quinta-feira, 31 de maio de 2007

AAAAAAAGHH!!!


Mau humor total. Detesto chegar e o café não estar pronto. Detesto chegar e já ter que ir atendendo cliente, sem nem ter tido tempo de ligar o computador. Dia chato.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Quem ama, entende.


Enquanto eu fazia a sopinha e escutava o cd novo da Björk (The Dull Flame of Desire é absurdamente maravilhosa!!!!), que meu amado baixou pra mim, sem eu nem precisar falar no assunto, eu pensei isso: nós somos duas pessoas que se dão bem. Simples assim. Sem precisar de rótulos, de estampas, de fotos, de rasgação. Sem precisar ficar mostrando. Eu praticamente não falo dele aqui, porque o que é mais importante é a vida que nós temos. E isso só diz respeito a nós.

Alguém por aí disse que felicidade é como inteligência: aparece. Eu também acho. Aparece. Curioso, no entanto, é que essa pessoa aí adora publicar fotinhos sobre como o amor é lindo. O amor não é lindo, não. O amor pode ser feio, escuro e frio. E pode ser luz, calor e libertação. No mais de tudo, o amor é respeito. Coisa que a gente não compra, coisa que a gente pode aprender, mas que, no geral, já vem de dentro, desde quando a gente é bem pequenininho. O amor é assim: é olhar no olhos e entender, saber o que vai na alma do outro. Não é viver brigando e pedindo desculpas, embora se possa brigar, às vezes. Amor é coisa pra gente grande, exige muito da gente, e a maioria das pessoas é mimada, infantil e egoísta demais para saber o que é amar.

Amar é isso: sorrir e se dar bem. Simplesmente se dar bem.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Me poLpem!!


(O título é uma piadinha interna pra Joo).


Mas alguém me explica de onde vem, num frio desses, vontade de ficar jogando damas em plena Praça da Alfândega às 7 da noite??

Duplicidade

E meu aniversário vem aí. E o de outras pessoas. E esse ano que é o ano do não sei o quê no horoscópo chinês, e talvez seja também por causa do frio, tem deixado as pessoas meio introspectivas, deprimidas e sem vontade de fazer festa. Eu adoro um furdunço, um juntamento, uma festa, muitos amigos, boas risadas. No entanto, confesso que também estou meio desmotivada para reuniõezinhas, apesar da festinha de sábado ter sido bem divertida. Só dá gente comendo pizza nas fotos!
Acho que o humor melhora com o clima. Na primavera e no verão tudo é mais fácil. No inverno as pessoas se concentram em coisas práticas: trabalho, estudos, concursos públicos, metas, juntar dinheiro, planejar as férias!!! Sim, hehehehe, estou pensando muito nisso. Muitos planos, muitos planos para as tão sonhadas férias!! A lua-de-mel de verdade, que a que a gente fez foi só a prévia.
Ontem, depois do Otorrino, fui encontrar a Dani na Redenção. Com crianças e gatos. Tinha uns filhotes de uma "raça nova", 'cianês' (hehehehe), as coisas mais fofas da face da terra. Mas o cara estava vendendo os gatinhos (eram 3), e eu sou contra comprar. Mas confesso que fiquei com vontade de levar. Ainda não sabemos se teremos outro gato. A Olívia é muito mimada, e bichinhos dão trabalho. E gastos. E o problema maior mesmo é quando se quer viajar, tem de ter com quem deixar e tal. A Olívia tem as babás dela, mas se tivermos outro gato, daí complica mais.
Essa minha personalidade geminiana às vezes me traz essas vontades contraditórias, mas faz parte.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Sinceridade


Eu detesto essas pessoas que sob o argumento de serem 'sinceras' acabam por ser estúpidas. Pra mim, sinceridade é admitir quando se está errado, quando o problema é com você. É saber abrir o coração a quem mereça e admitir os próprios erros.

Admirei muito uma amiga que me admitiu: "se eu não puder ter filhos, não vou adotar. Não sei se seria capaz de amar uma criança adotada como essas pessoas que adotam amam". Ou seja, não veio com teorias sobre cargas emocionais negativas que crianças adotivas podem ter. Simplesmente confessou que o problema é com ela. No mais das vezes, as pessoas são muito preconceituosas e vêm com esse papo de sinceridade para justificar opiniões que não se baseiam em nenhum dado ou fato concreto.

Não estou dizendo que dizer isso é estúpido. Apenas usei um exemplo do que eu considero sinceridade. Tem gente que acha que dizer pra você, depois que você pergunta: gostou da minha roupa? - achei horrível!, é ser sincero, quando, pra mim, isso é simplesmente ser estúpido e grosseiro.

A convivência exige uma certa dose de diplomacia, e diplomacia não consiste em mentir, mas simplesmente não emitir todas as opiniões que desejamos. E às vezes, uma mentirinha, é bem melhor que uma suposta 'verdade' (muitas vezes algo só é verdadeiro para você, e não para os outros, especialmente quando se trata de questões pessoais).

O meu exemplo ficou meio deslocado, talvez, mas me fez muito sentido. Ser sincero é, também, admitir o próprio preconceito.

(Acho que esse post continua...)

sábado, 19 de maio de 2007

Liar! (Pipoca pra quem conta lorota)


Essa é para os mentirosos à solta...
Tirei da Ju.


"Porque é que, na maior parte das vezes, os homens na vida quotidiana dizem a verdade? Certamente, não porque um deus proibiu mentir. Mas sim, em primeiro lugar, porque é mais cômodo, pois a mentira exige invenção, dissimulação e memória. Por isso Swift diz: «Quem conta uma mentira raramente se apercebe do pesado fardo que toma sobre si; é que, para manter uma mentira, tem de inventar outras vinte». Em seguida, porque, em circunstâncias simples, é vantajoso dizer diretamente: quero isto, fiz aquilo, e outras coisas parecidas; portanto, porque a via da obrigação e da autoridade é mais segura que a do ardil. Se uma criança, porém, tiver sido educada em circunstâncias domésticas complicadas, então maneja a mentira com a mesma naturalidade e diz, involuntariamente, sempre aquilo que corresponde ao seu interesse; um sentido da verdade, uma repugnância ante a mentira em si, são-lhe completamente estranhos e inacessíveis, e, portanto, ela mente com toda a inocência". (Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano)

I wish I could have seen her...


He told me he'd got a mobile. I said fine, gimme the number. He said no. I believe you have your own means of figuring that out. I dare you to call me. I could actually have known his number by other ways, but I wanted him to give me the number, so I never called.

domingo, 13 de maio de 2007

Padecer no paraíso...


Dia das mães. Tantas homenagens, tanto que se fala, mães amadas e mães odiadas. Não vou dizer que a idéia de ser mãe não me cruza a mente às vezes. Talvez seja o tal relógio biológico e o fato de que agora, que casei, muita gente me fala no assunto, me pergunta para quando vai ser... Não sei. Adoro crianças. Acho que seria uma boa mãe. Mas tem tanta coisa a mais envolvida nisso. Antigamente era mero fato da vida, curso natural. Crescer, casar, ter filhos: uma família. Hoje em dia, nesse nosso mundo de tragédias e catástrofes e desejos, a coisa tem uma dimensão maior. A maternidade tem uma dimensão muito maior, na minha opinião. Especialmente nesse mundo de filhos únicos de mães solteiras ou de casamentos desfeitos. Crianças sozinhas com 3 pais, 4 mães, mas poucas pessoas com quem realmente contar. O médico dos florais me disse que são 28 anos que eu tenho vivido de maneira inflexível. Tenho meus padrões ou regras éticas e morais e não me curvo, não me dobro, finjo me adaptar quando a verdade é que eu sou kamikaze. Palvras dele. Isso me rende dores nas costas e problemas digestivos. Além de sonhos com enchentes (água signica emoção, então dá pra ter uma noção).
Não sei se estou preparada para ser mãe. Não é só a responsabilidade da qual não se pode fugir, mas o nível de comprometimento. Outro dia vi uma mãe carregando um bebê aos prantos pela rua. Um bebê pequeno que chorava alto, parecia estar com dor, provavelmente cólica. Na hora eu pensei: não, definitivamente não estou preparada para isso.
Porque a maternidade vai além dos choros e das cólicas e das fraldas: você tem que amar, tem que cuidar, tem que educar e, principalmente, abdicar de muita coisa. E a minha geração, e as que vieram depois, na minha opinião, foram criadas para serem egoístas. Eu quero tal coisa e não vou abrir mão disso, nem por você, nem por ninguém. Minha mãe me teve com 36 anos de idade, e minha irmã nasceu quando ela tinha 37, então ainda tenho tempo pela frente para mudar de idéia, não?

sábado, 12 de maio de 2007

Isso vicia!

Your Candy Heart Says "Get Real"

You're a bit of a cynic when it comes to love.
You don't lose your head, and hardly anyone penetrates your heart.

Your ideal Valentine's Day date: is all about the person you're seeing (with no mentions of v-day!)

Your flirting style: honest and even slightly sarcastic

What turns you off: romantic expectations and "greeting card" holidays

Why you're hot: you don't just play hard to get - you are hard to get

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Conflitos espirituais

Foto daqui.


A tv mostra cenas do Papa rezando missa para uma multidão em São Paulo. Cena comovente de fé. Meu marido comenta: não é incrível isso?? Que a fé mova as pessoas desse jeito, junte pessoas tão diferentes, de tantos lugares, que percorrem enormes distâncias apenas para ver o Papa, e elas não pratiquem essa fé no dia-a-dia?

Eu repliquei que as pessoas praticam, sim. Que as pessoas são boas em geral. Se não fossem, o mundo seria um lugar beeeem pior, não acham?

Pois a Santa quebrou lá em casa e nós fomos abençoados, realmente abeançoados pelos farelinhos de gesso. Mas fui convidada a ser dizimista da Igreja, ai, ai, ai... todo mês vai chegar um envelopinho lá em casa, para eu contribuir com as obras santas... faz parte.

Concluí que, de um jeito ou de outro, estou sempre metida com coisas de igreja.

Estudei em colégio católico no primeiro grau, no segundo grau estudei em colégio laico, mas fazia parte de um grupo de jovens na Catedral... de um jeito ou de outro, minha fé sempre foi muito católica apostólica romana.

Mesmo quem me conhece bem não sabe o quanto essas questões do espírito são importantes para mim, porque isso é muito, muito pessoal, e eu não discuto, nem comento muito sobre esses assuntos com minhas amigas, embora sempre dê um conselho ou outro.

Eu tive uma crise interna muito forte quando comecei a buscar outros caminhos, digamos assim, mais pagãos. Um enorme conflito interno sobre crença e fé. E a perda dos meus "super poderes".

Nessa época eu fui fazer terapia e tinha sonhos recorrentes com Nossa Senhora, Deus e o diabo, e coisas afins.

Foi por causa do sermão do padre numa missa que eu terminei com meu ex. Naquela missa, que eu fui sozinha de última hora, o padre casualmente falou sobre o sacramento do matrimônio e sobre relacionamentos em geral. Nossa, foi um soco na minha cara! Eu vi que nada do que eu queria eu tinha naquele relacionamento em que estava, que aquela pessoa só me fazia mal, que eu estava matando tudo de bom que tinha dentro de mim por causa de uma pessoa de quem eu nem gostava tanto assim.

A maior parte da minha terapia não foi sobre esse relacionamento, nem sobre outros problemas que eu tenho e/ou que as pessoas pensam que eu tenho, mas sobre esse bloqueio espiritual que eu estava sofrendo naquela época. Perder a fé em nós mesmos nos faz perder a fé no todo. Me ajudou bastante a terapia, isso é verdade. Deixei minhas bruxarias um pouco de lado, mas recuperei meus "superpoderes". Não que minhas bruxarias fossem maldades, mas eu estava lidando com coisas muito fortes pra mim naquele momento.

Nunca mais tirei as cartas, mas sempre que tirei acertei, embora algumas pessoas possam achar que não, é só pensar um pouquinho mais e ver que eu acertei, sim. Não tenho sentido a energia certa para tirar as cartas ultimamente, por isso deixei isso um pouco de lado. Tenho medo de abrir demais os meus canais, já que tem muita gente me atacando no plano espiritual ultimamente. Talvez a Dani tenha razão, talvez eu goste de provocar os invejosos.

Uma coisa que eu raramente faço é rogar pragas... tem gente que adora isso: praguejar, desejar o mal. Eu não desperdiço minha energia com isso por um motivo prático: as pessoas atraem o mal para si mesmas, e eu não me canso de observar isso em vidas alheias. Quanto mais as pessoas se queixam de que as coisas dão errado, mais elas procuram formas de se auto-boicotar e estar sempre sofrendo. Gostam que os outros sintam pena, porque pelo menos ganham atenção. É triste e patético, mas muito verdadeiro.

Eu sou antropóloga por natureza, observar o ser humano é um dos meus passatempos preferidos. Ler blogs, aliás, é penetrar numa fauna de seres interessantemente patéticos (não todos, claro, mas uma grande maioria), que têm uma verdadeira vidinha virtual que é totalmente alheia à vida real. Amigos virtuais e solidão real e contundente.

De tudo isso, é interessante que, de novo, a igreja me chama, me puxa, porque essa é a minha fé. E eu tenho enormes restrições contra a instituição Igreja, mas a fé é, realmente, uma das coisas mais bonitas e extraordinárias que existem no mundo e, de verdade, move montanhas. Principalmente a fé em si mesmo. A bondade e o amor no coração. Coisas que a gente faz de bom que não precisa sair espalhando aos 4 cantos, a Bíblia, aquele livro cheio de coisas sábias já dizia: "não veja a tua mão esquerda o que faz a tua direita". Quem é bom, é. Não precisa ficar fazendo propaganda. Se tu estás feliz, as pessoas vêem. Tu não precisas publicar mil fotinhos sorridente. Se tu és amado, os outros sentem, notam, percebem. Não precisas escrever isso mil vezes.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Frenzy




It's so clear now that you're all that I have...
Incrível como pessoas sensíveis podem ser insensíveis com os outros...
mas isso é outra história, deixa pra lá.
Me perguntaram se ele mereceu. Eu digo que queria ter dito mais. Mas a verdade é que, por algum motivo, eu ainda tento manter um tanto de civilidade com o indíduo em questão. Acho que isso se deve muito à pena que sinto dele.
Pessoinha medíocre que conseguiu realmente me surpreender. Pro mal. Incrível, também, que isso ainda dê pano pra manga. Preferia pensar que nunca o conheci.
Mas sentir pena é perder tempo, não?


Vamos ficando acostumados a certas coisas e passamos até a simpatizar com elas... estranho, mas deve ser porque elas nos vão ficando familiares, e tudo o que é familiar nos parece, senão bom, ao menos razoável.
Tem certas coisas que tomam proporções maiores quanto mais gostamos de alguém.
Estranho ficar muito tempo com alguém de quem a gente não gostava tanto, não??
Mas tem muita gente que consegue. É impossível ser feliz sozinho, dizia Vinícius. Mas não creio que ele tenha toda razão.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Casório




Enfim casados!!


Não senti nenhuma mudança visível, tampouco passei por alguma mutação. Hehehehe... todo mundo me dizia que muda tudo, mesmo quando as pessoas moram juntas, mas eu não sei dizer o que mudou. Bom, agora tenho uma aliança no dedo, e ele também, e acho que é só. De resto, continuamos como antes: felizes e apaixonados.


A festa tava ótima, pena que passou tão rápido. Mas muito rápido mesmo!!


A lua-de-mel tava maravilhosa, deu pra descansar, deu pra curtir e até ir ao cinema.