terça-feira, 19 de maio de 2009

Segunda-feira de chuva, como tantas outras...


Não resisti ontem e fui ao Praia de Belas jantar sushi. Dei aquela entradinha básica na Saraiva e esse foi meu erro: Livros da Cosac Naify em promoção! Comprei Contos de Virginia Woolf por R$29,90 e Histórias Fantásticas do Casares por R$21,90.
Tinha começado a ler os dois Hornby no findi, mas deixei de lado e devorei o primeiro conto do livro da minha xará. Aliás, esse é o primeiro livro dela que compro.
Hoje pretendo ler a primeira das Histórias Fantásticas.
Tenho sonhado com praia. Não bem com o mar, mas mais com a areia da praia. No primeiro sonhos eram casas construídas dentro de cavernas de areia úmida, aquela areia úmida, mas dura da beira-mar.
Casas que tinham dois banheiros, lado a lado, e nos banheiros havia três chuveiros, lado a lado, e esses banheiros terminavam num ângulo, como se fossem a ponta de uma estrela.
Essa noite, sonhei de novo com a praia, que eu procurava um lugar para ficar. Havia edifícios construídos em pedra escura, com janelas de puro cristal. Eram lindos, e estavam vazios.
Eu encontrava um albergue perto do mar, onde as pessoas dormiam em fofas camas de areia branquinha. Mas o lugar mais parecia um asilo, já que todos os hospédes eram bem velhinhos.
Uma mulher me emprestava dois batons: um rosa, e um vermelho, e me dizia para experimentar e escolher qual eu queria de presente. Várias coisas aconteciam, eu rodava dentro de um ônibus a procura de outro lugar para ficar, e não conseguia experimentar os batons.
Acabava passando os dois, meio borrados, ficando com a boca metade vermelha, metade rosa e não conseguia escolher qual a cor que eu achava que ficava melhor.
E aqueles prédios de pedra e vidros de cristal eram fascinantes. Sombrios, a luz do sol refletia nos cristais criando um brilho amarelo dentro daquelas peças vazias.
Caí por acaso em um post que escrevi em maio do ano passado. E fiquei com vontade de ouvir Placebo de novo.
Please don't drive me blind. Não consigo lembrar qual era o mistério daquele post do 13 de maio de 2008. Mas eu sei que daqui a pouco vem.
Pesto de alfavaca, então? Vou ter de experimentar.
E agora estou nisso aqui.

2 comentários:

Fabi B. disse...

eu bem que tentei entender, compreender ou sonhar isso que vc falou, mas é difícil misturar as cores e os tons.
eu gostei do modo que vc escreve.
das coisas tbm.

Anônimo disse...

adorei essa viagem, beijos