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domingo, 13 de março de 2011

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Diálogo


Mãe- era aquele cara, o dono da praia de nudismo.
Eu -mmm, não sei quem é.
Mãe - o dono da praia do Pinto.
Eu- Pinho, mãe, PI-NHO.
Mãe - (caindo na gargalhada) achei que a praia de nudismo era a praia do Pinto.

domingo, 11 de maio de 2008

Mommy


Minha mãe é uma criança: nunca deixou de sê-lo. Pequenina e frágil. Desprotegida. Finge ser forte, assim como eu. Mas, quando o vento sopra, transforma-se em mil pétalas
e voa pelos ares.



terça-feira, 22 de abril de 2008

Falência múltipla


Eu ia começar dizendo que "éramos 6", mas nunca fomos 6. Antes, no início, éramos vários: pai, mãe, filhas, tios, primos e primas, mais primos, mais tios, tias-avós, bisavó... Tínhamos natais e páscoas e reveillons movimentados, muitos presentes, muitas risadas... então divórcios e falecimentos... viramos 4, basicamente: eu, minha irmã, minha mãe e meu avô. Depois fomos 5 por alguns anos: meu avô casou de novo (ele era viúvo). Depois que meu avô faleceu minha própria mãe declarou que nossa família havia chegado ao fim. Me senti livre, por um lado, pois aparentemente ela me liberou de qualquer responsabilidade com essa declaração, já que não éramos mais uma família. Por outro lado, eu já falei milhões de vezes o quanto a morte do meu avô me dói e essa frase também doeu, claro.
A verdade é que antes disso a família já estava se desintegrando... eu saí de casa em 2001. Lá se vão 7 anos. Eu não me arrependo, não mesmo. Foi difícil e eu passei muita coisa. Poucos amigos sabem o que eu vivi nesse tempo, mas pelo menos eu tenho a certeza de que tudo que eu fiz e conquistei foi por mérito próprio, e da maneira mais difícil.
Hoje, eu senti que falta pouco para a desintegração total, já que a minha irmã se mudou para o Espírito Santo. Ficamos eu e minha mãe. Não posso dizer que ela, eu e o meu marido sejamos uma família. Amo a família dele, mas ainda não a sinto como minha família. Ele diz que a nossa família somos eu e ele e eu fico com medo da responsabilidade. Penso em divórcio, claro. Eu, filha do divórcio, que vi tantos divórcios na "família". Meu marido, ele também, filho do divórcio. Talvez a gente possa fazer diferente. Talvez a gente vá fazer diferente, mas eu tenho um certo medo disso. Minha mãe disse que talvez se mude pro Espírito Santo, então imagino que a gente vá se ver pouco. O que me deixou sentindo uma profunda solidão. Tudo bem, isso é uma bobagem, considerando que com mãe e irmã aqui eu me sentia sozinha de qualquer jeito. Não adianta nada ter pessoas por perto com as quais tu não podes contar. Pessoas que não te compreendem e não te aceitam são pessoas com as quais tu não pode contar. O que me parece tão fácil para os outros, pra mim sempre foi tão difícil, tão difícil...
Antes eu dizia que me sentia nômade, sem rumo e sem apoio. Me mudei tantas vezes... eu mudei tantas vezes, tudo o que eu pensava, sentia, imaginava, nada me fez ver onde eu estou agora. E também não me sinto apta a imaginar o que vem por aí. Espero apenas conseguir fazer melhor.

sábado, 18 de agosto de 2007

Quase uma carta...


Eu tenho uma meia-irmã argentina (na verdade, são 4 meias-irmãs argentinas, 3 mais velhas e essa mais nova). Nos conhecemos por e-mail ano passado, através de outro meio-irmão. Sim, meu pai, uruguayo sem vergonha, ainda por cima fez vários filhos pelo Mercosul. Por causa da hermanita, que também se chama Ana, como a minha irmã (filha da minha mãe), eu cheguei à conclusão que gostar de Björk é algo genético. Ela tem 18 anos, só. E enxerga as coisas com uma clareza que me espanta. Me mandou um mail depois de um sumiço da net. Quase chorei. Vou transcrever por que vale a pena ler.



extraño mucho mi casa de Zarate. extraño estar en mi cuarto, mirar por la
ventana el atardecer en los dias de verano. y tambien los dias en que se
presentia la primavera, cuando el frente se llenaba de flores. el barrio era
muy lindo, muy tranquilo. y aca no es asi. la gente esta muy acostumbrada a
tratarse mal. y al ruido. mucho ruido. yo trato de ser gentil, de ayudar, y
las personas se sorprenden mucho, no es tan comun eso aca.

supongo que como sociologa voy a tener que vivir en la ciudad. pero a veces
la gente me molesta tanto..
este año va siendo muy raro. el otro dia pensaba justo eso. mi vida es muy
muy diferente a lo que era antes. hay cosas mejores, varias, y otras no,
otras cosas son peores. y me di cuenta que yo no elegi cambiar, fue algo que
paso sin que yo lo pidiera. a veces la vida hace lo que se la da la gana.
con mi familia ya no hablo mas. solo con mi mama, mi papa, y juani. pero con
los demas ya no. quedamos muy mal despues de la mudanza y la venta de la
casa. y ellos nunca mas nos buscaron. es muy raro, porque antes eramos muy
unidos. no pense que alguna vez podia pasar.
tambien me distancie un poco de mi amiga, la unica que tenia. ella vino a
vivir a buenos aires tambien, pero nos vimos unas pocas veces, y el año que
viene va a volver a zarate.
es como si tuviera que empezar a vivir todo otra vez, como si no tuviera
pasado.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Homenagem.


Já que hoje estou emotiva... em 2001 eu fui pra Nova Iórque. Eu, minha mãe e minha irmã. Meu avô tava doente e minha mãe voltou antes. Tivemos contratempos, minha mãe, pra variar, tava surtando. Antes dela voltar, fomos para Boston, para visitar Harvard. Em 60 e poucos, minha mãe tava na faculdade de Direito da UFRGS e ganhou uma bolsa para um curso rápido sei-lá-de-quê em Harvard. Assistiu uma palestra do Bob Kennedy e apertou a mão dele. Ficou um mês lá, numa casa de família. Era ótima aluna e acabou ganhando uma bolsa parcial para cursar Ciências Sociais em Columbia, em Nova Iórque. Mas meu avô não tinha grana pra pagar o resto, e não era garantido que ela conseguisse trabalhar e estudar pra pagar o resto da bolsa. Então ela voltou pra Porto Alegre, lugar que já era bem longe do lugar onde ela nasceu: Vila Flores, no interior de Santiago do Boqueirão (onde quem não é bandido, é ladrão, segundo adágio popular). E aqui ficou. Se formou, casou, teve 2 filhas, separou, criou as duas filhas, passou num concurso, depois noutro...

Quem me conhece sabe o relacionamento turbulento que tenho com a minha mãe. Nunca foi falta de amor, mas a comunicação simplesmente não acontece. Ela não sabe, mas tenho adoração por ela. Não adianta eu dizer que a amo, ela não acredita. Não adianta ela dizer que me ama (coisa que ela nunca disse e duvido que o faça), disso eu sei, os problemas são outros.

Mesmo assim, eu pensei hoje, que se Deus me perguntasse se eu preferia ter nascido, ou se eu preferia que ela pudesse ter ganho uma bolsa integral e tivesse ficado nos Estados Unidos, eu responderia, sem qualquer dúvida, que eu preferia que ela tivesse conseguido alcançar todos os sonhos dela, que ela tivesse conseguido ficar lá. Sem sombra de dúvida.



Trilha do post - ouça aqui.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Programa Familiar


Totalmente sem tempo para postar aqui, correria, correria, correria.
E o computador não anda ajudando muito...
Hoje à noite, programinha familiar que começa com uma lata de sardinhas sendo devorada por mãe e filha... hmmm... delícia!
Estou fazendo uma jantinha que vai ficar divina e depois assistiremos filmes à três. Coisa bem família, mesmo.
Passei pra desejar um ótimo findi. Espero que não chova. Tem bazar e vai ser a minha única folguinha, porque trouxe horrores de trabalho pra casa! Tudo pra levar pronto na 2a. feira! Meu nome é trabalho.
Beijos.