A pessoa aqui foi pra Porto de Galinhas ano passado. E daí fomos passar um dia em Recife. E daí que resolvemos ir no tal segundo maior shopping da América Latina. E daí que eu fui magnetizada por um potente imã: uma loja de sapatos. Quem viu esse post, sabe que eu sou doida por sapatos. Então aquela loja me atraiu de maneira irresistível e eu me joguei pra dentro. Sei lá pra onde o marido foi. Só sei que eu experimentei tuuuudo! Era inauguração da loja e havia váááááárias outras mulheres lá dentro, experimentando tuuuudo. Escolhi duas sandálias maravilhosas e, na hora de pagar, a merda: não tinham a máquina do Visa. Maldição! Nós só temos Visa. E não aceitavam cheques de outras praças! Mas a dona me disse que logo inaugurariam em Porto Alegre, na bosta do Barra Shopping que não fica pronto nunca!! Fiz um cadastro e fui embora quase aos prantos (exageraaaada!). Essa semana recebi um catálogo pelo correio (ai, que ódio!) e hoje me deparei com esse e-mail provocativo, alguém merece??? Querer e não poder porque ainda não tem a loja aqui!!! Ah, mas esse feriado eu vou estar em São Paulo, então ninguém me segura!!!!
segunda-feira, 28 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Meu amor, nosso amor, estava escrito nas estrelas...
Eu confesso: gosto dessa música, da Tetê Espíndola, alguém lembra? Tudo porque minha mãe me levava ao cinema para assistir aos filmes da Turma da Mônica. Bom, era fácil, considerando que morávamos ao lado dos antigos cinemas Cacique e Scala. A Tetê Espíndola cantava num filme que se passava na Pousada do Rio Quente, e durante muito tempo eu quis conhecer o tal lugar... crianças e suas mentes sugestionáveis... Pelo jeito, o nosso amor estava escrito nas estrelas, pelo que me disse a Lila ontem na leitura do meu mapa astral. Duas horas durante as quais ela falou, falou e eu praticamente só balancei a minha cabeça e tentei prestar a máxima atenção. Urano posicionado em sei lá qual casa após o retorno de saturno no meu mapa me levou ao casamento. O meu destino é ser star... hoje estou musical. Mas isso ela falou também: eu vim ao mundo para trilhar uma carreira produtiva e de sucesso. A área família, casamento, etc, não tem tanto destaque para mim. Isso eu sempre soube. Ela disse, também, que meu casamento me deu a estabilidade emocional que eu preciso para poder colocar minhas idéias profissionais em prática. Tem umas coisas que são sinais divinos... caem do céu. Temos que agradecer. Hoje eu vejo que, muitas situações pelas quais eu passei, que na época eu achei absolutamente horríveis, coisas que me desnortearam, que me deixaram sem chão, portas que aparentemente se fecharam, na realidade foram apenas janelas que se fecharam para que verdadeiros portais se abrissem pra mim. The Doors Of Perception.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Falência múltipla
Eu ia começar dizendo que "éramos 6", mas nunca fomos 6. Antes, no início, éramos vários: pai, mãe, filhas, tios, primos e primas, mais primos, mais tios, tias-avós, bisavó... Tínhamos natais e páscoas e reveillons movimentados, muitos presentes, muitas risadas... então divórcios e falecimentos... viramos 4, basicamente: eu, minha irmã, minha mãe e meu avô. Depois fomos 5 por alguns anos: meu avô casou de novo (ele era viúvo). Depois que meu avô faleceu minha própria mãe declarou que nossa família havia chegado ao fim. Me senti livre, por um lado, pois aparentemente ela me liberou de qualquer responsabilidade com essa declaração, já que não éramos mais uma família. Por outro lado, eu já falei milhões de vezes o quanto a morte do meu avô me dói e essa frase também doeu, claro.
A verdade é que antes disso a família já estava se desintegrando... eu saí de casa em 2001. Lá se vão 7 anos. Eu não me arrependo, não mesmo. Foi difícil e eu passei muita coisa. Poucos amigos sabem o que eu vivi nesse tempo, mas pelo menos eu tenho a certeza de que tudo que eu fiz e conquistei foi por mérito próprio, e da maneira mais difícil.
Hoje, eu senti que falta pouco para a desintegração total, já que a minha irmã se mudou para o Espírito Santo. Ficamos eu e minha mãe. Não posso dizer que ela, eu e o meu marido sejamos uma família. Amo a família dele, mas ainda não a sinto como minha família. Ele diz que a nossa família somos eu e ele e eu fico com medo da responsabilidade. Penso em divórcio, claro. Eu, filha do divórcio, que vi tantos divórcios na "família". Meu marido, ele também, filho do divórcio. Talvez a gente possa fazer diferente. Talvez a gente vá fazer diferente, mas eu tenho um certo medo disso. Minha mãe disse que talvez se mude pro Espírito Santo, então imagino que a gente vá se ver pouco. O que me deixou sentindo uma profunda solidão. Tudo bem, isso é uma bobagem, considerando que com mãe e irmã aqui eu me sentia sozinha de qualquer jeito. Não adianta nada ter pessoas por perto com as quais tu não podes contar. Pessoas que não te compreendem e não te aceitam são pessoas com as quais tu não pode contar. O que me parece tão fácil para os outros, pra mim sempre foi tão difícil, tão difícil...
Antes eu dizia que me sentia nômade, sem rumo e sem apoio. Me mudei tantas vezes... eu mudei tantas vezes, tudo o que eu pensava, sentia, imaginava, nada me fez ver onde eu estou agora. E também não me sinto apta a imaginar o que vem por aí. Espero apenas conseguir fazer melhor.
A verdade é que antes disso a família já estava se desintegrando... eu saí de casa em 2001. Lá se vão 7 anos. Eu não me arrependo, não mesmo. Foi difícil e eu passei muita coisa. Poucos amigos sabem o que eu vivi nesse tempo, mas pelo menos eu tenho a certeza de que tudo que eu fiz e conquistei foi por mérito próprio, e da maneira mais difícil.
Hoje, eu senti que falta pouco para a desintegração total, já que a minha irmã se mudou para o Espírito Santo. Ficamos eu e minha mãe. Não posso dizer que ela, eu e o meu marido sejamos uma família. Amo a família dele, mas ainda não a sinto como minha família. Ele diz que a nossa família somos eu e ele e eu fico com medo da responsabilidade. Penso em divórcio, claro. Eu, filha do divórcio, que vi tantos divórcios na "família". Meu marido, ele também, filho do divórcio. Talvez a gente possa fazer diferente. Talvez a gente vá fazer diferente, mas eu tenho um certo medo disso. Minha mãe disse que talvez se mude pro Espírito Santo, então imagino que a gente vá se ver pouco. O que me deixou sentindo uma profunda solidão. Tudo bem, isso é uma bobagem, considerando que com mãe e irmã aqui eu me sentia sozinha de qualquer jeito. Não adianta nada ter pessoas por perto com as quais tu não podes contar. Pessoas que não te compreendem e não te aceitam são pessoas com as quais tu não pode contar. O que me parece tão fácil para os outros, pra mim sempre foi tão difícil, tão difícil...
Antes eu dizia que me sentia nômade, sem rumo e sem apoio. Me mudei tantas vezes... eu mudei tantas vezes, tudo o que eu pensava, sentia, imaginava, nada me fez ver onde eu estou agora. E também não me sinto apta a imaginar o que vem por aí. Espero apenas conseguir fazer melhor.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Gloomy Monday...
Diazinho esse... morzinho gripado no findi... ontem teve almoço familiar, estava ótimo. Fazia tempo que eu não via a sogra e a cunhas. Fiz uma coisinha que andei inventando, que serve de antipasti e a sogra e a cunhas amaram: abobrinha tostada. Descobri faz pouco tempo essas abobrinhas também conhecidas como zuchini, e são deliciosas. Já usei até no lugar da massa da lasanha, fica ótimo. Essa abobrinha tostada é rídiculo de fazer: compre uma abobrinha dessas, lave bem, corte em fatias fininhas, tempere do jeito que quiser (eu uso óregano, sal, pimenta, manjericão seco e cominho) dos dois lados, e toste na frigideira. Sem óleo. Só deixe tostar dos dois lados. Vá colocando as abobrinhas tostadas num pote e depois que estiverem prontas, sirva com azeite de oliva por cima.
Hoje resolvi fazer de novo a quiche de alho poró, ficou ainda melhor que a outra, inovei na massa: aveia, quinua e linhaça. Ficou muito bom, mas eu não sei, ainda não peguei direito o jeito de fazer a quiche, essa ficou fininha demais pro meu gosto. Acho que a minha fôrma é muito grande.
Inventei de me autodepilar com aqueles aparelhinhos de cera roll-on... eu simplesmente não nasci pra isso. Aparentemente a coisa não é assim tão fácil: consegui meia perna depilada e cheia de hematomas. Sério. Tá horrível. E dolorido, claro. Não, não me queimei, mas acho que simplesmente não tenho a manha para o puxão. Agora vou ter que esperar pelo menos uma semana pra ir no salão e terminar de depilar a perna...
Fora isso, na sexta-feira fomos assistir ao 2 dias em Paris, da Julie Delpy, no Moinhos, e tivemos Roger e Débora Secco como companhia. Ela é bonita, claro, mas nada assim demais, super magra. Quanto ao filme, meu amado detestou, e eu gostei mais ou menos. A Julie Delpy tá muito neurótica e fala demais no filme, a gente fica tonto. E achei que ela fez uma imagem da França e dos franceses muito caricata, acho que quis demarcar bem as diferenças entre Estados Unidos e França e ficou meio ridículo. Acho que o making off deve ser mais engraçado que o filme.
E tiramos um filme no DVD que PQP... bom, eu confesso, fui eu que tirei, e só por causa do Clive, mas não pensava que o filme era tão ruim. De qualquer forma, é tão, tão tosco, que a gente acaba morrendo de rir, principalmente porque o Clive passa o filme inteiro comendo cenouras e ainda imita o Pernalonga: Mandando Bala. Só assista se estiver sem nada melhor para fazer.
E esse feriadinho cinza na segunda-feira me deixa com total preguiça... amanhã, tudo de novo, e eu cheia, mas simplesmente cheia, de coisas para fazer. Oh, Lord! Mas pelo menos fizemos bastante coisa nesse findi: já temos duas viagens marcadas!! São Paulo em maio, e outra em setembro. E eu sei que no final do ano vai rolar mais uma, espero que para Buenos Aires. É só a gente começar a se mexer que os planos saem do papel.
Hoje resolvi fazer de novo a quiche de alho poró, ficou ainda melhor que a outra, inovei na massa: aveia, quinua e linhaça. Ficou muito bom, mas eu não sei, ainda não peguei direito o jeito de fazer a quiche, essa ficou fininha demais pro meu gosto. Acho que a minha fôrma é muito grande.
Inventei de me autodepilar com aqueles aparelhinhos de cera roll-on... eu simplesmente não nasci pra isso. Aparentemente a coisa não é assim tão fácil: consegui meia perna depilada e cheia de hematomas. Sério. Tá horrível. E dolorido, claro. Não, não me queimei, mas acho que simplesmente não tenho a manha para o puxão. Agora vou ter que esperar pelo menos uma semana pra ir no salão e terminar de depilar a perna...
Fora isso, na sexta-feira fomos assistir ao 2 dias em Paris, da Julie Delpy, no Moinhos, e tivemos Roger e Débora Secco como companhia. Ela é bonita, claro, mas nada assim demais, super magra. Quanto ao filme, meu amado detestou, e eu gostei mais ou menos. A Julie Delpy tá muito neurótica e fala demais no filme, a gente fica tonto. E achei que ela fez uma imagem da França e dos franceses muito caricata, acho que quis demarcar bem as diferenças entre Estados Unidos e França e ficou meio ridículo. Acho que o making off deve ser mais engraçado que o filme.
E tiramos um filme no DVD que PQP... bom, eu confesso, fui eu que tirei, e só por causa do Clive, mas não pensava que o filme era tão ruim. De qualquer forma, é tão, tão tosco, que a gente acaba morrendo de rir, principalmente porque o Clive passa o filme inteiro comendo cenouras e ainda imita o Pernalonga: Mandando Bala. Só assista se estiver sem nada melhor para fazer.
E esse feriadinho cinza na segunda-feira me deixa com total preguiça... amanhã, tudo de novo, e eu cheia, mas simplesmente cheia, de coisas para fazer. Oh, Lord! Mas pelo menos fizemos bastante coisa nesse findi: já temos duas viagens marcadas!! São Paulo em maio, e outra em setembro. E eu sei que no final do ano vai rolar mais uma, espero que para Buenos Aires. É só a gente começar a se mexer que os planos saem do papel.
domingo, 20 de abril de 2008
A maldade humana
Não, eu não vou falar da menina jogada pela janela. Isso é um horror e eu apenas espero que os culpados sejam efetivamente punidos.
Mas estava eu navegando e me deparei com essa notícia. As pessoas devem achar isso engraçado, suponho eu. Num mundo em que as pessoas, mesmo as pobres, estão ficando cada vez mais gordas e a obesidade já está sendo chamada de epidemia, um gato gordo parece algo engraçado, não?
Não. Eu não acho. Eu sinceramente acho que é maldade o dono do gato, no caso, a dona, deixar o bichinho comer tanto. Na matéria consta que ele come 3 vezes mais que um gato "normal". Ora, se o dono pode controlar o quanto o bichinho come, porque não o faz?? Isso pra mim é maldade, já que a obesidade em animais é tão grave quanto a obesidade em seres humanos e traz diversas implicações, como diabete, que farão o animalzinho sofrer.
Uma das gatas da minha mãe foi sacrificada há umas duas semanas. Ela era enorme de gorda, minha mãe, além de deixar a ração sempre disponível, ainda dava pão com geléia e comida para o bicho. Quando eu dizia que ela só deveria comer ração, eu era má: "pobrezinha, mas ela gosta de pão com geléia", dizia ela, como se eu fosse uma torturadora medieval por querer que o bicho comesse certo. Em dois meses, a gata secou por causa da diabete, estava tão fraca que não conseguia nem beber água, embora sentisse muita sede. No fim, minha mãe resolveu sacrificar. Eu não falo mais no assunto. Ela chorava e dizia que a gata não queria morrer. Também acho. E não queria ser obesa, mas ela deixou. E isso pra mim é maldade, sim.
Mas estava eu navegando e me deparei com essa notícia. As pessoas devem achar isso engraçado, suponho eu. Num mundo em que as pessoas, mesmo as pobres, estão ficando cada vez mais gordas e a obesidade já está sendo chamada de epidemia, um gato gordo parece algo engraçado, não?
Não. Eu não acho. Eu sinceramente acho que é maldade o dono do gato, no caso, a dona, deixar o bichinho comer tanto. Na matéria consta que ele come 3 vezes mais que um gato "normal". Ora, se o dono pode controlar o quanto o bichinho come, porque não o faz?? Isso pra mim é maldade, já que a obesidade em animais é tão grave quanto a obesidade em seres humanos e traz diversas implicações, como diabete, que farão o animalzinho sofrer.
Uma das gatas da minha mãe foi sacrificada há umas duas semanas. Ela era enorme de gorda, minha mãe, além de deixar a ração sempre disponível, ainda dava pão com geléia e comida para o bicho. Quando eu dizia que ela só deveria comer ração, eu era má: "pobrezinha, mas ela gosta de pão com geléia", dizia ela, como se eu fosse uma torturadora medieval por querer que o bicho comesse certo. Em dois meses, a gata secou por causa da diabete, estava tão fraca que não conseguia nem beber água, embora sentisse muita sede. No fim, minha mãe resolveu sacrificar. Eu não falo mais no assunto. Ela chorava e dizia que a gata não queria morrer. Também acho. E não queria ser obesa, mas ela deixou. E isso pra mim é maldade, sim.
sábado, 19 de abril de 2008
We versus 1984
Num futuro que não sabemos se é distante ou não, num mundo de vidro e aço, no Um Estado regido pelo Grande Benfeitor, onde todos se vestem de branco e a invidualidade é uma coisa rechaçada, praticamente inconcebível, encontramos D-503, que nos narra uma sombria história de amor vivida num mundo onde liberdade é sinônimo de caos e horror.
We, escrito pelo russo Yevgeny Zamiatin entre 1920 e 1921, permanece uma história atual com sua mensagem de esperança e como alerta para os horrores de ditaduras e governos totalitários.
No começo, as semelhanças são muitas com 1984, livro escrito pelo inglês George Orwell em 1948. O mundo futurístico, onde a privacidade é inexistente e tudo é controlado pelo governo, centralizado numa figura quase mítica (em We, o Grande Benfeitor; em 1984, o Grande Irmão), tudo isso é comum a esses livros. No entanto, em We, ao contrário do que há em 1984 (onde a personagem podia consumir álcool - um gim descrito como viscoso que sempre me previniu de experimentar gim na minha vida) e o Admirável Mundo Novo, onde as pessoas consumiam a soma, uma espécie de droga que deixava todos calmos e "felizes" (prozac ring a bell?), a população somente pode recorrer ao sexo como válcula de escape e, mesmo assim, mediante os "cupons rosa", que permitem o fechar de cortinas e a relação sexual, com controle do estado.
O mundo descrito por D-503 em We é iluminado pela luz do sol. O clima é controlado e nunca há chuva ou tempestades. Imaginei o Um Estado quase como Atlântida, a cidade dentro de uma redoma de vidro. Há um muro (the green wall) que separa a civilização "perfeita" da natureza, dos animais, de tudo o que é selvagem. As crianças, apesar de geradas e paridas pelas mulheres, são propriedade do Estado. Assim, se uma mulher engravidar sem autorização, deve ter a criança e morrer. Mas claro, no início do livro, é totalmente impensável que alguém faça alguma coisa sem autorização.
D-503 é um matemático do Estado que está construindo o Integral, uma nave espacial, e que inicia um diário a fim de enviar um relato sobre sua civilização perfeita aos seres de outros mundos.
Em 1984 temos Winston Smith funcionário do Ministério da Verdade, cuja função é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia. Em WE temos a Máquina do Benfeitor, que é também chamada de câmara de gás.
Enquanto em 1984, Winston critica o regime; em WE, D-503 é fervoroso defensor do Um Estado e da vida "feliz" que ele leva. Quando ele começa a questionar as coisas, passa a viver em conflito interno, acha que está doente, pois desenvolveu uma "alma".
1984 inicia sua história após a Terceira Guerra Mundial, enquanto WE começa após a Guerra dos 200 anos. Em We temos o Dia da Unanimidade, enquanto em 1984 temos os Dois Minutos de Ódio, momentos criados para que a população preste homenagens a seu governante uno e à vida no regime de "felicidade".
Eu não quero entrar em detalhes para não estragar a história, mas o que eu concluí foi que, apesar das muitas semelhanças entre WE e 1984, 1984 é um livro muito mais sombrio, que passa uma sensação de opressão muito maior do que WE. Creio que George Orwell, com quase toda a certeza, inspirou-se em WE para escrever 1984, mas ele conseguiu ir além e redigiu uma obra prima.
WE me lembrou muito o filme THX1138, primeiro filme escrito e dirigido por George Lucas, em 1971, com um Robert Duvall bem novinho.
Alguns trechos de We para atiçar a curiosidade (publicarei o resto depois):
"Eu devo ser inteiramente franco: mesmo NÓS ainda não encontramos um solução absoluta e precisa para o problema da felicidade. Duas vezes por dia, das 16 às 17 horas, e das 21 às 22 horas, o organismo único e inteligente que formamos se separa em unidades celulares, essas são as Horas Pessoais designadas pela Tabela. Nessas horas você verá persianas baixas, alguns estarão andando pela avenida, e ainda outros, como eu, estarão em suas mesas. Mas eu confio que - e você poderá chamar-me de idealista e sonhador - eu confio que mais cedo ou mais tarde NÓS conseguiremos incluir essas Horas Pessoais na fórmula geral. Um dia esses 86.400 segundos também constarão de nossa Tabela de Horas".
"Bom, deixe-me contar sobre o Dia da Unanimidade, esse maravilhoso feriado. Eu sempre amei este dia, desde minha infância. Parece-me que para NÓS esse dia tem o mesmo significado da 'Páscoa' dos antigos. Eu me lembro que, na véspera deste dia eu preparava uma espécie de calendário de horas, apenas para ir riscando-as: uma hora mais perto, menos uma hora para esperar... Se eu tivesse certeza que ninguém veria, honestamente, eu carregaria este calendário até hoje, contando quantas horas faltam para que chegue amanhã, quando eu verei - mesmo que à distância...
Amanhã verei o espetáculo que é repetido ano a ano, e mesmo assim é sempre novo, fresco como a brisa da manhã: o mágico cálice da harmonia, os braços erguidos em reverência. Amanhã é o dia da eleição anual do Benfeitor. Amanhã NÓS colocaremos de novo nas mãos do Benfeitor as chaves da impenetrável fortaleza de nossa felicidade.
Naturalmente, este dia nada tem a ver com desordem e a desorganização das eleições dos antigos, quando - que coisa absurda! - o resultado das eleições não era sabido com antecedência. Construir um Estado sobre eventualidades imprevisíveis, cegamente - o que poderia fazer menos sentido? E, mesmo assim, parece que levou séculos até que os homens compreendessem isso".
We, escrito pelo russo Yevgeny Zamiatin entre 1920 e 1921, permanece uma história atual com sua mensagem de esperança e como alerta para os horrores de ditaduras e governos totalitários.
No começo, as semelhanças são muitas com 1984, livro escrito pelo inglês George Orwell em 1948. O mundo futurístico, onde a privacidade é inexistente e tudo é controlado pelo governo, centralizado numa figura quase mítica (em We, o Grande Benfeitor; em 1984, o Grande Irmão), tudo isso é comum a esses livros. No entanto, em We, ao contrário do que há em 1984 (onde a personagem podia consumir álcool - um gim descrito como viscoso que sempre me previniu de experimentar gim na minha vida) e o Admirável Mundo Novo, onde as pessoas consumiam a soma, uma espécie de droga que deixava todos calmos e "felizes" (prozac ring a bell?), a população somente pode recorrer ao sexo como válcula de escape e, mesmo assim, mediante os "cupons rosa", que permitem o fechar de cortinas e a relação sexual, com controle do estado.
O mundo descrito por D-503 em We é iluminado pela luz do sol. O clima é controlado e nunca há chuva ou tempestades. Imaginei o Um Estado quase como Atlântida, a cidade dentro de uma redoma de vidro. Há um muro (the green wall) que separa a civilização "perfeita" da natureza, dos animais, de tudo o que é selvagem. As crianças, apesar de geradas e paridas pelas mulheres, são propriedade do Estado. Assim, se uma mulher engravidar sem autorização, deve ter a criança e morrer. Mas claro, no início do livro, é totalmente impensável que alguém faça alguma coisa sem autorização.
D-503 é um matemático do Estado que está construindo o Integral, uma nave espacial, e que inicia um diário a fim de enviar um relato sobre sua civilização perfeita aos seres de outros mundos.
Em 1984 temos Winston Smith funcionário do Ministério da Verdade, cuja função é reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido. Winston questiona a opressão que o Partido exercia nos cidadãos. Se alguém pensasse diferente, cometia crimidéia (crime de idéia em novilíngua) e fatalmente seria capturado pela Polícia do Pensamento e era vaporizado. Desaparecia. Em WE temos a Máquina do Benfeitor, que é também chamada de câmara de gás.
Enquanto em 1984, Winston critica o regime; em WE, D-503 é fervoroso defensor do Um Estado e da vida "feliz" que ele leva. Quando ele começa a questionar as coisas, passa a viver em conflito interno, acha que está doente, pois desenvolveu uma "alma".
1984 inicia sua história após a Terceira Guerra Mundial, enquanto WE começa após a Guerra dos 200 anos. Em We temos o Dia da Unanimidade, enquanto em 1984 temos os Dois Minutos de Ódio, momentos criados para que a população preste homenagens a seu governante uno e à vida no regime de "felicidade".
Eu não quero entrar em detalhes para não estragar a história, mas o que eu concluí foi que, apesar das muitas semelhanças entre WE e 1984, 1984 é um livro muito mais sombrio, que passa uma sensação de opressão muito maior do que WE. Creio que George Orwell, com quase toda a certeza, inspirou-se em WE para escrever 1984, mas ele conseguiu ir além e redigiu uma obra prima.
WE me lembrou muito o filme THX1138, primeiro filme escrito e dirigido por George Lucas, em 1971, com um Robert Duvall bem novinho.
Alguns trechos de We para atiçar a curiosidade (publicarei o resto depois):
"Eu devo ser inteiramente franco: mesmo NÓS ainda não encontramos um solução absoluta e precisa para o problema da felicidade. Duas vezes por dia, das 16 às 17 horas, e das 21 às 22 horas, o organismo único e inteligente que formamos se separa em unidades celulares, essas são as Horas Pessoais designadas pela Tabela. Nessas horas você verá persianas baixas, alguns estarão andando pela avenida, e ainda outros, como eu, estarão em suas mesas. Mas eu confio que - e você poderá chamar-me de idealista e sonhador - eu confio que mais cedo ou mais tarde NÓS conseguiremos incluir essas Horas Pessoais na fórmula geral. Um dia esses 86.400 segundos também constarão de nossa Tabela de Horas".
"Bom, deixe-me contar sobre o Dia da Unanimidade, esse maravilhoso feriado. Eu sempre amei este dia, desde minha infância. Parece-me que para NÓS esse dia tem o mesmo significado da 'Páscoa' dos antigos. Eu me lembro que, na véspera deste dia eu preparava uma espécie de calendário de horas, apenas para ir riscando-as: uma hora mais perto, menos uma hora para esperar... Se eu tivesse certeza que ninguém veria, honestamente, eu carregaria este calendário até hoje, contando quantas horas faltam para que chegue amanhã, quando eu verei - mesmo que à distância...
Amanhã verei o espetáculo que é repetido ano a ano, e mesmo assim é sempre novo, fresco como a brisa da manhã: o mágico cálice da harmonia, os braços erguidos em reverência. Amanhã é o dia da eleição anual do Benfeitor. Amanhã NÓS colocaremos de novo nas mãos do Benfeitor as chaves da impenetrável fortaleza de nossa felicidade.
Naturalmente, este dia nada tem a ver com desordem e a desorganização das eleições dos antigos, quando - que coisa absurda! - o resultado das eleições não era sabido com antecedência. Construir um Estado sobre eventualidades imprevisíveis, cegamente - o que poderia fazer menos sentido? E, mesmo assim, parece que levou séculos até que os homens compreendessem isso".
"There is no final revolution. Revolutions are infinite".
Top 10 - Homens lindos e gostosos!
Vi na Bia e não resisti... mas quis fugir um pouco do óbvio Brad Pitt... na verdade, depois que ele casou com a Angelina, eu não gosto mais dele, tô achando ele muito velho. E sempre preferi o Keanu ao Brad.
O meu número 1 é o River Phoenix, por quem eu me apaixonei quando vi o Conta Comigo pela primeira vez... nossa, nem lembro quanto tempo faz, mas faz muito tempo. Eu fiquei arrasada quando ele morreu, mas nessa época, ao menos, eu também já estava apaixonada pelo meu número 2, que é amor até hoje: Keanu Reeves. Achei essa foto mais antiguinha, pra mostrar como ele é lindo desde sempre. Mas quando vi Garotos de Programa, não sabia por qual deles suspirava mais...
O número 3 é o irmão do nº1, Joaquin Phoenix. Embora não seja tão bonito quanto o irmão, Joaquin tem aquele mesmo olhar penetrante e um charme indiscutível. Além de ser um ator talentoso e dono de um sorriso de fazer derreter.
Meu número 4 é Orlando Bloom. Minha paixão nasceu no primeiro Senhor dos Anéis, ele naquela versão elfo loiro tava tudo de bom! O cara é absolutamente gorgeous e o sotaque é de matar!
Em 5º vem Robert Downey Jr, o único homem com cara de canalha na minha lista. Mas eu amo ele desde sempre, faz tanto tempo que eu já nem sei mais qual dos filmes dele despertou minha paixão. Ele é drogado, ele é sarcástico, mas é um charme, tem um humor negro muito engraçado e é um puta ator.
Depois dele, o eterno James Bond, Sir Sean Connery, com aquele olhar de raio-x. Como resistir ao sotaque??
O filme Hora de Voltar me fez cair de amores por Zach Braff. Deu pra notar que meu padrão são os morenos de olhos claros e os homens de sombrancelha arqueada (como River e Sean?)? Podem vir me dizer que ele não é bonito, eu não dou a mínima, aqueles olhos azuis e aquele sorriso são tudo! Ele tem um jeito super meigo, é super bem humorado, dirige e escreve filmes, além de atuar e, ainda por cima, tem um gosto musical parecido com o meu. Se ele me quiser eu tô casando!! Hehehe!!
Depois dele, em 8º, vem o Super Homem da atualidade, Tom Welling. Outro moreno de olhos azuis com um corpaço, o homem é de babar. Não acho ele grandes coisas como ator no Smallville, mas tem um conjunto de tirar o fôlego.
Querendo ser fiel aos meus amores antigos, em vez de colocar o Gael Garcia Bernal na lista (que eu acho uma coisinha de tão lindo!), estou colocando o Antônio Banderas. Falem o que quiserem, mas em Balada do Pistoleiro ele roubou meu coração. Aqueles olhos e aquele charme espanhol são afrodisíacos, com certeza.
Em 10º e último lugar, vem um brasileiro por quem eu tinha chiliques quando assistia Sexo Frágil: Bruno Garcia. Eu achava ele lindo, hoje já não acho tanto (aquele barbão não favorece), mas como eu encontrei ele uma vez no Ocidente e ele foi super gentil comigo (quem viu disse que eu parecia uma louca abanando os braços na frente dele), merece um lugar na lista.
Já conhece a Sigma MakeUp?O meu número 1 é o River Phoenix, por quem eu me apaixonei quando vi o Conta Comigo pela primeira vez... nossa, nem lembro quanto tempo faz, mas faz muito tempo. Eu fiquei arrasada quando ele morreu, mas nessa época, ao menos, eu também já estava apaixonada pelo meu número 2, que é amor até hoje: Keanu Reeves. Achei essa foto mais antiguinha, pra mostrar como ele é lindo desde sempre. Mas quando vi Garotos de Programa, não sabia por qual deles suspirava mais...
O número 3 é o irmão do nº1, Joaquin Phoenix. Embora não seja tão bonito quanto o irmão, Joaquin tem aquele mesmo olhar penetrante e um charme indiscutível. Além de ser um ator talentoso e dono de um sorriso de fazer derreter.
Meu número 4 é Orlando Bloom. Minha paixão nasceu no primeiro Senhor dos Anéis, ele naquela versão elfo loiro tava tudo de bom! O cara é absolutamente gorgeous e o sotaque é de matar!
Em 5º vem Robert Downey Jr, o único homem com cara de canalha na minha lista. Mas eu amo ele desde sempre, faz tanto tempo que eu já nem sei mais qual dos filmes dele despertou minha paixão. Ele é drogado, ele é sarcástico, mas é um charme, tem um humor negro muito engraçado e é um puta ator.
Depois dele, o eterno James Bond, Sir Sean Connery, com aquele olhar de raio-x. Como resistir ao sotaque??
O filme Hora de Voltar me fez cair de amores por Zach Braff. Deu pra notar que meu padrão são os morenos de olhos claros e os homens de sombrancelha arqueada (como River e Sean?)? Podem vir me dizer que ele não é bonito, eu não dou a mínima, aqueles olhos azuis e aquele sorriso são tudo! Ele tem um jeito super meigo, é super bem humorado, dirige e escreve filmes, além de atuar e, ainda por cima, tem um gosto musical parecido com o meu. Se ele me quiser eu tô casando!! Hehehe!!
Depois dele, em 8º, vem o Super Homem da atualidade, Tom Welling. Outro moreno de olhos azuis com um corpaço, o homem é de babar. Não acho ele grandes coisas como ator no Smallville, mas tem um conjunto de tirar o fôlego.
Querendo ser fiel aos meus amores antigos, em vez de colocar o Gael Garcia Bernal na lista (que eu acho uma coisinha de tão lindo!), estou colocando o Antônio Banderas. Falem o que quiserem, mas em Balada do Pistoleiro ele roubou meu coração. Aqueles olhos e aquele charme espanhol são afrodisíacos, com certeza.
Em 10º e último lugar, vem um brasileiro por quem eu tinha chiliques quando assistia Sexo Frágil: Bruno Garcia. Eu achava ele lindo, hoje já não acho tanto (aquele barbão não favorece), mas como eu encontrei ele uma vez no Ocidente e ele foi super gentil comigo (quem viu disse que eu parecia uma louca abanando os braços na frente dele), merece um lugar na lista.
Já conhece as maquiagens da Lime Crime? Descubra!
terça-feira, 15 de abril de 2008
Brrrrrrr.... tiritando... de frio...
Não quero nem ver quando o inverno chegar... como eu odeio frio! Odeio!! Não aceito isso de morar num lugar subtropical quase nórdico. Sempre que o frio chega, eu vejo que não tenho roupas adequadas. Sempre passo frio. Eu compro horrores de vestidinhos, blusinhas, sandálias... e quando chega o frio, tenho um que outro blusão, umas botas, e acabou. Um horror. Tudo isso porque eu vivo em negação: simplesmente não aceito o fato de que moro aqui, nessa cidade que é um gelo. Antigamente meus aniversários (em junho), eram sempre dias frios e horríveis, mas nos últimos anos, graças a El Niño, La Niña e outras loucuras climáticas, o dia do meu aniversário (4) tem sido sempre bom, temperatura agradável, às vezes até quente.
Esse ano vou fazer 30 anos e acho que tá chegando a hora de aceitar esse clima e ir às compras!! (hehehehe... mulheres... tudo é desculpa para consumir!) Tenho que fazer uma listinha, para parar de comprar coisas que eu não uso ou coisas que no fim, só consigo usar no verão, como sandálias, que são a minha tara. Dicas na caixa de comentário, por favor.
Esse ano vou fazer 30 anos e acho que tá chegando a hora de aceitar esse clima e ir às compras!! (hehehehe... mulheres... tudo é desculpa para consumir!) Tenho que fazer uma listinha, para parar de comprar coisas que eu não uso ou coisas que no fim, só consigo usar no verão, como sandálias, que são a minha tara. Dicas na caixa de comentário, por favor.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
When all you've got is hurt
Minha preferida do U2 forever: One. Muito significado pra uma música só. É minha música de muitas fases, muitos momentos... one love... é a minha utopia... we've got to carry each other... one love... Mas vim pra casa querendo ouvir If God Will Send His Angels do U2, precisando de anjos hoje, urgentemente.
If God will send his angels
And if God will send a sign
And if God will send his angels
Where do we go
Where do we go?????????????
And if God will send a sign
And if God will send his angels
Where do we go
Where do we go?????????????
Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.
Eu era assim, cheia de mim, dizia: eu nunca me engano com as pessoas. Mas sempre tem uma primeira vez; uma primeira, e uma segunda e uma terceira...
Você gosta de alguém, você confia em alguém, você até quer dar colo para esse alguém, e a pessoa vai lá e te apunhala pelas costas, sem dó nem piedade.
Então você perde a confiança em todo mundo, não só naquela pessoa que te sacaneou. Te dá conta de que se engana, sim, e muito, sobre todas as pessoas e qualquer novo "amigo" passa a ser visto como um potencial inimigo. Mas, depois de algum tempo, você se convence de que existem, sim, pessoas que merecem a sua confiança e com as quais você pode ser sincero e mostrar quem você realmente é, porque essas pessoas te entendem e te aceitam.
Você gosta de alguém, você confia em alguém, você até quer dar colo para esse alguém, e a pessoa vai lá e te apunhala pelas costas, sem dó nem piedade.
Então você perde a confiança em todo mundo, não só naquela pessoa que te sacaneou. Te dá conta de que se engana, sim, e muito, sobre todas as pessoas e qualquer novo "amigo" passa a ser visto como um potencial inimigo. Mas, depois de algum tempo, você se convence de que existem, sim, pessoas que merecem a sua confiança e com as quais você pode ser sincero e mostrar quem você realmente é, porque essas pessoas te entendem e te aceitam.
Queres fritas para acompanhar?
Acessos estranhos, e buscas mais estranhas ainda! Alguém aí quer amarrar o nome de alguém na boca do sapo e não sabe como? Assista O Cheiro do Ralo.
Essa eu não entendi: quer saber quais foram as mais tocadas?
Esse deve estar sendo perseguido por vampiros...
Tá, e daí?
domingo, 13 de abril de 2008
Chuvinha no domingo
Domingo com chuva é sempre aquela preguiça e vontade de comer, né? Eu adoro bolinhos de chuva, mas dão trabalho e deixam a casa com cheiro de fritura. Mas eu descobri a receita perfeita para um lanchinho numa tarde chuvosa de domingo como essa: bolo de mel e gengibre. É uma delícia, super fácil de fazer e fica pronto rapidinho. Aposto que você tem todos os ingredientes aí, na sua casa.
Eu uso uma fôrminha daquelas de lata, do 1,99, para pão, é pequena e na medida certa. Pra essa forminha, os ingredientes são os seguintes:
Misture bem os ingredientes, batendo bastante. A massa fica mais grossinha, porque não vai leite nem água. Coloque na fôrma (a massa deve preencher a fôrma até a metade dela, no máximo, e não precisa untar). Eu coloco a fôrma em cima de uma fôrma de pizza e coloco pra assar no fogo médio. Vá observando, leva mais ou menos uns 20 minutos para ficar pronto. Quando eu acho que está ficando pronto, eu baixo o fogo para 180 graus e espero mais uns 5 minutos. Use um palito para ver se ficou pronto (enfie na massa, se voltar sequinho, o bolo está pronto). Viram que barbada?? Fica ótimo!!
Eu uso uma fôrminha daquelas de lata, do 1,99, para pão, é pequena e na medida certa. Pra essa forminha, os ingredientes são os seguintes:
1 copo e meio de farinha de trigo (uso como medida aqueles copinhos duralex).
1 colherinha rasa de bicarbonato de sódio
1 colherinha rasa de fermento químico
1 pitada de sal
1 ovo
6 colheres de mel
1 copo de manteiga derretida (não precisa encher o copo até a boca, ok?)
1 colher de sopa de gengibre ralado
6 colheres de açúcar (comum ou mascavo, eu uso mascavo)
Misture bem os ingredientes, batendo bastante. A massa fica mais grossinha, porque não vai leite nem água. Coloque na fôrma (a massa deve preencher a fôrma até a metade dela, no máximo, e não precisa untar). Eu coloco a fôrma em cima de uma fôrma de pizza e coloco pra assar no fogo médio. Vá observando, leva mais ou menos uns 20 minutos para ficar pronto. Quando eu acho que está ficando pronto, eu baixo o fogo para 180 graus e espero mais uns 5 minutos. Use um palito para ver se ficou pronto (enfie na massa, se voltar sequinho, o bolo está pronto). Viram que barbada?? Fica ótimo!!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Ovelha negra
Pois quem ousa ser dissidente sempre será encarado como a ovelha negra... e não adianta tentar ser legal, ser razoável. Aliás, certas pessoas nem sabem o que signfica a palavra razoável. Certas coisas me exasperam. Uma amiga me disse ontem: corta o cordão umbilical. E eu penso se realmente é possível fazer isso. Será que mães e filhos conseguem mesmo separar-se? Esquecer-se? O que talvez agrave as coisas é que eu quero me bandear pro "lado negro da Força". É, é sim, é estranho isso... meio-irmãos. Sangue do teu sangue? Ou meros desconhecidos? Ou nomes em certidões de nascimento? E o pior é o elo: un viejo. Uma alma suja. Não imunda, mas suja... mas isso... eu também não sei, apenas suponho. E os fantasmas. E os ciclos. E tudo que eu não compreendo me vejo num futuro próximo tendo que aceitar.
Mas as pessoas enfiam coisas nas suas cabecinhas. Uma cara feia não me assusta. Da verdade, todos sabemos sempre menos da metade. As pessoas têm suas minhoquinhas de estimação na mente... e não conseguem, nem tentam, enxergar um pouco do que os outros vêem. E quando a pessoa acha que as coisas estão erradas, não adianta boa vontade: tudo sempre vai ser errado.
Mas as pessoas enfiam coisas nas suas cabecinhas. Uma cara feia não me assusta. Da verdade, todos sabemos sempre menos da metade. As pessoas têm suas minhoquinhas de estimação na mente... e não conseguem, nem tentam, enxergar um pouco do que os outros vêem. E quando a pessoa acha que as coisas estão erradas, não adianta boa vontade: tudo sempre vai ser errado.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
O que você faria com UM MILHÃO de reais?
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Last.fm - alguém me ajuda?
Eu simplesmente não entendo qual é o problema com meus widgets do last.fm! Já troquei os códigos, já troquei o template... estava funcionando, agora de novo tá dando pau... alguém sabe porquê? Alguém pode me ajudar??
Francesinha no domingo
Findi inteiro sem internet em casa. Mas acabou sendo produtivo. Trabalhei um pouco no escritório no sábado à tarde (mas foi bem pouquinho mesmo) e depois fui para a praça tomar chimas com a Dani e ver as crianças brincarem. À noite, jantinha no Borgo Antico, que agora também tem risotto. Nossa, o que eu pedi, que tinha filé, cogumelos e brócolis, estava divino.
Ontem, dia de preguiça, mas terminei de ler Skinny Bitch e li também um livro lindo do Sandman que ganhei do marido no sábado. Tô quase terminando o WE e vou ter que escrever um post aqui sobre o livro, porque eu fui injusta e precipitada ao dizer que 1984 era plágio. Sim, Orwell usou algumas idéias do WE, mas 1984 é diferente e, estou achando, muito melhor. Assim que eu terminar o WE vou assistir ao filme do 1984 de novo e escrever uma resenha.
No fim do dia, fomos ao Santander Cultural conhecer a música de Lisa Li-Lund, uma cantora francesa que é uma graça, super simpática e querida. O show foi bem legal, terminamos a tarde do domingo com as músicas da Lisa e ainda ganhei autógrafo. Por "dé reau" foi muito bom.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
I see you, you don't see me
Você percebe que, se o Mac Donald realmente vendesse hamburgueres de carne de minhoca, com reza a lenda urbana, os sanduíches deles seriam bem mais saudáveis.
No entanto, você é o que você come. Mas como lembrar disso quando aquela comida é tão gostosa? Eu achava que gordos não comiam no Mac Donald's, mas ultimamente tenho visto pessoas gordas por lá.
Isso deve ser algum mau presságio, claro.
Levar as mãos ao rosto quando estamos com vergonha é um gesto universal, somos todos avestruzes.
O sintoma mais claro do excesso de susbtâncias tóxicas no organismo das pessoas que consomem adoçantes é a loucura generalizada que toma conta do mundo. As pessoas cada vez mais fora da casa, sem perspectivas nenhumas de um dia retornarem.
Como eu disse a uma amiga: chega de gente louca e feia no mundo, por favor!
Mas isso não depende de mim, obviamente, que não sou feia e sou apenas um pouquinho louca. Já estou fazendo a minha parte: comendo cenouras cruas, largando o adoçante, o café, o leite e mais tudo o que meu organismo rejeita visando um futuro melhor para mim mesma.
O egoísmo exacerbado faz parte do que os hippies deixaram de herança (ou seja: nada! Bando de gente suja), eu queria que alguém me dissesse (e provasse) que algum desses "hippongas" morreu pela causa (ah, me conte: qual era mesmo a causa?).
No meio tempo, agora tem um cara que toca guitarra (ou seria baixo? Não contei as cordas) na praça, faz umas versões instrumentais de umas músicas ótimas como November Rain (haverá no mundo alguma garota que não ame essa música, o clipe dessa música e o Axl Rose?), algumas de Led, The Police, etc... junta uma galera para ouvir, e ele me parece um pianista cego (não me pergunte).
Mas o som é ótimo e dá pra ouvir lá do escritório, e eu sempre penso que meus dias são bons quando ouço música ao longe. Meus dias são bons e a felicidade é um quebra-cabeças de momentos coloridos. Eu fujo da problematização e da vitimização como o diabo supostamente foge da cruz. Ou sou só eu que conheço e vejo umas "vítimas da sociedade" por aí?
Há muito, muito tempo, escolhi não ser vítima e digo que é ótimo. A vida fica bem mais leve depois que você assume a responsabilidade. Se você se vitimiza, tem mais é que se ... com o perdão da má palavra.
Me dizem que sou otimista, e sou mesmo. No fim, as coisas sempre se resolvem e se você AGE em prol de si mesmo, as coisas costumam se resolver de maneira favorável. Negativismo é perda de tempo.
No entanto, você é o que você come. Mas como lembrar disso quando aquela comida é tão gostosa? Eu achava que gordos não comiam no Mac Donald's, mas ultimamente tenho visto pessoas gordas por lá.
Isso deve ser algum mau presságio, claro.
Levar as mãos ao rosto quando estamos com vergonha é um gesto universal, somos todos avestruzes.
O sintoma mais claro do excesso de susbtâncias tóxicas no organismo das pessoas que consomem adoçantes é a loucura generalizada que toma conta do mundo. As pessoas cada vez mais fora da casa, sem perspectivas nenhumas de um dia retornarem.
Como eu disse a uma amiga: chega de gente louca e feia no mundo, por favor!
Mas isso não depende de mim, obviamente, que não sou feia e sou apenas um pouquinho louca. Já estou fazendo a minha parte: comendo cenouras cruas, largando o adoçante, o café, o leite e mais tudo o que meu organismo rejeita visando um futuro melhor para mim mesma.
O egoísmo exacerbado faz parte do que os hippies deixaram de herança (ou seja: nada! Bando de gente suja), eu queria que alguém me dissesse (e provasse) que algum desses "hippongas" morreu pela causa (ah, me conte: qual era mesmo a causa?).
No meio tempo, agora tem um cara que toca guitarra (ou seria baixo? Não contei as cordas) na praça, faz umas versões instrumentais de umas músicas ótimas como November Rain (haverá no mundo alguma garota que não ame essa música, o clipe dessa música e o Axl Rose?), algumas de Led, The Police, etc... junta uma galera para ouvir, e ele me parece um pianista cego (não me pergunte).
Mas o som é ótimo e dá pra ouvir lá do escritório, e eu sempre penso que meus dias são bons quando ouço música ao longe. Meus dias são bons e a felicidade é um quebra-cabeças de momentos coloridos. Eu fujo da problematização e da vitimização como o diabo supostamente foge da cruz. Ou sou só eu que conheço e vejo umas "vítimas da sociedade" por aí?
Há muito, muito tempo, escolhi não ser vítima e digo que é ótimo. A vida fica bem mais leve depois que você assume a responsabilidade. Se você se vitimiza, tem mais é que se ... com o perdão da má palavra.
Me dizem que sou otimista, e sou mesmo. No fim, as coisas sempre se resolvem e se você AGE em prol de si mesmo, as coisas costumam se resolver de maneira favorável. Negativismo é perda de tempo.
Mas claro: essa sou eu. Você... bom, eu já disse.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Planos para 2008
Agora que o ano começou mesmo, dei uma relida nos meus planos para 2008. Fiz uma listinha de coisas a fazer, a maioria muito prática, uma lista de tarefas mesmo e vi que algumas (pouquinhas) eu consegui implementar.
Uma dessas era jogar fora as lingeries velhas. Joguei bastante coisa fora, e comprei coisas novas, claro. Mas já estou com vontade de comprar mais e ontem eu e a Dani vimos uma promoção de lingeries ótima... tô me coçando para ir na lojinha aquela.
Outra era renovar o passaporte, o que já foi feito. Agora estou lá com aquele passaporte do "Merdosul", com mil e um itens de segurança. E meu passaporte velho todo carimbado como "cancelado", apenas as partes dos vistos que não.
Outro item da minha lista é ler mais. Bom, estou lendo o We e o Skinny Bitch ao mesmo tempo, tenho Lord of The Flies na espera, que o dindo me emprestou. Também comecei a ler Tempos Líquidos, mas acabei deixando, porque esse é um livro para ler aos poucos. E ontem chegou o meu Reparação. Não resisti e já li o primeiro capítulo e só posso dizer que o livro promete tudo aquilo que os outros dizem que cumpre. No meio do caminho comprei o bonitinho The English Roses, curiosa para ver como a Madonna contaria uma estória infantil. O livrinho é muito bom, clássica fábula com lição de moral, e me surpreendeu o uso de expressões inglesas pela escritora norte-americana e pop star. Até fiquei com vontade de escrever um post só pro livrinho, que trata da inveja.
Então esse é outro item que acho que estou cumprindo.
Fora isso, um dos planos é deixar os cabelos crescerem para fazer o corte da Katie Holmes... hahahaha... e eu não resisti e fui lá e tosei! Mas eu chego lá, aos poucos, meu cabelo cresce como mato, não preciso me preocupar.
E outro dos planos é comer menos chocolate... alguém já experimentou a barra Passatempo?? Com pedacinhos de biscoito?? Uma delícia, derrete na boca... difícil resistir.
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