quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz 2009!!
Hoje eu fiz um filme!! Foi muito legal.
Bom prenúncio para 2009.
Uma ótima entrada para nós. Que 2009 seja um ano MUITO bom!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Meda!!
You have been rather somber lately, pondering the complexity of your relationships and how to get what you want without turning your life inside out. It's even possible that you have been stuck, unable to figure out how to turn the next corner. Luckily, your spirits lift today because you can feel some movement within your imagination, which allows you to begin to clarify what's ahead.
sábado, 27 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Merry Christmas!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Peixoto, sempre genial.
Cumpre-me dar os parabéns à revista Bravo pelo blog de José Luís Peixoto. E chupar um texto que ele publicou lá, para brindar meus leitores aqui.
Aproxima-te
"Como é que te chamas?"
Começo por pensar que todas as pessoas são iguais. Talvez por comodidade, talvez por segurança, começo por supor que todas as pessoas, na sua infinita variedade de passados, presentes e futuros, são iguais. É partindo desse pressuposto que digo "nós". Não o "nós" de apenas eu e tu, não o "nós" de país ou língua, mas o "nós" meu, teu e deles, de países e línguas, de todos aqueles que não nos estão a ouvir. E digo: nós temos um mundo no nosso interior. Digo: é fascinante a história de tudo aquilo que fomos, que passou e que nunca foi esquecido porque nunca foi identificado. Sem que nunca tenha sido arquivado de uma forma consistente, catalogado ou sequer registado, acabamos por chamar "caos" ou "alma" a esse mundo. Na fila do supermercado ou numa esplanada, junho, acabamos por chamar-lhe "pensamento". E mesmo durante o instante em que dizemos essa palavra, "pen-sa-men-to", somos assaltados por uma sucessão de frases, sobrepostas às vezes, ou por imagens, ou por melodias, ou por palavras soltas, ou por tudo isto, sobreposto, misturado, em luta ou em harmonia.
"Onde é que nos encontrámos antes?"
Tiramos fotografias para vermos quando formos mais velhos, para não esquecermos. Nesse mundo que existe por tràs dos olhos é impossível tirar fotografias. É impossível filmá-lo. As palavras são insuficientes porque variam consoante a voz que as canta. As palavras escritas, a verem-nos desde o papel, são muito diferentes daquelas que, dentro de nós, se desfazem. às vezes, são como pássaros mortos na palma da mão. Outras vezes, são como a sua sombra. E, no entanto, escrever é falar para esse interior. Coloca uma ponte entre palavras e palavras, irmãos que se encontram. As palavras escritas no papel atravessam a pele e são despejadas directamente, com um ritmo, nesse mundo sem fronteiras que cada um de nós transporta. São como soldados a saltarem da parte de trás de um camião. Seriam necessárias muitas reticências se conseguíssemos escutar cada pormenor desse interior. É neste ponto que se coloca o problema da atenção. Temos olhos e, quanto à atenção, acontece o mesmo de quando olhamos para a distância e, a partir de certa altura, os contornos fogem dos objectos. Nesse nosso mundo/caos/alma, suponho que exista também uma distância: imagens que passam lá muito longe, por trás destas que passam logo aqui, palavras que passam onde apenas conseguimos ver vultos.
"Gosto da cor dos teus olhos."
Mergulhar no pensamento pode ser como mergulhar em contos infantis, podemos ser uma espécie de Alice deslumbrada. Podemos também encontrar masmorras e prisões perpétuas. Depende daquilo que procurarmos. Mais incrível do que não termos sempre esta consciência de nós próprios é o tão pouco que temos esta mesma consciência em relação aos outros. Está uma mulher sentada à nossa frente no autocarro, está o nosso pai, estás tu, e não somos sempre capazes de imaginar que, depois do rosto, ou sobre o rosto, invisível, está um choque frontal de palavras, está uma intermitência de frases, está uma imagem fixa, melodia, timbre de voz, etc. Apesar de já ter sido usado neste texto, "pensamento" parece-me um termo desadequado porque implica atenção. Estas palavras e imagens e melodias organizam-se em enxame. Mesmo quando oferecemos a atenção ao mundo, elas continuam lá, dentro de nós como se estivessem à nossa volta.
"Posso tocar-te os làbios?"
Cada palavra escrita alimenta-se dessas muitas palavras que a formam, cada palavra escrita é uma condensação. Cada palavra dita é feita da organização dessas palavras, mesmo que. Mesmo que, por vezes, se interrompam.
"Posso soprar-te os làbios?"
É agora que pergunto: o que é a memória? Um sentido poderia defender que as palavras e as coisas que nos constituem seriam viajantes, seguiriam movimentos - um pouco como os cometas, os astros. Desse modo, talvez fosse possível estabelecer um cálculo que pudesse prever cada ideia, palavra, imagem, etc. Seria assim, fácil, não fosse a circunstância de esse mesmo mundo existir com outro, depender dele - aquele que tem árvores, cidades e lugares concretos, aquele que está à nossa volta. Esse mundo que chamamos quando dizemos "mundo" e que, no entanto, é o encontro de todas as nossas solidões. Porque, mesmo que não procuremos palavras, acabamos por desconfiar que a incomunicabilidade absoluta existe, até entre nós e nós próprios. Ainda assim, somos capazes de encontrar muitas justificações para continuar os mesmos equívocos, para sermos incertezas vestidas de fatos, gravatas, ou tailleurs, escolhidos segundo critérios que aprendemos. Construir sistemas foi a parte mais fácil da nossa tarefa. Encontrar nome para os seus significados será outra das partes. Até lá, essas definições permanecerão enterradas por baixo daquilo que apenas podemos suspeitar quando nos detemos perante um horizonte ou perante uma cena de devastação. Olhar dessa maneira é um sentido que pertence às crianças, como a reflexão verdadeira é um sentido que pertence aos anciãos. Por isso, somos crianças paradas no extremo de um miradouro, de um cabo sobre o oceano. Tentamos imaginar o universo. Tentamos imaginar o infinito sem conseguirmos perceber que, no infinito do universo, existe um número infinito de mundos, todos eles infinitos em si, comportando mundos infinitamente. Depois, nos intervalos dessa incapacidade, encontramo-nos e somos funcionais. Cumprimentamo-nos à chegada e despedimo-nos à partida. A civilidade existe para nos guiar mas, ao mesmo tempo, acaba por nos desviar de nós próprios, acaba por dificultar que nos aproximemos de dizer aquilo que é evidente apenas para cada um de nós. Não é difícil concluir que são muito mais as palavras que não podemos dizer do que aquelas que conhecemos. Há fronteiras que ainda não sabemos ultrapassar, que estão connosco, que são nós.
"Posso beijar-te?"
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Amigo Secreto Virtual - o resultado.
Quem me tirou foi a Lulu, do Lulu on the sky, que me mandou esse presente bem legal.
E eu tirei a Cíntia, do Nas Asas da Borboleta.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Peixe Dourado, Le Clézio.
Chupei essa resenha toda daqui, por falta de tempo de escrever a minha e, também, porque ainda não terminei de ler o livro. Só posso dizer que estou gostando muito.
domingo, 14 de dezembro de 2008
6 coisas que me distinguem
Finalmente respondendo ao meme da Dani.
1- Não durmo com as portas do guarda-roupa abertas, não me perguntem por quê.
2- Odeio figo. Odeio manga. Não posso nem com o cheiro dessas frutas.
3- Não posso com perfumes doces, então só uso cítricos, sendo que o Eternity, da Calvin Klein é a minha marca registrada.
4- Tomo chá o dia inteiro. Amo chá. Sempre sem açúcar, acho que o açúcar tira o gosto do chá.
5- Adoro descobrir músicas novas, então estou sempre baixando coisas só pra "ver qual é".
6- Eu tenho uma enorme capacidade de virar personagem de histórias alheias, das quais eu nunca fiz parte. Como? Nem idéia.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Fama!
Ontem à noite, no aniversário da Cris, fui apresentada a 3 delas, uma, a Bia, a quem eu leio sempre. Ela me chamou de "ídala" e disse que sim, eu sou famosa.
Não sei se acho isso bom, ou ruim... hehehehe...
Pena que ainda não estou dando autógrafos, nem ganhando milhões. Mas um dia a gente chega lá, né?
O sorteio de Natal do Tie Dye tá bombando, e eu quero agradecer às meninas do TrendyTwins e do Garotas Estúpidas, pela divulgação.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Mitologia ao meio-dia
Porque o povo em Porto Alegre, além de burro, é chapado, só pode.
A - agnóstico é quem não tem religão. E ateu é quem não acredita em Deus.
B - qual a diferença?
A - um não tem religião, outro não acredita em Deus. Eu sou budista e ateu.
B - como assim? Budista não acredita em Deus?
C - Budista acredita em se tornar um lama [ ou seria uma lhama?? pelamordedeus ]
B - é? tipo como?
C - o lance do budismo é encontrar a luz [ em dias de sol, é só abrir os olhos, tá ligado? ]
A - então, agnóstico é além de ateu, porque além de não acreditar em Deus, não tem religião
B - eu não vejo a diferença
A - agnóstico não tem religião nenhuma, nem budismo, e não acredita em Deus, Jesus Cristo, que é Jeová
C - bah, fulaaana, como tu entende desses troços!
A - e Buda ficou um tempão sem comer e beber, pra encontrar a luz, e quase morreu
C - ele se alimentava da luz do sol, e respirava bem devagarinho e talz
A - e quase morreu, aí inventou a meditação
Esclarecendo - agnosticismo - doutrina que declara o espírito humano incompetente para conhecer o absoluto. Ateu - aquele que nega a existência de Deus; incrédulo.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Amigo secreto virtual
Só pra divulgar essa iniciativa bem legal, eu estou participando. Pra participar, vá lá. As inscrições vão até amanhã.
COMO PARTICIPAR:
Deixe seu
Nome, Endereço de Blog e e-mail,
no haloscan ou mande por e-mail.
As inscrições vão de 01/12 à 09/12.
No dia 10/12,você ficará sabendo quem é seu amigo!
E a revelação será feita dia 16/12 (Terça-Feira).
Os presentes não são "reais, mas presentes virtuais, como: lays, gifs, montagens, poemas...
Papai Noel dos Correios
domingo, 7 de dezembro de 2008
Papai Noel dos Correios
Confesso, eu ainda não fui buscar as cartinhas. Mas aproveitando o post da Ângela Dal Pos no blog da ZH Moinhos, aproveito pra divulgar que as cartinhas estão esperando no Memorial dos Correios, entrada pela lateral do prédio antigo dos Correios e Telégrafos da Praça da Alfândega. Você compra o presente, depois de escolher sua cartinha, e os correios entregam.
Vou dar uma passadinha lá hoje e ver se está aberto, mas se não estiver, passo amanhã. E depois coloco direitinho os horários deles aqui.
Sei que vale a pena ler as cartinhas, escolher, ir comprar o presente, embrulhar e pensar que uma criança vai ficar muito feliz no Natal por ter escrito ao Papai Noel e ter recebido o que pediu. Isso não tem preço. Um sorriso de criança feliz não tem preço.
sábado, 6 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
What are we here for?
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Comida para pensamento
Chupado daqui.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Billie Jean is not my lover...
Das preferências estranhas, para a faixa etária, estavam o MJ da minha irmã e um disco dos Beatles da minha mãe, que eu adorava (agora não lembro qual era). E tinha um de cantigas de roda que eu amava de paixão, além da história d'O imperador e o rouxinol. E a clássica história da dona baratinha também tem lugar especial no meu coração.
Ai, ai, saudades da aurora da minha vida...
Enfim, o cd do MJ é muito bom, não consigo parar de ouvir. Recomendo. E os comentários estão funcionando de novo, ok?
domingo, 30 de novembro de 2008
E amanhã...
2008 foi punk. Em vários sentidos. Foi um ano em que a minha vida virou reflexo da modernidade: sem tempo pra nada. E, ao mesmo tempo, tendo que fazer tudo. Não teve nenhuma parada, tive férias, mas não tive momentos de quietude, nem de reflexão. A reflexão foi forçada mesmo, na terapia, fora isso, não consigo parar, tenho mil coisas pra fazer, pra pensar... ufa. Talvez por isso, a minha meta, pro recesso a.k.a. férias coletivas, é dar uma parada, pra pensar mesmo.
Claro, considerando que estarei em São Paulo no período, e vou até fazer um filme por lá, talvez isso vá ser difícil, mas é o que pretendo fazer.
Porque chega um momento em que você tem que saber que parte de você deve ser deixada para trás...
Queime depois de ler
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O Africano - JMG Le Clézio
Uma África de liberdade e descoberta. Uma África de natureza e beleza. Uma África de agricultores e ignorância que protege e traz felicidade.
Embora seja curta a narrativa, traz todo um sentimento de aventura, de explorar o desconhecido, e de como a vida acaba por tornar as pessoas duras. No caso, o pai do Autor. É quase um romance autobiográfico, mas centrado na pessoa do pai do Autor e nos anos em que viveu no continente africano. Vale pela parte histórica, e também pela descrição de sentimentos e sensações que o Autor passa.
Aliás, uma só frase vale por todo o livro: "Era tarde demais, não se recupera o tempo, nem sequer em sonhos".
domingo, 23 de novembro de 2008
Tom Welling 2008, A pedidos.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Música boa, companhia boa...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Divã cura perebas?
Brincadeira a parte (tendo em vista que semana passada, resultado do estresse dos últimos meses, estourou no meu lábio superior uma herpes monstra), divã ajuda a curar muitas coisas, claro. Fazemos terapia tentando ser melhores. Em quê, exatamente, ainda não descobri. Nevertheless, melhores. Ou tentamos sofrer menos, também. Às vezes eu tenho a sensação de não sair do lugar na terapia, voltar sempre pro mesmo ponto, pros mesmos assuntos... coisas que talvez eu venha tentando digerir há anos, sem muito sucesso. Isso me irrita. Deve fazer parte do processo, talvez a cada retorno eu cave mais um pouquinho, um pouquinho mais fundo, pra ver se chego no âmago da coisa. Atrás de teias de aranha, sujeira e medo, tem um coração que bate. Sujeira é aquele lixo dos outros, quase ancestral, ao qual vamos acrescentando o nosso lixo. E aí, o que fazer com tudo isso? Conselho do baú da fortuna: para atrair coisas boas, primeiro devemos nos livrar das ruins. Certo, comofas? Por via das dúvidas, incenso de limão.
Talvez sejamos nós mesmos, ao mesmo tempo, nosso gato e rato. Freud talvez explique. Será?
domingo, 16 de novembro de 2008
Turquia das praias azuis...
E nada do meu batom vermelho da Clinique chegar. Saco. Nem as camisetas que comprei. A feira do livro acaba hoje e rendeu dois happy hours divertidos, uns poucos livros (2 que dei de presente, e o I Ching e Papel Manteiga, que é bem legalzinho e tem umas receitinhas que parecem ótimas), e muita balbúrdia e aglomeração na praça. Esse ano achei a feira menos movimentada do que no ano passado, e também não vi muitas ofertas. Bem mais fácil e barato comprar pelo site da Saraiva ou da Cultura, vamos combinar. A feira, claro, é sempre movimentada, mas achei mesmo que ano passado teve mais gente. Enfim... hoje é o último dia, então se você ainda não foi, corre lá.
Ontem trabalhei o dia inteiro, ninguém merece. Mutirão sexta e sábado pra colocar em ordem nosso arquivo. Muito trabalho. Eu consegui revisar 50 pastas em dois dias e eram 180 pastas para cada um... sem condições total. Pelo menos algumas coisas foram enviadas para o arquivo morto, outras vamos dar uma agilizada, e colocamos coisas em dia, que estavam paradas há horas. Foi um começo. E ontem pelo menos teve milkshake da best food, porque senão não dava.
E só tem hoje de folga, amanhã de volta ao batente. Oh, Lord.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Homem lindo e gostoso!
Grego! Vocês têm noção???
Para quem sabe ler grego, vá aqui.
Para quem quer ouvir, vá aqui.
Sakis Rouvas nasceu na Grécia, em 1972. Iniciou a carreira de cantor pop em 1991. Mas nada disso importa...
Já conhece as maquiagens da Lime Crime? Descubra!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A mutação é a imutabilidade
Comprei o I-Ching, Livro das Mutações, na Feira do Livro no domingo. O post do GD atiçou ainda mais a curiosidade que eu já tinha sobre esse livro. Procurei-o há umas duas semanas atrás, e não o encontrei, também na Feira. Domingo, ele me achou (praticamente). E daí tive que comprá-lo.
Somente ontem à noite resolvi começar a ler. Estou bem no comecinho, mas como boa brasileira que sou, consultei o oráculo da maneira mais fácil: sem fazer perguntas, apenas abri o livro aleatoriamente.
E o resultado foi bem interessante.
A Estagnação: Pessoas más não favorecem a perseverança do homem superior. O grande parte; o pequeno se aproxima.Para se pensar.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Oremos
domingo, 9 de novembro de 2008
The Perishers
Adorei essa música, because it fit me.
Promise to get well soon
To feel much better soon
when I come back in june
you'll still be around
get well soon
late november somethings wrong
you've kept it secret way too long
theres not much anyone can do
from here on in its up to you
I wish it wouldnt
but you know
the show goes on, I have to go
Promise to get well soon
To feel much better soon
when I come back in june
you'll still be around
get well soon
Can you feel it, is it true?
Is something gone inside of you
Wish there was something I could do
From here on in, its all to you
I dearly wish it wasnt so
But life goes on, I have to go..
Promise to get well soon
To feel much better soon
when I come back in june
you'll stillbe around
get well soon
You'll get well soon
Just get well soon
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Christmas' all around us...
Anos passados, a essas alturas, eu já tinha feito minhas listas de presentes e cartões (sim, sempre mandei cartões de Natal pelo correio). Mas, esse ano, não fiz. E acho que não vou fazer. Vou comprar presente pra mim mesma. Pro amigo secreto do escri. E algo mais que rolar. Quem sabe aquele tradicional amigo secreto de amigas secretas que eu sempre organizo e gosto tanto. Champanharia, que faz eras que não vou.
Ouvindo Stepping Stone da Duffy e querendo dançar coladinho. Justo eu, descoordenada.
Pensava eu ontem, numa noite ruim, ruim, que a depressão era como a peste negra, insidiosa, quando você menos espera, sente-se o lixo, do lixo, do lixo e nem sabe como chegou naquele fundo de poço. E ontem eu enchi, enchi, o saco de quem me ama. E hoje acordei bem. Porque a depressão também é assim, pode ir embora de uma hora para outra. Eu, na verdade, não andava bem deprimida, era mais angustiada, sem eira nem beira. Daí eu li o maravilhoso Alice in Wonderland, uns pedaços e a parte do Cheshire cat, que meu amigo me disse: lê e tu vai entender.
So she set the little creature down, and felt quite relieved to see it trot away quietly into the wood. 'If it had grown up,' she said to herself, 'it would have made a dreadfully ugly child: but it makes rather a handsome pig, I think.' And she began thinking over other children she knew, who might do very well as pigs, and was just saying to herself, 'if one only knew the right way to change them--' when she was a little startled by seeing the Cheshire Cat sitting on a bough of a tree a few yards off.
The Cat only grinned when it saw Alice. It looked good-natured, she thought: still it had very long claws and a great many teeth, so she felt that it ought to be treated with respect.
'Cheshire Puss,' she began, rather timidly, as she did not at all know whether it would like the name: however, it only grinned a little wider. 'Come, it's pleased so far,' thought Alice, and she went on. 'Would you tell me, please, which way I ought to go from here?'
'That depends a good deal on where you want to get to,' said the Cat.
'I don't much care where--' said Alice.
'Then it doesn't matter which way you go,' said the Cat.
'--so long as I get somewhere,' Alice added as an explanation.
'Oh, you're sure to do that,' said the Cat, 'if you only walk long enough.'
Entenderam? Eu entendi. E hoje acordei melhor, bem melhor. Apesar do trabalho estressante, do cansaço, das noites mal dormidas. O ano deve acabar, porque certas coisas devem acabar, para que coisas novas comecem. Então o verão parece finalmente ter chegado e isso me faz sentir bem. Senti vontade de visitar uma amiga e tomar chimarrão e fui. Final de tarde ótimo. Uma leveza que há tempos eu não sentia. Nuvem negra foi embora. Thank God. Semana que vem, só coisa boa.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Preciso me encontrar - Cartola
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir prá não chorar
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...
2009 uma odisséia que ainda nem começou
Once
Once upon a time.
Então ele me disse pra ler o diálogo de Alice com o gato (Cheshire cat), que vai me fazer entender, entender. Comprei a obra completa de Lewis Carrol, no original, com ilustrações e sequer olhei pro livro. Ao menos terminei o Borges. Li duas páginas de Disgrace. Aguardo ansiosa meus livrinhos da Cosac Naify chegarem. Minha Elle de outubro que não veio.
Finalmente sonhei com ele. Um sonho de briga, claro. Discussão, desentendimento. Finalmente sonhei com ele depois de meses.
Precisava de algo pra me alegrar nessa manhã cinza e descobri The Aquabats e seu ska cômico. Pensei em algo que devia fazer hoje e realmente fiz. Nada demais, apenas mandar um e-mail. Uma coisa de cada vez, não? Um dia de cada vez, um passo de cada vez.
Como ele disse: não faria diferença. Não faria, não fez, não fará.
Azeda e cortante eu ando, como uma bala azedinha. Saudades de cinema e balas. Saudades de cinema, balas e risadas. Eu só queria ser adulta e ser adulta é esse lixo todo. E depois me convenci de que, realmente, certas coisas nunca mais serão as mesmas. A isso as pessoas chamam fases.
Saudades de Curtindo a vida adoidado, eu precisava de um dia de Ferris. Save Ferris, save Ferris! Ou de férias. De novo.
Gente, há eras que eu não vou ao cinema. Não vi Ensaio sobre a Cegueira, não vi nada. Acho que hoje eu vou tirar o Once pra ver em casa. Ontem perdi um tempão configurando o anti vírus do note e recuperando minha senha do hotmail, que alguém conseguiu trocar. Ódio.
Meu colega disse que não gosta de pessoas que odeiam. Eu odeio, odeio, odeioooooo... mas adoro ele, meu maninho, o Júnior... hahahaha total "no sense" como disse a radialista ontem... e comprei o batom vermelho. Espero que seja vermelho do tom que eu penso que é.
Desisti de ir no show do REM. Até que meus prazos estão em dia, então aproveitarei para resgatar o tanto que ainda está para trás.
O que a gente deveria esperar de um relacionamento? O que a gente deveria esperar de todos os relacionamentos?
Eu sei que o que mais move é o interlocutor oculto. Dá prazer pensar em alguém que te assiste à distância. Pensar que alguém te observa. Mórbido? Fetichista? Pode ser. Quem entende mesmo o que agrada às pessoas? Fato é: agrada. Fato é: mobiliza. Como mudar isso? Descubra.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Só por hoje...
Só por hoje vou fingir que a distância espiritual é apenas física. Só por hoje vou fingir que não me importo. Só por hoje vou fingir que queria ir trabalhar amanhã. Vejam bem, não é meu trabalho, é apenas uma falta de vontade de colocar o nariz na rua. Já conseguem ver a imagem em suas mentes? Goldie Hawn em A Morte lhe Cai Bem... gorda, rodeada de gatos no apartamento minúsculo, enchendo a cara de sorvete... não, esqueça, essa não sou eu. Nem serei eu. Mas só por hoje essa posso ser eu. Só por hoje eu posso ser loira pagodeira. Só por hoje eu posso ser qualquer pessoa além de mim, além da infância, além daquilo tudo que me faz carcaça de mim mesma. Tudo aquilo que me consome e que eu não consigo arrancar. O fim foi só o começo. Todo fim é um começo vocês dirão. Mas eu acho que não. Só por hoje, só alguns. E o fato dessa música tocar tão insistentemente me diz que há um significado. Eu só não entendo. E só por hoje vou fingir que não quero entender.
domingo, 2 de novembro de 2008
a escrita do deus
"No firmamento há mudança. A montanha e a estrela são indivíduos e os indivíduos caducam".
"Julgou intuir, obscuramente, que o passado é a substância de que é feito o tempo; por isso é que este se torna passado imediatamente".
Trechos esparsos de O Aleph, de Borges.
E eu apenas sou. Uma pessoa como tantas outras que sorri pouco nos últimos tempos. Não que tenha me tornado uma pessoa triste. É apenas um momento de introspecção. Não consigo achar tudo isso de especial que outras pessoas acham em si mesmas.
Mas não sou mais aquela que era. Não és mais aquela que eras. Não nos reconhecemos mais. E não porque meu rosto tenha mudado, ou minha voz se tenha calado, ainda não tenho rugas nas mãos, mas nos sabemos mais velhas. E nem por isso mais sábias. Tu não te enxergas mais no reflexo dos meus olhos porque meu olhar mudou. Eu vejo que mudou e não sei dizer como mudou. Havia uma semelhança entre nós que nos aproximava e que virou diferença, que nos afasta. Ou talvez, finalmente, tenhamos ficado tão iguais que isso seja o que nos repele.
As coisas mundanas me atraem cada vez menos e eu represento isso em atos de consumismo puro. Não que eu queira todas essas coisas, muito menos que precise delas, o consumir é, estranhamente, um ato de desprendimento. Nada importa. Ainda somos e vivemos como nossos pais e isso me faz chorar lágrimas de sangue. Os líderes estão todos mortos. Existem mitos e, mitos que são, são todos falsos. Ou apenas falácias. Mil e uma noites. De vazio e insônia, embora eu consiga dormir, embora eu durma cada vez mais (mas apenas aos fins de semana, pois durante a semana sou escrava). És escrava, mais ainda do que eu. Pensas que tens as rédeas de um destino que não te pertence e que te comanda através de subterfúgios divinos. Ou diabólicos. Não seria, pois, o Diabo, o Mr. Hyde de Deus? (Já questionava Mário Quintana) Uma única moeda tem duas faces assim como tu tens duas faces e fazes crer que oferece-as para aquele que te agride, quando na verdade o que fazes é revidar, e sempre da pior maneira. A verdade é que nada disso seria realmente importante para ti se houvesse o que fosse realmente importante para ti. Ou para mim.
No momento eu apenas não consigo querer, quando o querer é o que nos move. Te move. Me move. Não me movo. Não consigo. Na verdade, o que eu quero é bem simples, e chama-se ausência. Quero estar ausente. De mim e do mundo. Especialmente do mundo. Um voltar-se para dentro. Abrir os olhos e primeiro ver o sangue, tanto sangue dentro de mim mesma, e depois enxergar o que há de luz e de escuridão neste corpo que é meu por essa vida, apenas. O meu corpo, um corpo perfeitamente perfeito que Deus me deu e que eu não cuido da maneira amorosa como deveria. Não cuidamos todos. Fazemos do corpo um receptáculo de tudo aquilo de ruim que dizemos não querer. E, no entanto, aparentemente, queremos.
Não há capim cheiroso que cure o mau hálito da maledicência. Não há amaciante que torne menos calejadas as mãos daqueles que juntam as pedras do chão. Os cães ladram e a caravana mata-os. Apedreja-os. Impede-os de serem aquilo que são. Impede-os de cumprirem os desígnios de Deus. Ou de Alá. Embora exista apenas um Deus. O UM Deus. Ou a inexistência de toda e qualquer deidade.
Fato é que de mistérios o mundo anda em falta.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Happy Halloween!!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Tofu Estudio
domingo, 26 de outubro de 2008
Direito (ou falta de) dos animais
Eu não pretendo entrar muito nesse mérito. Eu acho, sempre achei, que os animais têm direitos, apesar de não terem a tal personalidade (jurídica, tá gente? Eu sou dona de gata e já tive cachorros e todo mundo que convive com bichos sabe que eles têm suas personalidades, umas bem fortes por sinal).
No início de outubro foi aprovada a Lei nº11.794, que regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências. Essa lei dispõe no art. 1º, § 1o , que a utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a estabelecimentos de ensino superior e estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica.
Essa lei também cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA, órgão que vai regular e regulamentar os tais experimentos científicos.
No art. 14 da lei, em alguns incisos vêm a previsão legal do que seria "tratamento humanitário" aos animais. Confesso que me deram um embrulho no estômago, transcrevo algumas abaixo:
"§ 3o Sempre que possível, as práticas de ensino deverão ser fotografadas, filmadas ou gravadas, de forma a permitir sua reprodução para ilustração de práticas futuras, evitando-se a repetição desnecessária de procedimentos didáticos com animais. (Essa eu quero ver ser cumprida... quero ver esses vídeos no youtube, vamos ver se o povo tem coragem de mostrar o que realmente é feito com os animais nesses experimentos ditos científicos)
§ 4o O número de animais a serem utilizados para a execução de um projeto e o tempo de duração de cada experimento será o mínimo indispensável para produzir o resultado conclusivo, poupando-se, ao máximo, o animal de sofrimento.
§ 5o Experimentos que possam causar dor ou angústia desenvolver-se-ão sob sedação, analgesia ou anestesia adequadas.
§ 6o Experimentos cujo objetivo seja o estudo dos processos relacionados à dor e à angústia exigem autorização específica da CEUA, em obediência a normas estabelecidas pelo CONCEA.
§ 7o É vedado o uso de bloqueadores neuromusculares ou de relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas.
§ 8o É vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa.
§ 9o Em programa de ensino, sempre que forem empregados procedimentos traumáticos, vários procedimentos poderão ser realizados num mesmo animal, desde que todos sejam executados durante a vigência de um único anestésico e que o animal seja sacrificado antes de recobrar a consciência".
Sabem o que me parece? Que não houve evolução nenhuma com relação à lei anterior, que não era grandes coisas, e o governo criou mais um órgão para virar cabidão de empregos e fossa onde o dinheiro público desaparece... lamentável.
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House of cards
Acho que vou fazer a dieta da foto e criar um blog só pro povo ver o que eu como... hoje o café foi duas xícaras de café com leite, quatro colheres de chá de açúcar (duas de cada vez), e um waffle com nutella. Almoço: uma chuleta de gado com shoyo e cebola picadinha, mais uma fatia de pão com manteiga, salsinha e alho (isso é liberdade, e não tem preço), mais um copo de suco de pêssego, de caixinha, com açúcar.
É meio óbvio que as pessoas emagreçam se realmente começarem a tirar fotos do que comem e prestem atenção no que comem. O mesmo serve pra quem faz diário alimentar. Eu já fiz e emagreci bastante, porque tu começa a perceber a quantidade de bobagens e porcarias que come e começa a se policiar de verdade, daí não precisa fazer dieta, simplesmente passa a comer melhor (com mais saúde).
Tenho que sair pra votar. Não quero.
Tentativa divertidíssima de deixar a Olívia na guia, amarrada na gaveta, pra poder deixar a janela aberta... tadinha, até filmei. Me divirto com essa gata.
Fora isso, vou trabalhar agora de tarde, porque essa semana vai ser, de novo, punk. Vontade de ir sentar no cantinho e chorar.
Querendo toda a coleção dos buxom lips da Bare Escentuals... melhor gloss ever!
Uma das melhores coisas que comprei foi aquecedor/desumidificador... porque com essa umidade, a casa fica um nojo. Cabelos nhaca, roupas úmidas e toalhas gosmentas. Odeio.