terça-feira, 8 de junho de 2010

Desafio Literário 2010 - junho: Pó de Parede - Carol Bensimon

Eu li esse livro mais pro começo do ano. Ele é fino, consiste de 3 histórias curtas, fácil de ler. Confesso que não gostei muito. Para toda crítica positiva que existe a respeito da autora, achei bem fraco. Somente a última história é digna de nota e elogio. As duas primeiras parecem trabalho de faculdade.
Não quero desmerecer a jovem escritora gaúcha. Mas realmente esperava mais. No entanto, acho que ela tem os requisitos necessários para vir a ser um grande nome da nossa literatura, se pegar mais pesado no trabalho. A primeira história, ainda que triste, tem um quê de querido diário que me fez torcer o nariz pra ela. Dá pra ler um trechinho do Pó de Parede aqui.
Não falta sensibilidade a essa jovem autora, que agora vive em Paris (inveeeeja!!) e de lá escreve um blog muito legal.
Dou nota 2 para o livro, mas recomendo que experimentem o livro mais recente dela, Sinuca Embaixo D'Água, que parece ser mais interessante e é finalista do Prêmio São Paulo de Literatura.

9 comentários:

BeliM disse...

Eu gostei da capa e do título do livro... parece interessante! Não o conhecia...´Só lendo para poder conhecê-lo...
Gostei de sua resenha e opnião sobre o livro... vou tentar lê-lo, pois fiquei instigada pela capa...

Anônimo disse...

Vica
Que pena que o livro nao empolgou!!! Fui la' visitar o blog da autora, bem bacana. Beijos

Unknown disse...

Oi Vicaaa
Vc sumiu menina.
saudades de vc.
Tudo bem?
Ahh o lay..é me achei nesse.
hahahahahaha
beijos

E os cabelos?? longos???? Corajosa!

Fernanda Assis disse...

Ei Vica,

Que pena que não gostou do livro, eu não conhecia a autora.

A capa achei bem legal, que pena que as histórias são fraquinhas.

bjo

Nanda (http://www.viagemliteraria.com.br/)

Marilia disse...

Oi Vica,
O último livro que li foi "Os Viuvos" de Mário Prata.
Agora estou terminando "Sete de Paus" dele também.
Mas no meio li "O amigo de infancia de Maigret" de Georges Simenon, nossa esse eu amei. Recomendo.
Nao conheço o livro que voce indicou, mas vou me informar.
Beijos.

24por7 disse...

Gostei bastante do seu blog, virei visitar mais vezes. Sobre o livro, pena que não empolgou. Mas valeu a indicação sobre a autora... vou ficar de olho.
Bjs

Vivi disse...

Não li o livro, mas fazendo uma análise abrangente e irresponsável (hehehe), falta à literatura nacional sair da menoridade. Amei sua participação!

Beijocas

d disse...

Como você disse “As duas primeiras parecem trabalho de faculdade” e parece sim, pois eu li uma crítica sobre esse mesmo livro que dizia:

“Alguns trechos de Pó de parede se assemelham com Mãos de cavalos, primeiro romance de Daniel Galera, que, como Carol, também fez a oficina de escritores de Assis Brasil. Por duas passagens, especificamente: a do menino que cai (e a ideia de que cair é legal, é ser forte, presente em Falta Céu) e a do sentimento de culpa (em A caixa).

Pode parecer banal e apenas uma coincidência. Afinal, as atitudes descritas fazem parte do humano. Mas não quando se trata de dois escritores jovens que passaram por um mesmo curso, em que, se não foram colegas, foram vizinhos no tempo.

As duas cenas devem ter sido parte de algum exercício de técnica de narrativa.”

Acho que você acertou bem na critica literária!

d disse...

Como você disse “As duas primeiras parecem trabalho de faculdade” e parece sim, pois eu li uma crítica sobre esse mesmo livro que dizia:

“Alguns trechos de Pó de parede se assemelham com Mãos de cavalos, primeiro romance de Daniel Galera, que, como Carol, também fez a oficina de escritores de Assis Brasil. Por duas passagens, especificamente: a do menino que cai (e a ideia de que cair é legal, é ser forte, presente em Falta Céu) e a do sentimento de culpa (em A caixa).

Pode parecer banal e apenas uma coincidência. Afinal, as atitudes descritas fazem parte do humano. Mas não quando se trata de dois escritores jovens que passaram por um mesmo curso, em que, se não foram colegas, foram vizinhos no tempo.

As duas cenas devem ter sido parte de algum exercício de técnica de narrativa.”

Acho que você acertou bem na critica literária!