terça-feira, 2 de março de 2010

É o mundo que se transforma.

Perdemos o rumo e eu sinto saudades de quando éramos todas mais felizes. Sim, éramos todas mais felizes. Nunca consegui me enxergar dissociada de vocês, minhas amigas. E eu sei que éramos todas mais felizes e de repente, um dia, acordamos sentindo-nos mais velhas e horrendas, tristes e achando a vida sem sentido.
Então eu bebo, porque beber é a única coisa que eu tenho vontade de fazer e nem o medo de virar alcóolatra (vide casos na família), me assusta. O meu problema talvez, é aquilo que me disse a minha irmã pequena: eu sou sincera demais para ser advogada. Eu sou sincera demais para mentir. E, no entanto, há pouco tempo, eu gostava tanto de ser advogada, coisa que eu dizia que nunca seria. Gostava tanto de resolver os problemas alheios. Ou, ao menos, tentar resolvê-los.
Minha mãe diz que eu sempre quero resolver os problemas dos outros sem tentar resolver os meus. Mas na minha cabeça, eu não tenho problemas, porque eu não posso admitir ter problemas. Eu tenho todas as ferramentas para ser feliz, não?
Eu tenho. Eu sei. E nós fugimos, nós, jovens pensantes, fugimos, fugimos.


Um comentário:

Anônimo disse...

Tem um selinho no Pao e Tulipas pra voce. Beijos