domingo, 8 de março de 2009

Um brinde à morte!


De todos nós. Vivemos e sabemos que vamos morrer. Todos.
O ser humano e sua eterna condição de morrentes... viventes? Indo todos de encontro ao mesmo destino, ao final. Do pó vieste, ao pó voltarás. Polvo de estrellas, pienso yo.
Por quantas mortes podemos passar, afinal, enquanto vivos?
Eu já passei por algumas, será que tu não?
A morte, aquela verdadeira, daqueles que se vão e não voltam mais, é sempre triste, dolorida e dolorosa, claro que é. Sempre. Mas eu agora prefiro sorrir com as lembranças. Ainda que me venham lágrimas aos olhos. Usando as palavras daquela bobinha da Mallu Magalhães no Faustão hoje: o mundo é movido por amor. E por isso eu sorrio. Porque lembro do amor. Do quanto amei aquelas pessoas, do quanto ainda, em verdade, as amo. E do quanto me amaram.
Outras mortes, no entanto, nem sempre são assim, tão cheias de amor. Mais de solidão, de amargura e mentiras. Quando as pessoas perceberão que a verdade é sempre o melhor, ainda que machuque?

2 comentários:

Carla Arend disse...

ha poucos dias um amigo perguntou o que eu mais temia no mundo. respondi que as vezes perco o sono por pensar que verei morrer esses que hoje entortam a cara de cerveja comigo, que dividem os prantos, que passam as ferias juntos. jah perdi parentes, mas parece que a familia ajuda a suportar a dor. o que mais me apavora neste mundo eh pensar que meus amigos vao morrer um dia.

AdriB. disse...

xiii, coraçãozinho doendo por aí.

hoje conversamos melhor.

bjs