisar 50 pastas em dois dias e eram 180 pastas para cada um... sem condições total. Pelo menos algumas coisas foram enviadas para o arquivo morto, outras vamos dar uma agilizada, e colocamos coisas em dia, que estavam paradas há horas. Foi um começo. E ontem pelo menos teve milkshake da best food, porque senão não dava.
E só tem hoje de folga, amanhã de volta ao batente. Oh, Lord.
E nada do meu batom vermelho da Clinique chegar. Saco. Nem as camisetas que comprei. A feira do livro acaba hoje e rendeu dois happy hours divertidos, uns poucos livros (2 que dei de presente, e o I Ching e Papel Manteiga, que é bem legalzinho e tem umas receitinhas que parecem ótimas), e muita balbúrdia e aglomeração na praça. Esse ano achei a feira menos movimentada do que no ano passado, e também não vi muitas ofertas. Bem mais fácil e barato comprar pelo site da Saraiva ou da Cultura, vamos combinar. A feira, claro, é sempre movimentada, mas achei mesmo que ano passado teve mais gente. Enfim... hoje é o último dia, então se você ainda não foi, corre lá.
Ontem trabalhei o dia inteiro, ninguém merece. Mutirão sexta e sábado pra colocar em ordem nosso arquivo. Muito trabalho. Eu consegui revisar 50 pastas em dois dias e eram 180 pastas para cada um... sem condições total. Pelo menos algumas coisas foram enviadas para o arquivo morto, outras vamos dar uma agilizada, e colocamos coisas em dia, que estavam paradas há horas. Foi um começo. E ontem pelo menos teve milkshake da best food, porque senão não dava.
E só tem hoje de folga, amanhã de volta ao batente. Oh, Lord.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
And another thing

Tudo que parece muito fixo me agonia. Como se as coisas estivessem paradas, como se eu vivesse numa paisagem. No entanto, eu sei que as paisagens mudam, ainda que isso leve muitos anos... rios secam, rios brotam em terrenos secos, plantas crescem, murcham, apodrecem e flores nascem em seu lugar.
E agora me bate o Ozzy cantando: I'm going through chaaaaanges... a música que eu acho mais gay dele.
Estou aqui, bem mandada, escrevendo. A Lila me mandou, tô tentando, tentando. Hoje tô meio surtada, não reparem. Tô como o dia lá fora: não sei se chovo ou faço sol.
E uma preguiça enorme não me deixa, por mais que eu me espreguice e me alongue. Aliás, muita gente ficaria surpresa com o quanto eu rendo no trabalho, mesmo estando assim preguicenta.
Eu achei que o chá de borboleta me salvaria, mas não adiantou. Tô atacando chá de funcho, tamanha miudinha que me bateu.
Porque será que tem esses dias em que tudo nos angustia? Bate essa ansiedade maluca vinda do nada. Tanto pensamento na cachola que eu já tô ficando tonta!
Trabalho, trabalho, trabalho tentando me distrair mas isso é que me faz ficar mais focada. Eu sou essa pessoa de idéias fixas, vontades fixas... até que eu consigo o que quero e minha vontade muda. Ou até que eu desista. Estalo meu pescoço e me espreguiço, mais uma vez. E o pensamento permanece comigo, embaixo da minha pele.
Ser imediatista e indecisa é mesmo uma coisa ruim.
Inconstante é a palavra que define um geminiano. E eu não poderia ser mais inconstante. A astróloga (vira o disco, pô!! Não viro, não!) me disse que a mutabilidade me rege e uma palavra para me definir é mutação. Mudança.E agora me bate o Ozzy cantando: I'm going through chaaaaanges... a música que eu acho mais gay dele.
Estou aqui, bem mandada, escrevendo. A Lila me mandou, tô tentando, tentando. Hoje tô meio surtada, não reparem. Tô como o dia lá fora: não sei se chovo ou faço sol.
E uma preguiça enorme não me deixa, por mais que eu me espreguice e me alongue. Aliás, muita gente ficaria surpresa com o quanto eu rendo no trabalho, mesmo estando assim preguicenta.
Eu achei que o chá de borboleta me salvaria, mas não adiantou. Tô atacando chá de funcho, tamanha miudinha que me bateu.
Porque será que tem esses dias em que tudo nos angustia? Bate essa ansiedade maluca vinda do nada. Tanto pensamento na cachola que eu já tô ficando tonta!
Trabalho, trabalho, trabalho tentando me distrair mas isso é que me faz ficar mais focada. Eu sou essa pessoa de idéias fixas, vontades fixas... até que eu consigo o que quero e minha vontade muda. Ou até que eu desista. Estalo meu pescoço e me espreguiço, mais uma vez. E o pensamento permanece comigo, embaixo da minha pele.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
I see you baby, shaking that big fat ass...

Fui almoçar no Mac hoje com uma colega vegetariana (de araque). Ambas pedimos aquele Chicken Gourmet que eu não consigo comer inteiro. Vi tanta gente gorda (mas realmente gorda) e feia e tosca naquele lugar que decidi não comer mais lá. Primeiro porque a comida mal serve pra alimentar e é cara, e segundo porque a gente é mal atendido e tem que dividir o (pouco) espaço com toda aquela gente gorda e mal educada. Hoje tava demais o negócio.
Agora quando eu tiver que almoçar no centro, vou comer sempre no vegetariano, que tem uma comida leve, nutritiva e ótima. Preciso mesmo me alimentar melhor. Cheetos requeijão não é janta, né?
Tive um pesadelo essa noite. Esse eu vou chamar mesmo de pesadelo. Eu estava num apartamento vazio, que tinhas sacadas e eu fui pulando de uma para a outra, e tinha umas camas dispostas como um sofá de canto, com lençóis brancos. Eu tinha a impressão de já ter estado ali, mas lembrava que aquelas camas não tinham lençóis brancos. Achei muito estranho. Sei que fui pulando de uma sacada para a outra, para um lugar mais alto. Então eu estava numa parte muito alta, num piso de parquet, e não tinha como pular de volta, era mesmo muito alto e eu fiquei apavorada, porque eu morro de medo de altura. Daí vi que tinha uma menina sentada num sofá, para o lado de fora da sacada, como se estivesse pendurada no ar. Uma menina que lembrava a Sarama, de O Chamado, mas de cabelos curtos, sem cabelos na cara, mas cabelos pretos e uma pele muito pálida e umas feridas no rosto e ela só dizia: 'foi um massacre, uma matança, tanto sangue' e parecia em choque. Eu vi que o sofá onde ela estava sentada estava em cima de uma pilha de poltronas e sofás de uma sacada abaixo. Eu tentei falar com ela, mas ela só repetia: 'um massacre, uma matança'. Então peguei ela no colo, e ela era super leve e me joguei para a sacada de baixo.
Nós caímos num apartamento cheio de bandidos armados, que quando nos viram vieram com as armas nas mãos dizendo que iam fazer horrores conosco e depois nos matar. Eu saí correndo pelo apartamento deles, que era enorme, totalmente em pânico, com a menina no colo, e achei uma sala, tinha uma mulher muito linda varrendo e eu atirei ela pra fora e chaveei a porta. Mas fiquei totalmente apavorada: estava sem saída, os bandidos iam entrar e me matar e aquela menina que eu tinha carregado comigo era um cadáver. Foi muito ruim, eu acordei nessa parte e levei um tempão pra me acalmar (interpreta esse, Nelsinho, quero ver!).
O dia de hoje foi meio estressante, problemas com o computador no trabalho e muitos clientes pra atender. E eu muito dispersiva. E mal alimentada.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Cousas...

Graças à Joelma, que escreve a ótima Revista Coza, descobri esse site, que tem esse ótimo negocinho chamado Brechó do Livro, para as pessoas trocarem, venderem ou comprarem livros usados. Sei que aqui em Porto Alegre temos a Traça e o Beco dos Livros, mas achei legal isso de você entrar em contato direto com o dono do livro, acho uma coisa mais produtiva, conhecer pessoas e até trocar impressões sobre o livro que você quer.
Mudei lá, e mudei aqui. Acho que ficou legal.
Graças a uma matéria da Cláudia sobre cartomancia resolvi catar meu baralho cigano e tirar as cartas de novo. Pra mim. O resultado foi bem positivo. Mas ainda não consegui conectar direito minhas ateninhas... tudo isso por ter me decepcionado com alguém. Quando eu comecei a fazer terapia, em 2004, eu acho, eu resolvi fazer porque queria me reconectar com meu lado espiritual, com meus "super poderes". Na época eu estava passando por um turbilhão de coisas ruins, e estava mal, mesmo. A terapia me ajudou até um ponto, mas de repente eu resolvi largar (típico impulso de geminiano, nunca acabar nada do que começa). Mas agora tem me dado vontade de voltar. Acho que terapia é uma das melhores coisas já inventadas pela humanidade, e ela funciona dentro de um preceito básico: para obter o sucesso, você precisa trabalhar e insistir. Eu sou quase totalmente contra remédios. Bolas. Antidepressivos, ansiolíticos e o kraio a 4. Eu vejo as pessoas usarem, vejo os estados de felicidade artificial em que vivem por um período e depois elas estão piores do que antes. Em poucos casos a pessoa melhora mesmo e sai andando com suas próprias perninhas quando larga a muleta. A terapia não, a terapia te serve como um enfrentamento, você contra você mesmo. Um abrir os olhos, um novo olhar sobre as mesmas coisas. Por mim, todo mundo que pode, deveria fazer terapia. Eu era muito chucra e metida a auto-suficiente, achava que todos os MEUS problemas eu poderia resolver SOZINHA. Mas a gente não pode, e não resolve, não TODOS os problemas. Os amigos ajudam, mas a tendência é que, muitas vezes, não demos ouvidos a eles ou até fiquemos ofendidos com certos comentários, porque isso é o mais comum em relacionamentos afetivos. Já com o terapeuta não. Com o terapeuta, você pode dizer as coisas que quer na cara dele, e ele pode te dizer o que entende necessário e o que quer na tua cara. A verdade é que pra receber conselho bom, tem que pagar mesmo. E a minha psiquiatra era maravilhosa, não trabalhava com remédios, apesar de poder receitar, porque a filosofia dela é como a minha: remédio só em último caso e só pra quem realmente precisa. E ela me ajudava a interpretar meus sonhos malucos!!
Acho que vou voltar, se eu conseguir localizar a minha psiqui...
Mas às vezes, tudo que a gente precisa é de um pouco de sabedoria oriental: "Se o teu problema tem solução, porque te preocupas? Se o teu problema não tem solução, porque te preocupas?" - Confúcio.
Marcadores:
dreams,
livros,
meu querido diário,
opinião
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
A imaginação dos outros

Estou finalmente chegando ao final de O Passado e o livro está descambando para uma putaria desenfreada. Coisas que me chocaram, até. Talvez por isso tenha tido um sonho recheado de coisas grotescas e totalmente nervoso e desconexo. Um sonho com muita gente, muita gente, eu ia casar com o Rei de Portugal, tinha muitos irmãos e irmãs, todos tinham filhos, todos dormiam juntos. Um deles falava com elfos e seres elementais. Seus cabelos pegavam fogo e ele ria.
Depois as ruas viravam um musical trash protagonizado por dois travestis que iam caminhando e cantando por ruas que eu não conheço, enquanto eu via as coisas mais bárbaras e sanguinolentas em ação ao fundo. E no meu sonho era Halloween.
Resultado disso tudo: dormi mal e dormi pouco. Pelo menos, a moça que está substituindo a nossa moça da limpeza aqui no escritório sabe fazer café, senão eu estaria perdida.
Em matéria jurídica, as coisas mais estranhas acontecem, porque o processo civil, ao contrário do processo penal, não busca a verdade dos fatos, mas a verdade dos autos. Papéis dizem qualquer coisa e quem lê entende o que quiser...
Separei um trecho d'O Passado sobre a verdade, que vou postar aqui depois. Absolutamente ótimo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
#201

Mais sonhos. Noites de vigília. Mal vejo a hora da minha cama nova chegar. A nossa caminha não comporta pai, mãe e Olívia. A gatinha anda muito espaçosa, e adora se espalhar por cima de mim, claro. Sonhei com uma pessoa não muito grata. Que ela ia dar um jantar em sua casa. E eu acabava entrando lá. Já havia sonhado com o apartamento dela mais de uma vez. Ele é sempre o mesmo, um lugar enorme, que tem uma vasta área não utilizada. É como se dentro do apartamento existisse outro. Uma parte cheia de arcos e uma decoração super exótica. O interessante é que essa parte nunca é utilizada nos sonhos que eu tive. Tenho certeza de que o lugar real é bem menor. Na verdade, o apartamento em que as pessoas circulam no sonho, é pequeno. Então eu entrava lá e a pessoa me encontrava.
- O que tu estás fazendo aqui?
- É melhor fazer a paz do que a guerra, não achas?
- É, tens razão.
- Precisa de ajuda?
E eu ia para a cozinha ajudar a preparar o jantar. E pessoas começavam a chegar, algumas conhecidas minhas. E para todas eu dizia isso: é melhor fazer a paz do que a guerra. Depois o sonho virou outra coisa, e eu tava tomando banho num chuveiro público em algum lugar do nordeste. E depois eu ficava tirando onda do meu colega de trabalho que não queria tirar nem a camisa para tomar banho no tal chuveiro.E tinha chuva, galinhas, coisas vermelhas (taças, pratos, vestidos), chocolate, sol, dia e noite no meu sonho. Será que o amigo Madureira interpreta esse? ;)
Assinar:
Postagens (Atom)