sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Calor, cerveja e livros.

No findi passado fugi para o litoral gaúcho para não experimentar a tal sensação térmica de 51 graus anunciada para Porto Alegre. Na sexta, eu e minha hermanita fomos no Barra Shopping. Ela também é rata de livraria como eu, e acabamos comprando uns livros. Ela, livros de autores brasileiros. Eu, acabei comprando por R$14,90, um livro de uma autora francesa, na tradução para o inglês. Chama-se Bonjour Tristesse, de Françoise Sagan. O livro é pequeno e gostoso de ler. A autora tinha só 17 anos quando o escreveu e é a história de uma garota, também de 17 anos, que num verão na Riviera Francesa (ah! que inveja!) descobre o sexo, descobre também que sexo e amor não são a mesma coisa, e que ela pode ser má, muito má. Trata-se de Cécile, uma menina que estudava num colégio de freiras até ir morar com o pai, um bon vivant. Eles levam uma vida frívola, de festas e diversões, sem maiores responsabilidades. Ela tem 17 anos, mas fuma e bebe sem parar. O pai aluga uma casa no litoral francês, para onde vai também uma de suas "amigas". Lá Cécile vive dias de sol e mar, sem qualquer responsabilidade ou preocupação, até conhecer um jovem por quem ela pensa se apaixonar e até a chegada de Ane, uma amiga de sua falecida mãe.
O livro é bem interessante porque mostra um pouco do que era o jeito francês de levar a vida naquela época, a trama é simples, mas o livro é muito bem escrito e tem um senso de humor refinado. 
Virou um filme francês e lendo o livro eu pensei que daria mesmo um bom filme. Recomendo muito.
Agora estou lendo Julie & Julia, e o livro é tão, mas tão diferente do filme! Nossa, completamente diferente e muito melhor. Quase chorei de rir com uma passagem hoje, sobre os gatos (sim, a autora tinha 3 gatos, e não apenas um, como aparece no filme). Continuo lendo, também, Mulheres que Correm com os Lobos e estou achando genial. Acho que todo mundo deveria ler, homens e mulheres, porque ele é muito esclarecedor.
Fora isso, algumas coisas bem tristes que aconteceram, outras nem tanto, e a gente aprende que a vida é muito curta para perdermos tempo com bobagens.

Um comentário:

Ane Meira disse...

Curti o nome da personagem lá, amiga da mãe morta. Amei a capa do livro!