terça-feira, 30 de junho de 2009

Minha querida amiga

Hoje pensei em ti, numa de nossas tardes, depois do almoço, no colégio. Era inverno, estávamos sentadas naquela mesa que ficava perto do prédio da Arquitetura, lembra? Havia sol. Fumávamos. Lembro que falávamos bobagens e escrevíamos bobagens na minha agenda. Lembra daquela agenda do colégio que ganhamos no primeiro ano?
Fiquei pensando no que diriam aquelas meninas que éramos sobre o futuro. O que será que pensávamos sobre o futuro? Poderíamos imaginar toda a dor do mundo acontecendo no futuro? Provavelmente não. O futuro, para nós, com toda certeza, era brilhante. Era cheio de coisas boas.
Não que não tenhamos tido coisas boas. Não que não tenhamos tido momentos brilhantes. Sei que tivemos. Lembra que tivemos, por favor.
No entanto, nem aquela que era eu, nem aquela que era tu, poderia imaginar algo como o dia de hoje e, também no entanto, o dia de hoje aconteceu.
Porque ele aconteceu? Não sei. Gostaria de pensar que há um motivo e sei que gostarias de pensar que há um motivo. Podemos achar todas as explicações racionais e científicas para o que aconteceu. Não faz diferença nenhuma.
Eu sei que agora o teu futuro, que é teu presente, deve parecer um buraco negro, e que tu afunda, afunda, afunda e não pára mais de afundar, sem poder ver nada. Isso passa. Tu sabes que passa embora a dor que sentes deva ser inimaginável e insuportável. Mas eu sei que podes suportá-la. Pode parecer que não há um motivo para suportá-la, mas há, amiga, creia, há. Eu acredito nisso. Eu quero te ver bem. Não vai ficar tudo bem, mas sei que pode ficar bem e sei que vai ficar bem.
Agora, tu tens todo o direito de querer nunca mais levantar da cama. De chorar até os olhos sairem pra fora. Não que isso melhore o que houve, mas talvez torne menos pior. Eu queria poder tirar a dor que tu sentes aí de dentro com as mãos. Eu queria poder voltar no tempo, eu queria ter poderes mágicos e reverter o dia de hoje, mas eu não posso. E tu não podes e sei que isso te destrói por dentro, mas pensa que há um motivo, tem que haver um motivo, ainda que não possamos entender.
Eu te amo, amiga, eu sei o quanto a vida consegue ser difícil pra ti muitas vezes, mas sei que tu és forte, és uma pessoa muito especial, tens amigos que te amam muito, um marido que te ama muito, uma família que te ama muito, estás cercada de amor. Pensa nesse amor. Pensa no amor que sentes pelo teu filho e lembra que ele sempre vai estar contigo. Não da maneira como todos queríamos, mas vai estar sempre contigo. Pensa que ele é um anjo e que agora está em paz, feliz, sem qualquer sofrimento.
Vai doer, vai doer por muito tempo, mas uma hora tu vais ver que vais lembrar dele só com amor, sem a dor. Só amor, amiga. E ele te rodeia agora, e vai te rodear sempre, porque as pessoas que te amam, vão te amar pra sempre, pra sempre. E não te culpa por nada, porque as coisas simplesmente acontecem, e não foi culpa tua, nem de ninguém. Conta comigo, sempre vou estar contigo, quando precisares, e também quando não precisares. Te amo muito. Cuida de ti agora, cuida muito, todos te queremos por aqui, por muito tempo.
Te amo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sutilmente


Ouvi ontem na rádio e gostei muito. Há muito tempo eu não gostava de nenhuma música brasileira. Eu detesto Nando Reis, mas ele é um bom letrista.

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

domingo, 21 de junho de 2009

Carta a Daniel 5


Querido Daniel,
eu percebi. Ao menos acho que percebi. Não digas nada, tudo bem. Eu quis te ligar, eu quis te mandar um e-mail, eu quis te perguntar. Não fiz nada disso. Mandei uma mensagem no teu celular, e acho que ela voltou. Ou sequer chegou. Não obtive resposta e não quero admitir que talvez isso seja a resposta.
Deixei uns 5 recados no voice mail de um celular da Inglaterra. Nem sei se o número estava certo, mas eu tive que pedir: please, please, contact me, I wanna talk to you. Fiquei de tentar de novo. It's a mobile, right? Então eu nem preciso mais me preocupar com o horário.
Depois tocou Shania Twain e eu pensei que era um sinal. Eu e essa história ridícula de sinais. Não houve nada aí, tu sabes. Nada, a não ser o vento de mudança. Eu acredito no vento de mudança, tu deves me achar completamente doida.
Acho que tiraste lágrimas de dor de dentro das tuas veias. Havia sangue no meu sonho. Não era o teu sangue no meu sonho, mas eu senti como se fosse a dor de dentro do teu sangue naquelas tuas frases que lembravam de quando eras alegre. Depois morremos e não sei bem o que restou. Agora eu consigo sorrir. Precisava de colo e de que tu dormisses comigo. Acho que não vens agora, mas me agarro à uma esperança quase infantil (ou apenas tola), de que tu vens, tu realmente vens, e eu só tenho que te esperar.
Mas me disseram que querer isso não é infantil, então eu quero. Fico esperando os tais sinais, fico esperando o vento vir soprar idéias no meu ouvido. Fico esperando que o vento me traga notícias tuas, me traga um beijo teu no meu rosto.
Algo que acalente. Algo que me encha de esperança. Essa idiota que recusa-se a morrer.
Porque assim o verão chega mais rápido e com ele o sol. E dias de luz, que precisamos os dois. Pés na areia da praia, não me custa nada sonhar, então eu sonho.
Quando voltares dessa escuridão interna onde eu penso que estás agora, mande-me notícias.
Muito amor,
C.

terça-feira, 16 de junho de 2009

How I love thee


Tem gente que acha que não gosto da minha cidade porque falo em ir embora daqui. Mas eu amo Porto Alegre. Foto by Ravel, um dos meus lugares preferidos.

domingo, 14 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

Cevas & Blogs





A sequência de fotos mostra o trágico momento em que Fanny Weber transforma-se em zumbi e tenta devorar o cérebro de Luci Cobalchini, que luta desesperadamente para sair viva do ataque.


Ontem teve mais um Cevas & Blogs e me desculpem por não saber em que edição está. Foi meu primeiro e eu adorei! Tava muito divertido, conheci pessoalmente mais algumas arrobinhas, dei muitas risadas!
Segue a lista de presenças:
Eu - @tiedyepoa / @vicabuzz
Taci
Thiago - @thiagoeh
Fanny Weber
Karla Nazareth
Thais Coimbra - @thaiscoimbra
Thiago Ferronatto - @tferronatto
Luci Cobalchini - @ace_of_hearts
Edgar Demutti - @edgarpinky
Alana Pereira - @bamp
Rafaela Cosma - @rafaelacosma
@rodrigo_dias
@deaballe
@xavier_picard
@pierobarcellos
@nathaliagrun
e o Matias, que chegou depois e eu não sei quem é!! (Ok, descobri, ele é @flatlining)
Vou colocar as outras fotinhos no flickr, ok?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Rumi para harmonizar a sexta-feira


"Se busco meu coração, o encontro em teu quintal,
Se busco minha alma, não a vejo a não ser nos cachos de teu cabelo.
Se bebo água, quando estou sedento
Vejo na água o reflexo do teu rosto."
(Rumi)


"Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro".
(Rumi)

Peguei emprestado da Carol.

Feliz dia dos namorados!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Limon y Sal


Descobri Julieta Venegas e estou in love.
Yo te quiero con limon y sal, hasta que a veces no me gusta tu forma de ser.
Yo te quiero tal y como estas, no hace falta cambiarte nada.
Até porque eu ainda não te conheço tanto.
Ai, a idiotice que assola meu ser. Enfim, vale a pena ouvir.
Mas eu acho que ele sabe.
Não sei porque inventei de tirar as cartas para mim mesma, só pra me anuviar a mente... uma morte, bem ao meu lado. Coisas estranhas, viagem com rato e pássaros. Bom e mau. Não sei se a que foi, ou a que será. E de resto, tudo complicado. Só gostei de estarmos na mesma linha. Só gostei de saber que receberei notícias. Ainda demora? Será? Parece que sim. Tudo bem. O inverno precisa passar para eu poder usar minha camiseta vermelha, com o Mickey e a Minie, pra ir te encontrar.
Beberei vinho e olharei pro rio da Prata e pensarei em nada, nada.

Dieta desintoxicante

I don't wanna be the girl who laughs the loudest
Or the girl who never wants to be alone
I don't wanna be that call at four o'clock in the mornin'
'Cause I'm the only one you know in the world that won't be home

Ah, the sun is blindin'
I stayed up again
Oh, I am findin'
That's not the way I want my story to end

I'm safe up high, nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain inside, you're my protection
But how do I feel this good sober?

I don't wanna be the girl that has to fill the silence
The quiet scares me 'cause it screams the truth
Please don't tell me that we had that conversation
'Cause I won't remember, save your breath
'Cause what's the use?

Ah, the night is callin'
And it whispers to me softly, "Come and play"
But I, I am fallin'
And if I let myself go I'm the only one to blame

I'm safe up high, nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain inside, you're like perfection
But how do I feel this good sober?

Comin' down, comin' down, comin' down
Spinnin' 'round, spinnin' 'round, spinnin' 'round
I'm lookin' for myself, sober

Comin' down, comin' down, comin' down
Spinnin' 'round, spinnin' 'round, spinnin' 'round
Lookin' for myself, sober

When it's good, then it's good, it's so good 'til it goes bad
'Til you're trying to find the you that you once had
I have heard myself cry 'never again'
Broken down in agony, just tryin' find a friend, oh, oh

I'm safe up high, nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain inside, you're like perfection
But how do I feel this good sober?

I'm safe up high, nothing can touch me
But why do I feel this party's over?
No pain inside, you're like perfection
But how do I feel this good sober

terça-feira, 9 de junho de 2009

Carta a Daniel 4


Querido Daniel, como têm sido teus dias?
Os meus, up and down and all around. Normais, creio.
Aliás, não posso mais dizer que acho, ou que não tenho certeza. Ou eu sei, ou eu não sei. Assim.
Então como posso te explicar como têm sido meus dias?
Dia 31 de março foi o dia em que as personagens de A Long Way Down quiseram cometer suicídio. Digo quiseram, porque na realidade não tentaram, apenas quiseram.
Dia 31 de março, coincidentemente, foi o dia em que eu morri.
Essa pessoa que acordou no dia 1º de abril, dia dos bobos, quase como se realmente tivesse morrido, não é a mesma pessoa que apagou no dia 31. Tu sabes do que estou falando.
E os meus dias, desde então, têm sido baços, um tanto cinzentos. Como se eu visse tudo através de um vidro sujo. Às vezes há pequenos pedaços limpos, através dos quais consigo ver coisas coloridas e menos distorcidas, mas são pequenos, pequenos. E assim eu passo os dias.
Selecionando o que devo comer e o que não devo, tomando banho, ora amando, ora odiando meus cabelos, meu rosto, meu corpo, minhas unhas, meu ser.
Esse ser que eu não sei bem quem é. Que não é mais aquela pessoa de outrora. Num saudosismo infantil, quase piegas, eu penso que eu já fui alguém bem melhor. Alguém bem "legal". E agora... sou alguém, apenas isso.
Não que eu tenha passado a ter defeitos horríveis que antes não tivesse. Ou qualidades fantásticas. Ou algo que me distinga. Não, algo quebrou, virou pó, o vento levou, e estou tentando saber quem eu sou, no meio do que restou.
Me perguntaste: onde foi que morri?
Tu, eu realmente não sei.
Mas eu, ah, eu sei exatamente onde morri. Quando, onde, e a que horas. Não que isso ajude muito.
Daremos um jeito, penso, de ressuscitar. Viver de novo. Limpar os vidros sujos que nos impedem de ver o colorido do mundo.
Te proponho um trato: 90 dias. Aí nos vemos de novo.
Beijos e carinho,
C.

domingo, 7 de junho de 2009

Strange


Essa cupcake da Dea tava tudibom.

O domingo hoje foi meio bizarro. Mas deixemos isso de lado.
O pior mesmo foi a ideia idiota que eu tive... cheguei em casa, fui guardar as compras do super na geladeira, e percebi que tinha desligado a mesma sem querer... como tá frio, achei que tinha colocado a temperatura no mínimo, mas não, desliguei mesmo. Tava tudo derretendo no congelador. Eu tinha uma bandeja de camarão congelado, pensei que se eu cozinhasse, dava pra salvar. Putz!!! Ficou o maior fedor aqui. Ainda bem que já saiu. Que ideia idiota, meo deos!
Pelo menos consegui terminar de arrumar o guarda-roupa. Essa semana preciso estudar!!!!
Os moti que eu trouxe pra uma amiga, tive que jogar fora também, porque a Olívia atacou os doces.
Terminei de ler A Long Way Down, do Hornby. O melhor dos livros que eu li nos últimos tempos. Têm acontecido tantas coincidências. Esse livro foi uma enorme, e não poderia vir em melhor momento.
E esse ano tá saindo quase conforme o planjeado. Viagens, viagens... que maravilha.

Un dolor



Acho que meu sorriso continua o mesmo...
Esse post é uma coisa que escrevi ano passado, mas continua valendo.


É claro que dói, saber que os amigos ficam tristes. Saber que ficam tristes porque estás triste. Saber que talvez a amizade nunca mais seja a mesma. Crescer dói. Tentar não crescer dói. Amar dói e te faz pensar que tu nunca mais vais amar outra vez. E te rouba o lado bom da paixão e do novo. Tu suspiras e é de dor e de ardor, ao mesmo tempo. Pelo que sai. Pelo pensamento que penetra na pele. Não quero que roubem isso de mim.
Eu quero alguém que pegue meu rosto com as duas mãos e olhe fundo na minha alma. E VEJA a minha alma. E leia meus lábios, entenda o que eu digo, entenda o que meus olhos dizem.
Só duas pessoas no mundo viram o brilho dos meus olhos. Mas o mais importante daqueles olhos, era o que eu sentia quando olhava o mundo com eles. E eu não senti mais aquilo, tudo aquilo que eu podia dar pra alguém. Mas tudo aquilo que eu dei e toda a mágoa que eu senti não apagaram o sentimento de que posso olhar o mundo com aqueles olhos de novo. Com aquele amor todo de novo. Desculpem-me, nunca os vi com aqueles olhos.
Chorei mas queria chorar mais. Muito mais. Mas talvez eu não consiga e isso tenha um motivo. E o motivo é o de sempre: amor à vida. A vida é bela por demais para que eu fique assim tão triste. Há beleza em todas as coisas, eu já disse isso antes. Eu não vou esquecer disso. É só que no momento me sinto um tanto vazia. Eu, sempre tão cheia. Cheia de riso, cheia de palavras. Eu que consigo ser uma pessoa assim, tão legal quase sempre. Eu, que consigo amar tanto as pessoas que eu amo. E muitas vezes as que eu não amo.
Mas deixe-me assim por um instante: triste, nua e desamparada. Só por um instante.

sábado, 6 de junho de 2009

Be dumb... but be yourself.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Carta a Daniel 3



Querido Daniel, confesso-te que não gostei muito do que me escreveste na última carta. Sabes o quanto ando fragilizada, sensível, talvez "fresca" como me dizem alguns, e mesmo assim pegaste pesado. Sei que pode parecer contradição minha, eu que digo aos quatro ventos o quanto aprecio sinceridade, franqueza. Mas não é. Há momentos, e o momento não era bom, e sabias disso, mesmo assim o fizeste, disseste, escreveste. Fiquei com dor no peito, uma dor fictícia e não menos dolorida. Feriste-me. Chorei e quis morrer. Era tudo verdade, sim, tudo verdadeiramente verdadeiro. Nem por isso menos pungente.
Agora já não dói tanto.
Um parêntese: ele pensa que agora somos amigos. Tu bem o sabes que isso é impossível.
De qualquer forma, meu querido, tenha mais paciência comigo. Tenha mais amor. Só o que te peço. Muito te emprestei meu ombro e agora me tratas assim. Tenha mais paciência, sequer te peço desculpas pelo que achas que eu fiz. No sonho, havia um carro, havia água, havia fuga. Eu não quero mais fugir, mas precisas esperar um pouco mais. Logo, logo, estou aí. Só que demora um pouco mais do que queres, menos do que eu gostaria, ou será que não?
O dia hoje era frio. Não tão frio quanto ontem. Ontem eu não te quis. Hoje, te quero. Amanhã eu olho para outros olhos. Das despedidas e reencontros. Nos desencontramos naquele aeroporto, e eu sabia que era importante. Porque nos dobramos aos caprichos dos outros? Porque tanta leviandade, tanta superficialidade, tanta mentira?
Um umbigo que dói, o buraco na minha carapaça, a ferida que não cicatriza. Espere, te peço. Só isso. Mais paciência. Desculpe pelo mais amor de acima. Sei que me amas. Só mais paciência, então. Meu universo vaza pelo umbigo, podes crer? Chega a ser ridículo.
Existem amantes no Japão? Ou as pessoas vão para lá e descobrem o amor? Eu queria que ela não se apegasse tanto ao que não merece apego. Tenho medo desse futuro que sinaliza separação. Um dia, as pessoas se afastam, e não há nada que possa ser feito.
Outras, creio eu, se aproximam sempre.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Resumindo...


"Era ele, podia ser qualquer outro, o sentimento é o que importa. O sentimento de depositar todo teu amor, carinho, atenção e confiança em alguém que te dá praticamente zero de retorno. E te deixa na mão quando tu mais precisa. Foi isso que aconteceu, e isso é o que me deixa triste."

Pronto. Passou.