Para escrever de peito aberto a gente não precisa usar palavrões. Palavras de baixo calão.
Não precisa de raiva, de revolta, nem de cabelo desfiado e tatuagem.
Thinking 'bout the butterfly effect today. Paná paná, tchu tchu ru ru...
Porque tudo é causa, efeito, conseqüência... porque li sobre uma história que eu lembro de me terem contado, mas acho que o desfecho era um tanto diferente... só que não tenho certeza...
E porque tô com frio na barriga, aquele que antecipa o desconhecido. Final de um ciclo, começo de outro.
É difícil não ter medo mesmo quando temos certeza do que é melhor para nós. Porque uma escolha sempre implica numa renúncia e numa nova responsabilidade.
O fato é que me tem sido difícil fazer planos e ter projetos. Eu preciso começar a anotar as idéias que me vêm, porque senão são apenas borboletas, voam para longe e fenecem.
O sentimento mais forte que eu tenho é a necessidade de me afastar. Dar um tempo. Férias. Estrada. Momentos on my own. Lugares novos, pessoas novas, para novas perspectivas.
Passei pela minha professora de catequese (sim, a pessoa aqui fez 2 anos de catequese na Igreja das Dores para fazer a 1ª Comunhão), uma senhorinha dura, dura, rigída como um pilar de concreto, que está se desmanchando de tão velhinha.
Eu tinha 11 anos quando comecei a catequese e ela já era velha... não imagino quantos anos tenha agora, mas está bem velhinha... fiquei pensando se ela acha que viveu uma boa vida, sendo dura do jeito que era...
Eu já fui muito dura. Eu ainda sou bastante dura. Comigo mesma, com os outros. Alguns me chamam de orgulhosa, de teimosa, de ressentida...
Eu não entendo realmente porque as pessoas precisam ser tão duras. Tão inacessíveis.
Porque por mais que eu me ressinta, sinta raiva, fique triste, eu enxergo onde eu erro, eu tento não errar, eu dou o braço a torcer quando acho válido.
Tem certas coisas que não têm a ver com orgulho, mas com propósito. O meu propósito é ser feliz, fazer o que EU acho certo pra MIM. Então não se meta. Não me diga o que fazer quando você não vive a minha vida.
E há tempos que essa coisa de "amor" não me comove. Essa coisa de dizer que ama e tratar com desrespeito faz com que o amor perca o sentido. E sendo assim, algo sem sentido, muito obrigada, não quero pra mim. Fique com esse seu amor que eu não entendo.
Eu quero algo maior. Conto de fadas? Pode até ser, mas eu vou atrás do que eu quero e sei que posso encontrar.
Não precisa de raiva, de revolta, nem de cabelo desfiado e tatuagem.
Thinking 'bout the butterfly effect today. Paná paná, tchu tchu ru ru...
Porque tudo é causa, efeito, conseqüência... porque li sobre uma história que eu lembro de me terem contado, mas acho que o desfecho era um tanto diferente... só que não tenho certeza...
E porque tô com frio na barriga, aquele que antecipa o desconhecido. Final de um ciclo, começo de outro.
É difícil não ter medo mesmo quando temos certeza do que é melhor para nós. Porque uma escolha sempre implica numa renúncia e numa nova responsabilidade.
O fato é que me tem sido difícil fazer planos e ter projetos. Eu preciso começar a anotar as idéias que me vêm, porque senão são apenas borboletas, voam para longe e fenecem.
O sentimento mais forte que eu tenho é a necessidade de me afastar. Dar um tempo. Férias. Estrada. Momentos on my own. Lugares novos, pessoas novas, para novas perspectivas.
Passei pela minha professora de catequese (sim, a pessoa aqui fez 2 anos de catequese na Igreja das Dores para fazer a 1ª Comunhão), uma senhorinha dura, dura, rigída como um pilar de concreto, que está se desmanchando de tão velhinha.
Eu tinha 11 anos quando comecei a catequese e ela já era velha... não imagino quantos anos tenha agora, mas está bem velhinha... fiquei pensando se ela acha que viveu uma boa vida, sendo dura do jeito que era...
Eu já fui muito dura. Eu ainda sou bastante dura. Comigo mesma, com os outros. Alguns me chamam de orgulhosa, de teimosa, de ressentida...
Eu não entendo realmente porque as pessoas precisam ser tão duras. Tão inacessíveis.
Porque por mais que eu me ressinta, sinta raiva, fique triste, eu enxergo onde eu erro, eu tento não errar, eu dou o braço a torcer quando acho válido.
Tem certas coisas que não têm a ver com orgulho, mas com propósito. O meu propósito é ser feliz, fazer o que EU acho certo pra MIM. Então não se meta. Não me diga o que fazer quando você não vive a minha vida.
A verdade é que hoje em dia eu tenho uma leveza que antes eu não tinha.
E como eu disse: propósito. Qual seria o propósito quando eu vejo que não haverá diferença insistir no erro, permanecer no mesmo caminho? Há vezes em que o melhor é mesmo mudar. Deixar para trás o que faz mal.E há tempos que essa coisa de "amor" não me comove. Essa coisa de dizer que ama e tratar com desrespeito faz com que o amor perca o sentido. E sendo assim, algo sem sentido, muito obrigada, não quero pra mim. Fique com esse seu amor que eu não entendo.
Eu quero algo maior. Conto de fadas? Pode até ser, mas eu vou atrás do que eu quero e sei que posso encontrar.
5 comentários:
Gostei muito desse post. Sentir raiva muitas vzs não vale a pena... o que dói mesmo é a sensação de ser enganada, o pouco valor que deram pros teus sentimentos. Dói muito!
Beijocas!
Também cansei de mentiras embaladas por palavras doces e melosas....
Sorte aí nos sentimentos....
beijos
faxina
lindo texto. me identifiquei.
Acho que o diferencial esta no fato de que o amor, enquanto "ele mesmo", nao se permite certas extravagancias: o "amor" nao perde o sentido quando se trata a pessoa "amada" com desrespeito. Ele simplesmente "nao foi". Nao "era". DIZER que ama todo mundo pode: sao apenas palavras. Letras unicas lexicalmente. AMAR, de fato...outra historia (sou praticamente um integrante da Era de Aquarius quanto ao negocio de amar-amor, nao ligue...).
PS: sabe o quanto foi COMPLICADO para um cara cabeludo, tatuado e que escreve cheio de baixos caloes ULTRAPASSAR as tuas primeiras linhas? :)
Um dia entendi que as pessoas só fazem aquilo que nós permitimos que elas façam. Então, o que vale é a certeza do que queremos. Sempre é tempo para um recomeço. Bjs.
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