Ouço meu coração batendo dentro dos meus ouvidos. Fazia caretas. Quis ouvir música, mas a tecnologia não deixou. Tive que discutir ouvindo fragmentos de um discurso desencontrado. Tive que ver certas coisas que se repetem. Tudo começou quando a minha turma do colégio foi a única que não pôde ir na excursão. Isso aconteceu de novo no outro colégio. Sinto que é sempre assim: eu nunca posso ir na excursão. Uma vez me trouxeram um urso de presente; agora, nem isso.
Tudo funciona para mim só uma vez, depois, já nada tem o mesmo efeito. Estava aqui, embaixo da minha língua e mesmo assim eu quis dar um soco na cara de alguém. Depois, tive pena da burrice alheia. Aí me contam de morte. Aí me contam de vida.
As minhas idéias insistem em encalacrarem-se cada vez mais fundo dentro de mim. Eu quero que todo esse ouro seja de verdade. Eu quero que no final do ano esse lugar dos sonhos seja meu.
Ambivalente e começamos a brigar. Será que vai ser sempre assim? Um passo em falso, um tropeço?
Eu queria vomitar essa bola de pêlos pra ver se essa angústia passa.
Espero que ainda chova bastante essa noite.
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