As mulheres têm a agilidade de mudar de alma como mudam de vestido. As mulheres podem vestir-se como quiserem. Agarram-se à moda como os homens agarram-se às bandeiras. São mais espertas. As bandeiras nunca dão independência aos homens que as defendem, as bandeiras enterram os homens. O mundo está carregado de cemitérios feitos do amor às bandeiras. No miradouro de São Pedro de Alcântara, com a Lisboa pombalina adormecida a meus pés, acabo de descobrir que o individualismo foi inventado pelas mulheres.
- Os Íntimos, p. 186. Inês Pedrosa, Alfaguara, 2010.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
♥♥ Casamento x União Estável ♥♥
Ontem tive aula de direito de família na pós. Não é uma aula como a da graduação, mas sim uma aula específica voltada para o foco da pós: registros públicos.
Ficamos debatendo as enormes desvantagens da União Estável face o Casamento.
As pessoas acham lindo ficarem fazendo essas "declarações de união estável" para colocar o namorado/a como dependente no plano de saúde ou para usarem o mesmo clube no final de semana, sem pensar nas implicações que isso pode trazer depois.
União Estável é fato. Acontece. Não precisa de declaração.
No entanto, a sociedade inventou essa coisa de "declaração", porque é preciso estabelecer algum tipo de segurança jurídica para as relações.
Se a lei (no caso, o Código Civil) quisesse que casamento e união estável fossem a mesma coisa, teria eliminado o casamento, o que não aconteceu.
A diferença já começa na definição que o Código Civil dá às situações:
CASAMENTO
Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal;
III - mútua assistência;
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
xUNIÃO ESTÁVEL
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Art. 1.724. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Vejam, primeiro, que, ao contrário do casamento, para que o FATO união estável exista, não é necessário morar na mesma casa. Tampouco é necessário ter filhos. Basta a convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituir família. Não precisa, sequer, haver fidelidade.
Quem vai dizer se esses requisitos (convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituir família) estão presentes será o juiz.
A "declaração de união estável" é, como diz o nome, mera declaração. A validade jurídica dela é muito frágil, o que permite intermináveis discussões via processo judicial quando as pessoas brigam e vai cada um para um lado.
Além disso, a União Estável não apresenta a menor proteção ao patrimônio comum, tampouco ao patrimônio individual.
Enquanto o Código Civil estabelece que:
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.
Quem está em união estável não tem essa proteção. Logo, o seu/sua companheiro/a pode fazer o que bem entender quando os bens estiverem só no nome dele/dela. A União Estável não é pública como o casamento, ela não está registrada na matrícula do imóvel que você quer comprar ou vender.
Se o marido/mulher vende um imóvel do casal sem autorização do outro cônjuge, esse negócio pode ser anulado.
Se o companheiro/companheira vende um imóvel do casal sem autorização do outro companheiro/a, só resta ao prejudicado correr atrás do prejuízo processando sua "cara-metade", não há a menor possibilidade de anular o negócio.
Além disso, enquanto no Casamento a data de início da relação fica demarcada, valendo, a partir dali, o regime de bens escolhido, não havendo como debater se esse ou aquele bem foi adquirido com dinheiro de um ou de outro (a partir do casamento); na União Estável a pessoa pode conseguir provar por testemunhas que a relação tinha iniciado antes da tal "declaração" e assim levar patrimônio que uma das partes adquiriu sem a contribuição da outra.
Eu não sou contra a união estável. As pessoas vivem como querem. Mas juridicamente é um instituto que só causa dor de cabeça na hora em que a coisa deixa de ser "meu bem" para ser "seus bens pra lá, os meus pra cá". Tudo, eu disse tudo (início da união, divisão dos bens, pega que o filho é teu, pensão alimentícia pro cachorro de estimação) é discutível.
Já no casamento, a coisa é diferente. As pessoas casadas, sob qualquer regime, têm maior proteção patrimonial e menos espaço para delongar um processo de separação com discussões a respeito de patrimônio (as discussões emocionais, bom, essas podem levar anos, mas o divórcio sai bem rapidinho hoje em dia).
O regime patrimonial legal (automático, se você não escolher outro) é o da comunhão parcial. Em termos simples, casar sob esse regime significa que tudo o que cada um adquiriu antes do casamento continua sendo de cada um, e o que for adquirido durante o casamento, será "fifty-fifty" (dividido igualmente entre os dois). Não interessa no nome de quem está, tampouco de onde saiu o dinheiro.
Para a União Estável, se as pessoas não fizerem um contrato quanto aos bens (ou seja: não basta apenas fazer a tal declaração, é necessário estabelecer um contrato patrimonial para ter algum mínimo de segurança), também vale o regime da comunhão parcial. E o problema é, justamente, fixar a data de início da união estável para fins patrimoniais. É aí que a porca torce o rabo e as pessoas praticamente se matam em salas de audiência Brasil afora.
No casamento, quem decide casar por outro regime que não o legal (comunhão parcial), tem que fazer um pacto antenupcial, que é uma escritura pública. Nesse pacto, quem vai casar não precisa escolher um regime específico, pode fazer um pacto de regime misto, que seja de acordo com a vontade do casal, estabelecendo critérios para divisão patrimonial dos bens, inclusive aqueles adquiridos antes do casamento. Esse pacto é indiscutível, ao contrário dos tais "contratos de união estável". Por isso é importante procurar um bom advogado antes de fazer o pacto. Funciona como nos filmes norte-americanos, em que o casal define tudo antes de casar.
Não quero dizer que num divórcio litigioso (aquele que é feito na Justiça), as partes não possam discutir sobre o que combinaram antes. No entanto, o casamento estabelece datas e obrigações que não podem ser mudadas, e o juiz deve decidir de acordo com o que foi pactuado. Já na União Estável, a coisa fica a critério do juiz, de acordo com as provas que as partes trouxerem... a dor de cabeça é quase certa nesses casos, fora que dá muito mais espaço para lavação de roupa suja e discussões inúteis.
Falando um pouco do aspecto psicológico, vou cair num grande clichê: morar junto não é casar. Realmente não é. A gente só entende o que significa o casamento, quando casa. A pessoa passa a encarar o relacionamento com muito mais seriedade. Pergunte pra qualquer casal que tenha passado por isso.
As pessoas fazem "declarações de união estável" querendo "oficializar" seus relacionamentos. Mas essa declaração, que é particular, não oficializa nada. O Casamento é público. A União Estável não é. Perante a sociedade, aquele casal pode continuar sendo visto como um casal de namorados.
O amor é lindo e tal, as pessoas falam que "não precisamos de um pedaço de papel" e, no entanto, precisam. Vide o número absurdo dessas declarações que pipocam por aí. Pensar em questões patrimoniais não é ofensivo: é razoável e adulto pensar na possibilidade de que talvez aquele relacionamento não seja para sempre e que definir critérios quanto aos bens adquiridos é uma maneira adulta e civilizada de se relacionar, e demonstra respeito pelo outro.
O amor pode ser uma caixinha de surpresas mas, em termos patrimoniais, o casamento não é. Deixa tudo bem definido, enquanto a união estável deixa espaço para infinitas discussões.
Como amiga e advogada, eu sempre aconselho: case! E faça uma festa linda e me convide!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
E aí?
Tirei do Tumblr da Dea Balle, achei bem legal.
[] I have/had piercings besides the ears.
[] I want piercings besides the ears.
[x] I have many scars.
[] I tan easily.
[x] I wish my hair was a different color.
[x] I have friends who have never seen my natural hair color.
[] I have a tattoo.
[x] I can be self-conscious about my appearance.
[x] I have/had braces.
[] I have more than two piercings.
Embarrassment
[x] Disney movies still make me cry.
[x] I’ve laughed so hard I’ve cried.
[x] I’ve glued my hand to something.
[] I’ve laughed until some kind of beverage came out of my nose.
[] I’ve had my pants rip in public.
[x] I’ve touched something sharp/hot/etc to see if it would hurt.
Health
[x] I’ve gotten stitches.
[] I’ve broken or dislocated a bone.
[] I’ve had my tonsils removed.
[] I’ve had my wisdom teeth removed.
[x] I’ve had serious surgery.
[x] I’ve had chicken pox.
Travel
[] I’ve been to Florida.
[x] I’ve driven/ridden over 200 kilometres in one day.
[x] I’ve been on a plane.
[] I’ve been to Colombia.
[] I’ve been to Cuba.
[] I’ve been to Niagara Falls.
[] I’ve been to Ottawa.
[] I’ve been to the Caribbean.
[x] I’ve been to Europe.
Experiences
[] I’ve gotten lost in my city.
[x] I’ve seen a shooting star.
[x] I’ve wished on a shooting star.
[] I’ve seen a meteor shower.
[x] I’ve gone out in public in my pajamas.
[x] I’ve pushed all the buttons on an elevator.
[x] I’ve slapped someone.
[x] I’ve kissed someone underwater.
[] I’ve gone skinny-dipping.
[x] I’ve chugged something.
[x] I’ve crashed a car / been in a car crash.
[] I’ve been skiing.
[x] I’ve been in a musical. --> actually, I've been TO a musical.
[x] I’ve auditioned for something.
[x] I’ve been on stage.
[] I’ve caught a snowflake on my tongue.
[] I’ve sat on a rooftop at night.
[x] I’ve pranked someone.
[x] I’ve ridden in a taxi.
Honesty / Crime
[] I’ve been arrested.
[] I’ve been threatened to be arrested.
[x] I’ve broken a law.
[x] I’ve done something I promised someone I wouldn’t.
[x] I’ve done something I promised myself I wouldn’t.
[x] I’ve sneaked out.
[x] I’ve lied about my whereabouts.
[x] I’ve cheated while playing a game.
[] I’ve been in a fist fight.
Death
[x] I’m afraid of dying.
[] I hate funerals.
[x] I’ve seen someone/something die.
[] Someone close to me has attempted/committed suicide.
[x] I’ve thought about suicide before.
[] I’ve written a eulogy for myself.
Materialism
[] I own over 5 rap CDs.
[] I’m obsessed with anime/manga.
[] I collected comic books.
[x] I own a lot of makeup.
[] I own something from Pac Sun.
[x] I own something from The Gap.
[] I own something I got on E-Bay.
[] I own something from Abercrombie.
[x] I thrive on compliments.
[] I thrive on hate.
Random
[] I can sing well.
[] I’ve stolen a tray from a fast food restaurant.
[x] I open up to others easily.
[x] I watch the news occasionally or always.
[x] I don’t like to kill bugs.
[] I sing in the shower.
[] I’m a morning person.
[] I’m a sports fanatic.
[x] I twirl my hair.
[x] I care about grammar.
[] I love spam.
[] I’ve copied more than 30 CDs in a day.
[x] I bake well.
[x] My favorite color is either white, yellow, pink, blue, red, black, purple, or orange.
[] I would wear pajamas to school.
[] I like Martha Stewart.
[] I am guilty of tYpInG lIkE tHiS.
[x] I laugh at my own jokes.
[] I eat fast food weekly.
[x] I’ve not turned anything in and still got an A in a certain class.
[x] I can’t sleep if there’s a spider in the room.
[x] I’m really ticklish.
[] I like white chocolate.
[] I bite my nails.
[x] I’m good at remembering faces.
[] I’m good at remembering names.
[] I’m good at remembering dates.
[x] I have no idea what I want to do for the rest of my life.
People
[] ask if I’m anorexic/bulimic.
[] call me fat.
[] say I’m skinny.
[] say I’m ugly.
[x] say I’m pretty.
[x] spread rumors about me.
[] force me to eat.
[] say I eat too much.
[] say I eat too little.
[] don’t know I have an eating disorder.
Eating
[x] I’ve lost weight.
[x] I’ve gained weight.
[] I’m at my thinnest.
[] I’m at my biggest.
[] I’ve lost weight and kept it off.
[x] I’ve lost weight but gained it back.
[x] My weight affects my mood.
[] I weigh myself daily.
[] I’m jealous of everyone skinnier than me.
[] I feel happy when I’m hungry.
[] I get depressed after eating.
[x] I diet.
[] I’m vegan/vegetarian.
[x] I’ve skipped a meal.
[x] I’ve thrown food away.
[x] I’ve spat food out.
[x] I’ve taken diet pills.
[] I’ve used laxatives.
[] I exercise.
[] I exercise so I can eat.
[] I work out daily.
[] I’ve fainted from exhaustion.
Family
[x] I’ve sworn at my parents.
[] I’ve planned to run away from home before.
[x] I’ve run away from home.
[] My biological parents are together.
[] I have a sibling less than one year old.
[x] I want kids.
[] I’ve had kids.
[] I’ve lost a child.
Relationships
[] I’m single.
[x] I’m in a relationship.
[] I’m engaged.
[] I’m married.
[] I’m a swinger.
[] I’ve gone on a blind date.
[x] I have/had a friend with benefits.
[] I’ve hooked up with someone in little or no notice.
[x] I miss someone right now.
[] I have a fear of abandonment.
[x] I’ve gotten divorced.
[x] I’ve had feelings for someone who didn’t have them back.
[x] Someone has had feelings for me when I didn’t have them back.
[] I’ve told someone I loved them when I didn’t.
[] I’ve told someone I didn’t love them when I did.
[x] I’ve kept something from a past relationship.
Sexuality
[x] I’m a cuddler.
[x] I’ve been kissed in the rain.
[x] I’ve hugged a stranger.
[x] I’ve kissed a stranger.
Bad times
[x] I’ve consumed alcohol.
[] I regularly drink.
[x] I can’t swallow pills.
[] I can swallow numerous pills at a time without difficulty.
[x] I’ve been diagnosed with clinical depression at some point.
[x] I have/had anxiety problems.
[x] I shut others out when I’m upset.
[] I don’t have anyone to talk to when I’m upset.
[] I take anti-depressants.
[x] I’ve slept an entire day before.
[x] I’ve hurt myself on purpose before.
[] I am / have been addicted to self-harm.
[x] I’ve woken up crying.
[x] I’ve cried myself to sleep.
[x] I’ve plotted revenge.
[] I have/had piercings besides the ears.
[] I want piercings besides the ears.
[x] I have many scars.
[] I tan easily.
[x] I wish my hair was a different color.
[x] I have friends who have never seen my natural hair color.
[] I have a tattoo.
[x] I can be self-conscious about my appearance.
[x] I have/had braces.
[] I have more than two piercings.
Embarrassment
[x] Disney movies still make me cry.
[x] I’ve laughed so hard I’ve cried.
[x] I’ve glued my hand to something.
[] I’ve laughed until some kind of beverage came out of my nose.
[] I’ve had my pants rip in public.
[x] I’ve touched something sharp/hot/etc to see if it would hurt.
Health
[x] I’ve gotten stitches.
[] I’ve broken or dislocated a bone.
[] I’ve had my tonsils removed.
[] I’ve had my wisdom teeth removed.
[x] I’ve had serious surgery.
[x] I’ve had chicken pox.
Travel
[] I’ve been to Florida.
[x] I’ve driven/ridden over 200 kilometres in one day.
[x] I’ve been on a plane.
[] I’ve been to Colombia.
[] I’ve been to Cuba.
[] I’ve been to Niagara Falls.
[] I’ve been to Ottawa.
[] I’ve been to the Caribbean.
[x] I’ve been to Europe.
Experiences
[] I’ve gotten lost in my city.
[x] I’ve seen a shooting star.
[x] I’ve wished on a shooting star.
[] I’ve seen a meteor shower.
[x] I’ve gone out in public in my pajamas.
[x] I’ve pushed all the buttons on an elevator.
[x] I’ve slapped someone.
[x] I’ve kissed someone underwater.
[] I’ve gone skinny-dipping.
[x] I’ve chugged something.
[x] I’ve crashed a car / been in a car crash.
[] I’ve been skiing.
[x] I’ve been in a musical. --> actually, I've been TO a musical.
[x] I’ve auditioned for something.
[x] I’ve been on stage.
[] I’ve caught a snowflake on my tongue.
[] I’ve sat on a rooftop at night.
[x] I’ve pranked someone.
[x] I’ve ridden in a taxi.
Honesty / Crime
[] I’ve been arrested.
[] I’ve been threatened to be arrested.
[x] I’ve broken a law.
[x] I’ve done something I promised someone I wouldn’t.
[x] I’ve done something I promised myself I wouldn’t.
[x] I’ve sneaked out.
[x] I’ve lied about my whereabouts.
[x] I’ve cheated while playing a game.
[] I’ve been in a fist fight.
Death
[x] I’m afraid of dying.
[] I hate funerals.
[x] I’ve seen someone/something die.
[] Someone close to me has attempted/committed suicide.
[x] I’ve thought about suicide before.
[] I’ve written a eulogy for myself.
Materialism
[] I own over 5 rap CDs.
[] I’m obsessed with anime/manga.
[] I collected comic books.
[x] I own a lot of makeup.
[] I own something from Pac Sun.
[x] I own something from The Gap.
[] I own something I got on E-Bay.
[] I own something from Abercrombie.
[x] I thrive on compliments.
[] I thrive on hate.
Random
[] I can sing well.
[] I’ve stolen a tray from a fast food restaurant.
[x] I open up to others easily.
[x] I watch the news occasionally or always.
[x] I don’t like to kill bugs.
[] I sing in the shower.
[] I’m a morning person.
[] I’m a sports fanatic.
[x] I twirl my hair.
[x] I care about grammar.
[] I love spam.
[] I’ve copied more than 30 CDs in a day.
[x] I bake well.
[x] My favorite color is either white, yellow, pink, blue, red, black, purple, or orange.
[] I would wear pajamas to school.
[] I like Martha Stewart.
[] I am guilty of tYpInG lIkE tHiS.
[x] I laugh at my own jokes.
[] I eat fast food weekly.
[x] I’ve not turned anything in and still got an A in a certain class.
[x] I can’t sleep if there’s a spider in the room.
[x] I’m really ticklish.
[] I like white chocolate.
[] I bite my nails.
[x] I’m good at remembering faces.
[] I’m good at remembering names.
[] I’m good at remembering dates.
[x] I have no idea what I want to do for the rest of my life.
People
[] ask if I’m anorexic/bulimic.
[] call me fat.
[] say I’m skinny.
[] say I’m ugly.
[x] say I’m pretty.
[x] spread rumors about me.
[] force me to eat.
[] say I eat too much.
[] say I eat too little.
[] don’t know I have an eating disorder.
Eating
[x] I’ve lost weight.
[x] I’ve gained weight.
[] I’m at my thinnest.
[] I’m at my biggest.
[] I’ve lost weight and kept it off.
[x] I’ve lost weight but gained it back.
[x] My weight affects my mood.
[] I weigh myself daily.
[] I’m jealous of everyone skinnier than me.
[] I feel happy when I’m hungry.
[] I get depressed after eating.
[x] I diet.
[] I’m vegan/vegetarian.
[x] I’ve skipped a meal.
[x] I’ve thrown food away.
[x] I’ve spat food out.
[x] I’ve taken diet pills.
[] I’ve used laxatives.
[] I exercise.
[] I exercise so I can eat.
[] I work out daily.
[] I’ve fainted from exhaustion.
Family
[x] I’ve sworn at my parents.
[] I’ve planned to run away from home before.
[x] I’ve run away from home.
[] My biological parents are together.
[] I have a sibling less than one year old.
[x] I want kids.
[] I’ve had kids.
[] I’ve lost a child.
Relationships
[] I’m single.
[x] I’m in a relationship.
[] I’m engaged.
[] I’m married.
[] I’m a swinger.
[] I’ve gone on a blind date.
[x] I have/had a friend with benefits.
[] I’ve hooked up with someone in little or no notice.
[x] I miss someone right now.
[] I have a fear of abandonment.
[x] I’ve gotten divorced.
[x] I’ve had feelings for someone who didn’t have them back.
[x] Someone has had feelings for me when I didn’t have them back.
[] I’ve told someone I loved them when I didn’t.
[] I’ve told someone I didn’t love them when I did.
[x] I’ve kept something from a past relationship.
Sexuality
[x] I’m a cuddler.
[x] I’ve been kissed in the rain.
[x] I’ve hugged a stranger.
[x] I’ve kissed a stranger.
Bad times
[x] I’ve consumed alcohol.
[] I regularly drink.
[x] I can’t swallow pills.
[] I can swallow numerous pills at a time without difficulty.
[x] I’ve been diagnosed with clinical depression at some point.
[x] I have/had anxiety problems.
[x] I shut others out when I’m upset.
[] I don’t have anyone to talk to when I’m upset.
[] I take anti-depressants.
[x] I’ve slept an entire day before.
[x] I’ve hurt myself on purpose before.
[] I am / have been addicted to self-harm.
[x] I’ve woken up crying.
[x] I’ve cried myself to sleep.
[x] I’ve plotted revenge.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Always MPH
Às vezes o mundo é um lugar grande e misterioso pra mim.
Leio notícias como essa e me surpreendo não com as conclusões dos cientistas, mas com o processo.
Como eles inventaram esses exames, em primeiro lugar? Por certo que para fazer tais exames eles acabam destruindo as amostras (ver Bones: The Grave Digger).
E a NASA tira fotos do sol, e coisas assim, e eu me pergunto: como? HOW?
Por vezes me sinto muito criança: tudo parece grande demais, inalcançável e incompreensível.
Minha melhor amiga do colégio está grávida e eu fico muito surpresa, porque pra mim ela ainda tem 15 anos.
Minha melhor amiga tem uma filha de 9 anos e muitas vezes eu, que acompanhei toda gravidez, que estou vendo a menina crescer (e como cresce!), simplesmente esqueço que ela tem uma filha, há NOVE ANOS.
Eu fico chocada quando penso que minha irmã mais nova, aquela pirralha, tem 31 anos já. Sequer percebo que eu já tenho 32.
Fico chocada quando vejo o quanto minha mãe envelheceu, porque sempre que penso nela, ela tem uns 40 e poucos anos.
Fico feliz, claro, quando as pessoas dizem que eu tenho 25 anos.
Mas a verdade é que eu meio que parei no tempo, lá pelos meus 22 anos. Total síndrome de Peter Pan.
Eu saí de casa cedo, com 20 anos. Eu casei cedo, com 26 anos, e separei cedo também. Num dia cabalístico, aliás: 8/8/8.
E me identifiquei total com Comer, Rezar, Amar, porque toda aquela coisa de estar casada me sufocava, me tirava a identidade.
Mas eu fui feliz.
E foi difícil, foi muito, muito, muito difícil. Assim mesmo, triplamente difícil.
Esse post não é uma retrospectiva de 2010, porque 2010 não foi um ano. 2010 foi apenas parte de um ciclo que começou lá em 2008, e que eu espero esteja acabando de vez agora.
Em 2008 eu fui para Nova Iórque e tive um dos poucos dias felizes daquele ano. Acho que posso contar nos dedos os dias verdadeiramente felizes daquele ano.
Em 2009 eu fui para Buenos Aires, São Paulo e Paris e foi o pior ano da minha vida. Bateu 2002.
Mesmo tendo sido o ano em que conheci meu namorado.
Mesmo tendo sido o ano em que deixei outras coisas que me faziam mal para trás.
Porque a ruptura sempre é difícil, ainda que necessária.
Acho que ano passado eu não tive sequer um dia realmente feliz. Nem um único dia.
Foi um ano total das trevas, ainda que tenha, sim, vivido bons momentos, em especial na França e na ótima companhia da Ane.
Só quem estava lá, do meu lado, pode ter noção do que eu passei.
E mesmo com todas as quedas, os hematomas, os arranhões, e até uma cirurgia horrenda, eu ainda estou aqui.
Acreditando, ainda, que o amor existe, e é "natural, inexplicável e grandioso".
E 2010 só me deu algum sinal de que havia túnel, e luz ao final dele, quando reencontrei minha alma gêmea.
E quando recebi o cartão de natal mais lindo da vida, que não foi escrito, mas falado direto no meu ouvido.
E a minha meta para 2011 e pro resto da vida é amar. Mais e mais.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Milan Kundera gênio.
"...people don't respect the morning. An alarm clock violently wakes them up, shatters their sleep like the blow of an ax, and they immediately surrender themselves to deadly haste. Can you tell me what kind of day can follow a beginning of such violence? What happens to people whose alarm clock daily gives them a small electric shock? Each day they become more used to violence and less used to pleasure."
"...as pessoas não respeitam as manhãs. Um alarme as acorda violentamente, corta seu sono ao meio como um machado, e elas imediatamente se rendem a essa pressa mortal. Tu podes me dizer que tipo de dia se segue a um começo de tal violência? O que acontece às pessoas cujos alarmes diariamente lhes causam um choque elétrico? A cada dia elas se tornam mais acostumadas à violência e menos acostumadas ao prazer". (em A Valsa do Adeus)
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Dia 26 – Sua semana, em grande detalhe
Bah, a semana, lembrar dela... eu tenho andado doente há uns 15 dias já. Primeiro um gripão, depois laringite e uma semana sem voz, e agora, pra completar, distúrbios estomacais...
Meus dias, por isso, têm consistido em casa-trabalho-casa, basicamente.
(...)
Tentei e não consegui e lá se vão duas semanas. O que posso dizer sobre esses dias é que eu, thank God, melhorei das pestes que me abateram. Fiz mechas loiras no cabelo. Fui para Capão da Canoa mais de uma vez, a trabalho, sendo que sexta passada eu tive um dia horrível no litoral, um dia de cão, literalmente. Passei o dia #xingandomuitonotuiter
Fui ao teatro com o namors, duas vezes. A segunda peça era de um grupo uruguaio e ele não entendeu quase nada. Quero voltar a ler mitologia grega.
Comprei um livro de presente pro namorado, duas revistas americanas e o livro do Haruki Murakami pra mim. Só li uma das revistas até agora. Terminei de ler O Coração das Trevas, que era o livro do mês de dezembro do desafio literário. Tô devendo resenhas, eu sei. O que posso dizer é que, apesar de realmente ser um grande livro, eu não gostei. Foi o mesmo com a peça O Grande Inquisidor, que assistimos na Casa de Cultura. O texto é espetacular, mas eu não curti a montagem, sei lá.
Esse ano, segundo o Skoob, eu já li 13 livros. Comprei um calhamaço do Stephen King, o novo Under The Dome, espero conseguir lê-lo inteiro este ano.
Que mais sobre a última semana? Aniversário de duas amigas, eleições (votei tudo no 43), noite com Nelsinho Madureira e Adri B, que agora só bebe chá e suco de laranja. Quiz no Shamrock com Cris e Bia, tava muito divertido, no próximo a gente ganha.
Vi episódios do Bones, estou quase terminando a primeira temporada (já vi a 3a inteira, uns episódios da 4a, também) e vou começar a ver a 2a temporada assim que a NetMovies entregar meu DVD!!!!!!
Voltei ao House, estou acompanhando junto com os EUA e achando incrível. Mas ver o House me faz ficar sonhando com uma pessoa, já foram 3 sonhos, um mais incoerente que o outro.
Aliás, lembrei que preciso contar um sonho que eu tive essa semana que passou.
Eu estava no meu colégio do 1o grau, que tinha virado uma espécie de prédio residencial para padres e irmãos (o colégio é de irmãos Lasalistas). As salas de aula eram apartamentos. Os irmãos eram casados, tinham filhos. E os padres moravam sós.
Sei que algo sinistro estava acontecendo, uma mulher má vinha e levava os filhos dos irmãos embora, de alguma maneira supostamente legítima. Levava-os para um orfanato daqueles horríveis, onde as crianças viravam mulambentinhos subnutridos. Eu estava lá investigando, quando um padre gritou do apartamento do lado. No peito ele tinha uma lata, como aquelas de sardinha, um pouco maior. Dentro dela, ele guardava o coração, que tinha sido roubado enquanto ele dormia e por isso ele estava gritando. Ele estava tentando se matar bem quando eu entrei correndo, a tempo de impedi-lo. Ele disse que ia se matar porque não tinha como decidir sem coração, não saberia mais como bem decidir, sem coração. Eu disse que ele poderia, sim, decidir, como ele sempre decidira: usando a cabeça, sendo racional. Mas ele novamente tentava cortar a própria jugular com uma faca e dizia que sem coração ele não poderia seguir vivendo e eu o acalmava e dizia que iria encontrar o coração e restituí-lo.
Aí eu ia no tal orfanato com a mulher de um dos irmãos, tentar recuperar as crianças. Eu sei que já sonhei com esse orfanato antes. Era um lugar escuro e feio. Eu ficava com uma criança no colo, enquanto a mulher tentava achar os filhos. Era uma menina negra, vestida de roxo, parecia uma boneca, toda arrumadinha, de fitas no cabelo. Depois disso eu não lembro mais. Alguém interpreta?
Vi episódios do Bones, estou quase terminando a primeira temporada (já vi a 3a inteira, uns episódios da 4a, também) e vou começar a ver a 2a temporada assim que a NetMovies entregar meu DVD!!!!!!
Voltei ao House, estou acompanhando junto com os EUA e achando incrível. Mas ver o House me faz ficar sonhando com uma pessoa, já foram 3 sonhos, um mais incoerente que o outro.
Aliás, lembrei que preciso contar um sonho que eu tive essa semana que passou.
Eu estava no meu colégio do 1o grau, que tinha virado uma espécie de prédio residencial para padres e irmãos (o colégio é de irmãos Lasalistas). As salas de aula eram apartamentos. Os irmãos eram casados, tinham filhos. E os padres moravam sós.
Sei que algo sinistro estava acontecendo, uma mulher má vinha e levava os filhos dos irmãos embora, de alguma maneira supostamente legítima. Levava-os para um orfanato daqueles horríveis, onde as crianças viravam mulambentinhos subnutridos. Eu estava lá investigando, quando um padre gritou do apartamento do lado. No peito ele tinha uma lata, como aquelas de sardinha, um pouco maior. Dentro dela, ele guardava o coração, que tinha sido roubado enquanto ele dormia e por isso ele estava gritando. Ele estava tentando se matar bem quando eu entrei correndo, a tempo de impedi-lo. Ele disse que ia se matar porque não tinha como decidir sem coração, não saberia mais como bem decidir, sem coração. Eu disse que ele poderia, sim, decidir, como ele sempre decidira: usando a cabeça, sendo racional. Mas ele novamente tentava cortar a própria jugular com uma faca e dizia que sem coração ele não poderia seguir vivendo e eu o acalmava e dizia que iria encontrar o coração e restituí-lo.
Aí eu ia no tal orfanato com a mulher de um dos irmãos, tentar recuperar as crianças. Eu sei que já sonhei com esse orfanato antes. Era um lugar escuro e feio. Eu ficava com uma criança no colo, enquanto a mulher tentava achar os filhos. Era uma menina negra, vestida de roxo, parecia uma boneca, toda arrumadinha, de fitas no cabelo. Depois disso eu não lembro mais. Alguém interpreta?
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Dia 25 – O seu dia, em grande detalhe
Vai o dia de hoje, mesmo. Acordei com frio, Olívia amontoada em cima de mim, celular do namorado despertando (odeio), ele dormindo. Resolvi dormir mais um pouco mas os celulares ficavam despertando toda hora... aí levantei e corri pra tomar banho antes que alguma outra pessoa fosse (eu divido apartamento com amigas - e seus namorados, eventualmente). Banho tomado, fui me vestir e acordar o namorado. Abri a porta da sacada pra Olívia ir pegar um sol. Namorado ficou rateando, fui fazer café pra mim, porque ele toma café no trabalho. Mandei o namorado ir tomar banho. Terminei de me arrumar, terminei meu café, apressei o namorado, saímos. Reclamei pela milionésima vez do frio, nos despedimos, fui pegar o ônibus.
O ônibus veio lotado, eu dei R$3,00 para a cobradora, ela me deu o troco, uma senhora reclamou quando eu passei, porque não havia espaço. Desci do ônibus no meu ponto, fiz a caminhada básica até o trabalho, cheguei um pouco atrasada.
Liguei o computador, peguei caneca pra tomar café e copo pra tomar água, sentei. Peguei a agenda de hoje e fui olhando e matando. Isso eu faço num programa de acompanhamento dos processos. Olha o andamento na internet, informa no sistema, lança alguma providência, NEXT.
Depois peguei os processos que tinha em cima da minha mesa e fui fazendo. Faltou água no trabalho e eu fiquei sem ir ao banheiro até a hora do almoço.
Saí para o almoço, fui no banheiro do shopping. Almocei sozinha, frango ao molho quatro queijos com arroz e batata frita. O garçom que me atendeu chamava-se Alex, ele usava um crachá e me disse o nome dele duas vezes. Fiquei lendo twits do celular e fiquei sabendo que minha irmã tinha ido na emergência com a minha mãe. Liguei pra minha irmã, ela não me atendeu. Fui tomar o café mais caro do mundo, na Kopenhagen. R$3,20 por um expresso. Mas vem com petit wafer, que é um wafer com bastante chocolate na ponta, delicioso, então compensa.
Fiquei analisando as pessoas que passavam e concluí que naquele shopping vão pessoas muito chiques e pessoas muito esquisitas e eu devo me encaixar mais no grupo dos esquisitos.
Minha irmã me ligou e disse que não tinha acontecido nada de grave com a minha mãe.
Paguei trocadinho e a moça do caixa me agradeceu muito.
Voltei para o trabalho e achei meio triste ver pessoas almoçando salgado de boteco na esquina.
Fiquei fazendo meu trabalho, fui esclarecer umas dúvidas com o chefe, conversei com a filha dele sobre uma apresentação que terei que fazer em dezembro e sobre umas providências a tomar em alguns processos. Pesquisei sobre execução fiscal do município. Encontrei umas jurisprudências interessantes do STJ.
Mandei mensagem no celular pra uma amiga. Mandei mensagem no celular pro namorado. Mandei e-mail pro namorado.
Li no Migalhas que a Suzanne Von Ritchthofen acusou um promotor de justiça de assédio sexual e ele foi suspenso por um mês, acho...
Fiquei pesquisando um celular novo pra comprar. Pensei em comprar uma coisa de presente pro namorado, mas quando tentei, o produto estava indisponível no site, GRRRRR!!!
Voltei caminhando pra casa, pensei em passar no supermercado mas não passei. Fiquei triste porque um vestido que estava namorando numa loja tinha sumido da vitrine.
Cheguei em casa, crente que ia comer meus morangos, que comprei na feira no sábado e descobri que aqui também não tinha água!
Namorado me ligou e disse que tinha chegado atrasado na aula e que o dia tinha sido difícil.
Recebi uma ligação da avó do meu ex, querendo saber como eu estava. Ela ofereceu a casa dela para que eu tomasse banho, mas por medo de dar de cara com o ex, polidamente recusei.
Comi um sanduíche de mortadela, queijo e alface mal lavada, com um copo de suco de pêssego.
Fiquei conversando no gtalk com a Dani e a Maitê. Escrevi e-mails, mandei currículos, respondi e-mails, joguei farmville, tuitei. Comi duas fatias de pão torrado com manteiga. Lavei 4 morangos em água mineral e comi.
E agora eu vou tomar banho de lencinho umedecido, botar o pijama, ler um pouquinho e ir dormir.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Dia 14 - um livro não ficcional
Não costumo ler livros de não-ficção, mas acabei por ler Prozac Nation (emprestado pela Maitê), que é a história real de Elizabeth Wurtzel (essa moça da foto aí em cima) lidando com sua depressão crônica durante anos e anos. É bem pesado e muito verdadeiro. Eu ainda não consegui descobrir se há uma edição brasileira, mas existe um filme, de 2001, protagonizado pela Christina Ricci, para quem se interessar.
Ela começa narrando a infância e adolescência, quando a depressão começou a se manifestar. Depois, os anos em Harvard, quando ela abusou de sexo e drogas tentando lidar com aquela dor que não a abandonava, até chegar finalmente à sua internação em uma clínica psiquiátrica e o começo do tratamento com Prozac, na época, uma droga experimental. Ela narra em detalhes o sofrimento mental que uma pessoa em depressão é obrigada a confrontar todos os dias: a dor; a tristeza; a incapacidade de lidar com qualquer coisa da vida, por mais prosaica que ela seja; os períodos de produtividade intensa alternados com um estado de quase coma; os dias sem sair da cama, sem comer, sem dormir, ou dormindo o tempo inteiro. É crua a linguagem, é direta, e esse livro é leitura obrigatória para quem se diz enfrentando uma depressão.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Dia 10 - uma foto minha há mais de 10 anos
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O apanhador no campo de centeio
Resolvi ler esse livro de tanto que se fala sobre ele e, mais ainda, sobre seu autor, especialmente porque ele faleceu no início deste ano. Confesso que não é nada do que eu esperava embora seja difícil definir o que eu esperava. Mas o título é confuso para mim. Já cheguei na parte em que ele menciona de onde saiu esse título, mas fico achando que foi mal traduzido mesmo que eu ainda não tenha conseguido pensar num termo melhor. De qualquer maneira, agora, já é tarde para querer mudar o título de um livro clássico. Ainda não cheguei ao final, mas ele é realmente intrigante. A personagem central é muito atípica, eu diria.
Um adolescente muito Peter Pan, Holden Caulfield tem 17 anos e acredita que o mundo é feito de cínicos. Todos são falsos e hipócritas e ele é superior a praticamente todas as pessoas que conhece. Existem várias análises a respeito dessa personagem e da história (uma muito boa em inglês aqui e outra em português aqui), mas me parece que ele era, acima de tudo, um deprimido por ter perdido o irmão mais jovem, que em sua concepção era a criança inocente e a melhor pessoa de sua família. Li uns comentários no Skoob de umas pessoas que não gostaram do livro justamente por esse lado depressivo da personagem, para ele tudo era ruim e horrível.
No entanto, eu consigo compreendê-lo muito bem. Acho que toda pessoa que já sofreu de depressão consegue compreender o sofrimento alheio que não tem motivo físico.
Uma das inovações do livro foi a linguagem utilizada, já que ele é narrado em primeira pessoa e utiliza um vocabulário e maneirismos próprios de adolescentes (do adolescente norte-americano da época). É um tanto cansativo, às vezes, por causa da repetição. Se alguém fosse fazer uma adaptação desse livro para o jeito como os adolescentes brasileiros falam hoje, ia ter um "tá ligado?" no final de cada parágrafo. Chato, né?
Acho que o que mais marcou a respeito do livro foi o fato de seu autor ter virado recluso e publicado muito pouco depois do sucesso que essa obra fez. Teve uma vida bem longa, J.D. Salinger (morreu aos 91 anos), mas escreveu poucos livros e parou de publicar em 1965.
Vale a leitura pelo aspecto cultural da coisa.
terça-feira, 22 de junho de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
I am the storm
Tem umas coisas que tu achas que nunca vais superar e então a vida te dá um rapa e tu te estatela e acaba tendo que levantar e seguir. Ou, como diz aquela música que eu e a Dani saímos cantando na segunda-feira à noite pela rua: beber, cair, levantar! Nada como duas cervejas e uma boa companhia para terminar a segunda-feira bunda.
Mas, voltando ao assunto. Eu tinha pânico de hospital. Medo horrível de agulhas. Ia fazer exame de sangue e passava mal, passava mal mesmo. Tudo mudou ano passado, quando tive que fazer uma cirurgia. As coisas se sublimaram depois daquilo. Foi tão, mas tão horrível (eu escrevi sobre isso no blog fechado, narrei como foi), que agora um exame de sangue é quase nada. Hoje fui fazer um e até fiquei olhando meu sangue lindo enchendo potinhos à vácuo.
Às vezes é difícil enxergar as coisas sob um viés positivo com tanta negatividade à volta. Aumentar os problemas é um dom que alguns têm. O que só piora as coisas, claro. Tem dias que eu não sinto a menor vontade de sair de casa. Ou de falar com as pessoas. Quero só dormir e nem é que eu tenha tanto sono. Às vezes eu realmente tenho muito sono. Noutros dias, é só a vontade de me isolar. Meus sonhos andam tão interessantes que eu queria viver dentro deles uns tempos.
Outra noite eu sonhei que estava envolta em uma teia de aranha, cheia de aranhas. Mas isso foi por causa de Anansi Boys, do Neil Gaiman, que estou lendo. Sonhei com os números da quina, mas só lembro de um! E hoje, antes de acordar, estava sonhando com uma festa de formatura, e eu dançava, dançava...
Mas do que estou reclamando, mesmo? Se tenho feito praticamente tudo o que quero?
Eu quis mudar, eu mudei. Eu quis viajar, eu viajei. Eu quis um namorado, eu tenho um ótimo namorado. Eu quis mudar de apartamento, eu mudei.
Faltam algumas coisas, mas aos poucos entro no eixo de novo. No meu eixo. E, como disse a Laura, querida, a gente tem que ser branca e franca com as pessoas e creio que tenho conseguido ser.
Os planos agora são comprar esse apartamento, ir a Londres de novo, e também Nova Iórque. Como? Não sei ainda. Mas o destino há de prover.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Umas coisas...
Uma amiga deu a definição do que é o amor. Ela dizia que não se dava bem com ninguém e achava defeitos em todo mundo, menos "nele". Disse ela: "já ele, ele que é tão cheio de defeitos, nele eu não encontro nenhum".
Não é bem isso?
***
Viramos obra de arte hoje. Mas o mais legal foi o apartamento. Completamente surreal aquele apartamento gigantesco, escondido num edifício de corredores apertados e um elevador menor que uma caixa de fósforos. Se não ficasse num lugar que eu não acho muito legal, certo que eu procuraria um apartamento pra alugar naquele prédio. Absolutamente sensacional, muito, muito, mas muito grande. Ah, como eu quero espaço!
***
O álcool entra, a verdade sai. Fato. Isso já vem sendo dito há séculos (in vino veritas, não é mesmo?).
***
É melhor viver na verdade porque isso é viver de verdade. Mas tem gente que não entende a verdade. Apenas pensa entender.
***
Eu devia escrever um livro, mas só fico falando mal de todo mundo... Chico Buarque: seus livros são uma porcaria (à exceção do gota d'água, mas daí a idéia nem era tua...). Já leram o mito de Medéia? Foda. Mas, como disse a professora do curso que estou fazendo: "se tu não tens cultura, meu amigo, problema teu".
***
E eu li na revista Quem que uma das BBBs tem um assessor que é juiz federal... COMOASSIMJUIZAFEDERALASSESSORDEEXBBB???? o mundo tem que acabar... e eu, sinceramente, tô a fim de fazer uma reclamaçãozinha no CNJ... findapicada!
go humans, go... TO HELL. Obrigada.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Eureka!
Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo.
Vou pintar o 7 para ver qual é.
É, eu tive uma ontem. No meio de um discurso meu que já tá meio gasto. Mas é isso, né? Tu repete, repete, repete até que tu mesma se convence. E estar convencida é uma coisa mesmo poderosa. É tudo uma questão de postura mental. Já falei o quanto eu odeio pessoas pessimistas?
domingo, 24 de janeiro de 2010
Várias do final de semana
Cinema
Fomos no Barra Shopping Sul para (tentar) assistir ao Sherlock Holmes. Aquele Cinemark é sempre uma bagunça. É bagunça na hora de comprar o ingresso, bagunça na hora de (tentar) comprar pipoca e, finalmente, bagunça e falta de respeito na hora de passar o filme. Ficamos 30 minutos sentados na sala esperando a sessão começar, sem qualquer orientação dos funcionários ou do gerente do Cinemark quanto ao atraso na sessão. Saímos de lá sem o gerente ter aparecido. Pegamos nosso dinheiro de volta e eu não vou mais lá. Já tinha tido problemas quando fomos assistir ao Avatar 3D. Uma fortuna o ingresso e tu não consegues sequer comprar uma pipoca antes tamanhas as filas e lerdeza dos atendentes. Essa de simplesmente nos deixarem meia-hora plantados dentro da sala ouvindo a rádio Cinemark-Trama tocando música nacional foi pra matar. Mais ainda porque o tal gerente não apareceu e ninguém pediu sequer desculpas. O cúmulo do mau atendimento e da falta de respeito com os clientes.
Taxistas
Ou sou eu, ou são eles, mas alguém não fala português. Eu sou dessas pessoas que não apenas diz ao taxista a rua onde quer ir, mas também diz o caminho. Eu costumo pegar bastante táxi e, em geral, vou aos mesmos lugares, sei quais são os menores caminhos e os caminhos mais rápidos. Mas ultimamente eu pego taxista que está em ponto no centro que não sabe ir a um lugar no próprio centro! Fora que a maioria é mal educada e dirige como se não houvesse amanhã, ódio! Hoje mesmo o taxista simplesmente ia indo não sei aonde, quando ele parou num sinal eu perguntei que caminho ele estava fazendo, porque para a minha casa ele, com certeza, não estava me levando. Sério, ele ficou embasbacado quando eu disse, de novo, o endereço e o caminho que ele tinha que fazer. Alguém deve ter um retardo mental e eu sei que não sou eu. Essas coisas estão me convencendo a parar de tomar táxis e juntar o dinheiro para comprar um carro.
Livros
Como estávamos no Barra Shopping e não conseguimos ver o Sherlock, acabamos dando uma passadinha na FNAC e eu realmente não posso entrar em livrarias. Não resisti e comprei Julie & Julia, em inglês, por R$15,90, e My Life in France, da Julia Child, por R$17,90.
Só em janeiro eu já li Ratos e Homens, Cal, Onde Vivem os Monstros e A Boa Sorte. Estou lendo O Segredo de Luísa e Mulheres que Correm com os Lobos. E pretendo começar Julie & Julia hoje mesmo.
Comida
Fiz um risotto de arroz integral com curry que ficou O ouro! Com uma cebola com curry caramelizada. Uma delícia. Agora à noite fomos na Bazkaria e acho que também não volto mais lá. A Sálvia Pizza tem uma pizza melhor (embora alguns dos sabores da Bazkaria sejam melhores), e o atendimento também é bem melhor. Ficamos um tempão esperando um petit gateau e os garçons simplesmente nos ignoravam. Não me interessa que a casa estava cheia, das outras vezes que eu fui lá, também estava cheio e o atendimento foi bem melhor.
Happy Hour
Descobrimos hoje o Instituto NT, que fica na Marquês do Pombal nº1111. O lugar é um casarão antigo, lindíssimo, onde tem um cinema que passa filmes alternativos e um café super agradável, com um deck de madeira. Mas o cardápio deles ainda pode ser aprimorado, tem poucas opções de café. De qualquer forma, um ótimo local para aquela happy hour com as amigas ou o namorado.
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sábado, 4 de julho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Strange
O domingo hoje foi meio bizarro. Mas deixemos isso de lado.
O pior mesmo foi a ideia idiota que eu tive... cheguei em casa, fui guardar as compras do super na geladeira, e percebi que tinha desligado a mesma sem querer... como tá frio, achei que tinha colocado a temperatura no mínimo, mas não, desliguei mesmo. Tava tudo derretendo no congelador. Eu tinha uma bandeja de camarão congelado, pensei que se eu cozinhasse, dava pra salvar. Putz!!! Ficou o maior fedor aqui. Ainda bem que já saiu. Que ideia idiota, meo deos!
Pelo menos consegui terminar de arrumar o guarda-roupa. Essa semana preciso estudar!!!!
Os moti que eu trouxe pra uma amiga, tive que jogar fora também, porque a Olívia atacou os doces.
Terminei de ler A Long Way Down, do Hornby. O melhor dos livros que eu li nos últimos tempos. Têm acontecido tantas coincidências. Esse livro foi uma enorme, e não poderia vir em melhor momento.
E esse ano tá saindo quase conforme o planjeado. Viagens, viagens... que maravilha.
O pior mesmo foi a ideia idiota que eu tive... cheguei em casa, fui guardar as compras do super na geladeira, e percebi que tinha desligado a mesma sem querer... como tá frio, achei que tinha colocado a temperatura no mínimo, mas não, desliguei mesmo. Tava tudo derretendo no congelador. Eu tinha uma bandeja de camarão congelado, pensei que se eu cozinhasse, dava pra salvar. Putz!!! Ficou o maior fedor aqui. Ainda bem que já saiu. Que ideia idiota, meo deos!
Pelo menos consegui terminar de arrumar o guarda-roupa. Essa semana preciso estudar!!!!
Os moti que eu trouxe pra uma amiga, tive que jogar fora também, porque a Olívia atacou os doces.
Terminei de ler A Long Way Down, do Hornby. O melhor dos livros que eu li nos últimos tempos. Têm acontecido tantas coincidências. Esse livro foi uma enorme, e não poderia vir em melhor momento.
E esse ano tá saindo quase conforme o planjeado. Viagens, viagens... que maravilha.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Resumindo...
quarta-feira, 27 de maio de 2009
A Long december
2008 foi, realmente, um longo dezembro. Parece estar acabando agora, que meu aniversário tá iminente. E, cuidado com o você deseja, porque pode se realizar... não disse que queria fugir no meu aniversário? Pois parece que a fuga se apresentou, de uma maneira muito bizarra. But that's life, isn't it?
A long december and theres reason to believe
Maybe this year will be better than the last
I cant remember the last thing that you said as you were leaven
Now the days go by so fast
And its one more day up in the canyons
And its one more night in hollywood
If you think that I could be forgiven...i wish you would
The smell of hospitals in winter
And the feeling that its all a lot of oysters, but no pearls
All at once you look across a crowded room
To see the way that light attaches to a girl
And its one more day up in the canyons
And its one more night in hollywood
If you think you might come to california...i think you should
Drove up to hillside manor sometime after two a.m.
And talked a little while about the year
I guess the winter makes you laugh a little slower,
Makes you talk a little lower about the things you could not show her
And its been a long december and theres reason to believe
Maybe this year will be better than the last
I cant remember all the times I tried to tell my myself
To hold on to these moments as they pass
And its one more day up in the canyon
And its one more night in hollywood
Its been so long since Ive seen the ocean...i guess I should
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