quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Uma carta para Cléo


Querida Cléo,
Não sinta tanto medo. Seu mundo não está em colapso. Ele apenas está se transformando. Você está deixando de ser quem era, para ser você mesma.
Eu sei que tenho lhe deixado um tanto na mão. É um processo pelo qual nós dois estamos passando agora. Você é forte, e você consegue aguentar. Você não está sozinha. Você precisa lembrar de que não está sozinha. Há muitas pessoas ao seu redor que lhe amam e se preocupam com você.
Embora eu não esteja ao seu lado fisicamente, meus pensamentos estão. Eu beijo as suas mãos, eu lhe faço cafuné. Eu lhe abraço e digo: vai ficar tudo bem.
Você sabe que vai, por mais difícil que seja acreditar nisso. Você sabe que você merece que tudo fique muito bem.
Eu sei que não tenho respondido às suas cartas. Sei que isso lhe entristece. Mas não fique triste. Você tem tantos motivos para sorrir, muito mais motivos do que eu.
Guarde aquela pedrinha para mim. Eu prometo que vou buscá-la.
Com carinho,
D.

5 comentários:

Dona da Linguagem disse...

ADORO as tuas cartas!

Beijo

Vica disse...

Essa aqui tá mais pra bilhete do que carta, mas enfim...

Sonia Regly disse...

Vi seu Blog lá no Blog POETRIX, da Flávia, e resolvi vir te conhecer.Adorei, tudo o que vi aqui.Parabéns!!! Estou te convidando para conhecer o Compartilhando as Letras.Pra mim será uma alegria:
www.compartilhandoasletras.com

AdriB. disse...

que amor, vica.

G.D. disse...

A cada instante tornar-se MAIS o que somos, deixando de ser quem eramos. Sem RENEGAR, no entanto: nao se trata de estagios, de degraus, mas de ESTADOS - metamorfose (AMBULANTE e constante).

Eis a CHAVE...