sábado, 27 de outubro de 2007

Tudo é uma questão de manter...

... a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranqüilo.
Fosse isso fácil, o mundo seria um lugar maravilhoso, não?
Estou quase terminando "A Menina que Roubava Livros". O livro é muito bom. Estou gostando mesmo. Finalmente terminei o 31 songs. Minto. Terminei as canções e cheguei nos álbuns. Visitinha à Livraria Cultura, tentando achar algumas das indicações do livro. 100 paus, no mínimo, por um cd duplo com "The Velvelettes". No momento, não tô podendo. Além disso, quero comprar livros na Feira do Livro (ainda não fui, acho que só irei no próximo final de semana, quando todas as promoções tiverem acabado, mimimi :( ... ).
Enquanto isso, acho que o jetlag é, na verdade, labirintite. A tontura simplesmente não passou, já são quase 4 dias. Para variar, não quero ir ao médico. Minha sogra e a Dani me disseram que eu estou grávida, but I seriously doubt it.
Essa viagem de férias me mostrou que tem diferença, sim, ser casado no papel e só morar junto, embora muita gente diga que não. Um pedaço de papel faz toda a diferença na mente do ser humano. No hotel, só famílias e casais casados, de aliança. Pouca gente solteira. O destino não podia ser melhor. Que lugar maravilhoso mesmo. Mas esse lance do horário de verão f... com a gente. Bah, acordar todos os dias lá pelas 7 da matina, para quem não está acostumada, como eu, é brabo.
Tenho tido sonhos estranhos. Ontem vimos um filme meio chatinho, Sonhando Acordado, em que a personagem principal quer viver sempre o mesmo sonho, para se refugiar da realidade. Eu não acho que esse tipo de coisa seja a solução para qualquer problema, mas acho que os sonhos podem, sim, trazer mensagens importantes sobre nós mesmos. O que sentimos, o que somos, e, principalmente, sobre as coisas que fingimos não ver ou não queremos aceitar.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Imperfection


Plain - /pleyn/ Pronunciation Key - Show Spelled Pronunciation[pleyn] Pronunciation Key - Show IPA Pronunciation adjective, -er, -est, adverb, noun
–adjective
1. clear or distinct to the eye or ear: a plain trail to the river; to stand in plain view.
2. clear to the mind; evident, manifest, or obvious: to make one's meaning plain.
3. conveying the meaning clearly and simply; easily understood: plain talk.
4. downright; sheer; utter; self-evident: plain folly; plain stupidity.
5. free from ambiguity or evasion; candid; outspoken: the plain truth of the matter.
6. without special pretensions, superiority, elegance, etc.; ordinary: plain people.
7. not beautiful; physically unattractive or undistinguished: a plain face.
8. without intricacies or difficulties.
9. ordinary, simple, or unostentatious: Although she was a duchess, her manners were attractively plain.
10. with little or no embellishment, decoration, or enhancing elaboration: a plain blue suit.
11. without a pattern, figure, or device: a plain fabric.
12. not rich, highly seasoned, or elaborately prepared, as food: a plain diet.
13. flat or level: plain country.
14. unobstructed, clear, or open, as ground, a space, etc.
15. Cards. being other than a face card or a trump.
–adverb
16. clearly and simply: He's just plain stupid.
–noun
17. an area of land not significantly higher than adjacent areas and with relatively minor differences in elevation, commonly less than 500 ft. (150 m), within the area.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Caveira!


"Tropa de elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você!"

E pegou. Finalmente fui assistir o filme. Achei fantástico. Sensacional. Merece um Oscar, merece prêmios, merece Cannes e Sundance. Li a reportagem da Veja antes de assistir. Li o idiota do Diogo Mainardi (ele é que nem a Martha Medeiros, um texto muito bom para 9 muito ruins).

Como disse a Dani: puro entretenimento. Mas tem realidade também, e essa realidade é a polêmica da coisa, né? Na boa, eu tava na faculdade e pensava exatamente como Matias, nunca gostei de maconheiros. Quem fuma 'um' ajuda a comprar armas pra bandido e ponto final. Discurso de direita? Pode ser. Não vou dizer que todo mundo tem opção de não ser bandido. A frase que abre o filme diz muito sobre ele, mas não sei se concordo na integralidade. Ainda estou pensando se há, ou não, esteriótipos no filme. Me parece que os burgueses foram todos esteriotipados, porque eu defenderia a polícia com a mesma veemência que Matias a defendeu na aula de sociologia. Isso desde o meu primeiro semestre de faculdade. E o Caio Junqueira, gente? Faz eras que ele não aparece na tv, mas é um puta ator. Nem vou falar do Wagner Moura, acho ele feio que é um raio, mas sou fã do cara desde o Carandiru.

Eu ainda não sei se o consumo de drogas é mesmo caso de saúde pública sempre. Claro, é, é, mas não sempre. Eu volto depois para escrever mais, o jetlag ainda tá pegando e segundo a Wikipedia, pode durar vários dias... sensação nada agradável. Aqui tem um textinho interessante sobre o filme.

domingo, 14 de outubro de 2007

Zodíaco


Falaram bem, falaram mal, eu só sei que gostei do filme. A história é muito mais interessante porque é verdadeira. Fiquei com vontade de ler o livro. Eu gostei do Mark Ruffalo. Ele não está na sua melhor forma, por assim dizer, mas aquela voz é algo.

Sei que deve ter sido mesmo horrível, absurdamente horrível tu saber quem é o criminoso e não poder fazer nada! Não tinha CSI, né??? Eu acho que um FDP daqueles tinha que ser torturado pelo resto da vida pelo que ele fez. Mas o que aconteceu? Ficou um tempo preso por pedofilia e no resto do tempo teve uma vida "normal", sem grandes sobressaltos. Isso me deu uma raiva!

Depois o filme mostra o problema que é as polícias dos Estados Unidos não serem unificadas. É quase como ocorre com a polícia civil aqui no Brasil, não há nada unificado, o cara é foragido ali em Santa Catarina e vem pro Rio Grande do Sul tem ficha limpa, mó bagunça. Assim é fácil ficar impune.

O que o diretor pretendia mostrar mesmo é como a obcessão de umas pessoas em descobrir o criminoso acabou arruinando a vida delas. Principalmente a personagem principal, e o jornalista Paul Avery, vivido pelo sempre ótimo Robert Downey Jr (aliás, porque será que ele sempre faz papel de bebum e drogado??? hehehehe). No geral, eu acho que o filme vale ao menos pelo interesse histórico.

sábado, 13 de outubro de 2007

Simpathy for Mr. Vengeance


Ontem assistimos ao primeiro filme da trilogia sobre vingança do coreano Park Chan-Wook, Mr. Vingança ou Simpathy for Mr. Vengeance. O primeiro que tínhamos assistido foi Old Boy que, na minha opinião, continua sendo o melhor dos três. Depois vimos Lady Vingança no cinema, e ontem o Sr. Vingança. Mas, na verdade, há dois senhores vingança nesse filme, que é bem diferente dos outros dois, e ambos acabam se dando mal. Bom, a verdade é que as personagens vingativas, de um jeito ou de outro, acabam se dando mal em sua busca pela vendetta.

Eu achei, no entanto, que as mensagens de cada filme são bem diferentes. A personagem principal do Sr. Vingança é um idiota. Na boa, um baita idiota que só faz merda. Ele não tinha que se vingar de ningué, tinham era que se vingar dele, para ele deixar de ser imbecil. Depois a história vai ficando mais interessante, quando entra o segundo Mr. Vengeance em cena. Essa personagem é bem melhor e aí o filme fica mais veloz. No começo, é meio lento e meio chato mesmo.

De qualquer forma, vale a pena assistir, para tentar montar o quebra-cabeças da trilogia. Só que Old Boy é, realmente, o melhor.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Holiday!!!!


Oh, yeah! Oficialmente de férias, can hardly believe! Férias, férias, férias. Segunda embarcamos rumo ao paraíso. Já comecei a arrumar as malas! Que maravilha, tudo o que eu precisava. Essa semana foi totalmente punk. Não bastasse todos os prazos, ainda ontem me arrumaram uma sustentação oral para fazer. Pura humilhação, causa meio perdida. Talvez a gente dê sorte e consiga arrumar a bagunça com um Resp ou um Rext, mas sei não...

Tubos de protetor solar a postos! Ontem fomos pro Dado Pub para um mini despedida. Tava bem legal, algumas fotos estranhas, muitas risadas. Para desopilar um pouco.

Vou fazer uma propagandinha, mas a Dani tá com um template novo lindo!!

Espero conseguir terminar de ler A Menina que Roubava Livros, para poder voltar pro 31 songs e depois quero ler o Fitzgerald. E o nome da mulher dele é mesmo Zelda, ora bolas!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Samba do crioulo doido...

Que legal esse corte, né? Pena que o meu não fica assim. Meninos, não olhem pro decote da moça!

O que tinha eu para dizer sobre qualquer coisa? Esqueci. Volta e meia tenho esses brancos. O problema é que eu tinha pensado em trocentas coisas para escrever.

Por causa da Carol, eu tô baixando a tal Rihanna, vamos ver que tal. Ontem, Carol me deu uma receita de panquecas. Havia eras que eu queria fazer panquecas mas, como disse amigo Madureira, eu só faço troço incrementado, sô! Eu nunca fiz panquecas na vida, mas resolvi correr o risco. Só que tive que meter o bedelho na receita e acrescentei um singelo ingrediente: espinafre. E fiz panquecas verdes que ficaram ótimas (meio esbodegadas, a bem da verdade, que é difícil virar aquelas coisas!). E fiz tipo uma lasanha de panqueca, com molho de basílico e gorgonzola (o molho é da marca Salsaretti, pronto, prático, e super gostoso, e eu acrescentei o gorgonzola picado), e muito queijo e chester pra rechear. Tava bom!!! Para uma primeira tentativa, tava ótimo! Recomendo o espinafre na massa da panqueca.

Ah, sim! Queria falar sobre cabelos, claro. Carol quer cortar os cabelos e achamos uma foto bacana da tal Rihanna, com um corte bem legal. O corte que a tal dita está agora é mais ou menos o que eu quero fazer, mas meu cabelo tem que crescer. Fora isso, vejo fotos de mulheres com cabelos vermelhos (fora cor de tomate) e acho lindo! Cabelos louros: maravilhosos! Chocolate: deliciosos!! Eita indecisão! Tantas possibilidades (e eu pintei meus cabelos não faz uma semana, só de Hawaii, ficou um castanho avermelhado bem legal). Até de preto eu tava pensando em pintar e a Dani disse que eu ia ficar igual à mulher do meu blog (do outro blog, no template anterior, lembram?) Mas nah, deve ter sido um pequeno surto momentâneo, já que eu já pintei o cabelo de preto antes e ficou HOR-ROR-OSO! Eu parecia a Mortícia Addams no auge da putrefação, de tão pálida. Acho que no verão eu não resisto e fico loura de novo. Tem umas fotos que eu tirei ano passado, que estão no multiply, em que a cor e o corte e o comprimento do meu cabelo estão lindos!! Quero aquele cabelo de novo. Então não posso cortar. É um saco deixar crescer, mas paciência. Ao contrário do que todo mundo pensa, o marido quer que eu corte, ele adora o meu cabelo curto.

Fora isso, a Feira do Livro vai tomando forma, e a praça da alfândega vai ficando aquele caos. Hoje fui com o café pingando até o escritório. Eu vivo dizendo que não compro mais café no Mac, mas hoje tava com fome, tive que pegar um cappuccino na ida pro trabalho. O café, que sempre vem roubado, hoje veio cheio demais, derramou. E eu de saltinho no meio do pedregulho, já viram. Mas nada demais, sem lambança na roupa, pelo menos.

domingo, 7 de outubro de 2007

Shows, shows!!

Recebi um digest do Last.fm, informando que dia 17 de outubro vai ter show do Wander Wildner no Opinião, droga!!!!! Eu não vou estar aí, alguém vai por mim??? Show do Wander é sempre muito legal. O cara é um sarro!!!

E dia 4 de novembro vai ter show do The Cure no gigantinho. Putz, será que vou ter dinheiro? Alguém sabe mais sobre isso? Alguém vai??? Será que é verdade???

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Diga-me quem és...


Interessante como podemos ser várias pessoas. É difícil saber o que os outros verdadeiramente acham da gente. Será que sou uma pessoa querida? Será que sou uma pessoa legal? Será que meus amigos gostam mesmo de mim? Pareço inteligente? Pareço metida? Qual será a impressão que as pessoas têm de mim num primeiro encontro? O que leva alguém a querer se relacionar comigo?

Mas nós mesmos às vezes temos dificuldades de encontrarmos o nosso "verdadeiro eu". Somos todos metamorfoses ambulantes, para citar o Raul Seixas. Ou talvez não, talvez sejamos sempre os mesmos, com algumas variações. O certo é que os outros nos dão os matizes e cores que bem entendem, e as opiniões das pessoas sobre nós, algumas vezes, independem da realidade dos fatos e de nossas ações.

A atriz Scarlet Johansson, numa entrevista à revista Elle norte-americana, disse que as pessoas subestimam muito os pré-adolescentes, e que a pessoa que você é aos 13 anos, é a pessoa que você vai ser para o resto da vida. É um ponto de vista interessante, considerando que a nossa personalidade (na minha humilde opinião) começa mesmo a se formar por essa idade, tendo em vista que antes disso ainda somos crianças e não temos muita opinião própria (apesar de expressar nossos gostos e desgostos), mas enquanto crianças estamos muito apegados aos nossos pais e não temos muita visão crítica sobre o mundo. Os pré-adolescentes e os adolescentes são chatos, não? Mas justamente pela rebeldia característica da idade, que nada mais é um começo de realmente ver o mundo e entender seu lugar nele.

De qualquer forma, seria interessante se pudessêmos saber o que as pessoas realmente pensam de nós.