segunda-feira, 31 de julho de 2006

Aparências

Foto tirada do SXC, de autoria de Alexander Wallnöfer.

Assistindo ao filme Syriana, que não fala exatamente sobre isso, mas me fez pensar no assunto, eu concluí que nossas vidas são apenas vidas de aparências, que poucas pessoas vivem na VERDADE e na REALIDADE, sem basear suas experiências em aparências, aprofundando-se na sua existência, buscando conhecer a essência das coisas e das pessoas.
Não, a maioria de nós vive de aparências e com elas se contenta. Não importa se na realidade o teu marido é um baita FDP que explora os empregados da empresa dele, desde que vocês vivam bem e no conforto.
Tudo são aparências e primeiras impressões (que são as que ficam, segundo dizem). Mas eu não, eu prefiro ir além das aparências e das primeiras impressões e realmente conhecer as coisas e as pessoas. E o interessante é que a maioria das pessoas não se dá a conhecer de verdade, porque precisa aparentar algo. E para quem elas precisam aparentar, eu realmente não sei. Mas o certo é que a maioria de nós vive na superfície das coisas, dos relacionamentos em geral, porque conhecer o outro significa partir rumo ao desconhecido, e a superfície é algo que dá muito mais segurança do que as profundezas de uma outra pessoa ou de outro ser.
Além disso, realmente conhecer uma outra pessoa, significa aceitá-la (ou rejeitá-la, também) e aceitação é uma coisa que anda escassa nesse mundo. Eu posso te suportar, o que não significa que eu te aceite.
Quanto ao filme. O mote é "tudo está conectado". Bom, isso eu já sabia, agora me conta algo novo?
Falando sério. Muito bom o filme. Tenta ser criticamente politizado e direto, mas não sei se consegue, embora faça pensar. A história, por vezes é confusa. Eu entendi, meu amado ficou boiando. São muitas histórias paralelas e interconectadas, mas às vezes essa interconexão não é muito aparente.
No entanto, o George Clooney convence bem no papel de agente da CIA burro que não entende como a CIA funciona e como as pessoas são extremamente disposable. O Matt Damon eu achei fraquinho (mas na boa, eu acho ele sempre fraquinho e não, não adianta vir me dizer que ele estava ótimo naquele filme que ele é o faxineiro gênio da matemática, porque ele estava, como sempre, fraquinho). Um filme sem grandes interpretações, mas muito sincero, eu achei.
Mas para vocês verem, meus caros leitores, não fiquei preocupada com a corrupção que rola solta no mundo do petróleo e no mundo em geral. Fiquei pensando em como as personagens do filme flutuam num mundo de aparências, riqueza e sorrisos cínicos, assim como nós, que não temos jatos nem iates, mas somos humanos do mesmo jeito, como tudo de bom e, principalmente, de ruim, que essa condição implica.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

AAAAHHHHHHH!!!


EU QUERO! EU QUERO! EU QUEROOOOOO!
PORQUE NÃO TEM EM PORTO ALEGRE??
ESSES CASTELHANOS FDPs!!!

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Não resisti...

Vocês nem imaginam a ilustre visita que tive no meu orkut hoje (clique na figura para vê-la maior):

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Larguem-me!


O trabalho não me larga! Workaholic? Nah, necessidade, mesmo.
Os psicopatas-vampiros-almas do mal de plantão é que podiam me largar de mão.
O trabalho não pode me largar de mão, porque eu preciso dele. E, sendo assim, peço desculpas, mas não devo aparecer muito por aqui nos próximos dias (meses, anos...). Meus dias cada vez mais longos, começando mais cedo, terminando mais tarde. Com sorte, eu durmo e como alguma coisa...
Na minha ausência, deixo esse bonequinho de vudu ae, protegendo a área.

sábado, 22 de julho de 2006

Idades

Foto do SXC, da avó do Adam.


Uma das coisas que me passou pela cabeça esses tempos, sobre o que difere tanto a geração atual de pessoas na faixa dos quase 30 e 30 e poucos, da mesma geração há uns bons anos atrás, é que antigamente (mas nem tão antigamente assim), há essa altura da vida, as pessoas já estavam todas, ou quase todas, casadas, com filhos, preocupadas com manter suas famílias e etc. E hoje em dia, a gente tá assim, solteiro, sem filhos, morando com os pais ainda (a maioria) e pensando que vai viver, no mínimo, mais uns 40 anos... e o que fazer com todo esse tempo??
Porque acho que não sou só eu que me questiono: o que a gente leva dessa vida, afinal? Se é que, efetivamente, levamos qualquer coisa. Talvez seja tudo vazio, depois da morte, talvez apenas, a inexistência. E contente-se com isso! Com a inexistência. Nada de céu, nem inferno, nem escolas de espíritos, nem ficar vagando pela terra e obsediando os vivos. Nah, você vai deixar de existir. E mesmo que as pessoas lembrem de você, que você escreva livros que serão lidos 100 anos depois da sua morte, que você vire nome de rua, de praça, nada disso fará diferença para você, inexistente.
Talvez a gente devesse encarar a morte sobre outra perspectiva: o que, afinal, deixaremos para os outros?
E isso vale para envelhecer: o que eu farei do meu tempo agora para quando, daqui 40 anos, eu olhar para trás e gostar do que vir?
Ou talvez, o que a gente deva mesmo pensar é o seguinte: só tenho essa uma vida para viver, não vou levar nada, nem deixar nada, então, o que fazer?

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Megalomania



Finalmente o "trem" desancantou e eu consegui baixar a "minha" música.


"Meet Virginia" - Train

She doesn't own a dress
Her hair is always a mess,
You catch her stealin' she won't confess
She's Beautiful.

Smokes a pack a day, but wait,
That's me, but anyway
She doesn't care a thing
About that hair,
She thinks I'm beautiful
Meet Virginia

She never comprimises,
Loves babies and surprises,
wears high heels when
she exercises
Ain't it beautuiful
Meet Virginia

Well she wants to be the Queen
Then she thinks about her scene
Pulls her hair back as she screams
"I don't really wanna be the Queen"

Daddy wrestles alligators
Mama works on carborators
Her brother is a fine mediator
For the president
And here she is again on the phone
just like me hates to be alone
we just like to sit at home
and rip on the President
Meet Virginia, Mmmm...

Well she wants to live her life
Then she thinks about her life
Pulls her hair back, as she screams
"I don't really wanna live this life"

She only drinks coffee at midnight
When the moment is not right
Her timing is quite, unusual
You see her confidence is tragic, but her
Intuition magic And the shape of her body?
Unusual

Meet Virgina I can't wait to
Meet Virginia, yeah e yeah hey hey hey

Well she wants to be the queen and
then she thinks about her scene
Well she wants to live her life
then she thinks about her life
Pulls her hair back as she screams
"I don't really wanna be the queen"
I, I don't really wanna be the queen
I, I don't really wanna be the queen
I, I don't really wanna live this


Powered by Castpost

segunda-feira, 17 de julho de 2006

A babada...


Pra quem não tinha visto, como eu, não chocou tanto. Enfim, eu já estava preparada, porque tinham me contato. Mas imagino que quem viu a novela pode mesmo ter ficado chocado. No entanto, apesar de ter achado meio nojento (pensei que a história da "babada" era porque ela tinha um cachorro que se dispôs a fazer sexo com ela, eu sei lá...), fico me perguntando o que é tão chocante, afinal? Os termos que a senhora usou? O fato de ela dizer em horário nobre e em cadeia nacional que tem mais de 60 anos, se masturba e tem prazer? O fato de ela dizer que ficou casada sei lá quantos anos e nunca soube o que era "gozar"? Eu sei lá. Um tanto hipócrita dos telespectadores esse choque todo. Isso é a realidade, nua, crua. O linguajar é o do cotidiano. O povo não sabe falar, mas fala o que quer. E agora todo mundo ouviu. Ela foi lá e disse. E viva o Roberto Carlos que fez essa senhora gozar! (blergh, continuo ODIANDO Roberto Carlos!)

domingo, 16 de julho de 2006

Império dos sentidos



Qual o sentido do desejo de consumir?
Não sei, só sei que eu queeeeroooooo!! E se alguém quiser me dar de presente, tô aceitando de bom grado!

sábado, 15 de julho de 2006

Guglê



Eu amo o guglê! Tudo o que a gente quer, tá no guglê. E se não tá lá, não tá no mundo! Dá pra traduzir, dá pra descobrir tudo!

Então, descobri um sushi bar no guglê e convidei o mor pra irmos lá experimentar. Consultamos o guia da Veja, para ter certeza: lugar sucesso, ótimo cardápio, preços razoáveis. Lá fomos nós. Estamos os dois em casa tomando olina e arrotando peixe. ECA! Tava muito ruim. Só porque, dessa vez, para variar, eu que nunca reclamo, resolvi falar com o gerente, nós saimos sem pagar. Antigamente eu me sentiria mal, mas dessa vez eu realmente achei muito injusto ter que pagar (e caro) por uma comida ruim que a gente mal comeu. O amado comeu o salmão skin e quase vomitou. Achei que ele tava brincando, mas ele tava passando mal. Fomos discretos, o lugar estava cheio, mas o peixe estava horrível. Ganhamos duas cortesias que eu tô rifando, quem dá mais??

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Dona Madame


Ao contrário da Dani F, eu sou dona Madame. Adoro um cosmético! Faz tempos que eu tava a fim de fazer a propaganda aqui: Boticário Active! Maravilhosa essa linha de cosméticos pro rosto! Agora que tou beirando os 30, resolvi investir nuns creminhos e tô bastante satisfeita com esses produtos do Boticário. Embalagem bonita, creme gostoso, e a pele linda. Uma beleza, recomendo!
Espírito Amélia só me bate quando eu tenho vontade de cozinhar. Eu gosto de cozinhar porque é um exercício de criatividade. Tem umas receitas minhas no Multiply, pra quem se interessar.
Bom, passei por aqui só pra fazer um marketing básico (bem que o Boticário podia me mandar uns kits de presente! Xampú, hidratante, batom, qualquer coisa serve...). Boa noite e sonhem com os anjinhos minhas flores!

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Erê, erê...

Super Vica vai esquentar a barriga no fogão para fazer uma super sopa cremosa de brócolis para seu amado. Com bacon e carne. Uma dilícia! O amado come com cara de ânsia, e diz que apenas está comendo porque me ama muito. Acho muito bom! :P Pra mim, meu creme de brócolis ficou tão bom que mereceu até ser postado no multiply. E eu AMO brócolis!
Hoje eu dividi uma lata de atum com a Olívia. Eu sei que não devia dar atum de lata pra ela, mas eu estava morrendo de vontade de comer atum e ela fica doida quando sente o cheiro. Se atracou a comer feito uma esfameada.
Agora estou comendo castanhas e tomando coca-cola. Adoro castanha de caju. Será que dá pra passar mal de tanto comer? (Coisa mais linda a gente comprar um pote de castanhas à prova de crianças... 5 minutos tentando abrir e daí esfaqueei o troço!)

Citando a Dani, que fez aniversário ontem: "Falando sério, o tempo vai passando e a gente vai junto, meio aos trancos e barrancos, meio sem saber pra onde, indo pra onde a maré nos leva. No meu caso, preocupada demais em sobreviver pra pensar em viver com qualidade. Sempre adiando a vida de verdade pra depois. Depois que eu arrumar um emprego, que eu passar num concurso, que eu encontrar alguém legal, que minha filha crescer.
Certo? Errado? Única opção? Ou a vida é isso mesmo? Sei lá
."
Pois eu estava com esse mesmo pensamento na cabeça. Não vivemos. Somos escravos. Sobrevivemos. Temos bastante, sim, mas não o suficiente. Somos felizes, sim, mas nossa alma aspira uma liberdade difícil de alcançar. Intriguinhas cotidianas não nos entretêm. Futilidades mundanas não ocupam nossos pensamentos por muito tempo. Nós queremos o que está além, muito além.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Precisando urgentemente de...

Foto do SXC, by Aksoy.


Será que vendem ânimo em comprimidos?

sábado, 8 de julho de 2006

Lindeza!


Essa coisa mais linda aí é meu afilhado. Tá um pacotinho, gorducho, coisa mais amada! Ele é muito fofo. Tá com esse cabelo lindo, cheio de cachos, que ele não vai mais cortar (segundo o que ele diz). É uma figurinha! Esperto pra caramba, todo carinhoso com o mano recém-nascido e com a mamãe. Não tem como não gostar dessa pessoinha aí, ele é o máximo mesmo. Deu pra matar um pouco as saudades a visitinha de ontem, considerando que fazia uns 6 meses que eu não via o guri. Um querido. E a dinda doida chega correndo, com uma sacolona de presentes (que foram acumulando), dizendo que era Natal! Hehehehe, o presente de páscoa só chegou agora, às vésperas do aniversário do pequeno, mas fazer o que, né? Ele disse que perdoa a dinda, então tá beleza!

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Que horas a gente pode viver, mesmo?

Foto do SXC, by Hagit.




Queria eu estar lá, na Índia, desgrenhada, mas sorridente e feliz. Brincando nas poças d'água, pisando na lama, jogando bola, subindo nos elefantes, nadando no Ganges... qualquer coisa assim. Mas não, tô aqui, caucasiana, 3o. grau, falo outros idiomas, já estive em outros países, séria candidata a um ataque cardíaco (sim, tem casos na família, no lado da minha mãe) aos 40 anos, ou quem sabe até antes. Estressada até o último fio do cabelo que já tá com a raiz comprida porque eu não tenho TEMPO (vejam, milagrosamente, o problema agora não é falta de dinheiro) para pintar!
É, quem mandou querer mais?? Como disse o tio Ben*: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Acho que deve ser por isso que minhas amigas andam me chamando de Super Vica. Mas eu só sou uma menina, que vive cortando os dedos com papel.

*o tio do Homem Aranha.

terça-feira, 4 de julho de 2006

Sobriedade (ou A Difícil Arte de Viver)

Imagem do SXC, by José Torres.



Meu amado diz que eu ando a Rainha da Eficiência. Eficiente eu já sou, mas agora, segundo ele, eu ando agindo como um gerenciador de equipes, falando mensagens motivacionais pra todo mundo, inclusive pra ele. Tudo isso porque eu disse: "atitudes negativas geram resultados negativos". Não falo em pensamento positivo. Não adianta só pensar. A gente tem que agir. Tranformar coisas negativas em resultados positivos. Eu, por exemplo, estou cada vez melhor nisso. Tinha mania de ficar imaginando situações tristes, conflitos e brigas e acabava sempre me deprimindo com esses pensamentos. Consegui inverter isso: eu imagino conflitos e brigas que gostaria de ter e vou desenvolvendo as cenas, até que elas cheguem a um resultado positivo. Creio que isso faz com que eu seja tão paciente e consiga manter a calma e a compostura em situações em que outras pessoas perdem a cabeça.
O que não quer dizer, é claro, que eu tenha nervos de aço.
Mas na verdade eu sou super egoísta, geralmente me estresso com coisas só minhas e não com as atitudes das pessoas em relação a mim. Eu sei que certas reações não são essencialmente causadas por atitudes minhas ou por qualquer coisa relacionada a mim intrínsecamente. São reações das pessoas à situações em que elas se vêem desprevenidas, despreparadas.
Especialmente com pessoas invejosas, eu não me preocupo muito. Li um texto fantástico da Fernanda Young na Revista Cláudia de junho sobre isso. E acho que ela tem toda razão. E como disse o instrutor de aeróbica de um amigo meu: "vamos bater palmas aos invejosos, porque enquanto eles perdem tempo nos invejando, nós estamos batalhando e brilhando muito". Outro cara que sabe o que diz.
Mas falando sobre o título do post...
É difícil viver neste estado de constante sobriedade em que eu vivo, hoje em dia. A maioria das pessoas passa bebendo de 5a. a domingo, fumando maconha e tomando antidepressivos. Eu, não fumo cigarro, muito menos maconha, mal tomo uma aspirina, a não ser que a dor de cabeça aperte e tenho bebido muuuuuito raramente. Só que a vida cotidiana é realmente estressante, é bem difícil ser zen, deitar a cabecinha no travesseiro e esquecer de tudo que se tem que fazer e resolver... eu tento, eu consigo, eu tento, eu consigo, mas às vezes queria enfiar a cara numa boa garrafa de Mummmmmmm (ai, que delícia) ou de um bom vinho e ficar "só-rindo", bebinha e alienada.

domingo, 2 de julho de 2006

Mulher pijama


Esse fim-de-semana praticamente virei a mulher pijama. Arrumações em casa (guarda-roupa novo e maior, pra acomodar todas as minhas tralhas), e um pijama que grudou no corpo. Ai, ai, programa de casada me diz meu amigo Tuga. Tô perdida!
Ontem à noite fomos comer sushi. Nossa, tava uma delícia. 10 da noite e nós no restaurante praticamente vazio tomando saquerita de morango e fazendo "olhinho", coisa linda. Tava ótimo mesmo. Algo tinha que compensar aquele jogo vergonhoso do Brasil.
Hoje estava assistindo ao programa Jogo Duro no SBT. Quem me conhece sabe que eu não assisto tv, que dirá programa de esporte, mas o amado é viciado em tv... então eu acabei assistindo e me divertindo muito. O cara é sensacional, chuta o balde mesmo. Pena que existem poucos como ele, que chuta o balde mas não é grosso ou bagaceiro. Vale a pena assistir.
Fiz um template novo pra Dani, um pra Marcela (ainda não tá no ar, vamos ver se ela gosta) e outro pro Laka (que também ainda não está no ar, mas acho que ficou show!). Agora tou pegando o jeito e só falta melhorar a técnica e exercitar a criatividade. Só a prática leva à perfeição.