O fato é que somos duras demais. Com a gente mesma. É uma agressividade sem tamanho, voltada para si.
Eu queria que a gente fosse menos cruel.
Eu queria que eu me castigasse menos. Gostaria de sofrer menos. Mas a gente embarca numa navalha na carne e só pára quando estamos em frangalhos.
Ele vai te estender o tapete vermelho. Quando você não precisar mais dele. Ou não quiser mais.
Eu acreditava em encontros, mas a vida é desencontro. Desilusão. Decepção.
E tudo me parece sem sentido.
E eu não quero mais resolver os problemas alheios. Quero alguém que resolva os meus.
Eu tenho bastante a dar em troca. Sei que tenho.
Mas se me perguntassem quem eu sou, eu não saberia responder.
Essas são as evidências. De quem tem algo errado. Aqui. Agora.
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