quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A difícil arte de existir

Existir é repetir-se. E repetir-se, às vezes, cansa. Então tu faxinas a casa, passa aspirador, pano, lava banheiro, limpa espelho, lava louça... e aí, quando tudo está limpo, perfumado e organizado, tu ficas com fome e - OH Meu Deus! - o fogão fica sujo de novo e já tem mais louça na pia para lavar. Affe. Quero uma casa autolimpante JÁ!
Pelo menos escrevi dois posts no Tie Dye e coloquei umas novidades da Laurina na Vendinha.
Por causa da Dani eu percebi que não escrevo no Novos Ares desde julho do ano passado. Nossa, muito tempo! A verdade é que não ando muito a fim de escrever. Eu sei que eu deveria. Deveria mesmo. Tanta coisa acontecendo, principalmente aqui dentro, mas tem muito que eu ainda não consigo verbalizar. É difícil. O retorno de Saturno veio e me acertou em cheio, ainda estou me recuperando.

No entanto, realmente, como disse o Marcelo, eu tenho que reconhecer, ainda que estranhamente, que eu sou mais feliz agora do que antes. Mesmo no meio do olho do furacão. Tem coisas que a gente só aprende na marra e algumas fichas só caem, minha gente, com muita terapia. E, na boa, eu desconfio de quem tem resistência à terapia.
Como disse a Adri com relação a quem não gosta de queijo, eu complemento afirmando: quem não gosta de queijo e resiste à terapia, bom sujeito não é.

Um comentário:

AdriB. disse...

Sim, aquela história de "comadre bem paga" é papo de quem tem medo de abrir seus baús, seus quartos secretos.
E não é verdade que nem são tão horríveis assim?

(as vezes é melhor apenas viver em vez de escrever sobre)

bj