Em tempos nos quais a informação multiplica-se exponencialmente (veja aqui), e tudo é muito, muito rápido, e três das advogadas aqui do escritório fazem terapia (eu uma delas), fora as várias amigas que fazem terapia (quase todas, a bem da verdade), tendo Jojô afirmado que o divã tudo cura, eu pergunto: cura pereba?
Brincadeira a parte (tendo em vista que semana passada, resultado do estresse dos últimos meses, estourou no meu lábio superior uma herpes monstra), divã ajuda a curar muitas coisas, claro. Fazemos terapia tentando ser melhores. Em quê, exatamente, ainda não descobri. Nevertheless, melhores. Ou tentamos sofrer menos, também. Às vezes eu tenho a sensação de não sair do lugar na terapia, voltar sempre pro mesmo ponto, pros mesmos assuntos... coisas que talvez eu venha tentando digerir há anos, sem muito sucesso. Isso me irrita. Deve fazer parte do processo, talvez a cada retorno eu cave mais um pouquinho, um pouquinho mais fundo, pra ver se chego no âmago da coisa. Atrás de teias de aranha, sujeira e medo, tem um coração que bate. Sujeira é aquele lixo dos outros, quase ancestral, ao qual vamos acrescentando o nosso lixo. E aí, o que fazer com tudo isso? Conselho do baú da fortuna: para atrair coisas boas, primeiro devemos nos livrar das ruins. Certo, comofas? Por via das dúvidas, incenso de limão.
Talvez sejamos nós mesmos, ao mesmo tempo, nosso gato e rato. Freud talvez explique. Será?
Brincadeira a parte (tendo em vista que semana passada, resultado do estresse dos últimos meses, estourou no meu lábio superior uma herpes monstra), divã ajuda a curar muitas coisas, claro. Fazemos terapia tentando ser melhores. Em quê, exatamente, ainda não descobri. Nevertheless, melhores. Ou tentamos sofrer menos, também. Às vezes eu tenho a sensação de não sair do lugar na terapia, voltar sempre pro mesmo ponto, pros mesmos assuntos... coisas que talvez eu venha tentando digerir há anos, sem muito sucesso. Isso me irrita. Deve fazer parte do processo, talvez a cada retorno eu cave mais um pouquinho, um pouquinho mais fundo, pra ver se chego no âmago da coisa. Atrás de teias de aranha, sujeira e medo, tem um coração que bate. Sujeira é aquele lixo dos outros, quase ancestral, ao qual vamos acrescentando o nosso lixo. E aí, o que fazer com tudo isso? Conselho do baú da fortuna: para atrair coisas boas, primeiro devemos nos livrar das ruins. Certo, comofas? Por via das dúvidas, incenso de limão.
Talvez sejamos nós mesmos, ao mesmo tempo, nosso gato e rato. Freud talvez explique. Será?
Um comentário:
eu acho que a cura do mal do nosso século está nos divãs dos terapeutas...eu não sei se melhorei assustadoramente graças a terapia, mas me faz tão bem...
=**
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