Venta na capital riograndense. Venta aqui, no Morro dos Ventos Uivantes. Em idos tempos eu saberia o que diz esse vento, porque o vento fala. Em idos tempos eu saberia distinguir as nuances de palavras que não existem, e entenderia a mensagem, mas fiquei quase surda. As árvores também falam, entre sussurros, e eu não entendo. Ouço, não entendo. Se eu fosse um homem do mar, o vento falaria comigo de maneira mais calma. Se eu fosse um homem do mar, de pele escura, olhos claros e vincos profundos na face, eu conversaria com o vento. Trocaríamos confidências. Ele me falaria de amor.
Sinto apenas que este vento todo quer me falar de mudanças, mas não entendo mais quais mudanças, e nem sei dizer se serão boas ou más... mudanças, apenas isso. Folhas ao vento, papéis ao vento, cabelos ao vento, e o destino que vem, que sempre vem.
(ai, ai, ai... que saudades do FSM... Federico Aubele me lembrou Manu Chao que me lembrou dias de verão e idealismo... música e alegria... esperanza, corazón!)
2 comentários:
Ana Terra tem um blog.
Abraços, e obrigado por ter comentado no meu!
(http://www.eunaoseidesenhar.com/blog)
Oi Vica! Lá na terra aonde eu nasci sopra um vento chamado Minuano! Frio, forte...Acho que o vento sempre traz mensagens...como na história de Ana Terra!Um bj banguelinha pra ti!
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