sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Concentração e foco


Hoje o dia inteiro foi de "planejamento estratégico", reuniões, reuniões, almoço comunitário com pizza hut, lanche da tarde com milk shake da Best Food... e foi realmente muito produtivo parar um dia inteiro de trabalho para identificar pontos fortes e fracos, ver onde a gente pode melhorar... o mais legal mesmo foi ver que todo o pessoal tem mais ou menos a mesma visão sobre as coisas. Isso é bem bacana, trabalhar num lugar legal em que todo mundo enxerga os prós e os contras, de ângulos diferentes, mas da mesma maneira.

No mais, a semaninha foi punk. Muitos prazos, muitos atendimentos, um prazo que me fez quase me escabelar e que no final, depois de muito esforço, não ficou bom, porque eu não sei ser imparcial. Para mim tudo tem que ser ou preto, ou branco. Se é cinza, eu fico numa dificuldade para argumentar... enfim... vou receber ajuda neste.

Semana com notícia ruim: uma amiga querida no hospital, desde 2ª feira, sem diagnóstico, sem Dr. House para socorrê-la... talvez tenha alta amanhã, mas nada conclusivo...

Semana com notícia boa: nasceu a Titílha!!! A Cecília, filhota da minha querida amiga Lalá, com 50cm e 3 kilos e meio!! Amada!!! Papai e mamãe babões em êxtase! Mais um bebê "blogueiro" que eu tenho que ir visitar (ainda tô devendo a visita pro Dani, filhote lindo da Edna e do Fábio).

E eu antevejo que a semana que vem vai ser mais corrida, ainda. Hoje tô num mood Imogen Heap... música pra sair correndo por aí...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Walmart ou Hellmart Brasil


Já disse aqui que odeio o 'super' mini-mercado do Rua da Praia Shopping, aquela porcaria chamada 'Nacional' que pertence a esse grupo norte-americano do demo?? Eu sei, já disse. Mas vou dizer de novo. Porque eu odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio-odeio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu pensava isso me locomovendo lentamente dentro daqueles apertados corredores onde não tem nunca nada, nada nunca, nada. Comprei pães de queijo. Comprei um brócolis. Comprei um suco de banana, morango e extratos vegetais (???). Comprei Yakult. Filas homéricas! Atrás de mim, uma senhora uruguaia... então ela encontra um "conocido"... bueh... o papo em castelhano e portunhol tava algo... sei que a mulher disse que queria vender a casa de Montevidéu, mudar pra cá, trabalhar aqui, porque lá a casa era muito grande e ela passava 'arreglando la grama' e daí o "amigo" brasileño solta: ah, mas que bueno, tengo un negocio de oro! Bah, quando tu escuta alguém falar em 'negócio de ouro', já sabe que é alguma merda, de preferência ilícita ou mesmo ilegal (e para os incautos, essas palavras NÃO são sinônimas no direito). Sei que lá pelas tantas ouço a mulher perguntar (porque a fila do caixa nem tchuns pra andar): 'mas é legal?' e o 'brasileño': si, si, legalito (huahauhauahuahuua), en ses meses estan mijonarios' (eu ri de novo mentalmente). Legalito, pô? Conta outra!

Então tá, essa é a última e definitiva vez que digo que eu não volto mais lá!

~*~*~*~*~

No fim, nem contei que o uruguaio voltou. Eu já falei dele algumas vezes, não sei se aqui, ou no outro. Fato é que voltou, depois de não sei quanto tempo, mas acho que mais de ano. Tinha um cabelo cor de trigo rapadinho, agora tá cabeludo. E tem uma companheira, uma cantora, e ele toca bossa nova e ela canta. Não gostei. Preferia quando ele andava de calça e camisa social e tocava milongas na praça. Mas pelo jeito agora que ele é hippie e faz o violãozinho João Gilberto pra acompanhar a moça, a coisa rende mais. Eu prefiro as milongas uruguaias, só no violão, têm muito mais paixão. Me deixavam bem mais feliz quando eu passava pela praça.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Gone with the wind


Venta na capital riograndense. Venta aqui, no Morro dos Ventos Uivantes. Em idos tempos eu saberia o que diz esse vento, porque o vento fala. Em idos tempos eu saberia distinguir as nuances de palavras que não existem, e entenderia a mensagem, mas fiquei quase surda. As árvores também falam, entre sussurros, e eu não entendo. Ouço, não entendo. Se eu fosse um homem do mar, o vento falaria comigo de maneira mais calma. Se eu fosse um homem do mar, de pele escura, olhos claros e vincos profundos na face, eu conversaria com o vento. Trocaríamos confidências. Ele me falaria de amor.

Sinto apenas que este vento todo quer me falar de mudanças, mas não entendo mais quais mudanças, e nem sei dizer se serão boas ou más... mudanças, apenas isso. Folhas ao vento, papéis ao vento, cabelos ao vento, e o destino que vem, que sempre vem.

(ai, ai, ai... que saudades do FSM... Federico Aubele me lembrou Manu Chao que me lembrou dias de verão e idealismo... música e alegria... esperanza, corazón!)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

R & R - cada perdedor à sua maneira


Terminei de ler "Travessuras da Menina Má" e confesso que me deu uma raiva enorme ter perdido meu tempo com esta leitura. Mais uma razão para não ler best sellers com espectativas... tudo bem, é Mario Vargas Llosa e minha expectativa devia-se ao renomado autor, e não ao fato do livro não ter saído da lista dos mais vendidos (mas não necessariamente lidos) por um bom tempo.

De qualquer maneira, meu ímpeto inicial foi proclamar que o livro é uma bosta. Mas, como é Vargas Llosa, simplesmente não posso dizer isso. Como eu já havia comentado aqui, o pano de fundo da estória é deveras interessante, mas a estória em si, dá vontade de queimar o livro. Só ao final é que me dei conta da incrível semelhança entre este livro e o que eu li antes dele, O Passado.

Ambos os personagens são tradutores, ambos têm nomes que começam com "Ri" (um é Ricardo, outro é Rímini) e ambos têm sérios problemas de relacionamento com o sexo oposto. Mas enquanto O Passado é uma narrativa forte, pesada, que vai a fundo no tema que trata (pois o tema dos livros, é, no fundo, o mesmo: o amor), Travessuras da Menina Má é de uma superficialidade cortante. Eu já tinha escrito aqui que aquele amor todo não me convencia, e não convenceu, até o final. O que me pareceu foi que, na verdade, o que o idiota do Ricardito queria era não ter que se relacionar com ninguém. Aquela mulher que ia e vinha era uma benção para um sujeito que, no fundo, também não queria se comprometer, era um perdedor, com uma vidinha medíocre e que queria apenas um pouco de aventura e uma boa estória para contar. Isso, só isso. Nada de amor abnegado e quetais.

Apenas a minha humilde opinião, mas fato é que fiquei tão p. da vida com esse livro que agora vou ler um clássico da literatura inglesa (em inglês, of course): Agnes Grey. E depois desse pego o Fitzgerald (The Diamond as Big as the Ritz), pra mudar de ares.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Magia negra!


Findi fomos no Caminito, um barzinho muito legal da Padre Chagas. Tem uns sanduíches bons, bolinho de queijo (amo!) melhor ainda, e uma cerveja, a Abadessa, maravilhosa. Tão boa, na verdade, que a gente tomou porque o marido fez questão (detalhe: ele detesta cerveja). Tinha um "mago" por lá, tirando as cartas do Tarot em troca de "contribuições espontâneas". Claro que eu e a Dani tivemos que ir espiar a nossa sorte (ou azar) nas cartas.

O "mago" era muito engraçado. Uma roupa estranha, uns colares, uns símbolos esotéricos, lápis preto no olho e uma cara de doido. Muito simpático. Eu fui primeiro, porque a Dani me empurrou: vai, vai tu!

Sentei, ele pegou as minhas mãos, depois colocou as cartas e tal, e me disse enfático: 'esse ano tu vai ganhar dinheiro! Esse é um ano de ganhos materiais pra ti, vão valorizar mais teu trabalho, blá, blá, blá'. Bom, nem preciso dizer que fiquei felicíssima com isso. Era só o que eu queria ouvir. Mas daí ele perguntou o que mais eu queria saber. Eu disse que nada. A Dani fazendo umas caretas do meu lado e virando a cara, grudada no celular... eu disse de novo: 'nada, só isso tá bom'. Ele disse: 'mas do amor! Não queres saber nada do amor?' E eu: 'não, tá tudo muito bom, é só o que eu preciso saber'. Ele perguntou se eu era solteira, falei que era casada. 'Casada??? Ah, mas vamos tirar o amor, vamos ver se esse teu casamento é sólido, se não tem nenhuma traição' e foi tirando as cartas. Daí disse que meu marido me amava muito e que esse ano eu ia engravidar (isso depois de perguntar há quanto tempo eu estava casada e de eu responder que ia fazer um ano).

E eu olhei horrorizada e disse: 'não, gravidez não, nem pensar!' e ele: 'ah, meu amor, quando os anjinhos querem baixar, eles baixam, mas porquê tu não quer engravidar?' (Ah, me poupe, né?? Por motivos óbvios como querer gastar o meu dinheiro, que eu recém comecei a ganhar, comigo mesma e viajar e fazer outras coisas e não ter essa responsabilidade...)

Daí eu disse de novo que a leitura tava ótima, mas ele insistiu pra tirar mais, daí eu disse que queria saber da minha mãe e ele falou umas baboseiras...

Aí a Dani desistiu do cara tirar as cartas pra ela, alegando que tinha "medo" de saber o futuro. Voltamos pra nossa mesa onde meu marido e nosso dindo davam risadas das mensagens de texto no celular que a Dani mandou enquanto eu ouvia charlatices... mas foi divertido. Descobri que a Dani tem um talento nato para ser charlatona, também! A imitação que ela fez do "mago" rendeu muitas risadas. De qualquer forma, eu espero que a primeira coisa que ele falou (quanto a ganhar dinheiro e ser mais valorizada no trabalho) se concretize... yo no creo en las brujas, pero...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

I see you baby, shaking that big fat ass...


Fui almoçar no Mac hoje com uma colega vegetariana (de araque). Ambas pedimos aquele Chicken Gourmet que eu não consigo comer inteiro. Vi tanta gente gorda (mas realmente gorda) e feia e tosca naquele lugar que decidi não comer mais lá. Primeiro porque a comida mal serve pra alimentar e é cara, e segundo porque a gente é mal atendido e tem que dividir o (pouco) espaço com toda aquela gente gorda e mal educada. Hoje tava demais o negócio.

Agora quando eu tiver que almoçar no centro, vou comer sempre no vegetariano, que tem uma comida leve, nutritiva e ótima. Preciso mesmo me alimentar melhor. Cheetos requeijão não é janta, né?

Tive um pesadelo essa noite. Esse eu vou chamar mesmo de pesadelo. Eu estava num apartamento vazio, que tinhas sacadas e eu fui pulando de uma para a outra, e tinha umas camas dispostas como um sofá de canto, com lençóis brancos. Eu tinha a impressão de já ter estado ali, mas lembrava que aquelas camas não tinham lençóis brancos. Achei muito estranho. Sei que fui pulando de uma sacada para a outra, para um lugar mais alto. Então eu estava numa parte muito alta, num piso de parquet, e não tinha como pular de volta, era mesmo muito alto e eu fiquei apavorada, porque eu morro de medo de altura. Daí vi que tinha uma menina sentada num sofá, para o lado de fora da sacada, como se estivesse pendurada no ar. Uma menina que lembrava a Sarama, de O Chamado, mas de cabelos curtos, sem cabelos na cara, mas cabelos pretos e uma pele muito pálida e umas feridas no rosto e ela só dizia: 'foi um massacre, uma matança, tanto sangue' e parecia em choque. Eu vi que o sofá onde ela estava sentada estava em cima de uma pilha de poltronas e sofás de uma sacada abaixo. Eu tentei falar com ela, mas ela só repetia: 'um massacre, uma matança'. Então peguei ela no colo, e ela era super leve e me joguei para a sacada de baixo.

Nós caímos num apartamento cheio de bandidos armados, que quando nos viram vieram com as armas nas mãos dizendo que iam fazer horrores conosco e depois nos matar. Eu saí correndo pelo apartamento deles, que era enorme, totalmente em pânico, com a menina no colo, e achei uma sala, tinha uma mulher muito linda varrendo e eu atirei ela pra fora e chaveei a porta. Mas fiquei totalmente apavorada: estava sem saída, os bandidos iam entrar e me matar e aquela menina que eu tinha carregado comigo era um cadáver. Foi muito ruim, eu acordei nessa parte e levei um tempão pra me acalmar (interpreta esse, Nelsinho, quero ver!).

O dia de hoje foi meio estressante, problemas com o computador no trabalho e muitos clientes pra atender. E eu muito dispersiva. E mal alimentada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Moleskine!

Chego em casa, o quadro da dor: sem internet e um cheio misterioso (e horrível) de naftalina no banheiro. Desde ontem à noite estamos sem internet em casa, sem previsão, um saco. Mas tinha surpresa boa diretamente de Lisboa: meu moleskine! Que meu querido amigo Tuga me enviou de presente. Maravilhoso, adorei! Vou te mandar uma prendinha, também, amigo. Vai ser surpresa, mas acho que vais gostar.
Só me restou então lavar os cabelos, comer, lavar a louça, e vir escutar música. Um pouco mais de Radiohead, o álbum In Rainbows, que eu não tinha ouvido até essa semana. Os caras são f..., o álgum é absolutamente maravilhoso. Amei todas as músicas, é muito, muito, muito, muito bom!
Vou aproveitar, também, pra terminar de ler "Travessuras da Menina Má", que eu tô quase no fim, e para escrever uma carta pro meu querido amigo de tanto tempo já (o tempo voa!).

*~*~*~*

Isso foi ontem, hoje, thank God, a internet voltou. Mais uma noite sem poder postar eu ia surtar, claro. Gostei tanto do meu moleskine que tenho até pena de estragá-lo escrevendo nele. Minha letra anda horrível!

Adquiri uma nova mania na internet: Yahoo! Respostas. Bem interessante as perguntas que as pessoas fazem, ando respondendo um monte sobre cabelos e beleza.

Tô quase terminando Travessuras da Menina Má e já ganhei uma dica de leitura pra lá de interessante, que vou catar assim que puder (leia nos comentários do post abaixo).

Fora isso, vou aproveitar para contar para a Dani R. (de template novo, um luxo!) e para todo mundo, o que tem dentro da minha *bolsinha*...

eco bag da Lalá;

agenda da Pucca;

carteira;

lenços e escovinha de cabelos;

2 glosses da natura;

celular (na meia) e canetas;

espelhinho e fotinhos de quando eu era pequena;

coquinho com moedas e o presente da Joice.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

As travessuras da menina má


Ganhei esse livro de presente de aniversário, em junho do ano passado. Ficou na estante um tempão e umas amigas me pediram emprestado mais de uma vez, mas eu quis ler antes de emprestar. Estava meio assim, porque tinha lido a crítica, e não era muito favorável e eu não queria perder a ótima impressão que tenho de Vargas Llosa, de leituras anteriores. Mas terminei de ler O Passado, peguei o Tempos Líquidos e como não podia fugir ao meu padrão, resolvi ler este ao mesmo tempo.

Em dois dias de leitura, estou na metade (o livro tem 304 páginas). A história é bem fluída e interessante. Apesar disso, não me parece verossímil, eu simplesmente não consigo acreditar no amor que Ricardo Somocurcio sente pela menina má, que muda de nome e de personalidade ao longo dos anos para se dar bem (e toda vez que leio o nome dele, leio Socomúrcio). Não me parece real aquele amor, sei lá, não me convence.

Mas o que me interessa na história é todo o pano de fundo cultural que vai sendo contado. O surgimento do Sendero Luminoso, a ditadura no Peru, as revoluções culturais na Europa. Tudo isso é personagem coadjuvante e o que mais me chama a atenção. Só por isso a história já vale. No mais, o amor parece aquele d'O Amor nos Tempos do Cólera e, em matéria de amor, o Gabriel García Márquez é bem mais convincente.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sleeping with ghosts


Hoje eu no mood de escutar Placebo. Algo meio depressivo, perplexo, um tanto cansado de tudo. Canse você de você mesma. Canse você dos seus caminhos diários, das suas pessoas diárias, do seu café diário. Hoje cheguei à inteligente (bah!) conclusão de que uma das coisas que mais farei para o resto da minha vida (se eu não tiver gastrite como mamy & sis) é tomar café. Café, café, café e mais café e muita conversa, muita conversa, muita gente, muita conversa.

Canse você de suas tarefas cotidianas, de pintar as unhas e ter que pensar na janta, na gata que não comeu a ração e na dor de cabeça que eu nunca tenho e que faz dois dias que não me larga. Canse você de pensar que tem que ser mais magra, mas bonita, mais simpática. Canse de tudo. Eu só quero cortar meu cabelo, só isso. E talvez tudo melhore. Canse você das dores nas costas, da má postura e de uma provável tendinite. Canse! Descanse. Canse! De novo. De novo. Descanse. Vá embora, mesmo. Vá para a PQP e o raio que parta. E não volte, não volte, mesmo. Cansei. Cansei. Cansei.

Como se faz para enterrar quem já devia estar enterrado?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Todos iguais, mas uns mais iguais que os outros...


Eu sempre a mesma. Continuo sem usar um pingo de maquiagem no dia-a-dia. Continuo mudando meu cabelo de dois em dois meses. Continuo chorona. Continuo dando murro em ponta de faca. Continuo surpreendendo as pessoas dizendo as coisas na lata. Eu acho uma idiotice isso de "essência". Não é essência, é consistência: a gente é o que é, desde sempre. Vejo poucas pessoas que realmente mudaram, tanto fisicamente, como de personalidade. Mudar seria essencialmente bom, pelo menos eu acho. Mudar, mudar tudo. De endereço, de apelido (já que mudar de nome é mais difícil e eu gosto do meu nome), de cabelo, de corpo, de tudo!


Nessa vida, queria reencontrar apenas duas pessoas que dela sairam. Apenas duas. Todo o resto de pessoas que sairam da minha vida, com as quais eu não mantenho mais contato, mesmo que esporádico, podem ir pro inferno. Não quero ver nunca mais. Não é ódio, nem revolta, nem nada, simplesmente não fizeram, nem fazem falta. Mas existem duas que quero reencontrar. Uma delas, gostaria de reatar a convivência de outrora, que me era tão boa... saudades... always MPH.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Cousas...


Graças à Joelma, que escreve a ótima Revista Coza, descobri esse site, que tem esse ótimo negocinho chamado Brechó do Livro, para as pessoas trocarem, venderem ou comprarem livros usados. Sei que aqui em Porto Alegre temos a Traça e o Beco dos Livros, mas achei legal isso de você entrar em contato direto com o dono do livro, acho uma coisa mais produtiva, conhecer pessoas e até trocar impressões sobre o livro que você quer.

Mudei , e mudei aqui. Acho que ficou legal.

Graças a uma matéria da Cláudia sobre cartomancia resolvi catar meu baralho cigano e tirar as cartas de novo. Pra mim. O resultado foi bem positivo. Mas ainda não consegui conectar direito minhas ateninhas... tudo isso por ter me decepcionado com alguém. Quando eu comecei a fazer terapia, em 2004, eu acho, eu resolvi fazer porque queria me reconectar com meu lado espiritual, com meus "super poderes". Na época eu estava passando por um turbilhão de coisas ruins, e estava mal, mesmo. A terapia me ajudou até um ponto, mas de repente eu resolvi largar (típico impulso de geminiano, nunca acabar nada do que começa). Mas agora tem me dado vontade de voltar. Acho que terapia é uma das melhores coisas já inventadas pela humanidade, e ela funciona dentro de um preceito básico: para obter o sucesso, você precisa trabalhar e insistir. Eu sou quase totalmente contra remédios. Bolas. Antidepressivos, ansiolíticos e o kraio a 4. Eu vejo as pessoas usarem, vejo os estados de felicidade artificial em que vivem por um período e depois elas estão piores do que antes. Em poucos casos a pessoa melhora mesmo e sai andando com suas próprias perninhas quando larga a muleta. A terapia não, a terapia te serve como um enfrentamento, você contra você mesmo. Um abrir os olhos, um novo olhar sobre as mesmas coisas. Por mim, todo mundo que pode, deveria fazer terapia. Eu era muito chucra e metida a auto-suficiente, achava que todos os MEUS problemas eu poderia resolver SOZINHA. Mas a gente não pode, e não resolve, não TODOS os problemas. Os amigos ajudam, mas a tendência é que, muitas vezes, não demos ouvidos a eles ou até fiquemos ofendidos com certos comentários, porque isso é o mais comum em relacionamentos afetivos. Já com o terapeuta não. Com o terapeuta, você pode dizer as coisas que quer na cara dele, e ele pode te dizer o que entende necessário e o que quer na tua cara. A verdade é que pra receber conselho bom, tem que pagar mesmo. E a minha psiquiatra era maravilhosa, não trabalhava com remédios, apesar de poder receitar, porque a filosofia dela é como a minha: remédio só em último caso e só pra quem realmente precisa. E ela me ajudava a interpretar meus sonhos malucos!!
Acho que vou voltar, se eu conseguir localizar a minha psiqui...
Mas às vezes, tudo que a gente precisa é de um pouco de sabedoria oriental: "Se o teu problema tem solução, porque te preocupas? Se o teu problema não tem solução, porque te preocupas?" - Confúcio.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Minha nova paixão musical...

Sara Bareilles - Between the lines

Time... To tell me the truth
To burden your mouth for what you say
No pieces of the paper in the way
Cause I can't continue pretending to choose
This opposite sides on which we fall
The loving you laters if at all
No right minds could wrong be
This many times

My memoriy is cruel
I'm queen of attention to details
Defending intetions if the fails, untiol now
He told me her name
It sounded familiar in a way
I could have swor I'd heard him say in ten thousand times
Ohh if only I had been listening

CHORUS
Leave unsaid unspoken
Eyes wide shut unopened
You and me
Always between the lines
Between the lines

I thought, thought I was ready to bleed
That we'd move from the shadows on the wall
And stand in the center of it all
Too late two choices to stay or to leave
Mine was so easy to uncover
He'd already left with the other
So I learned to listen through silence

CHORUS

I tell myself
All the words he surely meant to say
I'll talk until
The conversation doesn't stay on
Wait for me I'm almost ready
When he meant let go

CHORUS

Verdadeiro espanto.


Finalmente terminei de ler O Passado. Com absoluto pavor cheguei ao final e achei o livro um verdadeiro soco: na cara, no estômago. Medo de pessoas assim. Horror de pessoas assim. Vidas imaginárias, em que se é feitor, ao mesmo tempo em que se é escravo. Estou até com medo de ver o filme, de visualizar certas passagens do livro.

De qualquer forma, é um livro MUITO bom. Muito bom mesmo. Como há tempos eu não lia um livro de ficção assim tão bom.

Vai o trecho sobre a verdade, que me caiu como uma luva, porque é o que aconteceu na minha vida.


"E enquanto começava a pensar que talvez isso explicasse a sorte catastrófica da verdade humana - isso: não o fato de que não houvesse verdade, como sustentavam muitos, mas o fato de que a verdade vinha sempre fora de hora, quando o enigma a que dava resposta já fora esquecido, e jamais caía nas mãos daqueles que a procuravam ou que dela necessitavam -, Rímini ouviu um som estranho, um atrito de couros, um tilintar opaco..."

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Imelda Marcos Wanna-be!

Enough is not enough!

60 pares é o bastante?
PS. Não deu todos na foto.

A imaginação dos outros


Estou finalmente chegando ao final de O Passado e o livro está descambando para uma putaria desenfreada. Coisas que me chocaram, até. Talvez por isso tenha tido um sonho recheado de coisas grotescas e totalmente nervoso e desconexo. Um sonho com muita gente, muita gente, eu ia casar com o Rei de Portugal, tinha muitos irmãos e irmãs, todos tinham filhos, todos dormiam juntos. Um deles falava com elfos e seres elementais. Seus cabelos pegavam fogo e ele ria.

Depois as ruas viravam um musical trash protagonizado por dois travestis que iam caminhando e cantando por ruas que eu não conheço, enquanto eu via as coisas mais bárbaras e sanguinolentas em ação ao fundo. E no meu sonho era Halloween.

Resultado disso tudo: dormi mal e dormi pouco. Pelo menos, a moça que está substituindo a nossa moça da limpeza aqui no escritório sabe fazer café, senão eu estaria perdida.

Em matéria jurídica, as coisas mais estranhas acontecem, porque o processo civil, ao contrário do processo penal, não busca a verdade dos fatos, mas a verdade dos autos. Papéis dizem qualquer coisa e quem lê entende o que quiser...

Separei um trecho d'O Passado sobre a verdade, que vou postar aqui depois. Absolutamente ótimo.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O verão está chegando...


Segundo informações meteorológicas do Jornal do Almoço. Todo mundo parece estar apreciando este outono em pleno fevereiro, mas eu não gosto nada. Faz tempo que estou pedindo o calor. Eu quero normalidade. Quero calor e pronto. Trabalho no ar condicionado, e aqui em casa não é tão quente, por isso, não me importo de passar um pouco de calor indo e vindo.

Ando irritada com meu guarda-roupa. A verdade é que tenho poucas roupas de "meia-estação", então, ou passo frio, ou passo calor, em dias como esses do início de fevereiro.

Um dos meus planos para 2008 era tocar fora as calcinhas velhas e comprar novas. Comprei algumas ontem. Isso é só pra meninas, mas onde vocês compram calcinhas? Gente, quase caí pra trás ao ir na Hering ontem: R$16,90 UMA calcinha??? Que é isso?? Acabei comprando Sloggi nas Americanas, porque as da Renner tavam terríveis. Ou umas coisas coloridas e vagabundas, e caras, ou umas lingeries sexies, que eu não vou usar todo dia e não me servem. Lingeries sexies já tenho várias, porque volta e meia compro, e também porque ganhei um monte na minha despedida de solteira.

Mas outro dos meus planos para 2008 é melhorar meu guarda-roupa, porque eu não tenho um casaquinho de malha pra usar num dia mais friozinho e também quero montar uns "kits" de roupa para ir trabalhar, tipo uniforme mesmo. Tá, minhas amigas vão dizer que eu tenho pilhas de roupas e sapatos, mas estou tendo aquela crise de "não tenho nada para vestir"! Tô precisando de uma personal stylist, urgente!!

Fora que estou querendo me livrar de uns sapatos que me machucam, acho que uma das minhas amigas vai se dar bem. Na verdade, o que eu quero é fazer outra versão do bazar, porque foi bem legal e eu peguei duas calças jeans que uso um monte. E quem trocou comigo também pegou umas roupas que usa bastante.

O problema é que a Elle e a Vogue não me ajudam, porque tudo é muito chique, muito caro, muito special, e eu preciso daquelas peças básicas e práticas pra uso diário. Alguém aí tem dicas? Como se vestir bem e gastar pouco? Help!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Yeah, maybe I'm crazy...

Sonho com faquinhas... baixarias em um bar... inverno rigoroso. Dormi mal, dor nas costas, toda errada de manhã, vontade de continuar dormindo. Vou parar de ler essas revistas americanas... além de assinar a Elle, ontem me deu a louca e comprei a Vogue. Oh, Lord, sem dinheiro eu não quero tomar conhecimento de certas coisas que existem nesse mundo. Porque é muito frustrante, né? Querer e não poder, por pura falta de dindim. Porque essas revistas são recheadas de luxos, de tudo que a gente pode querer na vida: roupas, cosméticos, comida, tudoooo! O que me chamou a atenção na Vogue, no entanto, foi um detalhe muito pitoresco: não tem horóscopo!! Putaquepariu! Como assim não tem horóscopo??? A revista é cara e não tem horóscopo? Pra mim é um ultraje, adoro ler horóscopo de revista. Mas fora isso, recheada de coisas belíssimas, e eu quero tuuuuuuuuuuuuuuudoooooooooooooooooo!!!
Pelo menos nessa sexta-feira algumas coisas boas, depois do não-combinado café do trio ontem (ainda tô sentindo a energia, gurias!!! UHU!! É nóis, com muito ouro!!!): cappuccino com croissant de manhã (graças ao marido atencioso); massagem à tarde, e quase todos os prazos de 4ª feira prontos (faltou um, mas esse é fácil).

Mas essas revistas de moda enlouquecem a gente...

A campanha da Calvin Klein com a Kate Bosworth tá lindíssima (e a guria cada vez mais seca, credo!), além da capa da Vogue.
Drew Barrymore, loiríssima, é a nova estrela da Gucci. Aqui tem umas fotos antigas dela, feitas pelo David LaChapelle, que eu achei enquanto catava fotos mais recentes. E enquanto a Elle tá mandando todo mundo dar uma avermelhada nos cabelos, para a Vogue o castanho é o novo preto!! Brunettes revival!! Vou surtar e escrever sobre isso no Tie Dye, claro.