domingo, 24 de janeiro de 2010

Várias do final de semana

Cinema
Fomos no Barra Shopping Sul para (tentar) assistir ao Sherlock Holmes. Aquele Cinemark é sempre uma bagunça. É bagunça na hora de comprar o ingresso, bagunça na hora de (tentar) comprar pipoca e, finalmente, bagunça e falta de respeito na hora de passar o filme. Ficamos 30 minutos sentados na sala esperando a sessão começar, sem qualquer orientação dos funcionários ou do gerente do Cinemark quanto ao atraso na sessão. Saímos de lá sem o gerente ter aparecido. Pegamos nosso dinheiro de volta e eu não vou mais lá. Já tinha tido problemas quando fomos assistir ao Avatar 3D. Uma fortuna o ingresso e tu não consegues sequer comprar uma pipoca antes tamanhas as filas e lerdeza dos atendentes. Essa de simplesmente nos deixarem meia-hora plantados dentro da sala ouvindo a rádio Cinemark-Trama tocando música nacional foi pra matar. Mais ainda porque o tal gerente não apareceu e ninguém pediu sequer desculpas. O cúmulo do mau atendimento e da falta de respeito com os clientes.

Taxistas
Ou sou eu, ou são eles, mas alguém não fala português. Eu sou dessas pessoas que não apenas diz ao taxista a rua onde quer ir, mas também diz o caminho. Eu costumo pegar bastante táxi e, em geral, vou aos mesmos lugares, sei quais são os menores caminhos e os caminhos mais rápidos. Mas ultimamente eu pego taxista que está em ponto no centro que não sabe ir a um lugar no próprio centro! Fora que a maioria é mal educada e dirige como se não houvesse amanhã, ódio! Hoje mesmo o taxista simplesmente ia indo não sei aonde, quando ele parou num sinal eu perguntei que caminho ele estava fazendo, porque para a minha casa ele, com certeza, não estava me levando. Sério, ele ficou embasbacado quando eu disse, de novo, o endereço e o caminho que ele tinha que fazer. Alguém deve ter um retardo mental e eu sei que não sou eu. Essas coisas estão me convencendo a parar de tomar táxis e juntar o dinheiro para comprar um carro.

Livros
Como estávamos no Barra Shopping e não conseguimos ver o Sherlock, acabamos dando uma passadinha na FNAC e eu realmente não posso entrar em livrarias. Não resisti e comprei Julie & Julia, em inglês, por R$15,90, e My Life in France, da Julia Child, por R$17,90.
Só em janeiro eu já li Ratos e Homens, Cal, Onde Vivem os Monstros e A Boa Sorte. Estou lendo O Segredo de Luísa e Mulheres que Correm com os Lobos. E pretendo começar Julie & Julia hoje mesmo.

Comida
Fiz um risotto de arroz integral com curry que ficou O ouro! Com uma cebola com curry caramelizada. Uma delícia. Agora à noite fomos na Bazkaria e acho que também não volto mais lá. A Sálvia Pizza tem uma pizza melhor (embora alguns dos sabores da Bazkaria sejam melhores), e o atendimento também é bem melhor. Ficamos um tempão esperando um petit gateau e os garçons simplesmente nos ignoravam. Não me interessa que a casa estava cheia, das outras vezes que eu fui lá, também estava cheio e o atendimento foi bem melhor.


Happy Hour
Descobrimos hoje o Instituto NT, que fica na Marquês do Pombal nº1111. O lugar é um casarão antigo, lindíssimo, onde tem um cinema que passa filmes alternativos e um café super agradável, com um deck de madeira. Mas o cardápio deles ainda pode ser aprimorado, tem poucas opções de café. De qualquer forma, um ótimo local para aquela happy hour com as amigas ou o namorado.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Contos de fadas

Eu sempre gostei de contos de fadas. Um dos meus livros mais queridos, e um dos primeiros que comprei (provavelmente juntando a mesada), foi Contos de Charles Perrault, uma edição de capa dura, com as fábulas originais e algumas ilustrações antigas.
Ontem eu li um livrinho que comprei junto com o Mulheres que Correm com os Lobos: chama-se A Boa Sorte e é mais um desses livros no estilo O Segredo. Tem 120 páginas, mas é pequeno e a fonte usada é grande, devo ter levado no máximo meia hora para ler. É um livrinho bacana que utiliza uma fábula para tentar ensinar às pessoas que as oportunidades estão sempre aí, mas que temos que construir as condições para que possamos aproveitá-las. A fábula é bonitinha e serve bem como um livro para crianças.
Depois de lê-lo, retomei a leitura do Mulheres, e a autora fala sobre a fábula do Barba Azul e como ela é uma boa paródia de certos aspectos da psique das mulheres. Essa fábula, em especial, sempre foi uma das quais me impressiona mais, porque é extremamente violenta em comparação com outras.
Nessa, há mulheres mortas, há sangue, há o horror.
A Autora de Mulheres... nos fala como nós podemos, muitas vezes, casar com o Barba Azul sem nos apercebemos. Eu agora vejo bem isso. Ele parece distinto e agradável, diz que você pode fazer o que quiser, mas não pode abrir a portinha do quarto secreto, diz que ama o seu sorriso quando no fundo quer esmagar seu crânio para acabar com ele. Talvez nem toda mulher se identifique com isso (ainda bem), mas creio que muitas se identificarão.
Não sei se todas as mulheres devem ler esse livro Mulheres que Correm com os Lobos, ele é um livro difícil. Mas acho que seria salutar que lessem, ao menos, algumas partes dele. Ele tem 614 páginas, a fonte utilizada não é grande, portanto, tem bastante coisa para ler. Ele tem um índice por assuntos que talvez seja bem prático para quem procura algum insight sobre assunto específicos que dizem respeito somente às mulheres.

O interessante é que ela usa contos de fada para fazer análises psicológicas e o próximo livro que eu tenho que ler para o desafio literário é, justamente, um conto de fada: Alice no País das Maravilhas. Aliás, vocês já pararam para pensar porque a maioria das personagens principais nas fábulas são meninas ou mulheres?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A difícil arte de existir

Existir é repetir-se. E repetir-se, às vezes, cansa. Então tu faxinas a casa, passa aspirador, pano, lava banheiro, limpa espelho, lava louça... e aí, quando tudo está limpo, perfumado e organizado, tu ficas com fome e - OH Meu Deus! - o fogão fica sujo de novo e já tem mais louça na pia para lavar. Affe. Quero uma casa autolimpante JÁ!
Pelo menos escrevi dois posts no Tie Dye e coloquei umas novidades da Laurina na Vendinha.
Por causa da Dani eu percebi que não escrevo no Novos Ares desde julho do ano passado. Nossa, muito tempo! A verdade é que não ando muito a fim de escrever. Eu sei que eu deveria. Deveria mesmo. Tanta coisa acontecendo, principalmente aqui dentro, mas tem muito que eu ainda não consigo verbalizar. É difícil. O retorno de Saturno veio e me acertou em cheio, ainda estou me recuperando.

No entanto, realmente, como disse o Marcelo, eu tenho que reconhecer, ainda que estranhamente, que eu sou mais feliz agora do que antes. Mesmo no meio do olho do furacão. Tem coisas que a gente só aprende na marra e algumas fichas só caem, minha gente, com muita terapia. E, na boa, eu desconfio de quem tem resistência à terapia.
Como disse a Adri com relação a quem não gosta de queijo, eu complemento afirmando: quem não gosta de queijo e resiste à terapia, bom sujeito não é.

Livros, livros, livros...

No meio do desafio literário, eu tenho que começar a ler Alice in Wonderland, livro de março. Comecei a ler Mulheres que Correm com lobos, indicação da minha psiqui. Tenho ainda Ask the Dust na espera, e O Segredo de Luísa começado. Preciso ler um livro para a pós e estudar Direito Constitucional.
Bom saber que eu ainda tenho o feeling da coisa. Ontem, saiu tudo como eu imaginei que sairia. Cheguei à conclusão de que a maioria do conhecimento que eu tenho veio da experiência e das minhas leituras e não propriamente do estudo. Gosto mais de absorver conhecimento das pessoas, por isso, prefiro aulas a livros técnicos. Bons professores nunca sairão do meu coração e da minha memória, assim como boa parte do que eles tentaram ensinar (e conseguiram, muitas vezes).
Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece. Inacreditável. Em dois dias, 3 fantasmas do passado ressurgiram. AFFE. Agora as pessoas que eu gostaria de reencontrar, essas, nunca mais, né? o_O

Existe justiça no mundo, mas ela é pouca. Por outro lado, até é bom constatar como o mundo dá voltas.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Cal, de José Luís Peixoto

Terminei de ler Cal. É uma coleção de textos do Peixoto, alguns inéditos e alguns publicados em diversos lugares. Uma peça de teatro, alguns poemas e contos. Gostei muito de "A ver a minha vó". Alguns outros não gostei tanto. Acho que prefiro os romances dele. De qualquer forma, se alguém conseguir encontrar, recomendo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Carta a Daniel 17

Querido Daniel,
mais um ano passou. No entanto, ainda sinto que tenho um espinho cravado em meu coração, daqueles que doem nos momentos mais insólitos, devido a algum sobressalto cardíaco.
Já tentei tirá-lo, mas está encravado, penetrou bem fundo, e para removê-lo, será necessário abrir um buraco no meu peito, cavoucar esse músculo involuntário, e isso trará ainda mais dor, por isso evito.
Quero que saibas que tu sabes o que fazer, apenas precisa fazê-lo. Preciso de alguém que segure minha mão quando eu cravar a faca em mim mesma, preciso de alguém que me ajude a fazer curativos, limpe o sangue, enxugue minhas lágrimas. Penso que és capaz disso.
Preciso de um colo onde descansar a cabeça, preciso de um pano de água fria na testa quando a febre se fizer inevitável. Preciso que segures firme a minha mão quando eu gritar.
Eu saí, eu voei, eu usei o telefone e mandei sinais de fumaça, porque precisava te encontrar. Agora que estás aqui, por favor, fique.
Um beijo com sabor de cereja,

C.

Onde vivem os monstros - Maurice Sendak

Essa era a leitura de fevereiro. Eu não sabia que era um livro tão curtinho, eu li em 10 minutos, acho que nem isso! É um livro infantil com umas ilustrações bonitinhas, vou dar de presente pro meu afilhado. A história é simples e fofa, fiquei curiosa para ver o filme.
Escolhi esse livro por causa do filme e porque ele é o preferido do presidente estadunidense. Recomendo, especialmente para quem tem filhos pequenos.
O livro da reserva era As Crônicas de Nárnia, mas como eu não tenho, vou passar pra leitura de março, Alice in Wonderland, porque esse livro é grosso e vai me dar mais trabalho. Ainda preciso terminar Cal, do Peixoto, e quero começar a ler Ask the Dust, do Fante.
Desculpem pela mini resenha, eu realmente não tinha percebido que esse livro era tão curtinho.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ratos e Homens, de John Steinbeck - parte II

Terminei de ler o livro ontem à noite. Como previsto, o final foi trágico. Descobri que esse livro é um filme de 1992, com John Malkovich, fiquei curiosa para assistir.
É um livro curto e fácil de ler, eu demorei porque, como disse, não gostei dele desde o início.
Achei uma resenha que praticamente conta toda a história:


 A história tem como base a relação de dois homens, George Milton e Lennie Small. Amigos de infância.  Entre eles há uma relação de mutualidade. Onde a imbecilidade de Lennie é amainada pela esperteza de George, assim como a pequena estrutura física de George é compensada pela força incomum de Lennie. 
Os dois vagueiam por fazendas do sudoeste, procurando emprego, nas colheitas. Têm um sonho em comum: juntar recursos e adquirir sua própria terra. Lennie gosta de animais e carrega um rato em seu bolso.  O centro da historia se dá em uma fazenda de cevada. George tem que falar por Lennie, tamanha inocência. Fato este que poderia prejudicar ambos. Mantêm relações amistosas com os outros empregados. Há também a perseguição por parte de Curley, filho do dono da propriedade,boxeador fracassado e marido de uma insinuante mulher. Essa mulher será uma constante fonte de problemas. Colocará Lennie ,e conseqüentemente George, em apuros. George se enturma com Slim, um capataz, enquanto Lennie permanece isolado, enturmando-se com os animais.Mas mostra uma produtividade descomunal na colheita. Por ciúmes, ocorre uma briga entre Lennie e Curley, onde o gigante destroça a mão do boxeador. Fazem amizade com um velho negro, Crooks, que também passará a partilhar do sonho. Mas um dia ocorre um acidente, Lennie quebra involuntariamente o pescoço da mulher de Curley. Como se fosse um animalzinho. Lennie foge como um rato e é perseguido por ordem do agora viúvo. 
Aqui, a relação deixa a mutualidade e passa a ser comensal, onde o que resta a Lennie é matar com dignidade seu amigo George. Em troca de manter o sonho. 

Alguns consideram esse livro a obra prima de John Steinbeck, ganhador do Nobel de Literatura de 1962 por As Vinhas da Ira. No entanto, eu realmente não gostei. Achei simples demais. Consigo entender o que cativa tanto as pessoas na história, justamente a simplicidade e a crueza das coisas narradas. Mas não é o meu tipo de literatura. Assim, dou nota 6 a ele. Não vou ler o livro reserva porque, oops, eu não tinha escolhido um e estou lendo o Cal, do José Luís Peixoto.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ratos e Homens, de John Steinbeck - parte I

Esse é o livro do Desafio Literário que eu escolhi para janeiro. É pocket, não é longo, mas ainda não terminei. O problema foi que eu não gostei do livro desde o começo. Tem 143 páginas e estou na 115, falta pouco. Estou lendo, junto com esse, Cal, do Peixoto e confesso que, apesar de ser Peixoto, também não estou gostando tanto, não sei, parece que fugiu um pouco do estilo dele esse livro novo.

Voltando ao Ratos e Homens, talvez o problema seja a tradução. A história se passa no interior dos Estados Unidos e as personagens são pessoas ignorantes, sem escolaridade, trabalhadores braçais. Assim, os diálogos todos, na tradução, são permeados de "ocê", "cumida" e outras atrocidades do gênero que, para mim, não conseguem dar um tom certo à obra. Fora que eu tô sentindo que o final vai ser daqueles bem tristes e não ando querendo finais tristes em coisa nenhuma. De qualquer forma, estou comprometida com o Desafio e prometo seguir a leitura e voltar aqui para contar como foi.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Farmville às ganhas

Eu e a Dani passamos para um outro nível: em vez de barbarizarmos motoristas de táxi, barbarizamos um ônibus inteiro numa viagem de mais de 6 horas. Diliça!
Sempre gostei de viajar à noite porque gosto de ver as estrelas. É sempre interessante, também, ver os tipos que se locomovem de ônibus pelas estradas desse nosso estado. O gaúcho é, deveras, um bravo. Porque viajar longos quilômetros no reveillon para ir para estas nossas praias horrorosas, pegar vento nas fuças e tomar banho naquele mar chocolatão é quase incompreensível!
Enfim, nosso destino não foi a praia e vi sapos e coelhos cruzando a estrada. Interessantíssimo. Você precisa ter mais contato com a natureza! Fora isso, muita chuva, um calor do mal, bolo de iogurte e amanhã é dia de Maria: lavar roupas e fazer pão de linguiça. Vou ficar testando receitas da revista Cláudia para fazer em casa depois.
Mas o farmville não consigo jogar porque essa conexão 3G da Vivo é uma porqueria!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Resoluções de ano novo


Eu não ia fazer nenhuma, mas fui meio que obrigada. Então, perante as testemunhas da foto, eu prometi ficar 6 meses sem cortar o cabelo e um ano sem pintar. Boa advogada que sou, já previ uma burla ao "um ano sem pintar": descolorir não é pintar, portanto, posso fazer mechas e luzes... hehehehehe! Vamos ver se consigo ficar 6 meses sem cortar, ficarei muito cabeluda!
Agora, uma coisa é certa, ainda não pensei em coisas que quero fazer em 2010, a não ser viajar muito, mas um dos planos é emagrecer os 4 kilos que adquiri nas festas de final de ano. E voltar ao boxe assim que possível. E me mudar de apartamento. Mas isso não são resoluções, são coisas que eu tenho que fazer e pronto.
Só sei que comecei 2010 da melhor maneira possível: num lugar onde eu queria estar, com as melhores companhias e tomando banho de mar.
Feliz 2010!