A água gelada em contato com a pele dá frio. Ao mesmo tempo, e estranhamente, traz também uma sensação de bem estar. Olhos fixos nas luzes brancas do teto, nesse mundo de vidro, metal e plástico em que vivemos, eu estou embaixo de um cachoeira, sentindo a água gelada percorrer o meu corpo e lavar a minha alma. Eu sinto o peso de toda aquela água caindo em mim, imagino estar num bosque encantado.
Esse é o preço que se paga pela modernidade. Mas, enquanto ela lava meus cabelos, eu estou em outro lugar, não ali, no salão de cabelereiro.
Talvez por isso eu goste tanto de fotografia: uma foto é quase como um portal para outra dimensão. Essa foto, por exemplo, eu olho pra ela e consigo ir parar no lugar do cara da foto, saio daqui onde estou, e vou pra esse lugar que parece mágico... viagens astrais.
3 comentários:
Eu gostei daqui (apesar de n?o gostar muito da Bjork...)!
Post energizante!!! Pena que era ficç?o...
Beijo
Eu n?o queria estar no lugar do cara da foto...aquela canoinha dele tá quase virando...que meda!
Hehehehe!!!
Entendi tudo o que tu quiseste dizer! Perfeito!
Postar um comentário