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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Something to think about...


I was shooting a scene in my new film, No Strings Attached, in which I say to Natalie Portman:
“If you miss me. you can’t text, you can’t email, you can’t post it on my Facebook wall. If you really miss me, you come and see me.”
I began to think of all of the billions of intimate exchanges sent daily via fingers and screens, bouncing between satellites and servers. With all this texting, emailing, and social networking, I started wondering, are we all becoming so in touch with one another that we are in danger of losing touch?
It used to be that boy met girl and they exchanged phone numbers. Anticipation built. They imagined the entire relationship before a call ever happened. The phone rang. Hearts pounded. “Hello?” Followed by a conversation that lasted two hours but felt like two minutes and would be examined with friends for two weeks. If all went well, a date was arranged. That was then.
Now we exchange numbers but text instead of calling because it mitigates the risks of early failure and eliminates those deafening moments of silence. Now anticipation builds. Bdoop. “It was NICE meeting u” Both sides overanalyze every word. We talk to a friend, an impromptu Cyrano: “He wrote nice in all caps. What does that mean? What do I write back?” Then we write a response and delete it 10 times before sending a message that will appear 2 care, but not 2 much. If all goes well, a date will be arranged.
Whether you like it or not, the digital age has produced a new format for modern romance, and natural selection may be favoring the quick-thumbed quip peddler over the confident, ice-breaking alpha male. Or maybe we are hiding behind the cloak of digital text and spell-check to present superior versions of ourselves while using these less intimate forms of communication to accelerate the courting process. So what’s it really good for?
There is some argument about who actually invented text messaging, but I think it’s safe to say it was a man. Multiple studies have shown that the average man uses about half as many words per day as women, thus text messaging. It eliminates hellos and goodbyes and cuts right to the chase. Now, if that’s not male behavior, I don’t know what is. It’s also great for passing notes. there is something fun about sharing secrets with your date while in the company of others. think of texting as a modern whisper in your lover’s car.
Sending sweet nothings on Twitter or Facebook is also fun. in some ways, it’s no different than sending flowers to the office: You are declaring your love for everyone to see. Who doesn’t like to be publicly adored. Just remember that what you post is out there and there’s some stuff you can’t un-see. But the reality is that we communicate with every part of our being, and there are times when we must use it all. When someone needs us, he or she needs all of us. There’s no text that can replace a loving touch when someone we love is hurting.
We haven’t lost romance in the digital age, but we may be neglecting it. In doing so, antiquated art forms are taking on new importance. The power of a hand-written letter is greater than ever. It’s personal and deliberate means more than an email or text ever will. It has a unique scent. It requires deciphering. But, most important, it’s flawed There are errors in handwriting, punctuation, grammar, and spelling that show our vulnerability. And vulnerability is the essence of romance. It’s the art of being uncalculated, the willingness to look foolish, the courage to say,
“This is me, and I’m interested in you enough to show you my flaws with the hope that you may embrace me for all that I am but, more importantly, all that I am not.”
Ashton Kutcher

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sobre coisas...

Talvez os erros que a gente cometa não sejam erros, afinal. Talvez eles sejam necessários, lei do karma, coisa e tal...
Talvez tudo que nos aconteça e tudo o que fazemos acontecer seja necessário.
Ok. Não tudo. Mas quase tudo.
Tem várias coisas que são desnecessárias: grosseria, ódio, coitadismo, pessimismo...
Mas tem outras pelas quais a gente deve passar.
Tem erros que devemos cometer. Me refiro a erros que só nos dizem respeito. Que pessoas de fora não podem julgar de verdade. Tem outros erros que não devemos cometer. Como fazer mal intencionalmente, agir com raiva e sem pensar, magoar os outros por puro egoísmo.
Parece, talvez, que eu esteja me desdizendo.
Mas não estou. Afinal, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ou não é?

domingo, 14 de março de 2010

Umas e outras...

Devo parar de beber nos próximos dias. Promessa.

Tem gente que consegue ser desagradável sem fazer o menor esforço, não é mesmo?

Tô de unha postiça e até tô gostando.

Eu tenho um sério problema com remédios... eles logo parecem perder total o efeito comigo. Saco.

Sonhei de novo com o Dexter. Dessa vez a Rita, a mulher dele, ia presa não sei porquê. E eu e a minha irmã éramos as advogadas dela.

Tô na função da mudança... como dá trabalho. Me olho numas fotos antigas e não me reconheço. Vontade de jogar tudo fora. Feng shui na prática: abrindo espaço pro novo doando o velho. E também jogando coisas fora.

Algumas idéias, ao menos. Falta colocá-las em prática.

Tem gente que faz de tudo pra se avacalhar, né? Affe.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nós não queremos...


A felicidade de nossos filhos. Nem um mundo melhor. Nem menos hipocrisia. Nem mais liberdade. Queremos apenas que eles sejam quem não fomos porque não quisemos, com a desculpa de não termos tido meios. Os meios ainda estão lá. As mãos ainda dobram os dedos e podem pegar pedras. Então as atiramos contra os nossos, mas não contra os inimigos. Eles são todos imaginários. Fingimos não perceber. Entramos no ciclo da loucura. Deixamos o medo dominar as nossas mentes. Se há algo que se pode aprender com um psicopata é a não ter medo. O medo é praticamente desnecessário quando se tem infinitas possibilidades. Não precimos matar e correr. Podemos viver, sim, podemos viver. No entanto, escolhemos o escuro e a umidade quente da caverna. Não queremos ver a luz, porque é preciso acostumar os olhos. Não queremos acostumar os olhos. A espiral, a espiral, é fácil cair nela. Volte, eu digo. Volte. Ainda há tempo. Eu morrerei antes de ti, já pensaste nisso? Não há nada de errado em buscar a felicidade.

You loved me because I am fragile, and I thought that I was strong.
Agora posso ser frágil e forte. E posso ser tudo que eu quiser.


Tu precisas aceitar que eu não sou a pessoa que tu não foste. Eu sinto muito pela pessoa que tu nao foste. Ela morreu. Ou melhor, foi natimorta. Enterre-a, por favor.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O inferno são os outros

Ontem deve ter sido o primeiro dia do meu inferno astral, a própria quarta-feira 13, com direito a jasons, chuckys, etc.
Já começou de manhã: vizinho na trilha sonora romântica. Depois, ele sai a me seguir pela rua, escondendo-se atrás dos orelhões e fingindo entrar em botecos.
Vontade que me deu de ir até ele e acertar um soco bem dado no meio da cara!
Trabalho, aquela coisa. Melhor nem comentar.
Justiça à tarde, cheio de gente, filas, uma bagunça total e não, não estou falando do fórum.
Chuva bem na hora de ir para o boxe. Falta de luz em metade da cidade, desço da lotação e um pivete tenta me assaltar, me atiro na frente dos carros e corro até o clube.
Ao menos a luz voltou bem na hora do treino e pude dar uns bons socos.
Na volta, me dei conta que tinha esquecido a sombrinha na lotação... banho de chuva bem tomado. Ao menos eu tinha música nos ouvidos.
Terminei de ler Cleo e Daniel, e algumas coisas mudaram sim nesses 15 anos de diferença entre uma leitura e outra, mas isso vale outro post.
No mais, ansiosa por algumas coisas. Mas o I-Ching me disse ontem: paz. Assim, fiquei feliz de novo.
Paz. Tudo que eu sempre quis. Paz.
Hoje, só Radiohead salva. Aliás, só bodysnatchers salva. Porque nós vivemos num mundo cheio deles.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

I heard it through the grapevine


O Leitor me faz crer que algumas coisas que eu penso condizem muito com a realidade, como algumas pessoas podem, verdadeiramente, destruir vidas alheias, num sentido muito íntimo e tão profundo que é difícil que as outras pessoas entendam, embora possam notar.
Como certas coisas em nossa juventude nos marcam para todo o sempre. E pensando em algumas cenas desse filme, me veio uma frase de outro filme na cabeça, no caso, O Curioso Caso de Benjamin Button: "We are defined by opportunities, even the ones we miss".
No embate entre Kate Winslet e Cate Blanchet, tenho lá minhas dúvidas... acho que fico com a Cate com C. Mas espero que a Meryl Streep vença. Gostaria de ver o filme dela, mas tô querendo passar longe de filmes tristes, como esse O Leitor.
Achei essa imagem nesse blog, que fez uma crítica bem interessante e, devo concordar, Kate Winslet está mais para coadjuvante. O garoto alemão, David Kross, que é uma graça, é que é o dono do filme, de verdade. E Ralph Fiennes está divino, como sempre, mas também em segundo plano.
Quero ir assistir a Poppy, quando será que estreia?


domingo, 30 de novembro de 2008

E amanhã...


... eis que chega primeiro de dezembro, o primeiro dia, do último mês do ano. Começa a dar aquela vontade de fazer retrospectiva, de olhar pra trás, de olhar pra frente, o que passou, o que virá, o que ainda está, o que deve continuar, o que deve acabar...
2008 foi punk. Em vários sentidos. Foi um ano em que a minha vida virou reflexo da modernidade: sem tempo pra nada. E, ao mesmo tempo, tendo que fazer tudo. Não teve nenhuma parada, tive férias, mas não tive momentos de quietude, nem de reflexão. A reflexão foi forçada mesmo, na terapia, fora isso, não consigo parar, tenho mil coisas pra fazer, pra pensar... ufa. Talvez por isso, a minha meta, pro recesso a.k.a. férias coletivas, é dar uma parada, pra pensar mesmo.
Claro, considerando que estarei em São Paulo no período, e vou até fazer um filme por lá, talvez isso vá ser difícil, mas é o que pretendo fazer.
Porque chega um momento em que você tem que saber que parte de você deve ser deixada para trás...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Divã cura perebas?


Em tempos nos quais a informação multiplica-se exponencialmente (veja aqui), e tudo é muito, muito rápido, e três das advogadas aqui do escritório fazem terapia (eu uma delas), fora as várias amigas que fazem terapia (quase todas, a bem da verdade), tendo Jojô afirmado que o divã tudo cura, eu pergunto: cura pereba?
Brincadeira a parte (tendo em vista que semana passada, resultado do estresse dos últimos meses, estourou no meu lábio superior uma herpes monstra), divã ajuda a curar muitas coisas, claro. Fazemos terapia tentando ser melhores. Em quê, exatamente, ainda não descobri. Nevertheless, melhores. Ou tentamos sofrer menos, também. Às vezes eu tenho a sensação de não sair do lugar na terapia, voltar sempre pro mesmo ponto, pros mesmos assuntos... coisas que talvez eu venha tentando digerir há anos, sem muito sucesso. Isso me irrita. Deve fazer parte do processo, talvez a cada retorno eu cave mais um pouquinho, um pouquinho mais fundo, pra ver se chego no âmago da coisa. Atrás de teias de aranha, sujeira e medo, tem um coração que bate. Sujeira é aquele lixo dos outros, quase ancestral, ao qual vamos acrescentando o nosso lixo. E aí, o que fazer com tudo isso? Conselho do baú da fortuna: para atrair coisas boas, primeiro devemos nos livrar das ruins. Certo, comofas? Por via das dúvidas, incenso de limão.
Talvez sejamos nós mesmos, ao mesmo tempo, nosso gato e rato. Freud talvez explique. Será?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Once


Just once, just once.
Once upon a time.
Então ele me disse pra ler o diálogo de Alice com o gato (Cheshire cat), que vai me fazer entender, entender. Comprei a obra completa de Lewis Carrol, no original, com ilustrações e sequer olhei pro livro. Ao menos terminei o Borges. Li duas páginas de Disgrace. Aguardo ansiosa meus livrinhos da Cosac Naify chegarem. Minha Elle de outubro que não veio.
Finalmente sonhei com ele. Um sonho de briga, claro. Discussão, desentendimento. Finalmente sonhei com ele depois de meses.
Precisava de algo pra me alegrar nessa manhã cinza e descobri The Aquabats e seu ska cômico. Pensei em algo que devia fazer hoje e realmente fiz. Nada demais, apenas mandar um e-mail. Uma coisa de cada vez, não? Um dia de cada vez, um passo de cada vez.
Como ele disse: não faria diferença. Não faria, não fez, não fará.
Azeda e cortante eu ando, como uma bala azedinha. Saudades de cinema e balas. Saudades de cinema, balas e risadas. Eu só queria ser adulta e ser adulta é esse lixo todo. E depois me convenci de que, realmente, certas coisas nunca mais serão as mesmas. A isso as pessoas chamam fases.
Saudades de Curtindo a vida adoidado, eu precisava de um dia de Ferris. Save Ferris, save Ferris! Ou de férias. De novo.
Gente, há eras que eu não vou ao cinema. Não vi Ensaio sobre a Cegueira, não vi nada. Acho que hoje eu vou tirar o Once pra ver em casa. Ontem perdi um tempão configurando o anti vírus do note e recuperando minha senha do hotmail, que alguém conseguiu trocar. Ódio.
Meu colega disse que não gosta de pessoas que odeiam. Eu odeio, odeio, odeioooooo... mas adoro ele, meu maninho, o Júnior... hahahaha total "no sense" como disse a radialista ontem... e comprei o batom vermelho. Espero que seja vermelho do tom que eu penso que é.
Desisti de ir no show do REM. Até que meus prazos estão em dia, então aproveitarei para resgatar o tanto que ainda está para trás.
O que a gente deveria esperar de um relacionamento? O que a gente deveria esperar de todos os relacionamentos?
Eu sei que o que mais move é o interlocutor oculto. Dá prazer pensar em alguém que te assiste à distância. Pensar que alguém te observa. Mórbido? Fetichista? Pode ser. Quem entende mesmo o que agrada às pessoas? Fato é: agrada. Fato é: mobiliza. Como mudar isso? Descubra.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

You live, you learn


Uma prainha hoje era tudo o que eu queria. Para quem vai: boa praia! Para quem fica: bom findi!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sexta-feira ao som de Colin Hay


Cansada. Pra caramba. Trabalho. Pra caramba. Não dá pra confiar em contadores, feeders e etc... números malucos, IP's estranhos... enquanto isso a mulherada se diverte comprando makeup pela internet, diretamente de los EUA. Coastal Scents, Everyday Minerals e Strawberrynet. As meninas receberam tudo direitinho. Demorou, mas chegou.
Quase que eu me jogo, mas daí lembrei que tiro férias em setembro e pretendo viajar.
Sobre compras: olhando o site da Cultura vi que desde junho do ano passado eu já gastei quase 500 reais lá, no site, em livros. Fora as vezes que eu fui na loja. É uma grana considerável, né? Tenho livros pra caramba. Muitos que eu comecei a ler e não terminei. Outros nem comecei, como o Fitzgerald...
Tô lendo Tempo de Despertar, mas é um tanto chato, apesar de muito interessante, por causa das milhares (e longas) notas de rodapé. E o Lord of the Flies, que não sei se vou conseguir terminar. Não gostei do livro já no início e quando eu pego ranço, é difícil.
Fora isso rádios novas, aqui e no Tie Dye, que eu não aguentava mais Jack Johnsson e as esganicentas que tocavam no Tie Dye. E a novidade maior por lá, além da rádio nova e do template novo, é que temos um colaborador homem! Isso mesmo. Leia lá.
Tenho gostado bastante de receber esse blog no meu e-mail. Sempre tem textos interessantes. Enlightning, really.
Algumas boas notícias, outras nem tanto. Fato é: decidi-me e vou-me e isso que importa. No mais, chocolates da Kopenhagen para um amigo de verdade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Stay on these roads


Chupado do amigo Tuga.

Nunca se sabe o que uma viagem pode trazer ao íntimo do coração. Como se o tempo de repente dum outro modo fluísse, ou mesmo a qualidade da sua hora mudasse, e uma coisa perdida aparecesse, uma dúvida se quebra, um amor acaba, e outro que nunca se tinha imaginado, de repente, nasce. Objetos que sempre tivemos por separados atam as pontas, imagens que bóiam nas nossas vidas sem ligação juntam-se e criam uma nova sequência com sentido. Outras vezes a clarividência da distância torna-se tão luminosa que se vê o fim do fim, e deseja-se regressar, ainda que não seja a lugar nenhum.


A Instrumentalina
Lídia Jorge

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sobre meninos e lobos...


Peguei um pedacinho do "Stand by me" na tv, na casa da minha mãe. Quem não ama aquele filme? Uma ótima história sobre amizade, by Stephen King.
Eu pensei nesse outro filme, "Sobre Meninos e Lobos", porque também é sobre amizade, embora seja bem diferente. Não bastasse isso, levanta uma pergunta um tanto crucial: como meninos viram lobos? Como crianças viram pessoas indecentes?
Isso deve ser porque eu simplesmente tenho uma enorme, mas enorme mesmo, dificuldade, para entender pessoas que se importam mais com coisas do que com sentimentos. Que falam em amor mas são capazes das maiores mesquinharias... Fora baixarias... isso pra mim, realmente, é difícil de entender e aceitar. Quando tu vês que as pessoas são desleais e falsas... Indecência é uma coisa séria, muito séria.
A gente não controla nada, ele me disse.
Não, ele se engana, e muito. A gente controla as nossas ações e reações. A gente controla os nossos pensamentos e sentimentos. A gente escolhe como agir. E o egoísmo cega. É essa falta de senso de comunidade que eu falo tanto. É esse olhar e não ver o outro. Tudo gira em torno do eu, por isso o amor é líquido. Por isso essas pontes que nos unem às outras ilhas-pessoas são tão mal construídas e frágeis, à primeira tempestade, perecem, e a conexão é perdida.
Foda mesmo é ter que se nivelar por baixo pra poder sair menos avariada do tsunami.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

And another thing


Tudo que parece muito fixo me agonia. Como se as coisas estivessem paradas, como se eu vivesse numa paisagem. No entanto, eu sei que as paisagens mudam, ainda que isso leve muitos anos... rios secam, rios brotam em terrenos secos, plantas crescem, murcham, apodrecem e flores nascem em seu lugar.
Ser imediatista e indecisa é mesmo uma coisa ruim.
Inconstante é a palavra que define um geminiano. E eu não poderia ser mais inconstante. A astróloga (vira o disco, pô!! Não viro, não!) me disse que a mutabilidade me rege e uma palavra para me definir é mutação. Mudança.
E agora me bate o Ozzy cantando: I'm going through chaaaaanges... a música que eu acho mais gay dele.
Estou aqui, bem mandada, escrevendo. A Lila me mandou, tô tentando, tentando. Hoje tô meio surtada, não reparem. Tô como o dia lá fora: não sei se chovo ou faço sol.
E uma preguiça enorme não me deixa, por mais que eu me espreguice e me alongue. Aliás, muita gente ficaria surpresa com o quanto eu rendo no trabalho, mesmo estando assim preguicenta.
Eu achei que o chá de borboleta me salvaria, mas não adiantou. Tô atacando chá de funcho, tamanha miudinha que me bateu.
Porque será que tem esses dias em que tudo nos angustia? Bate essa ansiedade maluca vinda do nada. Tanto pensamento na cachola que eu já tô ficando tonta!
Trabalho, trabalho, trabalho tentando me distrair mas isso é que me faz ficar mais focada. Eu sou essa pessoa de idéias fixas, vontades fixas... até que eu consigo o que quero e minha vontade muda. Ou até que eu desista. Estalo meu pescoço e me espreguiço, mais uma vez. E o pensamento permanece comigo, embaixo da minha pele.

sábado, 17 de maio de 2008

Insensível

And when you feel down, shouldn't a hug do the trick?


Eu gostaria de ajudar, mas não consigo.
Cheguei à conclusão de que eu sou mesmo a tal "Rainha do Choque de Realidade", como diziam as minhas amigas.
A verdade é que, apesar de eu já ter sentido isso na pele, eu praticamente saí sozinha, então não entendo como outras pessoas não conseguem se levantar. A única luz que eu tive naquela época, em que eu vivia realmente em total desespero, foi a compreensão do meu irmão. Ele ter conseguido enxergar o que os outros não viam, foi o que bastou pra mim. Foi meu empurrãozinho para cima, para fora do poço.
Eu odeio autocomiseração. Odeio selfpity. Talvez por isso eu também tenha reagido, já que eu sei que jamais vou me tornar alguém que eu mesma possa odiar. Selfloathing, outra coisa detestável, né?
Eu faço um esforço mas não consigo entender como uma pessoa que supostamente tem tudo, não se dá valor, não se respeita, não sacode a poeira... Mas talvez a melhor ajuda seja exatamente o que meu irmão fez por mim, apenas dizer estou aqui, vejo você, entendo você, mesmo que você não entenda tudo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Please don't drive me blind


Coisa rara: uma música do Placebo na cabeça, sem parar. E a palavra: alfavaca... oh, well, que misteriosas mensagens estaria meu inconsciente tentando mandar? O horóscopo (como diz o Júlio: eu tenho medo do Personare!) diz que hoje e amanhã estarei num momento de enorme clareza de idéias, que terei vários insights que renderão projetos para o resto do meu ano. Mas meus pensamentos andam totalmente aleatórios e dispersivos e vim escrever aqui fazendo um esforço, já que a astróloga (sim, ainda esse assunto) me disse que eu precisava escrever, escrever, escrever, tudo o que me viesse à mente...
Então vamos lá na Wikipedia ver pra que serve a tal alfavaca:

A alfavaca (Ocimum basilicum L.; Lamiaceae), também chamada de manjericão de folha-larga, é bastante apreciada como planta ornamental devido às suas flores. Recomenda-se retirar as primeiras florações para aumentar o número de folhas e o ciclo da planta.
Na culinária, as suas folhas são utilizadas como um aromático tempero.

Propriedades medicinais
Na medicina popular, as suas folhas e flores são utilizadas no preparo de chás por suas propriedades tônicas e digestivas. São indicados ainda para problemas respiratórios e reumáticos.


Propriedades tônicas? Seria isso?
Tônico bom mesmo é vinho branco geladinho. Com risotto da Tutto Riso. Ou champanhe.
A letra da canção Blind me fez pensar... mas eu não conto. Não conto, não conto. Mas na verdade, a música que tocou na minha mente o dia todo foi Follow the Cops back home... e perto de fazer 30 anos eu me pergunto se algum dia eu deixarei de ter 13 anos... porque eu ainda sinto as coisas da mesma maneira: profunda, doída, intensa.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Meu amor, nosso amor, estava escrito nas estrelas...


Eu confesso: gosto dessa música, da Tetê Espíndola, alguém lembra? Tudo porque minha mãe me levava ao cinema para assistir aos filmes da Turma da Mônica. Bom, era fácil, considerando que morávamos ao lado dos antigos cinemas Cacique e Scala. A Tetê Espíndola cantava num filme que se passava na Pousada do Rio Quente, e durante muito tempo eu quis conhecer o tal lugar... crianças e suas mentes sugestionáveis... Pelo jeito, o nosso amor estava escrito nas estrelas, pelo que me disse a Lila ontem na leitura do meu mapa astral. Duas horas durante as quais ela falou, falou e eu praticamente só balancei a minha cabeça e tentei prestar a máxima atenção. Urano posicionado em sei lá qual casa após o retorno de saturno no meu mapa me levou ao casamento. O meu destino é ser star... hoje estou musical. Mas isso ela falou também: eu vim ao mundo para trilhar uma carreira produtiva e de sucesso. A área família, casamento, etc, não tem tanto destaque para mim. Isso eu sempre soube. Ela disse, também, que meu casamento me deu a estabilidade emocional que eu preciso para poder colocar minhas idéias profissionais em prática. Tem umas coisas que são sinais divinos... caem do céu. Temos que agradecer. Hoje eu vejo que, muitas situações pelas quais eu passei, que na época eu achei absolutamente horríveis, coisas que me desnortearam, que me deixaram sem chão, portas que aparentemente se fecharam, na realidade foram apenas janelas que se fecharam para que verdadeiros portais se abrissem pra mim. The Doors Of Perception.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Falência múltipla


Eu ia começar dizendo que "éramos 6", mas nunca fomos 6. Antes, no início, éramos vários: pai, mãe, filhas, tios, primos e primas, mais primos, mais tios, tias-avós, bisavó... Tínhamos natais e páscoas e reveillons movimentados, muitos presentes, muitas risadas... então divórcios e falecimentos... viramos 4, basicamente: eu, minha irmã, minha mãe e meu avô. Depois fomos 5 por alguns anos: meu avô casou de novo (ele era viúvo). Depois que meu avô faleceu minha própria mãe declarou que nossa família havia chegado ao fim. Me senti livre, por um lado, pois aparentemente ela me liberou de qualquer responsabilidade com essa declaração, já que não éramos mais uma família. Por outro lado, eu já falei milhões de vezes o quanto a morte do meu avô me dói e essa frase também doeu, claro.
A verdade é que antes disso a família já estava se desintegrando... eu saí de casa em 2001. Lá se vão 7 anos. Eu não me arrependo, não mesmo. Foi difícil e eu passei muita coisa. Poucos amigos sabem o que eu vivi nesse tempo, mas pelo menos eu tenho a certeza de que tudo que eu fiz e conquistei foi por mérito próprio, e da maneira mais difícil.
Hoje, eu senti que falta pouco para a desintegração total, já que a minha irmã se mudou para o Espírito Santo. Ficamos eu e minha mãe. Não posso dizer que ela, eu e o meu marido sejamos uma família. Amo a família dele, mas ainda não a sinto como minha família. Ele diz que a nossa família somos eu e ele e eu fico com medo da responsabilidade. Penso em divórcio, claro. Eu, filha do divórcio, que vi tantos divórcios na "família". Meu marido, ele também, filho do divórcio. Talvez a gente possa fazer diferente. Talvez a gente vá fazer diferente, mas eu tenho um certo medo disso. Minha mãe disse que talvez se mude pro Espírito Santo, então imagino que a gente vá se ver pouco. O que me deixou sentindo uma profunda solidão. Tudo bem, isso é uma bobagem, considerando que com mãe e irmã aqui eu me sentia sozinha de qualquer jeito. Não adianta nada ter pessoas por perto com as quais tu não podes contar. Pessoas que não te compreendem e não te aceitam são pessoas com as quais tu não pode contar. O que me parece tão fácil para os outros, pra mim sempre foi tão difícil, tão difícil...
Antes eu dizia que me sentia nômade, sem rumo e sem apoio. Me mudei tantas vezes... eu mudei tantas vezes, tudo o que eu pensava, sentia, imaginava, nada me fez ver onde eu estou agora. E também não me sinto apta a imaginar o que vem por aí. Espero apenas conseguir fazer melhor.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ovelha negra


Pois quem ousa ser dissidente sempre será encarado como a ovelha negra... e não adianta tentar ser legal, ser razoável. Aliás, certas pessoas nem sabem o que signfica a palavra razoável. Certas coisas me exasperam. Uma amiga me disse ontem: corta o cordão umbilical. E eu penso se realmente é possível fazer isso. Será que mães e filhos conseguem mesmo separar-se? Esquecer-se? O que talvez agrave as coisas é que eu quero me bandear pro "lado negro da Força". É, é sim, é estranho isso... meio-irmãos. Sangue do teu sangue? Ou meros desconhecidos? Ou nomes em certidões de nascimento? E o pior é o elo: un viejo. Uma alma suja. Não imunda, mas suja... mas isso... eu também não sei, apenas suponho. E os fantasmas. E os ciclos. E tudo que eu não compreendo me vejo num futuro próximo tendo que aceitar.
Mas as pessoas enfiam coisas nas suas cabecinhas. Uma cara feia não me assusta. Da verdade, todos sabemos sempre menos da metade. As pessoas têm suas minhoquinhas de estimação na mente... e não conseguem, nem tentam, enxergar um pouco do que os outros vêem. E quando a pessoa acha que as coisas estão erradas, não adianta boa vontade: tudo sempre vai ser errado.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

I see you baby, shaking that big fat ass...


Fui almoçar no Mac hoje com uma colega vegetariana (de araque). Ambas pedimos aquele Chicken Gourmet que eu não consigo comer inteiro. Vi tanta gente gorda (mas realmente gorda) e feia e tosca naquele lugar que decidi não comer mais lá. Primeiro porque a comida mal serve pra alimentar e é cara, e segundo porque a gente é mal atendido e tem que dividir o (pouco) espaço com toda aquela gente gorda e mal educada. Hoje tava demais o negócio.

Agora quando eu tiver que almoçar no centro, vou comer sempre no vegetariano, que tem uma comida leve, nutritiva e ótima. Preciso mesmo me alimentar melhor. Cheetos requeijão não é janta, né?

Tive um pesadelo essa noite. Esse eu vou chamar mesmo de pesadelo. Eu estava num apartamento vazio, que tinhas sacadas e eu fui pulando de uma para a outra, e tinha umas camas dispostas como um sofá de canto, com lençóis brancos. Eu tinha a impressão de já ter estado ali, mas lembrava que aquelas camas não tinham lençóis brancos. Achei muito estranho. Sei que fui pulando de uma sacada para a outra, para um lugar mais alto. Então eu estava numa parte muito alta, num piso de parquet, e não tinha como pular de volta, era mesmo muito alto e eu fiquei apavorada, porque eu morro de medo de altura. Daí vi que tinha uma menina sentada num sofá, para o lado de fora da sacada, como se estivesse pendurada no ar. Uma menina que lembrava a Sarama, de O Chamado, mas de cabelos curtos, sem cabelos na cara, mas cabelos pretos e uma pele muito pálida e umas feridas no rosto e ela só dizia: 'foi um massacre, uma matança, tanto sangue' e parecia em choque. Eu vi que o sofá onde ela estava sentada estava em cima de uma pilha de poltronas e sofás de uma sacada abaixo. Eu tentei falar com ela, mas ela só repetia: 'um massacre, uma matança'. Então peguei ela no colo, e ela era super leve e me joguei para a sacada de baixo.

Nós caímos num apartamento cheio de bandidos armados, que quando nos viram vieram com as armas nas mãos dizendo que iam fazer horrores conosco e depois nos matar. Eu saí correndo pelo apartamento deles, que era enorme, totalmente em pânico, com a menina no colo, e achei uma sala, tinha uma mulher muito linda varrendo e eu atirei ela pra fora e chaveei a porta. Mas fiquei totalmente apavorada: estava sem saída, os bandidos iam entrar e me matar e aquela menina que eu tinha carregado comigo era um cadáver. Foi muito ruim, eu acordei nessa parte e levei um tempão pra me acalmar (interpreta esse, Nelsinho, quero ver!).

O dia de hoje foi meio estressante, problemas com o computador no trabalho e muitos clientes pra atender. E eu muito dispersiva. E mal alimentada.