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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Nós e as vacas


Aparentemente, toda mulher já foi ou um dia será... uma vaca. Eu confesso que nunca entendi essa coisa de chamar homem infiel de cachorro (porque cachorros, os bichos, são fiéis), tampouco de chamar mulheres desagradáveis de vacas, quando as vacas (os bichos) são seres amáveis e extremamente úteis, além de muito simpáticos.

Mas o fato é que toda mulher é uma vaca, nesse sentido popular. A vida feminina consiste, basicamente, em esperar. Esperar 9 meses (ou, hoje em dia, anos a fio, postergando até o "melhor momento") para ter um filho, esperar até que o sujeito que diz que te ama decida que realmente te ama e te peça em casamento, esperar mais de ano para casar porque tem que ter a festa dos sonhos, esperar até "estar pronta" para ter sua primeira vez, esperar o reconhecimento profissional que nunca chega...

Se você não espera, se você vai atrás, se você decide pelos outros, se você decide por você... você é uma vaca. E se você espera, não vai atrás, não decide... você também é uma vaca.

Tudo o que você faz ou deixa de fazer pelos outros te transforma numa vaca. Nós sempre somos as últimas nas nossas listas de prioridade, porque é errado uma mulher colocar-se em primeiro lugar. 

Eu não estudei pra ser faxineira. E também não estudei pra ser boneca inflável. Nenhuma das coisas que eu já fiz na minha vida eu fiz com o intuito de virar objeto. Ao contrário, sempre quis ser uma pessoa. Não uma vaca, esse animal nobre que dá leite, carne, couro e até os ossos (não de maneira voluntária, claro). Só que tem muitas vezes nas quais sinto que sou deliberadamente tratada como um objeto, uma coisa. 

E quando me revolto com isso sou tachada de... VACA. Acho que vou assumir minha natureza bovina e ir pastar onde eu achar uma grama mais verde.

domingo, 12 de julho de 2009

Eyes on fire


Será que a raiva vai passar sozinha? Que ódio de gente grossa/estúpida. Essa é pro idiota que me mandou sms no celular me 'pateando'.


I'll seek you out
Flay you alive
One more word and you won't survive
And I'm not scared
Of your stolen power
I see right through you any hour

I won't soothe your pain
I won't ease your strain
You'll be waiting in vain
I got nothing for you to gain

I'm taking it slow
Feeding my flame
Shuffling the cards of your game
And just in time
In the right place
Suddenly I will play my ace

Eyes on fire
Your spine is ablaze
Felling any foe with my gaze
And just in time
In the right place
Steadily emerging with grace

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Self sacrifice


Essa sou eu hoje. Back to work. Mesa abarrotada de processos. Cliente psicótica ligando já bem cedo. E uma porcaria de um negócio que não pára de apitar aqui perto.
(Mas, como diz o ditado: faça do limão, uma limonada)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ajude a dizimar o planeta.


Vire advogado. 600 reais em xerox num dia. Foi-se metade da Amazônia e a culpa é minha. Não, a culpa é do TCU maledetto.
E adivinhem quem vai organizar as duas caixas de cópias??

Que filme é você?





Você é "O ódio" de Mathieu Kassovitz. Você é inconformado(a), revoltado. Vive se metendo em brigas, mas tem muita atitude.

Faça você também Que
bom filme é você?
Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia




Reflexo do mau humor dos últimos dois dias... Porto Alegre me faz... mal.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Walmart ou Hellmart Brasil


Já disse aqui que odeio o 'super' mini-mercado do Rua da Praia Shopping, aquela porcaria chamada 'Nacional' que pertence a esse grupo norte-americano do demo?? Eu sei, já disse. Mas vou dizer de novo. Porque eu odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu pensava isso me locomovendo lentamente dentro daqueles apertados corredores onde não tem nunca nada, nada nunca, nada. Comprei pães de queijo. Comprei um brócolis. Comprei um suco de banana, morango e extratos vegetais (???). Comprei Yakult. Filas homéricas! Atrás de mim, uma senhora uruguaia... então ela encontra um "conocido"... bueh... o papo em castelhano e portunhol tava algo... sei que a mulher disse que queria vender a casa de Montevidéu, mudar pra cá, trabalhar aqui, porque lá a casa era muito grande e ela passava 'arreglando la grama' e daí o "amigo" brasileño solta: ah, mas que bueno, tengo un negocio de oro! Bah, quando tu escuta alguém falar em 'negócio de ouro', já sabe que é alguma merda, de preferência ilícita ou mesmo ilegal (e para os incautos, essas palavras NÃO são sinônimas no direito). Sei que lá pelas tantas ouço a mulher perguntar (porque a fila do caixa nem tchuns pra andar): 'mas é legal?' e o 'brasileño': si, si, legalito (huahauhauahuahuua), en ses meses estan mijonarios' (eu ri de novo mentalmente). Legalito, pô? Conta outra!

Então tá, essa é a última e definitiva vez que digo que eu não volto mais lá!

~*~*~*~*~

No fim, nem contei que o uruguaio voltou. Eu já falei dele algumas vezes, não sei se aqui, ou no outro. Fato é que voltou, depois de não sei quanto tempo, mas acho que mais de ano. Tinha um cabelo cor de trigo rapadinho, agora tá cabeludo. E tem uma companheira, uma cantora, e ele toca bossa nova e ela canta. Não gostei. Preferia quando ele andava de calça e camisa social e tocava milongas na praça. Mas pelo jeito agora que ele é hippie e faz o violãozinho João Gilberto pra acompanhar a moça, a coisa rende mais. Eu prefiro as milongas uruguaias, só no violão, têm muito mais paixão. Me deixavam bem mais feliz quando eu passava pela praça.

sábado, 26 de janeiro de 2008

O Passado

Primeiro, eu gostava dele, achava que ele tinha que se livrar mesmo dela. Louca, psicótica, pedante, mergulhada em auto piedade. Depois, eu gostava dela, achava-a madura, inteligente, perspicaz, e ele um covarde, um bundão. Agora, que estou quase chegando ao final (minto, estou na página 307 e o livro termina na 478), estou odiando os dois, e temendo por uma reconciliação que, na minha opinião, seria como a morte do meu anti-herói Rímini. Preciso terminar de ler para poder assistir ao filme.
Mas este argentino (que não tem nome de argentino), Alan Pauls, é um puta dum escritor. Ele descreve umas coisas com uma propriedade que é quase como se ele as tivesse inventado.
"O drama de todo ciumento patológico: seqüestra seu objeto de amor e o confisca do mundo, mas na solidão do cativeiro, como um colecionador louco, embeleza-o com um capricho e uma paciência de taxidermista, de modo que, no final, quando o trabalho está pronto e o objeto do amor é, finalmente, a boneca deslumbrante e perfeita que o ciumento sempre quis que fosse, o objeto de amor caba de escovar os dentes, amarra os cadarços dos sapatos, acaba sua xícara de café, beija o ciumento e, para sua estupefação, sai para o mundo - e sai belo, irresistível, rejuvenescido, como se a devoção, os cuidados maníacos e tudo aquilo em que o ciumento patológico confiava para garantir sua posse exclusiva agora só lhe garantissem que em breve, muito em breve, irá perdê-lo" (p. 162).


"Estavam juntos, juntos talvez como nunca antes, porque, além do amor, o que os reunia nesse momento era o mesmo transe de incredulidade e espanto que reúne, em meio a uma viagem de avião, os desconhecidos que vira, a cabeça ao mesmo tempo e descobrem que uma asa está pegando fogo" (p. 221).


Sofía e Rímini

"Esses homens que as mulheres detectam, seduzem, encerram em apartamentinhos de três cômodos e transformam em pais de família, esses homens que depois, com o tempo, percebem que essas mulheres com quem estiveram a vida inteira são umas perfeitas estranhas e nunca souberam nada sobre eles, nunca, nada, começando pelo básico, quem eram eles, quem eram de verdade, o que os fazia felizes, o que os deixava doentes, o que os enlouquecia de alegria, do que queriam fugir, com que paraísos sonhavam, e então morrem, e o médico diz 'infarto' ou 'aneurisma', mas na realidade morrem de amargura..." (p.259).

domingo, 25 de novembro de 2007

Gimme a chance to hold on (de novo)...

E esse miau parece a Lili...




Esse tempo tá xexelento, não está? Semana inteira meio ensolarada, quente... findi nublado, chuvoso, friaca do cão. Que saco!




Não bastasse isso, sono! Queria ir pra casa dormir! Mas não posso. Trabalho, trabalho, trabalho! Então a Dani Borboleta me tirou no amigo secreto e eu achei que tinha sido a mãe dela, mas na verdade foi o pai dela que mandou o presente, o livro "About a Boy" do Nick Hornby. Mais um pra minha pilha. Mas tô no finalzinho do "Enigmas da Culpa" e devo passar ao "O Passado" em breve.




Cabelo novo! Em breve, fotos. Ao contrário de umas e outras, eu mudo mesmo, não fico mentindo pra bancar a gostosa descolada.




Fora isso, só encheção de saco. Dá vontade de mandar todo mundo à merda. Agora tá preocupada. Antes tanto fazia. Sempre eu tenho que resolver tudo e ser diplomática. Vontade que dá de dizer que se peguem como cães famintos e morram!




Desculpem o desabafo, mas é verdade. Quando é no dos outros, sempre é refresco, né?

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

A esperança é um urubu pintado de verde

Já dizia o grande e maravilhoso Mário Quintana.
Eu ia escrever, mas não tinha muitas palavras para expressar os sentimentos confusos que eu senti. Então achei isso aqui no blog da Carla, que chupou de outro blog... é singelo e pungente, como o que eu queria dizer.

Aquele “menor”, bem maior do que o menino João, cujo corpo ele ajudou a espalhar pelas avenidas do Rio, vai ficar três anos internado. E depois será solto entre os meninos-João, por quem não se rezam missas de apelo social. Resta só a dor da família: privada, sem importância, sem-ONG, “sem ar, sem luz, sem razão”. Sobre o assassino, há de se derramar a baba redentora rousseauniana: ele nasceu bom; foram os insensíveis da classe média, à qual pertencia o menino João, que o tornaram um facínora. Simbolicamente, a culpa é de quem morre. Também notei que os jornalistas ficaram um tanto revoltados com a polícia, que obrigou os bandidos a mostrar o rosto. Não há dúvida: terrível ameaça à privacidade. Era só o que faltava: trucidar o menino João e ainda ser obrigado a expor a cara… Que país é este? Já não se pode mais nem arrastar uma criança num automóvel e permanecer no anonimato? Sabem do que morreu o menino João? De um ataque virulento de progressismo. Para o menino João, não tem ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), não. Não tem ONG, não. Não tem música do Chico, não. O menino João já nasceu sem perdão. É o guri dos sem-Chico Buarque.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Quem tem pena se depena!

Isso sempre me disse a minha mãe. Pois ela tem toda razão. Pena, aliás, na minha opinião, é uma coisa que a gente reserva a dois tipos de pessoas: aquelas que realmente não têm como ser melhores do que são e aquelas que estão abaixo do cú do cachorro, que são tão mau caráter, tão mesquinhas, tão ruins mesmo, que a gente tem pena, porque sabe que essas vão morrer sozinhas e o que as espera do outro lado (se houver) não pode ser nada de bom. Mas mesmo assim, eu acho deplorável sentir pena, e nunca gostaria que alguém tivesse pena de mim.
A falta de hombridade (nobreza de caráter; dignidade; altivez) hoje em dia é uma coisa que ainda me surpreende. Tem gente que acha que eu sou tão boazinha, tão paciente, que vão mexer comigo e com terceiros que nada têm a ver com a história e que não vou fazer nada. Tem pessoas que se aproveitam de uma aparência inocente para se aproveitar de outras pessoas em situação de inferioridade. Acham que eu vou deixar passar batido. Eu só ignoro, quando acho que ignorar é o melhor remédio, muitas vezes é. Dessa vez, digo só uma coisa: agora passou dos limites, e não vai ficar assim. Ah, não vai mesmo!

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Noivinha

Me sinto a Uma Thurman, prestes a puxar da Hatori Hanzo e fatiar alguém, quando me chamam de noiva. Peguei nojo dessa palavra... algumas pessoas sabem porquê.
A Dani me disse que "tu sempre fala sobre isso no blog", mas agora eu não lembro o que era "isso", mas fiquei pensando que eu devo mesmo ficar sempre me repetindo por aqui...
Enfim, preparativos são preparativos. E tinham me dito que rolava stress e que tudo era uma preparação pro negócio definitivo e eu não acreditei e rolou stress mesmo.
2a, 3a, e 4a trabalho das 9 às 19... correria total. E ainda tem o dinossauro.
Links novos ao lado. Blog do meu amigo Vedana, que tá lá na Holanda, e mais sugestões de sites. Moda alternativa, dentre outras coisas.
Pelo menos ontem fizemos um happy de mulheres no Santíssimo, aquele lugar sempre bom. Para desestressar. Talvez eu coloque umas fotos no orkut, pros zumbis de plantão...

domingo, 3 de setembro de 2006

Um dia de fúria


Sabe aquele dia em que tudo dá errado??
Deve ter sido porque era o último dia do mês do cachorro louco, porque o PCC tava cavando um túnel pertinho de onde eu trabalho para assaltar dois bancos (e eu ainda acho que graças a eles a Caldas Júnior vai afundar!), porque depois eles estavam lá na Justiça Federal em audiência no plenário (gente "fina" é outra coisa) e o FBI brasileiro (leia-se PF) em peso circulando por lá, cheio de brigadianos na rua, os gaudérios armando os barracões pro 20 de setembro no parque da Harmonia e também porque não teve chimarrão de manhã e eu não consegui ir para casa almoçar, passei vergonha no restaurante porque meu cartão ou dava não autorizado ou senha inválida... sorte que eu tinha outro cartão para pagar a conta.
Ou talvez tenha sido porque Plutão não é mais um planeta... vá saber...
Sei que era dia de pagamento e eu fiquei sem poder acessar minha conta bancária e sem um tostão. Vandalizaram os cabos de fibra ótica da Embratel no Paraná e metade da região sul ficou sem telefone e internet. E a merda do banco sem sistema. Só que ninguém me explicou a troco de quê que minha conta constava "com observação" e nem porque todas as minhas senhas foram bloqueadas e o maldito atendente do bank phone não podia nem abrir um protocolo para minha reclamação porque isso se fazia no telefone da ouvidoria do banco... sei que eu passei a tarde me estressando naquele forum central (sim, na 7a. vara da fazenda pública, alguém leu a matéria na Zero Hora de domingo??) [dra, não estou encontrando seu processo... - então eu quero uma certidão! - dra, o escrivão não tem condições de fazer isso hoje, só para amanhã... - amanhã eu volto! ah, se volto!], tentei desbloquear a senha no caixa eletrônico e não consegui, saí xingando o atendente do bank phone pela rua, falando ao celular, só tinha dinheiro para pegar um ônibus, daí liguei para a minha irmã, marquei com ela numa loja, e gastamos uma fortuna!! (Não foi tanto assim, mas eu precisava desestressar e tinha tanta coisa linda lá!).
E mesmo assim, quando cheguei em casa, ainda estava puta da cara.
E para comprovar que é perigoso rir da minha desgraça ou me rogar praga, meu colega que tirou onda de mim, de que minha senha estava bloqueada porque eu tinha feito alguma "falcatrua", teve o mesmo problema no dia seguinte e foi para casa na 6a. feira sem um tostão.
Eu tive que trocar todas as minhas senhas, mas, aparentemente, está tudo ok com a minha conta.
Pelo menos na 6a. à noite tive uma happy hour super agradável na companhia do meu amado e do meu sogro, falamos sobre viagens e assuntos amenos, e bebemos muito vinho.
E para melhorar, almoço do trio no sábado.
Algo tinha que compensar todo stress da 5a. feira (31/08).

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Living and learning...

Um dos meus maiores defeitos, para mim mesma, é claro, é o fato de que eu sou uma pata. Sim, uma baita otária com um sucker bem grande escrito na cara inteira. Explico. Confio demais nas pessoas. Trato e considero pessoas que mal conheço como minhas amigas, saio contando coisas da minha vida, me exponho demais.
Embora isso tenha me trazido certas conseqüências um tanto desastrosas nesse começo de ano, no geral, eu conheço pessoas ótimas. E agora também estou ficando mais esperta e me dando conta de que não posso confiar de cara em certas pessoas.
Segundo o meu amado, isso por um lado é triste, porque perco um pouco do meu jeito espontâneo e amistoso de ser... faz parte...
Mas eu não posso querer ser assim otária pro resto da vida, infelizmente, preciso me defender. Minha ingenuidade, coitada, que já era pouca, pelo jeito vai acabar.
Mas não sei, às vezes eu me pego em momentos de pura bobice... eu me conheço... pessoa cética até as pontas dos cabelos, mas que quando se dá conta, está loucamente apaixonada, por alguém, por alguma idéia, ou, simplesmente, pela vida.
Não gosto de pessoas pessimistas. Acho que são, em sua maioria, derrotistas. E derrotismo, my dahling, só atrai bad juju.
Bom, esse é meu maior defeito pra mim mesma (razão pela qual eu penso em voltar para a terapia, fora pensamentos homicidas que me assaltam às vezes...). Mas qual será o meu maior defeito na visão dos outros?
Go ahead and shoot me, my friends. Meus amigos podem tudo comigo.