Uma hora a gente tem que voltar. Voltar significou, essa semana, me agarrar na minha pilha de trabalho... e nem deu tempo de respirar. Digamos também que voltar significou encontrar meu ambiente de trabalho ainda mais crowded, em função da contratação de duas estagiárias. Sim, elas são de grande ajuda, mas ocupam um espaço físico que já é meio pequeno. Ossos do ofício. Voltar significa que essa semana eu tenho que dar um jeito e ir fazer os exames que o médico me pediu antes da minha viagem, quando eu tive que ir passar duas noites na emergência da Santa Casa, de novo com cólica renal, igualzinho eu tive em 2005. Voltar significa que as minhas costas continuam podres, meu ombro cada vez pior e eu tenho que marcar urgente com o quiro japa para dar um jeito nisso. Voltar significa tentar arrumar a minha casa (eu estou sempre insatisfeita, pra mim tá sempre bagunçado demais), comprar coisinhas que ainda faltam, tentar voltar às minhas leituras. Um dos meus planos de férias era comprar o novo livro do Paulo Coelho (digam o que quiserem) e lê-lo durante a viagem, já que todos os outros dele que eu li, li de uma vez só, são muito fáceis e rápidos de ler. Mas o dito tinha capa dura, era pesado, e caro. Desisti. Tenho que terminar o Lord of the Flies para devolvê-lo ao dono e continuar na minha leitura de Tempo de Despertar. Ver a segunda temporada do Dexter e os episódios do House que eu ainda não vi. Comprar um aparelho de DVD. Ir ao cinema ver Ensaio sobre a Cegueira. Organizar a minha agenda no trabalho, porque tá tudo uma bagunça e, em função dos 3 mandados de segurança que serão impetrados no Supremo Tribunal Federal na 2ª feira, que eu tive que fazer e montar (3 autoridades coatoras e muitas, muitas cópias), eu simplesmente não consegui olhar pra mais nada. Tomar vergonha na cara e definir que tipo de pós eu quero fazer e dar um jeito de entrar numa pro ano que vem. Comprar uma tolha nova para a Olívia, um shampoo para gato, e um cobertorzinho novo também, agora que ela está comigo e o "pai" dela simplesmente não me entregou essas coisas. Dar atenção às amigas, dar atenção à minha mãe. Pelo menos terminei de listar as coisinhas que eu trouxe para vender, que vou depois colocar no Tie Dye (mas acho que não será necessário, haja vista já ter vendido muita coisa). Ir ao cabelereiro passar Cellophane da Sebastian na cor Red Brunette. Quem sabe cortar o cabelo. Fazer pé e mão com meu esmalte drama queen da L'Oreal (porque pink é o novo vermelho). Pensar se torro quase 2 mil reais no show da Madonna em Buenos Aires... so much to do, so much to buy, so little time, so little money. Mas estamos na luta, isso que importa.
Um comentário:
É, voltar de viagem significa ter que organizar (e arrumar e limpar e fazer) todas as coisas que a gente deixa por fazer antes da viagem, porque naquele momento se concentra na coisa boa que é viajar e poder deixar a vida do dia-a-dia um pouco pra trás!
Eu sei bem como é isso! Mas, com tudo isso, voltar é bom!
Beijo
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